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Categoria: Gestão

Matriz de priorização: entenda o que é e como aplica-la na gestão de projetos

Quem atua no ramo corporativo sabe que tempo e outros recursos (como os financeiros) são limitados, exigindo do profissional o estabelecimento de algumas prioridades em detrimento de outras questões. Dentro desse contexto, fica a pergunta: você conhece a matriz de priorização?

Como a atuação em empresas pressupõe o desenvolvimento constante de projetos, essa ferramenta é eficiente para o colaborador estabelecer a quais tarefas deve dar atenção em primeiro lugar. A orientação promove a organização da rotina de trabalho e rende bons frutos à sua produtividade.

Deseja saber mais sobre o assunto? A seguir, confira como o desempenho e o cotidiano podem melhorar com o uso da matriz de priorização.

O que é uma matriz de priorização?

Um engenheiro civil tem vários compromissos em um dia e pode se dedicar simultaneamente a mais de um projeto. Suponha que suas tarefas incluam:

  • selecionar a equipe responsável pela construção que vai começar dali a três semanas;
  • apresentar a planta ao cliente X;
  • resolver o atraso na entrega de material com o fornecedor Y.

A matriz de priorização é uma ferramenta capaz de estabelecer quais responsabilidades devem ser cumpridas primeiramente. Ela é montada em tabela, quadrante ou gráfico. A avaliação ocorre com base em critérios claros e bem definidos, forma efetiva de colocar seus esforços nas iniciativas certas e no momento adequado.

Sua aplicação na gestão de projetos orienta a estruturação das tarefas e integra as diferentes áreas (gerenciamento de escopo, custos, aquisições, riscos, recursos humanos, comunicação e qualidade, entre outras), além de colocar equipe e parceiros comerciais em compasso.

Qual é a importância da matriz de priorização?

Com esse recurso, os problemas são classificados por ordem de importância e você não perde prazos tentando resolver tudo ao mesmo tempo — deixando escapar questões cruciais que passaram batido por falta de organização. Confira outras vantagens da ferramenta abaixo.

Foco na execução

O planejamento admitido pela matriz de priorização evita ponderações recorrentes. Ter critérios claros ajuda a definir quais tarefas realmente importam e precisam ser realizadas antes das demais, assim você pode colocar sua atenção nas iniciativas certas e efetivamente tirar o projeto do papel.

Agilidade na tomada de decisão

O timing perfeito é muito importante no setor corporativo. Como a matriz de priorização é um método fácil e consistente, as opções são analisadas com rapidez. Assim, elas respaldam as decisões estratégicas dos gerentes e admitem a execução das medidas com agilidade, garantindo o atendimento das necessidades do cliente e do mercado.

Mitigação de riscos

Consequentemente, fica mais fácil lidar com as imprevisibilidades inerentes ao desenvolvimento da atividade empresarial. Ter os critérios de urgência e importância pré-classificados ajuda os gestores a lidarem com imprevistos capazes de impactar seu rol de prioridades.

Integração da equipe

A matriz de priorização de um projeto pode ser desenvolvida em conjunto com seus colaboradores, sendo útil para estimular o engajamento de cada profissional com os propósitos da companhia e os colegas. Isso facilita a comunicação e garante que todos tenham ciência das atividades cruciais para atender às expectativas do cliente, por exemplo.

Melhoria no controle

É mais fácil avaliar custos, aquisições e prazos com as tarefas prioritárias pontuadas. Assim, são evitadas despesas desnecessárias, desperdícios e avarias de material — sem contar que o cronograma, essencial em qualquer projeto, é bem controlado. Também é viabilizada a negociação de mudanças, alterando a ordem de realização das demandas se for o caso.

Quais são as principais matrizes de priorização?

Agora que você já sabe do que se trata a ferramenta e qual é sua importância, vamos falar de alguns modelos pelos quais a matriz de priorização é aplicada. Siga na leitura e veja os principais formatos adotados no âmbito corporativo.

Matriz de priorização GUT

A matriz GUT classifica as demandas na gestão de projetos em gravidade, urgência e tendência. É aplicada uma escala de 1 (sem gravidade, sem urgência, sem tendência de piorar) a 5 (extremamente grave, extremamente urgente, agravar rápido) a cada uma das três categorias.

Matriz de priorização RICE

Já a matriz RICE é composta por Reach, Impact, Confidence e Effort, ou seja, Alcance, Impacto, Confiança e Esforço. Enquanto a primeira categoria se refere ao número de pessoas atingidas pela demanda, a última é relativa ao tempo necessário para sua realização. A segunda e a terceira categorias têm os seguintes níveis de classificação:

  • Impacto (da demanda): mínimo = 0,25; baixo = 0,5; médio = 1; grande = 2 e massivo = 3);
  • Confiança (no resultado): mínimo = 20%; baixo = 50%; médio = 80% e alto = 100%).

Para estabelecer prioridades nesse sistema, basta multiplicar os valores de Alcance, Impacto e Confiança. Em seguida, divida o resultado pelo Esforço (resumindo: R*I*C/E).

Matriz de priorização BASICO

A matriz BASICO leva em consideração seis categorias:

  1. benefícios da organização (B);
  2. abrangência de resultados (A);
  3. satisfação do cliente interno (S);
  4. investimento necessário (I);
  5. cliente externo satisfeito (C);
  6. operacionalidade simples (O).

Cada classificação é pontuada de 1 (pior cenário) a 5 (melhor cenário). Para chegar aos projetos ou processos que devem ser priorizados, é preciso somar os valores atribuídos a cada item.

Por que conhecer diferentes metodologias de gestão de projetos?

O sucesso e a credibilidade da empresa no seu setor de atuação dependem da qualidade da entrega e da satisfação do cliente. Em tempos de transformação digital, caracterizada pelo fácil acesso à informação e pela alta competitividade do mercado, o contratante ou comprador em potencial está cada vez mais exigente.

Portanto, conhecer várias metodologias de gestão de projetos ajuda a organização a ter um diferencial competitivo. Assim, ela mostra a capacidade de atender completamente às necessidades apresentadas pelo cliente e pode maximizar a produtividade organizacional conforme suas diretrizes e sua cultura.

De tal forma, as metas, os objetivos e as estratégias dos gestores são testados em sistemas distintos, atrelados ao PMBOK, Ágil, PM Canvas e Prince2, por exemplo. São múltiplas as possibilidades de eleger a modalidade mais adequada à prestação dos seus serviços, gerando melhoria nos resultados.

A matriz de priorização ajuda na gestão de projetos elencando por importância as demandas necessárias ao atendimento das expectativas dos clientes e as tarefas a serem desempenhadas. Que tal aplicá-la para otimizar seus processos?

Comece conferindo em detalhes como a matriz GUT, uma das mais populares no ambiente corporativo, é utilizada. Boa leitura e até a próxima.

Confira aqui o que é liderança positiva e como exercê-la!

A transformação digital dinamizou as relações de trabalho e trouxe novas perspectivas à gestão de pessoas, evidenciando a importância de valorizar as aptidões de cada profissional na busca pelo bem comum: a prosperidade do projeto ou negócio. Falando nisso, o que você sabe sobre liderança positiva?

Essa forma de estimular o indivíduo a dar o melhor de si no desempenho de uma tarefa ou processo tem ganhado notoriedade no ambiente corporativo porque impacta diretamente nos resultados da empresa.

Quer saber mais sobre o assunto? Siga na leitura e entenda mais sobre a modalidade: seu conceito, sua aplicação e importância.

O que é a liderança positiva?

Processo de gestão de equipes pelo qual os membros são estimulados individual e coletivamente a desenvolverem suas potencialidades de forma harmônica e integrada. O condutor dessa empreitada de sucesso é responsável por motivar e inspirar os profissionais, servindo ele próprio de exemplo para os demais.

A liderança positiva lança mão da psicologia para criar um ambiente de positividade propício para o colaborador alcançar seu máximo desempenho, otimização essa que reflete na produtividade da empresa.

O conceito tradicional de líder, aquela pessoa em posição hierárquica superior e incontestável,  já não tem mais espaço no ambiente corporativo. Fica difícil entender as necessidades de cada profissional e saber como usar suas aptidões a favor da equipe com esse distanciamento.

Qual é a importância da liderança positiva?

