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Baseline de projetos: o que é e qual a sua real importância?

A baseline de projetos é útil para apontar as referências indispensáveis para que o trabalho seja monitorado. Ela serve como um guia para os gerentes de projetos organizarem e gerenciarem mudanças e alterações aprovadas. Na fase de planejamento das atividades, a linha de base ajuda a acompanhar o andamento das entregas e o tempo dispensado às ações. Esse modelo mostra tudo o que foi aprovado e estabelecido, de modo que é uma amostra visual do projeto.

Neste artigo, vamos explicar o que é a baseline de projetos e como funciona, além de registrar por que é um guia tão importante e como deve-se fazer um cronograma. Além do mais, vamos falar sobre os tipos, a otimização do tempo, a qualidade etc.

Deseja obter mais informações sobre a importância da baseline para as empresas? Acompanhe a leitura!

O que é baseline de projetos?

A baseline de projetos também é conhecida como linha de base. O termo é definido no PMBoK Guide (Project Management Body of knowledge), do PMI, como sendo um plano aprovado para o projeto com mais ou menos mudanças. Dessa forma, trata-se de um planejamento combinado e aceito por todas as pessoas envolvidas nas ações para evolução das atividades.

A linha de base é uma fotografia do planejamento do projeto, ou seja, o ponto de partida que ficou definido ou a referência que engloba o orçamento, o cronograma e o escopo. Ela representa um grupo de informações que faz parte das atividades que servem para comparar entre aquilo que foi aprovado e o que realmente é feito.

Como funciona a baseline de projetos?

A baseline é a cópia dos dados elaborados para fazer os comparativos durante a execução de um projeto. Os itens são acompanhados e relatados separadamente, para oferecer garantia de que tudo é feito de maneira adequada. A linha de base estará presente no planejamento e no início dos projetos, mas alterações podem ser feitas se for necessário.

Os gestores geralmente colocam os dados no sistema e salvam uma cópia da baseline, que registra o tempo de duração do projeto, o volume de horas, o orçamento, a data de começo e fim de um projeto. Além disso, ela mostra as atribuições dos envolvidos, as tarefas, os recursos, os trabalhos, entre outros dados considerados importantes.

Essas informações são usadas para fazer análises de desempenho dos projetos, por meio de um software ou sistema que aponta as variações calculadas entre agendamento e realização de atividades. Uma variação acontece sempre que há uma mudança entre o que foi aprovado e a realidade. Também, há a possibilidade de rastrear a linha de base.

Por que a baseline de projetos é tão importante?

Ela é muito importante já que oferece diversas vantagens para os interessados. O guia permite ao gerente do projeto comparar tudo o que foi preestabelecido até certo ponto e o que realmente foi feito. Depois disso, fica mais fácil prever dificuldades, por exemplo, possibilidade de atrasos, alterações indispensáveis, localização de fornecedores, contratação de funcionários etc.

Ganho de experiência

Em virtude disso, muitas situações são evitadas e solucionadas antes que realmente ocorram. A qualidade melhora e todos ganham tempo durante a execução das atividades. Por outro lado, há um aprendizado para o gestor, que analisa o cronograma da baseline que pode ser aplicado em outras ocasiões.

Essa bagagem é relevante para os próximos desafios, tanto para os colaboradores quanto para os líderes. A comparação entre o planejamento original e o que realmente acontece viabiliza a antecipação de situações, a fim de evitar prejuízos e fatos negativos para a empresa.

Permite fazer comparações

Como já foi dito, na baseline fica definido tudo o que será produzido por meio do projeto que será gerenciado pelo gestor responsável. Essa previsão facilita as comparações entre o que foi previsto e o que é feito na prática. Outros elementos para a avaliação das atividades em andamento também são destacados e o gerente consegue identificar causas e localizar efeitos.

Otimiza o tempo

A otimização do tempo se torna mais fácil porque a baseline apresenta um calendário para a execução do projeto. No guia ficam explícitas as datas e as atividades que são distribuídas, de modo que todos os acontecimentos são dispostos em ordem cronológica. A linha de base aponta o caminho que será seguido pelos colaboradores e gestores.

Traz mais qualidade para o projeto

Algumas métricas são usadas para identificar a qualidade desejada para confecção de produtos ou realização de serviços. A baseline é um ponto de referência para o monitoramento do desenvolvimento das tarefas relacionadas ao projeto. Caso seja necessário fazer mudanças nos planos para aprimorar os resultados, elas serão aprovadas, monitoradas e controladas.

Melhora o controle

A linha de base melhora o controle das operações e dos custos também. Um orçamento é usado como referência para limitar os valores investidos no projeto. As informações obtidas de projetos anteriores ou já concluídos dão uma ideia da quantia que será necessária para que os resultados sejam excelentes. Assim, a baseline possibilita o controle das finanças e dos trabalhos.

Prever e evitar problemas

Use a baseline para fazer a previsão de dificuldades e para evitar a concretização de problemas. Ao definir e fixar uma linha de base, você conseguirá avaliar os números e prever possibilidades. Os projetos trazem muitas incertezas, tendo em vista que as suas características são únicas e passíveis de alterações constantes.

Evita atrasos

Evite atrasos nas entregas acompanhando os seus projetos por meio da linha de base. Além de apontar o caminho a ser seguido, a baseline registra o ciclo de vida de um projeto e fornece elementos para tomar decisões mais acertadas ou corretivas sempre que for necessário. Os reparos podem ser feitos a tempo e ações preventivas são aplicadas para controlar desvios e alterações.

Entendeu o que é baseline de projetos e qual a sua real importância? Um cronograma de linha de base pode ser feito após a aquisição dos conhecimentos indispensáveis, os quais são comprovados inclusive com a realização de um exame de certificação. Portanto, usar esse guia é uma escolha inteligente, já que ele regula o andamento das atividades.

Gostou do conteúdo? Então, leia agora Curva S: saiba o que é e como utilizá-la a favor dos seus projetos!

Como construir do zero um modelo de projeto eficiente?

Talvez você já saiba montar projetos para a sua empresa, no entanto, está em busca de uma maneira eficaz de reduzir o tempo gasto com os planejamentos. Sabia que é possível padronizar as ações e criar modelos que poderão ser utilizados ao longo do tempo pelos colaboradores devido à sua semelhança? O sucesso das entregas depende do preenchimento desses documentos e do cumprimento dos prazos, bem como do esforço conjunto.

Neste post, você vai descobrir o que é um modelo de projeto, como construí-lo e de que forma pode-se incluir novos passos para construir do zero um planejamento eficiente. Aqui, vamos fornecer detalhes sobre a formalização dos meios de comunicação que serão utilizados, a montagem de uma estrutura analítica, a atenção aos indicadores do negócio, o controle das finanças, entre outros.

Gostaria de saber como construir um modelo de projeto para obter resultados mais assertivos e eficientes? Siga em frente!

Saiba o que é um modelo de projeto

Modelo de projeto é um documento no qual é registrada uma quantidade de dados e que já está pré-definido. Nele fica pré-estruturado um planejamento padrão a respeito de tudo o que precisa ser realizado. Ele registra o fluxo de trabalho, as etapas, as características das atividades e permite que os maiores problemas de gerenciamento sejam evitados em todas as fases.

A construção dos modelos impede entregas fora do prazo, resultados insatisfatórios e também que os limites do orçamento inicial sejam ultrapassados. Os dados auxiliam durante o desenvolvimento dos projetos até a sua conclusão. Isso favorece o cumprimento das datas definidas no cronograma, o uso adequado dos valores disponíveis, o atendimento aos padrões de qualidade e o alcance dos objetivos dos envolvidos.

Entenda como construir um modelo de projeto

Construa modelos de projetos seguindo metas simples, como reunir os dados importantes, estabelecer as etapas e detalhar as atividades, desenhar um fluxo de acordo com a realidade, definir os colaboradores e os líderes responsáveis e testar o planejamento para confirmar a sua eficiência. Cada plano tem aspectos próprios conforme o serviço a ser desempenhado, de modo que você poderá contar com uma consultoria ou assessoria.

Descubra como construir do zero um modelo de projeto eficiente

Construir um modelo de projeto é uma prática que ajuda — e muito! — a economizar tempo nos processos de planejamento e padronização dos projetos dentro de qualquer companhia, garantindo que a qualidade no gerenciamento seja devidamente cumprida.

Mas a adoção de modelos de projetos é mais comum em negócios que têm propostas com características semelhantes. Como uma empresa de consultoria que, a cada novo projeto, precisa realizar um diagnóstico, ou empresas que desenvolvem softwares e precisam, antes de tudo, definir requisitos.