Ela valoriza as virtudes pessoais e trabalha com motivação, criando um ambiente que inspira confiança para o indivíduo desenvolver-se e alcançar o máximo desempenho. Estamos falando de um processo que busca alinhar valores pessoais com os organizacionais enquanto avalia métricas, planeja e alcança metas.

Esses aspectos geram o engajamento que, segundo a Aon Hewitt, tem impacto direto nas finanças da corporação: um acréscimo de 5 pontos nesse importante fator foi responsável por aumentar em 3% a receita das corporações em 2018, segundo dados do relatório anualmente publicado pela multinacional britânica.

Além do ganho para a empresa, o profissional também se beneficia porque desenvolve sua carreira, explora aptidões e seu lado comunicativo, amplia conhecimento e tem espaço para exercer papel ativo na equipe. Esse senso de pertencimento lhe permite ser quem ele realmente é, criando um vínculo forte entre os colaboradores e com a companhia.

Como aplicar a liderança positiva?

A essa altura, você deve estar pensando em como aplicar esse processo de gestão de pessoas na prática. Vamos dar algumas dicas para você aproveitar de todos os benefícios. Confira!

Boa comunicação

O poder na era da transformação digital está na informação, sendo imprescindível gerenciá-la de forma eficiente para o trabalho ser bem-realizado. Pense, por exemplo, em quantas pessoas estão envolvidas na construção de um imóvel: arquiteto, engenheiro, mestre de obras, pedreiros, pintores, eletricistas e fornecedores.

As etapas são sequenciais, e um atraso em qualquer tarefa impacta no cronograma, no custo e na qualidade do projeto. A organização garante que a comunicação será rápida e eficaz, transmitindo o conhecimento necessário a quem deve saber do dado ou da situação para planejar e executar as medidas que precisam ser tomadas.

Cultivo de bons relacionamentos

O líder na liderança positiva precisa priorizar e criar um bom ambiente laboral para a equipe porque, entre outros fatores, os elos criados garantem maior engajamento e comprometimento com os objetivos da empresa.

Cultivar bons relacionamentos dá às pessoas senso de pertencimento, garante a perpetuação das diretrizes e políticas da companhia, o fortalecimento à governança corporativa. Promover a cultura de tal forma reflete no clima organizacional, aumentando a satisfação de cada colaborador com o trabalho, que é aspecto favorável à produtividade.

Estímulo ao conhecimento

Treinamentos, cursos, workshops e eventos no segmento de atuação da companhia melhoram o desempenho individual, a qualidade do bem produzido, comercializado ou do serviço prestado. A liderança positiva se preocupa com a questão técnica porque ela impacta o posicionamento e a credibilidade da marca no mercado.

O estímulo ao conhecimento não só melhora o projeto e otimiza processos, como também serve de propósito para integrar a equipe. Dinâmicas e dias de imersão são boas medidas para aumentar a interação entre os profissionais, gerar aproximação útil à produtividade e promover ótimos resultados à empresa.

Quais são os benefícios da liderança positiva?

Você já deve ter entendido o conceito, sua importância e aplicação, ou seja, já se familiarizou com as prioridades dessa forma de gerir pessoas baseada na psicologia positiva.

Além do aumento em produtividade, refletido em números nas finanças da empresa, do fortalecimento da cultura empresarial, da promoção do clima organizacional e melhoria no gerenciamento de projetos, a liderança positiva também traz os benefícios elencados a seguir.

Diminuição do turnover

Pessoas motivadas e engajadas são mais satisfeitas com o ambiente laboral e tendem a permanecer onde trabalham. A alta rotatividade no ramo corporativo significa perda de tempo e dinheiro, pois o gestor investe recursos na capacitação do profissional, mas acaba usufruindo pouco ou nada do conhecimento por ele adquirido.

Diminuição do absenteísmo

Colaboradores sob a liderança positiva são mais atentos às suas tarefas diárias e têm maior senso de coletividade, fator importante na redução de acidentes de trabalho, por exemplo — que geram gastos com afastamentos, licenças médicas, horas extras dos colegas e substituição de pessoal.

Retenção de talentos

Talvez exista, na sua equipe, o sucessor para um cargo estratégico que você ainda não tenha notado ou, caso já tenha percebido, precise garantir que ele continue na empresa. A liderança positiva não apenas desenvolve potencialidades como também retém pessoas talentosas porque traça desafios e cria um ambiente de construção contínua.

Melhoria na performance

Com a gestão de pessoas orientada para o crescimento do profissional e a integração da equipe, métricas e metas recebem atenção especial. Os objetivos passam a ser batidos consistentemente quando o líder sabe extrair de cada um seu máximo desempenho.

A liderança positiva é uma forma de promover sua empresa para o público interno, melhorando o posicionamento dela no mercado. Parceiros comerciais e consumidores sentem o impacto dessa mudança, responsável pelo seu diferencial competitivo no setor de atuação.

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Dicionário da EAP: o que é, para que serve e como funciona

O gerenciamento de projetos é feito de forma mais eficiente com ferramentas e recursos que facilitam a organização do trabalho, a sua realização, o acompanhamento das atividades e que influenciam na satisfação do cliente. O dicionário da EAP, documento útil ao detalhamento do escopo, pode ajudar muito nesse processo.

Tal instrumento tem apelo visual, é de fácil elaboração e entendimento, contém informações importantes de um jeito simples e promove a comunicação entre a equipe. Assim é garantido que as tarefas de cada etapa, muitas vezes sequenciais, serão cumpridas pelo responsável dentro do nível de aceitação determinado.

Continue na leitura e entenda melhor a ferramenta, sua função, finalidades e aplicação no gerenciamento de projetos.

O que é o dicionário da EAP?

Vamos falar primeiro da EAP (Estrutura Analítica do Projeto), ferramenta na qual as tarefas na execução de uma obra ou desenvolvimento de um software, por exemplo, são decompostas hierarquicamente em blocos menores. Essa é uma forma efetiva de orientar a equipe, manter a ordem e o fluxo de trabalho.

Esse recurso otimiza o gerenciamento das atividades, acompanhamento das etapas, admite um melhor controle das entregas e, por causa de seu formato, facilita a visualização do escopo do projeto. Assim, há maior garantia de que as especificações serão atendidas e o cliente ficará satisfeito.

Por sua vez, o dicionário da EAP é o documento no qual são detalhados os pacotes de trabalho, menores subdivisões possíveis das tarefas em um projeto. Aqui, eles são descritos, especificados — com questões técnicas, por exemplo—, designados aos respectivos responsáveis e podem ter seu orçamento discriminado.

Além disso, devem constar nessa ferramenta os indicadores de qualidade capazes de atestar se cada entrega está dentro dos padrões estabelecidos. Os chamados critérios de aceitação são importantes, pois projetos de uma mesma empresa podem ter objetivos e prioridades diferentes.

Quais são as finalidades e utilidades do dicionário da EAP?

Erguer do zero uma unidade habitacional do Minha Casa Minha Vida envolve prioridades distintas de quando um imóvel em condomínio de luxo é construído. A qualidade dos materiais é diferente, assim como o orçamento disponível, o gerenciamento de custos, aquisições e stakeholders, sem falar das outras áreas de conhecimento do PMBOK.

O dicionário EAP orienta de forma precisa e clara a ação da equipe em cada pacote de trabalho, garantindo o atendimento ao escopo nos mínimos detalhes. Seus elementos codificados — a pintura da parede na reforma de um apartamento pode ser o item “5.1”, por exemplo — e a estimativa de duração das atividades facilitam a comunicação da equipe.

Com esse recurso, o fluxo de trabalho melhora, todos os envolvidos no projeto tomam ciência das suas tarefas, sabem quem são os responsáveis, conseguem controlar as entregas, evitar atrasos e desperdício de materiais, economizar tempo e reduzir custos.

Como é criada a EAP e seu dicionário?

Tal estruturação parte da definição das etapas principais de um projeto. No caso do lançamento de um novo software no mercado, estamos falando de: definir os requisitos do produto, seu design, desenvolver o sistema, testá-lo e partir para a implementação.

Fica mais fácil estruturar a EAP montando o termo de abertura do projeto, documento em que constam direcionamentos gerais como: sua justificativa, objetivos, descrição do produto, entregas, estimativas iniciais de custo e tempo, premissas, restrições, riscos e stakeholders.

Na sequência, divida a empreitada por fases (de acordo com o ciclo de vida do projeto), entregas ou equipes. É interessante ouvir os colaboradores e fornecedores envolvidos para já engajar todos no projeto e conhecer as necessidades de cada área sob seu gerenciamento.