Assim, para quem já implantou ou pensa em implantar uma metodologia de gestão de projetos, esse método de elaboração de modelos é um excelente ativo, pois permite que a empresa ganhe tempo e qualidade em sua gestão.

Já explicamos anteriormente como criar e implantar uma metodologia — passos fundamentais para quem pensa em profissionalizar, de uma vez por todas, a sua gestão de projetos. Agora, para ajudá-lo a dar o próximo passo, veja como construir um modelo de projeto eficiente!

Conheça o passo a passo para construir um modelo de projeto do zero

Sabemos que toda implantação de um novo processo é trabalhosa — mas funciona, e se paga em muito pouco tempo. Por isso, vejamos quais são os passos a seguir para construir um modelo de projeto com eficiência:

1. Identificando as informações mais relevantes

O primeiro passo para criar um modelo de projetos é definir quais são as informações importantes que precisam ser cadastradas a cada novo trabalho. E boa parte dessas informações é utilizada no termo de abertura ou no caso de negócio.

Agora, vale ressaltar que o detalhamento e a quantidade de informações variam de organização para organização. Na Project Builder, sempre utilizamos:

  • nome do projeto;
  • tipo de projeto;
  • justificativa;
  • objetivo;
  • organização/cliente;
  • programa;
  • área executora;
  • descrição;
  • escopo;
  • premissas;
  • restrições.

Essas informações permitirão localizar mais facilmente o projeto dentro da empresa, entendendo quem é o demandante e o que, exatamente, precisa ser feito para sua conclusão. Além disso, com esses dados é possível gerar um PM Canvas ou um termo de abertura do projeto.

E ainda se pode evitar que projetos semelhantes sejam confundidos, como os que têm objetivos semelhantes, mas que são voltados para áreas distintas da empresa. Assim, dá para definir as entregas com maior confiabilidade.

2. Definindo a estrutura analítica de projetos (EAP)

Nessa etapa, são definidas as fases macro do projeto e as atividades que precisam ser executadas. Já até demos importantes dicas aqui no blog sobre como criar uma estrutura analítica de projeto, mas, nessa metodologia de modelos, o foco é pensar de uma maneira mais genérica.

Em todo projeto de desenvolvimento de software, por exemplo, há etapas de levantamento de requisitos, desenvolvimento do software, homologação, teste e implantação. E, como estamos criando um modelo, precisamos elaborá-lo de forma que sirva para pelo menos 80% dos casos, a fim de que o trabalho de edição seja menor que o de criar uma EAP completamente do zero.

Outro ponto importante no modelo de EAP é criar um pacote de gerenciamento, por meio do qual serão produzidos os artefatos exigidos por sua metodologia. Em todo projeto deve ser realizado o levantamento dos riscos, a análise de partes interessadas e o plano de comunicação, por exemplo.

Essa relação vai variar de empresa para empresa, mas deixar os processos de gerenciamento que todo gerente deve seguir em um novo projeto já em sua estrutura analítica é uma excelente prática para a otimização dos trabalhos, de modo geral.

Trata-se de uma forma de economizar tempo e garantir que, independentemente da rotatividade da equipe, as etapas certas sempre serão utilizadas. Desse jeito, impede-se a perda de informações com possíveis trocas de profissionais.

3. Verificando a duração e a predecessão

Com sua estrutura analítica devidamente construída, seu próximo passo é criar o caminho lógico em que o projeto deverá ser executado. Afinal, não podemos pintar a parede antes de tê-la construído, assim como não vamos programar um software sem o cliente ter validado os requisitos, certo?

Nesse ponto, um software especialista ajuda muito. Seja o MS Project ou o Project Builder, é fundamental poder criar dependência entre as atividades e definir seu tipo — fim-início, início-início, fim-fim e início-fim.

Por mais que se invista tempo na construção do modelo, somente na prática será possível saber se ele funcionará, de fato. Por isso, pense em construir o caminho lógico do projeto do início ao fim, assim como a duração e os lags — ou as esperas — existentes entre as dependências.

Tenha em mente que certo refinamento do modelo criado deve ser necessário. E, nesse sentido, uma forma de saber se tudo está correto é definir a data de início do projeto, para verificar se todas as demais datas estão coerentes com o que normalmente ocorre.

4. Delimitando papéis e responsabilidades

Para seu projeto ser concluído como o planejado, é preciso dispor de habilidades e conhecimentos diferentes trabalhando em cada uma das etapas, correto? Pois, nesse momento, é exatamente isso o que você fará!