Então, elabore o dicionário da EAP dividindo as fases até a menor estrutura possível (pacote de trabalho). O segredo dessa última ferramenta está nos detalhes, na descrição clara e precisa do que deve ser realizado, como definir por quem e quais são os critérios de aceitação para a entrega ser feita dentro das expectativas.

Qual é a aplicabilidade da EAP e do dicionário da EAP na gestão de projetos?

Ainda está difícil entender como é feita aplicação dessas ferramentas? Vamos explicar melhor com um exemplo prático da construção civil. Imagine que determinada empresa se comprometa a construir uma casa.

No primeiro nível de classificação da EAP serão colocadas categorias gerais, tais como gerenciamento do projeto, design, licitação, mobilização, construção, desmobilização. É necessário ressaltar que há a possibilidade dos quadrantes variarem — com “acabamento e decoração” em mesmo grau hierárquico que “construção”, por exemplo.

Então, em cada categoria ocorre o desmembramento das tarefas em níveis menores: em “design” são incluídos o projeto de arquitetura e a definição de requisitos; em “licitação”, a escolha dos fornecedores e em “construção”, os itens “fundações”, “alvenaria” e “preparo do terreno”.

Por fim, é elaborado o dicionário da EAP, com a última subcategoria citada podendo ser dividida em: “topografia”, “terraplanagem” e “demarcação”, respectivamente codificadas como “1.1”, “1.2” e 1.3″. Ainda é admissível estruturar o documento em questão dividindo a terraplanagem nas etapas de “limpeza”, “corte”, “aterro”, “subsolamento” e “acabamento”.

Detalhes do dicionário da EAP

Outras informações são imprescindíveis quando esse documento é montado, por exemplo: estipule prazos, descreva no pacote de trabalho “limpeza” o que deve ser feito — tarefas como retirar a vegetação, tocos e entulho — e estabeleça quem são os responsáveis.

Também é preciso definir o critério de aceitação das atividades no canteiro de obras. Se, por exemplo, o José é encarregado unicamente do sistema hidráulico, ele é quem vai instalar e conectar os encanamentos.

Sua entrega só é finalizada caso o material escolhido atenda às exigências de qualidade estipuladas entre o gerente de projetos e o cliente. Ainda, não pode haver vazamentos ou infiltrações sob pena de atrapalhar a etapa seguinte na construção da casa, a instalação do sistema elétrico.

Toda a equipe atua de forma coordenada mediante o esclarecimento detalhado das tarefas. Assim, os envolvidos sabem exatamente quando precisam entrar em ação, o que devem fazer e como realizar a entrega dentro dos padrões acordados com o cliente.

Entendeu como o dicionário da EAP pode ajudar o gerente de projetos a controlar as tarefas e a equipe, evitar atrasos, gastos e desperdícios enquanto o fluxo de trabalho flui promovendo a comunicação entre os envolvidos? Recorra à ferramenta e veja como sua rotina fica mais fácil.

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Descubra como aplicar a matriz GUT na gestão de projetos!

Como não é possível atacar todas as frentes de uma só vez, os gestores de projetos precisam buscar ferramentas para definir prioridades e administrar o tempo disponível. É o caso da matriz GUT.

Ao avaliar gravidade, urgência e tendência, o profissional atribui graus de importância às tarefas, estabelecendo o que, diante das circunstâncias, deve atrair o seu esforço. Logo, consegue nortear ações e alocar recursos.

Sendo assim, se você tem dificuldades para gerir tempo e alocar recursos em projetos, continue a leitura para conhecer a matriz GUT e desenvolver suas habilidades de gerenciamento.

O que é matriz GUT?

A ferramenta corresponde a um modelo de trabalho para avaliar e atribuir importância a demandas, tarefas e problemas. Isso ocorre por meio da mensuração de três características.

Gravidade

Diz respeito à relevância em relação às possíveis consequências. Por exemplo, não entregar um pedido que responde por 20% do faturamento é mais grave do que não entregar o de 1%.

Urgência

Corresponde ao momento em que as consequências serão sofridas. Por exemplo, se a não entrega do pedido ocorrerá hoje, amanhã, daqui a um mês etc.

Tendência

Consiste na evolução do problema, ou seja, se melhora ou piora com o passar do tempo. Por exemplo, saber se, quanto mais os dias passam, as consequências financeiras aumentam ou diminuem.

A ferramenta foi proposta por Charles H. Kepner e Benjamin B. Tregoe  e, comumente, é aplicada por meio da atribuição de notas de 0 a 5 a uma lista de problemas. Veja como funciona:

Gravidade

  • 1: o dano em potencial é nulo ou mínimo;
  • 2: o dano é pequeno; 
  • 3: o dano é regular;
  • 4: o dano é grande;
  • 5: o dano é extremo.

Urgência

  • 1: ​o dano ocorrerá a perder de vista;
  • 2: o dano no longo prazo;
  • 3: o dano no médio prazo;
  • 4: o dano no curto prazo;
  • 5: o dano ocorrerá imediatamente.

Tendência

  • 1: o problema é estável ou pode melhorar;
  • 2: o dano piorará no longo prazo;
  • 3: o problema piorará no médio prazo;
  • 4: o dano piorará no curto prazo;
  • 5: o problema piorará imediata e rapidamente.

​Perceba que existe abertura para interpretação de alguns conceitos conforme as características do projeto. Por exemplo, o longo prazo na construção de um avião pode significar mais de uma década, enquanto em outros segmentos será bem mais enxuto.

Como aplicar a matriz GUT na gestão de projetos?

A matriz GUT está ligada aos processos de tomada de decisão, servindo tanto para identificar a prioridade como para justificar as escolhas realizadas. Assim, a aplicação pode ocorrer em diversas etapas da gestão de projetos:

  • entender a prioridade do que espera aprovação;
  • definir a alocação de recursos entre projetos;
  • tomar atitude similar em relação às tarefas dentro de cada projeto;
  • responder a imprevistos e alocar recursos para emergências.

Em todos os casos, existem boas práticas que podem contribuir para colocar a ferramenta em funcionamento. Confira! 

Estabeleça o ranking dos problemas

Uma primeira prática comum é multiplicar as notas de gravidade, urgência e tendência entre si. Assim, o resultado representaria o nível de importância do problema:

  • gravidade x urgência x tendência = GUT.

É uma boa estratégia inicial, mas deve ser utilizada com cautela para que não se tenha uma apuração superficial. Um exemplo simples é um problema que possa levar à perda de um cliente. Nesse caso, ele será gravíssimo, mas terá a pontuação geral baixada porque não há muito como piorar.

Analise o esforço exigido por cada problema

A análise ficará mais rica, nesse sentido, se você buscar informações qualitativas e cruzar com outras ferramentas de gestão. O primeiro deles é estimar o esforço necessário para solucionar o problema, gerando uma relação do custo-benefício.

A vantagem é que, muitas vezes, o investimento em tentar resolver todas as questões pode afastar o gerente dos aspectos essenciais. Logo, é preciso entender o custo-benefício para saber em que pontos realmente vale a pena investir. Uma dica é complementar a matriz GUT com o diagrama de eisenhower.

Elabore um plano de ação

Após diagnosticar as atividades, o passo seguinte é planejar a melhor abordagem para as tarefas e alocar os recursos. Para isso, elabore um plano de ação para cada problema, apontando o que precisa ser feito e indicando os responsáveis.

Uma ferramenta utilizada com esse objetivo é a 5w2h. A ideia é responder a 7 questões e, assim, reunir as informações essenciais para um plano de ação:

  • O que fazer?
  • Por que fazer?
  • Onde fazer?
  • Quando fazer?
  • Como fazer?
  • Quem fará?
  • Quanto custa?

A complexidade do plano varia conforme a tarefa. Por exemplo, enquanto em algumas bastará a fixação de um prazo, outras exigirão a elaboração de um cronograma completo. Trata-se, portanto, de uma ferramenta bastante flexível. 

Crie equipes de força-tarefa

Frequentemente, as tarefas com maior urgência, gravidade e tendência derivam de imprevistos e o gerente de projetos precisa rapidamente entender o nível de prioridade e deslocar esforços. O problema é que, como normalmente não há um único projeto em andamento, ao tirar o recurso do ponto “A” criam-se atrasos no ponto “B”.