Essa etapa é fundamental para ajudar na delegação de tarefas e na oferta de autonomia com segurança. Até porque, sem agentes e suas respectivas responsabilidades, é provável que as etapas não sejam concluídas adequadamente.

Agora, quem utiliza o Project Builder ou outro software especialista de mercado sabe que, antes de iniciar essa atividade, é importante construir os recursos genéricos do seu projeto — como analista de sistema, programador, testador, analista de negócio, e assim por diante.

Então, em cada atividade, envolva os recursos definidos e delimite as horas necessárias para trabalhar em cada tarefa, a fim de concluir sua entrega adequadamente.

A quantidade total de horas e a duração de cada atividade deixarão bem claro se serão precisos mais recursos com o mesmo conhecimento. E, se esse for o seu caso, crie recursos genéricos diferentes — como programador 1, programador 2, e por aí vai.

Por fim, antes de concluir essa etapa, outra atenção que vale um destaque para clientes Project Builder diz respeito ao tipo de envolvimento que será utilizado em cada atividade, assim como à autonomia dada a cada membro da equipe.

5. Criando, efetivamente, o modelo

Concluída a criação da estrutura analítica e delimitadas a duração e a dependência envolvidas no processo, nosso próximo passo é salvar essa estrutura como modelo.

Vale lembrar que esse padrão será utilizado a cada novo projeto, só alterando as características específicas do trabalho, mas mantendo fiel a lógica utilizada em sua concepção.

Por isso, é importante garantir que ele seja o mais amplo e completo possível, de modo que se encaixe em uma grande gama de possibilidades e necessidades do empreendimento. Quem é cliente Project Builder irá, a partir da página de detalhe de projetos, acessar Serviço > Gerar Modelo. Já nessa seção, basta utilizar um nome que seja condizente com o modelo de projeto criado e salvar.

Super simples, não é mesmo? Assim, a cada novo projeto, você poderá acessar a Biblioteca > Modelo de Projetos > Selecionar o modelo e clicar em Gerar Projeto. Na próxima tela, é só cadastrar as informações relativas ao trabalho específico, definir a Data Base inicial e, em Envolvidos, selecionar a opção Substituir e confirme.

Então, na próxima tela, substitua cada um dos recursos genéricos por pessoas que serão, efetivamente, as responsáveis pelas etapas do seu projeto.

6. Simulando e validando

Nessa etapa, o objetivo é testar se a lógica utilizada na construção do projeto faz sentido, de fato. Como “na prática, a teoria acaba sendo outra”, nada melhor do que simular com um projeto real se todas as atividades e os envolvidos estão funcionando corretamente, não concorda?

Durante nossas implantações, gostamos de simular com diferentes usuários e perfis de acesso se toda a estrutura funciona, seguindo a sequência lógica do projeto e concluindo cada uma das atividades. Assim, se funcionar perfeitamente, seu modelo está praticamente pronto.

Agora, caso algo não faça sentido, é hora de editar e salvar sua nova estrutura como modelo, repetindo o processo de simulação até alinhar propostas conceituais com respectivos resultados concretos.

De toda forma, essa etapa é indispensável para evitar erros que, durante a execução real, podem custar caro. Sem dúvida, vale mais a pena usar um pouco mais de tempo para afinar o modelo do que ter que lidar com as consequências da aplicação da lógica incorreta.

7. Criando pacotes opcionais

Essa última etapa pode até não ser necessária, dependendo do tipo de projeto que você gerencia. O objetivo da construção de pacotes extras é poder incluir uma fase que não está presente em todos os projetos, mas que aparece com certa frequência na organização.

Pode ser, por exemplo, uma etapa de treinamento dos usuários ou um desenvolvimento extra, que precisará seguir todo um processo. Para quem utiliza o Project Builder, é possível até construir um modelo de projeto de um pacote de trabalho e, se necessário, adicioná-lo ao seu modelo.

Seja como for, utilizar pacotes opcionais pode ser um importante ganho de tempo, principalmente se você precisa adicionar mais de um pacote — como várias turmas de treinamento, por exemplo. Para isso, basta utilizar o modelo quantas vezes forem necessárias.

Então, se for o caso de criar um pacote extra, utilize os mesmos passos utilizados na criação de um projeto inteiro. E não deixe de testar para ver se o pacote realmente funciona, ok?

Agora, conforme sua empresa evolui na gestão de projetos, pode ser preciso criar outros modelos, que atendam a necessidades cada vez mais específicas. Para isso, repetir esses passos já deve ser o suficiente.

8. Formalizando quais são os meios de comunicação que serão utilizados

Estabeleça quais serão os meios de comunicação para que os stakeholders consigam trocar informações durante a execução do projeto. Há inúmeras possibilidades disponíveis, mas elas precisam ser organizadas e definidas com antecipação. Considere isso uma prioridade para impedir que alguns falem por e-mail, outros por telefone e um grupo de WhatsApp seja útil para apenas uma parcela dos interessados.

9. Montando uma estrutura analítica do seu projeto

Crie a estrutura definindo macrofases dos seus projetos com as atividades que serão efetuadas pelos colaboradores. Nessa etapa, reflita sobre formas genéricas para ter uma metodologia flexível. Por exemplo, em um projeto de aplicativo existem etapas para levantar os requisitos, desenvolver a aplicação, testar e implantar. O modelo deverá ser elaborado para servir para a maioria das soluções.

10. Atentando-se aos seus indicadores

Você precisa prestar atenção aos indicadores para ter uma excelente gestão de projetos. Após estourar o orçamento pré-definido, se perder os prazos de entregas ou ocorrer desconformidades na execução do planejamento fica mais difícil resolver questões de confiança e credibilidade. Evite qualquer constrangimento estudando e listando os índices que permitirão o monitoramento de todas as etapas.

11. Controlando as suas finanças

Fazer o acompanhamento das finanças é indispensável. Controle o financeiro enquanto monta os modelos de projetos e eles são executados. Esse também é um indicador que aponta as falhas e mostra se as atividades estão sendo realizadas conforme o planejado. O rastreio dos gastos imprevistos possibilita a identificação de ocorrências que não foram previstas na fase de planejamento.

12. Acompanhando o seu cronograma

Observe o monitore o cumprimento do cronograma, pois esse indicador registra quando as etapas precisam ser finalizadas para que o projeto seja concluído na data agendada. É ele que informa como os investimentos e as despesas estão evoluindo e isso pode afetar os resultados. Portanto, é aconselhável separar um espaço específico no modelo para anotações de tarefas e previsões relacionadas às fases. Se for preciso, faça ajustes.

13. Realizando o fechamento do projeto

O fechamento do projeto é uma parte essencial, já que os trabalhos precisam ser abertos, mas também finalizados. Você pode preparar um formulário especial para encerrar os projetos e identificar os dados relevantes, tais como as verbas utilizadas, os prazos decorridos, os resultados alcançados, as recomendações, as lições e as alterações efetuadas no escopo.

14. Registrando prioridades

Na hora de desenhar cada modelo, seja criterioso e procure opções objetivas para resolver dificuldades. Tenha uma postura profissional e cuide para não exagerar nos detalhes, visto que devem ser determinadas informações padrões para vários projetos. Identifique o que realmente é importante e útil para aplicar nos planejamentos futuros.

Insira dados básicos, tais como título, nome do cliente, código de identificação para a geração de relatórios, área responsável, premissas e escopo. As etapas precisam corresponder à realidade para facilitar a gestão do tempo e apontar os fatores mais críticos de cada tipo de projeto. Assim se torna mais simples otimizar os processos e evitar que funções sejam esquecidas.

15. Montando e testando o modelo

Por fim, você terá que terminar de montar e testar o modelo elaborado depois de reunir todas as informações indispensáveis. As etapas foram definidas, o fluxo desenhado, as funções estabelecidas etc. Monte o planejamento e teste-o para verificar se ele realmente comporta todos os procedimentos da sua organização, se as entregas serão de qualidade e em tempo hábil e se não há muitos processos burocráticos.

Saiba como ter sucesso ao construir um modelo de projeto

Os passos que vimos até aqui são uma condição totalmente necessária para chegar ao sucesso de determinação de um modelo funcional para o empreendimento. Porém, é preciso também executar algumas outras dicas que trarão mais segurança e efetividade para essa atuação.

Em outras palavras, ao colocar em prática essas recomendações, a construção ficará muito mais fácil, e com maiores chances de sucesso. Vejamos, então, quais são elas:

Adote uma visão estratégica

Além de precisar construir a parede antes de pintá-la, é preciso reconhecê-la para saber qual é a necessidade de tinta e como proceder. Essa analogia serve para demonstrar que é exigido ter um conhecimento completo do projeto antes de pensar em criar um modelo para ele.