No dia a dia, existe um tipo de equipe, a força-tarefa, que pode operar ao lado dos times de projetos para enfrentar as tarefas emergenciais. No modelo, forma-se um grupo com a finalidade de executar um plano de ação e resolver um problema específico, que pode receber uma solução definitiva ou que amenize a situação.

A forma de organizar a equipe depende do número de colaboradores, de como eles estão distribuídos nos projetos e da demanda. Veja alguns exemplos:

  • destacar parte do time do projeto em que houve o problema;
  • selecionar profissionais de vários times, minimizando o impacto;
  • montar um time de suporte com essa finalidade. 

Qual é a importância da matriz GUT em projetos?

A ferramenta estabelece prioridades relacionadas aos projetos, tarefas e problemas. É, portanto, um instrumento para nortear a formulação de estratégias e alocar os recursos disponíveis. Entre os benefícios, é possível notar sensíveis melhorias nas seguintes áreas:

  • ter clareza quanto ao que precisa ser feito;
  • entender a importância de cada problema ou tarefa;
  • criar uma escala para que os recursos sejam destinados proporcionalmente e não em um modelo de tudo ou nada para cada tarefa;
  • organizar as informações sobre os problemas pendentes;
  • expor as dificuldades de maneira clara e compreensível para os colaboradores.

Por isso, saber como aplicar a matriz GUT é uma competência relevante para os gerentes de projetos. Logo, agora que você já conhece as principais dicas sobre o tema, coloque a ferramenta em prática para, aos poucos, ser capaz de priorizar tarefas de maneira mais eficiente.

Se quiser conhecer outras ferramentas de gestão de projetos, assine nossa newsletter e mantenha-se atualizado sobre as boas práticas da área!

Saiba como um bom software pode ajudar no gerenciamento de problemas!

É importante solucionar problemas dentro da empresa. Os conflitos sempre aparecem e variam de intensidade. O gerenciamento de problemas trata-se de um desafio para os gestores, mas eles precisam ter coragem e habilidades para encará-lo.

Atualmente, as empresas buscam profissionais mais independentes, que saibam atuar em circunstâncias diversas sem a necessidade de sempre recorrer a outros gestores. A proatividade é uma qualidade muito buscada especialmente nos profissionais que exercem cargos de chefia e liderança.

Mais uma vez, a tecnologia pode representar um grande diferencial para o profissional. Veja como um bom software pode ajudar no gerenciamento de problemas. Mas, antes, confira algumas dicas de ouro para solucionar problemas corporativos!

Trabalhe com profissionais competentes

Trabalhar com maus profissionais só serve para dar dores de cabeça e aumentar os seus problemas. Os profissionais desqualificados ou acomodados não têm engajamento com o negócio. Por esse motivo, acabam interferindo na produtividade, podendo até mesmo atrapalhar o desempenho de outros funcionários.

O profissional competente apresenta, além de conhecimentos sobre o setor em que atua, força de vontade, proatividade, desejo de crescer. Ele ajuda a resolver problemas quando aparecem e também a evitá-los, atuando de forma preventiva.

Use boas ferramentas

Há diferentes instrumentos para fazer o gerenciamento de problemas. Algumas ferramentas de análise e gestão de riscos são recomendadas para a resolução e prevenção de problemas.

O PDCA, por exemplo, usado na gestão, segue estas etapas:

  • Plan, ou Planejar;

  • Do, ou Fazer;

  • Check, ou Checar;

  • Act, ou Agir.

No planejamento, uma equipe competente analisa a situação da empresa e identifica os problemas, criando planos de ação para solucioná-los. Na fase seguinte, é hora de executar o plano traçado. Em seguida, é preciso checar os resultados e, finalmente, praticar as ações de correção.

O processo de Análise de Causa Raiz, que também integra a metodologia PDCA, procura definir o problema e identificar as possíveis causas, verificar as causas efetivas, propor soluções, implementá-las e, no fim de tudo, analisar os resultados. Nessa análise, podem ser empregados gráficos e diagramas.

Para gerenciamento de riscos, temos ferramentas como:

  • Análise Preliminar de Riscos (APR) — usada nas fases iniciais de implementação dos projetos;

  • What If — são imaginadas todas as possibilidades de riscos e como solucioná-las;

  • PMBOK (Project Management Body of Knowledge) — conjunto de práticas para gerenciar projetos definido pelo Instituto PMI.

Todas elas podem ser otimizadas a partir de um software específico.

Defina políticas de gerenciamento de problemas

A partir de políticas bem definidas a respeito do gerenciamento de problemas, é possível engajar toda a equipe aplicando as técnicas e as ferramentas adequadas. Os objetivos devem ser claros em relação a qualquer projeto e as ações, padronizadas.

A padronização é valiosa porque contribui para prever problemas e saber como lidar com eles de antemão. Desse modo, tudo que fugir aos parâmetros deve ser realinhado. Por outro lado, a definição de políticas claras dá mais confiança aos profissionais.

Administre melhor o tempo

O controle do tempo é algo difícil, principalmente se existirem muitas atividades a cumprir. Urgências em excesso, por exemplo, adiam os processos intermediários, resultando em problemas administrativos.

A gestão malfeita do tempo pode até mesmo comprometer a viabilidade de um bom projeto. Quando os envolvidos conseguem produzir de maneira mais organizada, os projetos se desenvolvem com mais rapidez e eficiência.

Para otimizar o tempo, muitas vezes é preciso delegar tarefas. A concentração de afazeres nem sempre oferece os melhores resultados, já que sobrecarrega um determinado gestor, funcionário ou grupo.

Atente para os custos

Os problemas podem surgir devido à má administração dos custos. Por isso, é fundamental elaborar corretamente o orçamento do projeto e respeitá-lo durante toda a sua execução. Quando o projeto está adequado ao total de dinheiro disponível, a possibilidade de o orçamento estourar é muito baixa.

Entenda a relação entre um bom software e o gerenciamento de problemas

Sem dúvida, a utilização de um software de gestão avançado contribui para o gerenciamento de problemas, favorecendo a aplicação de todas as dicas citadas acima. Ele pode ajudar de diferentes formas.

Permite a automação dos processos

Quando não existe uma boa estruturação para as atividades, os retrabalhos são mais frequentes. Além disso, as tarefas consomem mais tempo do que deveriam e, consequentemente, a produtividade cai. A automação permite que os processos se desenrolem de forma mais ágil e enxuta.

Reduz os erros

Como permite a padronização dos processos, os funcionários têm mais tempo para se dedicar a tarefas mais importantes. Dessa maneira, a empresa pode lidar com o aumento do total de negócios com mais eficiência, dispensando o controle e as atividades manuais.

Também fica mais fácil identificar as ações ideais para cada operação, baseando-se nos dados do histórico e de outras fontes. O resultado é que ocorrem menos erros e imprecisões nas rotinas.

Diminui bastante o retrabalho

Com a centralização e padronização das informações, o gestor tem acesso em tempo real a todas elas. Assim, ele pode ajustar processos e efetivar um planejamento mais eficiente. Por consequência, reduz-se o tempo de trabalho e os gastos operacionais, uma vez que a automação garante o direcionamento correto dos recursos, evitando desperdícios.

Ajuda a respeitar a legislação vigente

Um dos principais benefícios de um software é a adequação à legislação vigente no Brasil. Ele atende às disposições legais específicas e às normas relativas a cada segmento. Assim, ajuda a empresa a cumprir as suas obrigações tributárias.

Ter problemas com os órgãos fiscalizadores do governo é uma das piores coisas que podem acontecer a qualquer organização.

Otimiza o compartilhamento de informações

O sistema oferece a todos os departamentos ou colaboradores de uma equipe específica as mais importantes informações em tempo real, ou seja, atualizadas. Com o software, não há necessidade de reintroduzir dados nem comparar informações de fontes diversas.

Assim, evitam-se problemas de comunicação e os efeitos desastrosos que eles costumam causar. A informação confiável é um valioso ativo intangível que a empresa tem, pois equivale a conhecimento.

Garante a segurança da informação

Perder dados é um problema grave que a empresa pode enfrentar. Eles podem ser corrompidos ou deletados acidentalmente. Contando com um gerenciamento de problemas automatizado, os dados ficam armazenados em um só lugar, com plena segurança.

As informações são atualizadas e passam por um backup regular. Desse modo, não há perigo de perda definitiva dos dados devido a acidentes ou problemas tecnológicos.