Tudo deve começar com uma definição robusta dos objetivos principais com a realização dessa etapa. Sendo assim, adote uma visão altamente estratégica, reconhecendo quais são as reais exigências a respeito do projeto.

Também é exigido elaborar um escopo muito bem definido. Todas as informações relevantes devem ser estabelecidas previamente, de modo que haja o máximo de conhecimento sobre o que é, de fato, necessário para um cumprimento de projeto que seja altamente satisfatório.

Ainda, outra questão que vale a pena considerar diz respeito à definição de canais de comunicação e à alocação de recursos humanos. Isso forma a estrutura principal do projeto a ser executado, criando uma espécie de esqueleto de sustentação.

Em geral, essa parte é a que exige os maiores esforços e a dedicação mais intensa — mas é também uma das mais importantes.

Ela servirá de base para que as demais decisões sejam tomadas, então é fundamental dar atenção a ela. Para isso, deve ser executada para todos os projetos, antes de colocar em prática o modelo definido. Isso ajuda a fazer as adaptações necessárias para que ele se encaixe nas necessidades específicas.

Realize um acompanhamento do projeto

Construir um modelo de projeto que seja eficiente tem um objetivo principal: gerar os melhores resultados de eficiência, produtividade, atendimento ao cronograma e ao orçamento estabelecido. Porém, esse efeito só poderá ser alcançado se for feito um bom acompanhamento do projeto. É preciso observá-lo bem de perto, e, para ele é exigido que os indicadores sejam corretamente definidos.

Nesse sentido, questões ligadas ao cumprimento de prazos, horas trabalhadas, uso de recursos financeiros e andamento do projeto normalmente são as mais importantes e que impactam nos resultados obtidos. Uma vez, então, que eles sejam definidos e que estejam estabelecidos os métodos de acompanhamento, mantenha-se por perto para entender qual é a aderência e a efetividade do modelo executado.

Se os resultados não forem completamente adequados às necessidades e expectativas do projeto, é provável que haja alguma dificuldade quanto ao modelo criado. Por isso, inclusive, é tão importante acompanhar os indicadores, já que permite que mudanças sejam feitas no modelo conforme as exigências demonstradas pela prática. Além disso, também é fundamental ficar de olho na periodicidade de acompanhamento.

Não é necessário, ou mesmo estratégico, ter uma visão micro sobre os resultados. Na verdade, um intervalo muito pequeno entre execução e medição, ou entre as próprias medições, distorce a realidade e pode fazer com que o modelo se pareça menos eficiente do que é na realidade.

Ao mesmo tempo, intervalos muito grandes evitam que tendências e pontos de mudança sejam reconhecidos. Com isso, é preciso manter-se por perto dentro de certos parâmetros, de modo a otimizar a execução desse modelo.

Faça o registro de todos os passos

Uma vez que o modelo é criado, ele deve poder ser aplicado em outros projetos, até onde fizer sentido. Do contrário, o negócio desperdiça tempo e dinheiro, diminuindo a própria rentabilidade.

Assim, para que esse modelo possa ser transmitido e executado corretamente, é fundamental que seja registrado adequadamente. Todos os seus passos de elaboração precisam ser devidamente registrados, de modo que, no futuro, se saiba exatamente quais são os pontos de construção do modelo.

Tal registro é relevante também porque ajudará na adaptação para cada escopo. Afinal, reconhecendo os passos, dá para fazer adaptações, como incluir certas etapas ou eliminar outras, em busca da melhor eficiência.

E é necessário esse registro ainda por uma questão de documentação para a transmissão de conhecimento. Assim, o modelo e a sua execução não ficam restritos a apenas uma equipe, permitindo que possam ser repetidos mesmo com a troca de profissionais dentro da empresa.

Tenha planos alternativos

Bom, de fato, nem sempre o modelo de projeto funcionará para todas as possibilidades. Muitas vezes, ele pode parecer eficiente para uma determinada opção e, a partir daí, não ser adequado para as outras do negócio. Nesse caso, é indispensável contar com planos alternativos para a contingência.

Grosso modo, a gestão precisa estar preparada para lidar com as diversas dificuldades que surgem, inclusive na execução do projeto. Isso evita o gasto de uma grande quantidade de dinheiro ou de tempo, o que poderia atrasar e comprometer as entregas.