O gerenciamento de problemas a partir de um bom software previne contra os principais riscos, fazendo com que a empresa ganhe mais força competitiva e seja mais rápida na tomada de decisões, com soluções prontas e eficazes.

O que você acha de soluções automatizadas? Gostaria de contar com um software avançado? Entre em contato conosco e obtenha detalhes!

Conheça a área de gerenciamento de aquisições do PMBOK

É comum um projeto demandar bens ou serviços que a equipe ou empresa encarregada não é capaz de prover, requerendo a contratação de terceiros. Hoje vamos falar exatamente sobre isso, o gerenciamento de aquisições, uma das 10 áreas de conhecimento contempladas no PMBOK.

Assim como os demais ramos, ele tem etapas, ferramentas e modelos que precisam ser entendidos para que o gerente possa orientar o time e fazer a entrega final, atendendo às expectativas do contratante.

Continue a leitura e confira os detalhes sobre essa área de conhecimento. Aproveite o conteúdo para se informar e otimizar sua rotina de trabalho.

Entenda a importância do gerenciamento de aquisições

Imagine que uma construtora vá lançar um condomínio de edifícios em alguma região da cidade. Seu quadro de funcionários contempla o engenheiro civil, o arquiteto, o mestre de obras e o pedreiro, mas um armador, gesseiro, eletricista e encanador precisam ser contratados.

Ainda, é necessário entrar em contato com empresas especializadas para providenciar a escavação e a fundação e concretar a laje. Instalar os elevadores e os deixar em perfeito estado de funcionamento também é responsabilidade de uma terceirizada.

Uma obra, assim como o desenvolvimento de softwares, é feita em etapas e pode se estender por anos, demandando produtos (serviços e bens) que a organização não tem. Então, surge a necessidade de contratação externa e o gerenciamento de aquisições toma espaço no projeto.

O comprador deve planejar as solicitações antes de, efetivamente, fechar negócio com os fornecedores. É preciso calcular as quantidades e valores, estipular cláusulas contratuais, e determinar o momento em que a empresa ou pessoa terceirizada vai entrar em cena.

Conheça as vantagens do gerenciamento de aquisições

O desperdício de materiais em obras causa até 8% de perda financeira, tendo em vista o orçamento inicial previsto, conforme pesquisa da Escola Politécnica (Poli), Universidade de São Paulo (USP). Além disso, os custos com retrabalho podem consumir até 30% do investimento.

Os dados da construção civil evidenciam que o gerenciamento de aquisições é importante em qualquer segmento corporativo, orientando todos os jogadores, conforme as regras estipuladas pelo gerente de projetos.

O planejamento, a execução e o controle das medidas referentes ao assunto garantem o cumprimento do escopo e o atendimento às expectativas do cliente. Além de manter o orçamento dentro do previsto ou, ao menos, sem variações absurdas, essa área de conhecimento do PMBOK assegura a entrega dentro do tempo determinado.

Com o caminho crítico, diretrizes, prazos e ações previstas pelo gerente de projetos, não há carência de mão-de-obra e são evitadas lacunas no processo. Os contratados se alinham à estratégia e ao calendário, passando a colaborar efetivamente para que a entrega final seja um sucesso.

Veja como funciona o gerenciamento de aquisições

Agora que você já entende a aplicação prática dessa importante área de conhecimento do PMBOK, está na hora de assimilar como ocorrem suas etapas, que foram elencadas e detalhadas na sequência.

Planejamento do gerenciamento de aquisições

É o momento inicial de documentar as decisões de compra para desenvolver o projeto. O que fazer? O que adquirir? Qual produto é necessário? Quando você precisará dele? Quais serão os critérios de avaliação utilizados para classificá-lo como adequado? Com quem contratar?

Descreva o bem ou serviço, defina os recursos de contratação (considerando o prazo e a pretensão de investimento) e analise as condições do mercado. Talvez somente uma entre duas empresas fornecedoras do mesmo produto seja capaz de atender à qualidade do material que você espera. Então a outra já é eliminada da lista.

Vale ressaltar: você não precisa fechar negócio com todas as empresas e pessoas agora. Certifique-se de descrever como as aquisições remanescentes devem ser gerenciadas, porque, lá na frente, isso vai poupar tempo, ajudando a manter o fluxo de trabalho e o escopo do projeto.

Condução das aquisições

Feitos os contatos iniciais e selecionados os tipos de contratos (de preço unitário ou de custo reembolsável, por exemplo), essa etapa começa com a resposta dos fornecedores. A declaração de trabalho (statement of work ou SOW) tem lugar aqui.

Após eleger a melhor oferta e conduzir as negociações, o acordo será selado entre comprador (gerente de projetos) e vendedor, nesse documento desenvolvido a partir da linha de base do escopo. Ele tem muitos detalhes, tais como:

  • nome do bem ou serviço contratado;
  • resultado negociado entre as partes;
  • quantidade;
  • descrição do uso dado ao bem/serviço ou problema que ele deve resolver;
  • especificações técnicas do produto;
  • especificações sobre a necessidade de compatibilidade entre ele e outras tecnologias;
  • padrão de qualidade requerido e previsão dos testes a serem realizados.

Além disso, deve constar na declaração de trabalho: critérios de aceitação da oferta, local de fornecimento do produto, entregas acessórias, prazos, aspectos regulatórios e fiscais, certificações, licenças e seguros.

Controle das aquisições

É a etapa de gerenciamento das relações de aquisições desenvolvidas, momento de checar se o produto atende às disposições contratuais firmadas entre as partes ou se precisa passar por alguma mudança (seja por inadequação do fornecedor ou necessidade de alteração manifestada pelo comprador).

Análises de desempenho são feitas aqui, com relatórios que fornecem ao gerente do projeto informações referentes à eficiência do fornecedor em atender aos objetivos contratuais.

Ainda, o sistema de pagamentos é considerado nessa fase, normalmente processado pela empresa nas contas a pagar. O contrato termina com a execução perfeitamente finalizada e todos os valores devidamente quitados.

Confira ferramentas úteis ao gerenciamento de aquisições

Uma das elencadas pelo PMBOK é a análise de fazer ou comprar, pela qual o gerente de projetos avalia se uma tarefa pode ser melhor realizada pela equipe ou se é preciso efetuar uma contratação externa.

A checagem é feita com base na EAP, considera 100% o escopo e os custos diretos e indiretos que cada pacote de trabalho necessário. Talvez seja imprescindível contratar tecnologia que você não tem à disposição na empresa.

Existe também a técnica de avaliação de propostas, útil na 2ª etapa do gerenciamento de aquisições. Ela atribui pesos a critérios como: conhecimento tecnológico, recomendações qualificadas e qualidade nas entregas para concluir qual empresa ou pessoa contratar. Em caso de empate, experimente usar a matriz SWOT. 

Planilhas com o cadastro de fornecedores qualificados de experiências passadas podem ser de grande ajuda. Modelos contratuais e de propostas com requisitos informados para a seleção também contribuem com as tarefas dessa importante área de conhecimento do PMBOK.

O gerenciamento de aquisições é fundamental para o sucesso do seu projeto. As etapas de planejamento, condução e controle contribuem para a excelência da entrega e satisfação do cliente. Observar as disposições do guia da PMI® sobre o assunto garantem o sucesso da empreitada e do gerente de projetos na carreira.

Gostou do assunto? Entre em contato com a Project Builder e veja como podemos ajudar você em seus processos.

Case de Sucesso: Faça como a RSE Consultoria e também tenha sucesso na sua gestão de projetos

Carlos é o coordenador de projetos na sua empresa e busca sempre tornar os resultados tangíveis. A rotina corrida, porém, dificulta o controle de demandas e faz com que as informações fiquem descentralizadas. Esse era o cenário da RSE Consultoria até encontrar a Project Builder.

A história do Carlos é fictícia, mas demonstra muito bem o contexto em que vivia Deyse Casais, a responsável pelo Planejamento e Controle de Projetos na RSE. A gestora precisava de uma ferramenta poderosa para gerenciar as atividades e garantir que o serviço prestado aos clientes fosse o mais eficiente possível.

Foi exatamente isso que a PB fez. Em um ano de parceria, os resultados positivos são visíveis e trouxeram grandes benefícios ao negócio. Quer saber quais são eles? Continue a leitura deste artigo!

Como a RSE Consultoria conheceu a Project Builder?

A RSE Consultoria é especializada em prestar serviços referentes à gestão de riscos operacionais, empresariais e de sustentabilidade das operações. Ao mesmo tempo, a empresa forma profissionais que desejam se destacar no mercado de trabalho, atuando na área de prevenção de perdas.

Apesar desse serviço bem executado, a consultoria passava por problemas internos que, devido à rotina intensa, deixavam de ser resolvidos. Uma das principais falhas se relacionava à falta de centralização das informações. Sempre que era preciso obter dados sobre um cliente específico, a dificuldade ficava evidente.

Foi nesse momento que a RSE decidiu buscar por um sistema que ajudasse a monitorar o avanço físico dos projetos. O intuito era acompanhar as atividades com cada cliente sem precisar abrir muitos arquivos ao mesmo tempo, especialmente durante reuniões. O software da Project Builder ofereceu exatamente isso.

Primeiras alterações

A partir da implementação, iniciada há mais de um ano, gestores e consultores passaram a visualizar toda a situação atual de cada projeto existente na parte de consultoria. Antes, o trabalho era feito por meio de planilhas de Excel.

Além da simples implantação do sistema, a PB ofereceu todo o suporte necessário durante o processo, inclusive promovendo a entrada de outra consultora (que enfrentou certa resistência no início). O obstáculo foi superado com um trabalho de convencimento para aplicar os dados.

De modo geral, os projetos de consultoria sofrem poucas mudanças. Porém, quando isso acontece, há uma dificuldade maior em manter o sistema atualizado. Nesse caso, ficou determinado um ponto focal, que é mais disciplinado com relação à inserção de dados.

Por que os serviços foram escolhidos?

O principal motivo foi a centralização das informações. Na RSE, os projetos são divididos em duas áreas: pós-graduação e consultoria (que contempla serviço e treinamento). A ferramenta da PB apoia o segundo setor, sendo que, por meio dela, foi possível visualizar:

  • pessoas envolvidas;
  • passo a passo necessário para cada projeto;
  • previsão de quanto tempo será gasto até a finalização de determinada atividade etc.

Antes da implementação do sistema da Project Builder, era preparada apenas uma lista de tarefas. A gestão do tempo era ignorada, por isso não havia qualquer noção a respeito desse aspecto entre a equipe. A partir da obtenção de informações, tornou-se possível realizar um acompanhamento mais refinado.

Para o futuro, há o intuito de fazer análises de risco que permitam visualizar a etapa na qual o projeto está e monitorar seu andamento junto ao líder. Atualmente, já existe uma iniciativa nesse sentido: a área de apoio, planejamento e centralização das informações trabalha lado a lado com o consultor responsável pela execução da rotina técnica.

Dessa forma, são visualizadas as entregas semanais e o que será concedido nos mais diferentes projetos, possibilitando um apoio à definição de recursos. Ao mesmo tempo, um relatório é elaborado para que o diretor técnico da RSE Consultoria faça sua aprovação.

Por outro lado, há um apoio significativo à gestão de Recursos Humanos — inclusive dos estagiários, que trabalham até com mais de um projeto. Com o Project Builder, fica mais fácil verificar a demanda do projeto e alocar os estagiários ou outros colaboradores de maneira a promover um equilíbrio.

Quais são os trabalhos realizados?

Com a etapa de implementação finalizada e os serviços básicos iniciados, a RSE Consultoria já está no segundo estágio de acompanhamento. Tal fase consiste em apoiar a diretoria na gestão financeira dos projetos, além de administrar recursos e prazos.

Até então, o software da PB era utilizado somente para verificar o avanço físico das atividades. Agora, também é possível observar a evolução financeira. Com essas duas informações, uma administração mais apropriada, que ofereça suporte ao líder da empresa no processo de gestão de recursos e ganhos de cada projeto, se torna viável.

Um exemplo é o tempo de pagamento de um consultor e a relação com o prazo de recebimento do cliente — existe um gap grande em alguns casos. Nessa situação, o software da PB é utilizado para visualizar as informações e verificar a necessidade de determinado projeto ter um capital de giro elevado (por conta dessa diferença de períodos).

Além disso, é possível acelerar as etapas previstas para ter capital até que um projeto pague o outro, enquanto não há o recebimento do primeiro cliente. Portanto, a Project Builder tem uma atuação bastante ampla, que ultrapassa a gestão das atividades.

Quais resultados foram obtidos?

As atividades executadas evidenciam os resultados alcançados pela RSE Consultoria. O trabalho fica mais dividido e suas informações são facilmente visualizadas. O software da PB também centraliza e organiza as operações, facilitando a identificação de quando são as entregas e quais recursos são necessários a um direcionamento preciso.

Os gestores da RSE ainda conseguem visualizar as etapas que ocorrem em paralelo e como cada profissional pode separar seus recursos para entregar as atividades. Como consequência, há uma maior eficiência nas tarefas, além do melhor direcionamento de capital, estagiários e colaboradores. Isso leva ao cumprimento dos prazos e ao aumento da satisfação dos clientes.

Resumindo: contar com um software de gestão de projetos é essencial para qualquer empresa que trabalha com esse tipo de atividade. A RSE Consultoria percebeu isso e fez uma escolha que atendeu às suas demandas. A Project Builder forneceu todo o apoio necessário, tendo, ainda, ampla possibilidade presente e futura de utilização.

E você, também procura um sistema que ajude a controlar demandas, recursos e finanças de seus projetos, assim como a RSE Consultoria fez? Entre em contato com a PB e descubra como nosso software pode alavancar os resultados do seu trabalho!

Recursos humanos do projeto: qual a importância de gerenciar?

Que ter um projeto de sucesso exige um trabalho intenso e detalhado, todos já sabem. No entanto, ainda há quem pense que os recursos humanos do projeto devem ser considerados apenas para garantir o cumprimento de prazos, o que é um grande equívoco.

Um bom gerenciamento de RH é essencial para atingir sucesso, uma vez que a qualidade — e a disponibilidade — da equipe designada é determinante para o bom andamento do trabalho e, consequentemente, para a satisfação do cliente.

Para garantir uma execução eficiente, os gestores precisam dispor de conhecimentos e ferramentas específicas, capazes de impulsionar o planejamento e estimular a excelência nos resultados.

Neste artigo vamos explicar qual a importância de um bom gerenciamento de recursos humanos do projeto, como realizá-lo e quais as principais ferramentas para tornar isso possível. Boa leitura!

Qual é a importância dos recursos humanos do projeto?

A preocupação com os funcionários é bastante defendida no ambiente corporativo contemporâneo: somente ao zelar pela integridade e pela eficiência dos integrantes da empresa, fornecendo recursos e estímulos para a execução de excelência no dia a dia, é possível extrair resultados mais consistentes e expressivos.

Na prática, os recursos humanos de cada projeto precisam estar totalmente alinhados às expectativas do trabalho. Não adianta designar equipes antes de examinar, com coerência e cautela, quais são as habilidades requeridas para o trabalho e qual é a disponibilidade do time — principalmente para o caso de projetos simultâneos.

Além disso, é preciso garantir que os colaboradores alocados no projeto estejam inteirados e preparados para oferecer contribuições relevantes ao trabalho. Quanto mais consciente, engajada e organizada está a equipe, mais eficaz será o processo de execução e o projeto será melhor concluído.

Pensando que os recursos humanos do projeto são essenciais na composição de um bom plano de gerenciamento e, por isso, devem ser estudados, trazemos a seguir os principais passos a serem considerados no gerenciamento de sua equipe. Acompanhe:

Quais são os processos essenciais do gerenciamento de equipe?

Saber a importância do gerenciamento de equipe é o primeiro passo para obter melhores resultados. No entanto, como realizar esse trabalho da melhor forma possível?

É preciso, em primeiro lugar, estabelecer procedimentos e padrões comuns. O planejamento constitui uma arma poderosa para assegurar o alinhamento do time e a resposta às demandas.

Lembre-se: sem diretrizes claras e bem estabelecidas, a equipe terá menos chances de executar o projeto com eficiência. A partir daí, certifique-se de tornar a aplicação dos processos uma prioridade!

Confira as principais tarefas de um bom gerenciador de recursos humanos:

Mobilizar o time

A mobilização da equipe, ou melhor, o estímulo e engajamento dos colaboradores alocados no projeto, é imprescindível para garantir que tudo corra conforme o planejado — assegurando a produtividade e maximizando os resultados.