Quando a gestão se prepara para essas possibilidades, reduz os riscos existentes na criação do modelo do zero. Além disso, trata-se de algo que traz maior segurança para toda a equipe, favorecendo a consolidação de efeitos.

Confira os cuidados que devem ser tomados ao construir um modelo projeto

Inúmeros cuidados terão que ser tomados para que os modelos sejam construídos e tenham eficiência. O gestor precisará alinhar a estratégia dos negócios com os propósitos dos projetos para que o portfólio venha a impactar os resultados dos negócios. Observe as melhores práticas de gerenciamento do mercado e identifique as suas tendências. Cada projeto deve se encaixar no planejamento estratégico global da sua organização.

Prepare modelos que possibilitem o registro prévio do orçamento, bem como o gerenciamento de custos e o seu monitoramento. Estabeleça procedimentos formalizados para o acompanhamento dos recursos em tempo real. Lembre-se de que o desempenho financeiro aponta as chances de sucesso dos projetos, razão pela qual jamais pode ser negligenciado. Faça uso de sistemas de gestão atualizados que facilitem o seu trabalho.

Enfim, como vimos até aqui, é possível construir modelo de projeto eficiente e do zero, desde que você siga as etapas de elaboração e de implantação. Para quem precisa se aprofundar um pouco mais na implantação de uma metodologia de gestão de projetos, um bom material complementar é nosso e-book sobre os 7 segredos para uma gestão de projetos de alta performance.

Ele traz nossa metodologia aplicada em mais de mil clientes, focada justamente em quem está começando a profissionalizar esse setor em sua empresa. E, caso precise de ajuda para descobrir qual é a estrutura de um projeto, não hesite em solicitar uma conversa com um de nossos consultores para orientá-lo nessa empreitada!

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Como aplicar o método de melhoria contínua Kaizen na gestão de projetos?

O método de melhoria contínua Kaizen na gestão de projetos precisa ser conhecido por todos os gestores que almejam melhorar os seus trabalhos. Ele é bastante conhecido no universo empresarial por ser uma filosofia japonesa que se destacou nos últimos tempos, ao propiciar o crescimento de organizações internacionais. O seu principal objetivo é elevar a rentabilidade e melhorar a produtividade dos negócios.

Além disso, a metodologia racionaliza investimentos, elimina desperdícios, ajuda a controlar a qualidade e as entregas acontecem dentro dos prazos. Neste conteúdo, vamos explicar o que é o Kaizen e como esse método funciona. Por outro lado, vamos mostrar quais são os aspectos que melhoram a comunicação da equipe e aumentam a segurança dos procedimentos.

Quer saber como aplicar o método de melhoria contínua Kaizen na gestão de projetos? Prossiga!

O que é o método de melhoria contínua Kaizen?

Kaizen é uma metodologia que também pode ser vista como uma ferramenta que visa a melhoria constante nas empresas. A sua origem foi no Japão durante os anos 50, após o término da Segunda Guerra Mundial, devido a diversos fatores. No final do conflito global, o governo japonês decidiu implementar projetos de administração e gestão para reestruturar os processos.

A finalidade era fazer com que as empresas japonesas conquistassem competitividade no mercado internacional. A economia do Japão estava arrasada e enfrentando enormes dificuldades. As condições de trabalho dos japoneses estavam completamente desfavoráveis devido às leis trabalhistas severas que foram impostas pela ocupação americana que ocorreu entre 1945 e 1952.

Os sindicatos do país exigiam condições melhores e remunerações mais justas para os operários durante esse período. Depois de passar por essa situação, o Japão deu início aos estudos cujo foco estava na qualidade dos produtos, na reestruturação da economia e no aprimoramento dos processos industriais. É assim que o método Kaizen foi criado.

Quais aspectos desse método beneficiam a gestão de projetos?

A metodologia Kaizen propõe uma alteração no comportamento e na mentalidade dos colaboradores em nível pessoal e profissional. Está focada nas pessoas que realizam as tarefas dentro das organizações e tem como objetivos aumentar a produção, eliminar a perda de recursos, diminuir os estoques, incentivar a gestão e envolver todos na melhoria dos processos.