Por isso, na tarefa de selecionar e preparar o time, é fundamental que os perfis e as competências sejam analisados. Observe bem o perfil de cada funcionário e conheça seus pontos fortes e dificuldades.

Após a escolha e configuração dos funcionários desejados, é necessário verificar a disponibilidade de cada um para o projeto e então fixar o cronograma de execução.

E lembre-se: mobilizar o time também perpassa por tarefas de liderança. Afinal, não basta atribuir tarefas e aguardar a finalização — é preciso acompanhar, com comprometimento e empatia, cada etapa do trabalho. Isso quer dizer estar disponível para ouvir a equipe, delegar tarefas e reorganizar o seu time, caso seja necessário.

Desenvolver os colaboradores (individual e coletivamente)

Antes de começar um projeto, certifique-se de que todo o time está a par do que será realizado. Uma equipe afinada é, sem dúvida, composta por indivíduos bem preparados e continuamente atualizados para o desempenho de suas funções. Para isso, acompanhe o trabalho de perto, perceba as dificuldades individuais e coletivas, e trabalhe-as com os funcionários.

O desenvolvimento de habilidades, assim como o contato com novos métodos e tecnologias, é crucial para que os resultados do projeto sejam os melhores possíveis. Dessa forma, certifique-se de jamais negligenciar a importância de manter um time coeso e antenado às novidades do mercado, capaz de corresponder às demandas da competitividade.

Você pode fazer isso marcando reuniões de formação e atualização periódicas, além de manter um clima de trabalho em equipe motivado, em que as pessoas confiem em você e umas nas outras para fazer perguntas e sugestões, sem se sentirem intimidadas ou desvalorizadas.

Gerenciar as equipes

Por fim, lidere os times alocados com transparência, assertividade e coesão. Seja um exemplo para os seus colaboradores, demonstrando a eles o tipo de trabalho que espera. Afinal, ninguém leva a sério um chefe que exige pontualidade mas chega atrasado todos os dias, certo?

Não esqueça de sempre fornecer feedbacks, auxiliar nas dificuldades e reconhecer o bom trabalho de sua equipe, sempre prezando pela boa comunicação. Com essas dicas, você manterá sua equipe mais motivada e empenhada nas atividades previstas.

Quais são as principais ferramentas para a gestão de recursos humanos do projeto?

Para auxiliar na missão de maximizar a competitividade e garantir a qualidade da entrega, os gestores têm à disposição algumas ferramentas estratégicas que contribuem para o planejamento e monitoramento do projeto, independentemente de sua natureza ou finalidade.

A partir de um software voltado ao gerenciamento de projetos, por exemplo, é possível visualizar as demandas e, assim, endereçar os recursos para as equipes de forma planejada.

Vale a pena também centralizar informações e manter um armazenamento consistente de dados. Assim, os gestores têm mais segurança para acompanhar os resultados e certificar o bom andamento da execução — podendo ajustar procedimentos que se mostrem aquém das expectativas.

Ter um sistema para unificar e organizar as pautas de uma demanda específica também pode contribuir enormemente para a qualidade do trabalho — e isso vale também, é claro, para o gerenciamento de recursos humanos.

Dessa forma, não hesite em investir em tecnologias que possam te ajudar na organização e otimizar seu tempo. Assim, você fica livre para o trabalho mais importante que é estar próximo de sua equipe e acompanhar seu trabalho, sendo um bom gestor de recursos humanos do projeto.

Quer saber de que forma é possível alavancar os resultados do seu negócio? Entre em contato conosco e veja como podemos ajudar você a atingir seus objetivos corporativos!

Qual a importância de um plano de comunicação de projetos?

Com todas as situações adversas que podem impedir o fluxo de um projeto, a administração dessa área não é nada fácil. Como você deve saber, conflitos, falta de recurso, má definição do escopo, atrasos e orçamento subestimado exemplificam problemas típicos. Será que um plano de comunicação de projetos poderia resolver essas complicações?

De acordo com uma pesquisa do Project Management Institute (PMI), um gestor de projetos ocupa 90% do seu tempo com a comunicação em casos bem-sucedidos.

Sendo assim, não é difícil notar que uma prática que toma tanto espaço temporal como essa mereça a atenção devida. Informações transmitidas com falhas induzem a erros e até mesmo ao fracasso do projeto.

Por isso, se você deseja aumentar as chances de sucesso, é hora de descobrir como o plano de comunicação de projetos pode salvar sua gestão.

Como se define um plano de comunicação de projetos

O principal objetivo desse planejamento é mapear as necessidades comunicativas da parte interessada, estabelecendo o modo mais justo para que sua distribuição ocorra. Tais requisitos devem ter uma documentação apropriada, sendo trabalhados de forma padronizada entre os colaboradores.

Foi-se o tempo em que a área de gestão de projetos acreditava que o sucesso de um caso se devia apenas ao processamento das atividades dentro do prazo, orçamento e qualidade planejada.

Todas as mudanças sociais, políticas e econômicas que têm mudado as relações de trabalho no mundo trouxeram o estudo do comportamento humano à tona, em busca de resolver as incógnitas do mundo corporativo.

Isso tudo quer dizer que o gerenciamento das comunicações ganhou força nas estratégias de qualquer proposta, assumindo um lugar de importância no que determina a derrota ou sucesso de um projeto.

Como gestor, é bom que você perceba cada vez mais que a comunicação adequada reduz as falhas na transmissão das mensagens.

Quando a informação correta chega ao profissional certo, a realização do projeto tende a correr livre, sem erros e de maneira produtiva.

O que influencia a construção do plano

O plano de comunicação de projetos pode sofrer o impacto de fatores ambientais e aspectos organizacionais. Nesse conjunto de influências, podemos citar as principais:

  • recursos humanos;
  • infraestrutura;
  • referências;
  • bancos de dados;
  • lições aprendidas em projetos anteriores;
  • tecnologia disponibilizada;
  • estrutura e cultura organizacional;
  • normas e padrões governamentais;
  • normas e padrões da indústria;
  • gestão da informação presente;
  • normas para qualidade e de segurança da informação;
  • procedimentos específicos para lidar com os dados financeiros.

Qual a importância do plano de comunicação de projetos

Agora que você sabe um pouco mais sobre os objetivos dessa iniciativa e os fatores que influenciam a construção do planejamento, vamos observar a relevância desse processo abordando a aplicação prática.

O processo de planejamento voltado para essa área precisa produzir uma única saída, também conhecida pelo termo em inglês “output”.

Trata-se do plano de gerência das comunicações, um documento subsidiário ao plano do projeto que, segundo o PMBOK (Project Management Body of Knowledge), descreve tudo sobre as comunicações.

O guia também mostra que o nível de formalidade e detalhamento desse planejamento em papel vai depender das necessidades específicas do projeto. Nas próprias palavras do PMBOK 2003, o gerenciamento das comunicações de um projeto é

um conjunto de processos necessários para assegurar a geração, a coleta, a divulgação, o armazenamento e a disposição final apropriada e oportuna das informações do projeto”.

Dessa forma, a relevância dessa abordagem se dá na criação de importantes vínculos entre as ideias, pessoas e informações necessárias para o sucesso do projeto.

É muito importante que os envolvidos no trabalho diário saibam enviar e receber informações, compreendendo como elas podem afetar o projeto de forma geral.

Por que identificar os stakeholders

Agindo de forma prática, depois de identificar todos os stakeholders, você deve procurar saber quem pode afetar ou ser afetado pelo trabalho. Somente depois de conhecer o tamanho do interesse e o poder que cada stakeholder envolvido tem, você poderá pensar na comunicação de forma estratégica.

A transmissão de dados dispensa ruídos quando é feita clara e objetivamente. Por isso, defina formas táticas para falar com cada grupo de interesse, determinando o melhor meio de comunicação, a frequência do trato e as padronizações requeridas.

Você provavelmente já parou para pensar que todo meio de comunicação utilizado em um projeto representa custos, não é mesmo?

Relatórios longos exigem gastos com papel e impressão e, na maioria dos casos, não são lidos na íntegra. Reuniões alongadas também trazem problemas.

Afinal, quando a pauta não é formulada eficientemente, os funcionários acabam sendo pagos para passarem horas em uma sala como ouvintes, sem exercer sua produtividade.

Por isso, um bom plano de comunicações de projetos consegue firmar com clareza como, quando, quantas vezes e para quem as comunicações devem ser emitidas.

É necessário ressaltar que o gerente do projeto não precisa gerenciar todas as trocas de informações que ocorrem dentro da empresa. Isso é impossível. Se você puder identificar quem precisa trocar informações com quem, já será suficiente.

Por que investir no plano de celebração

Por fim, também vale a pena destacar a importância da disseminação de notícias boas durante o processo — o plano de celebração também faz parte do plano de comunicações de projetos e não pode ser deixado para trás.

Tente recomendar algum tipo de comemoração todas as vezes em que a equipe atingir marcos importantes. Como você bem sabe, todo projeto é afetado por dificuldades e problemas, e contrabalançar as notícias negativas é uma atividade fundamental.

Dessa forma, o líder poderá manter a moral da equipe, inserindo motivação, reconhecimento e gás em cada um dos colaboradores. Não importa o tamanho do seu case, do seu cliente ou da sua empresa: todo projeto precisa de uma comunicação bem estruturada.

Sem isso, você não terá como se certificar quanto à clareza das informações que serão transmitidas para o stakeholder ou qualquer outra parte envolvida.

Independentemente do avanço tecnológico, projetos são executados por pessoas. Como líder, você depende delas para cumprir os objetivos da companhia. Esperamos que este artigo tenha alertado você quanto à necessidade de saber lidar com os desafios da comunicação.

Quer saber mais sobre plano de comunicação de projetos? Então, conheça nosso artigo sobre planos de comunicação integrada.

Case de sucesso: veja como a Valid obteve sucesso com a Project Builder

A gestão de projetos é uma tarefa complexa e exige a administração de várias etapas. Por isso, é preciso contar com uma parceria de sucesso, ou seja, uma empresa que ofereça um software de gerenciamento de projetos, programas e portfólios, como a Project Builder (PB).

Foi assim que a Valid melhorou seus resultados. Por trabalhar com soluções de segurança e sistemas associados — como certificados digitais, SSL e de uso específicos, além de assinaturas e credenciais —, a empresa precisava aprimorar os processos internos.

Para isso, a companhia optou pela ferramenta de gerência de projetos da PB. O objetivo foi implementar um programa de melhoria contínua, com a consequente monitoração dos projetos de desenvolvimento de software na Valid.

Para entender melhor esse contexto, neste post apresentamos como funciona essa parceria, que começou há um ano e trouxe bons resultados. Acompanhe!

 

Como a Valid encontrou a Project Builder?

Os gestores da Valid sentiam a necessidade de iniciar um processo de melhoria do ciclo de desenvolvimento e, por isso, contrataram uma consultoria. Durante a análise, foi apresentada a necessidade de implementar uma ferramenta de gestão de projetos. Daí surgiu a indicação da PB e de suas soluções.

É importante mencionar que a consultoria já havia sido contratada com a finalidade de buscar uma ferramenta apropriada, que se ajustasse às necessidades e aos desafios enfrentados pela Valid. Os especialistas, então, recomendaram a PB, que já era conhecida pelo Supervisor de Desenvolvimento, Christiano da Silva Sá.

Assim, a recomendação apenas reforçou a ideia, que já estava estruturada. Afinal, era necessário trazer eficiência e agilidade aos procedimentos internos, bem como garantir que os clientes se sentissem satisfeitos.

No processo de implementação, houve inicialmente uma capacitação dos líderes da Valid, que tinham a responsabilidade de disseminar a ferramenta dentro da companhia. O planejamento traçado foi gradativo e executado por área.

Como algumas pessoas já conheciam a solução da PB, o treinamento teve a função de nivelar o conhecimento, a fim de que todos ficassem a par das novas funcionalidades e dos recursos mais modernos, como a possibilidade de integração. Ao mesmo tempo, a equipe de suporte e o gerente da conta acompanharam periodicamente o uso do software com o cliente e a atualização de releases.

Quais eram os problemas enfrentados pela Valid?

O sistema de gerenciamento de projetos foi aplicado na área de desenvolvimento de software. Por isso, sempre que existia uma demanda de modificação nesse quesito, a alta direção passava para a equipe um contexto, que detalhava o que deveria ser feito em um edital ou documento mais formal.

Os colaboradores trabalhavam em cima do escopo e de acordo com os prazos estipulados. No entanto, inexistia qualquer controle sobre as entregas e a evolução do desenvolvimento do software.

Esse era o principal obstáculo, que foi eliminado com o uso da ferramenta da Project Builder. A partir dela, a gerência passou a ter visibilidade do andamento do projeto a cada etapa, o que trouxe eficácia ao processo de controle. Da mesma forma, foi possível melhorar a precisão e a acuracidade nas etapas de desenvolvimento, que implicou garantia de qualidade.

Além disso, havia outras práticas de gestão não integradas. Com a adoção da ferramenta de gerenciamento de projetos, foi possível melhorar o planejamento pela integração dos colaboradores e captação do esforço individual. Isso ocorreu devido ao preenchimento do timesheet de cada um, que consegue informar, por exemplo, que o trabalho em determinada atividade seguirá das 9h às 11h.

A integração também foi ampliada com outras soluções da Valid, como ferramentas de abertura de chamados e de gestão de conhecimento. Essa medida é possível porque o Project Builder funciona como uma cadeia produtiva. Assim, se alguém abre um chamado no estado do Amazonas, a equipe de software cria um projeto no sistema e o líder é acionado para fazer a análise inicial. Em outras palavras, há mais agilidade para solucionar a questão.

Em suma, todo o controle das demandas foi aprimorado. A ferramenta apoiou esse processo e permitiu um ganho ao nível de controle de qualidade nas entregas. No contexto do processo, o uso de metodologias aplicadas junto à solução trouxe para a Valid um monitoramento maior, com testes que comprovaram sua qualidade.

Quais eram os objetivos a serem alcançados?

Além de ultrapassar os desafios citados, o propósito da Valid era automatizar o processo e garantir a satisfação dos clientes. Essa meta foi conquistada pela implementação do sistema e integração proporcionada.

A oferta de subsídios para coleta de indicadores também foi um resultado positivo, especialmente porque tudo fica registrado. A partir disso, foi possível criar relatórios gerenciais, que apoiam as tomadas de decisão.

Perceba que a equipe da PB atuou na parametrização inicial, na facilitação do uso da solução e no suporte. O fato de alguns colaboradores também conhecerem a ferramenta foi outro aspecto a favor, já que permitiu uma mudança em prazo razoável (oito meses) e com a continuidade das entregas para os clientes.

Vale a pena destacar que também foram feitas customizações na própria ferramenta para moldar os modelos e transmitir à equipe da Valid um maior grau de detalhe sobre o sistema. Em questão de suporte, a existência de um canal direto para abertura de tickets é essencial. Assim, os atendimentos são realizados tranquilamente e com bom atendimento.

Como a Project Builder foi importante para melhorar os resultados e conquistar o sucesso?

A Valid continua em melhoria constante, especialmente em relação à coleta de indicadores. Atualmente, a solução atua de forma integrada a outras ferramentas, inclusive para fazer uma gestão de incidentes mais apropriada. Porém, isso acontece por meio de APIs da própria Project Builder.

Devido à grande quantidade de características e benefícios fornecidos pela ferramenta, nem todos são utilizados, porque as mudanças ocorrem em conjunto e extraem informações valiosas que são adotadas para as tomadas de decisão. Contudo, já está em processo a automatização das ferramentas para que as soluções internas se integrem de maneira efetiva à PB.

Dessa forma, fica claro que o software de gerenciamento de projetos tem um grande potencial e pode ser utilizado de maneira ampla. Na Valid, ele permitiu integrar os serviços prestados desde a ponta até a entrega. As evidências são registradas e demonstradas, o que aumentou o controle e a possibilidade de expor as informações em um processo de auditoria.

Mais que isso, a solução permitiu que a Valid ficasse em conformidade com as normas ISO. Após auditoria, a empresa foi aprovada e a PB facilitou essa conquista devido ao seu conjunto de funcionalidades. O resultado foi um processo de qualidade e que segue as exigências ou requisitos da ISO 27001.

Assim, fica evidente que a Project Builder trouxe vários retornos positivos para a Valid. Essa parceria de sucesso, que começou há mais de um ano, ainda está em andamento e deve trazer muitos outros benefícios.

E você, quer conferir como seu negócio pode melhorar? Entre em contato conosco e veja como nossa solução de gerenciamento de projetos pode eliminar gargalos e aprimorar os processos da sua companhia.