Ajuda a melhorar a comunicação da equipe

Esse método não é um projeto que tem um início e um final porque se trata de uma prática de rotina que inclusive melhora a comunicação entre os integrantes das equipes. Ele desperta nos colaboradores o interesse de criar hábitos que melhorem o seu cotidiano, como um time que trabalha em conjunto e os seus componentes colaboram mutuamente.

Aumenta a produtividade

O Kaizen pode ser aplicado em situações específicas para elevar a produtividade, orientar projetos e promover melhorias de grande impacto nas empresas. Algumas ações podem não ser rotineiras, contudo, serão executadas conforme os conceitos do método e chamadas de eventos. O evento é uma situação na qual são pensadas e executadas mudanças conforme a filosofia.

Traz mais segurança

Essa metodologia tem uma ligação importante com as ferramentas de qualidade e segurança organizacional. Além de reduzir despesas, busca a produção otimizada, enxuta e segura de mercadorias ou soluções. Além do mais, o Kaizen incentiva o uso dos 5S, que são muito conhecidos em nosso país. Consequentemente, os ambientes de trabalho permanecem limpos e organizados.

Como o método de melhoria contínua Kaizen funciona?

O método de melhoria contínua Kaizen pode ser aplicado na gestão de projetos das empresas por meio do engajamento de todos os colaboradores que fazem parte do negócio. Ele conta com alguns mandamentos relevantes, por exemplo, o aprendizado por meio da experiência prática, a realização de ações focadas nas necessidades e a priorização das melhorias nas pessoas.

A ferramenta que é útil para ver os desperdícios eliminados não exige o investimento de recursos financeiros elevados para aumentar a produtividade. Ela pode ser aplicada em qualquer organização ou ambiente empresarial, e as melhorias precisam ser divulgadas tornando a comunicação ainda mais transparente.

Questione os atuais padrões

Hoje o conceito de BPM (Gerenciamento de Processos de Negócio) é o mais eficaz e eficiente quando o assunto é a implementação da filosofia Kaizen de melhoria contínua para empreendimentos. Por isso, vale a pena questionar os atuais padrões e fazer testes. Saiba que o Just in time é outro conceito utilizado juntamente para a redução de estoques, por exemplo.

Identifique a oportunidade

Observe os detalhes da metodologia Kaizen e identifique a oportunidade de causar impactos positivos relevantes em seus negócios. Afinal de contas, esse método auxiliou um país completamente arrasado pela guerra a se transformar em uma verdadeira potência, tendo em seu território as indústrias mais destacadas do mundo inteiro.

Faça uma análise do processo

Para colocar em prática esse conceito, faça análises dos processos realizados em sua empresa. O sucesso vai depender do envolvimento dos colaboradores e da aceitação das mudanças necessárias à aplicação do método Kaizen. Todos os setores se beneficiam da adoção dessa metodologia, principalmente o setor financeiro, que obtém retornos expressivos.

Estabeleça metas e objetivos

O gestor desempenha papel fundamental na aplicação da metodologia, visto que ele é capaz de fazer a avaliação de diversos aspectos dentro da organização. Procure estabelecer novas metas e objetivos atingíveis para os departamentos da empresa que estão precisando de soluções rápidas e causam insatisfação à clientela, por exemplo, a área de desenvolvimento de produtos.

Construa os planos de ação

Hoje, mais do que nunca, é preciso melhorar processos e fazer com que a empresa siga na direção do sucesso. Sendo assim, o Kaizen pode ser uma forma de organizar as coisas e criar uma nova visão aos gestores da empresa. Os velhos hábitos burocráticos devem ser deixados de lado, colocando as pessoas em um estado constante de melhoria. Assim, é claro, alcançando mais resultados para as empresas.

Coloque em prática

Depois de compreender que o esforço contínuo e a participação de todos os trabalhadores são necessários, pense na melhor maneira para colocar a metodologia Kaizen em prática. Ela vai gerar melhorias imediatas se você conseguir substituir ideias tradicionais por ideias novas e desprender as pessoas dos métodos convencionais.

Monitore as atividades

A realização de mudanças na rotina dos colaboradores requer o monitoramento das atividades para que a produção e a segurança sejam garantidas. Acompanhe os impactos e promova reuniões para ouvir as sugestões dos grupos. É importante que a gerência participe e dê apoio a todos os que estão dispostos a aceitar as alterações.

Agora você já sabe como aplicar o método de melhoria contínua Kaizen na gestão de projetos! A metodologia pode ser aplicada em etapas, com a definição de um líder e das equipes que serão envolvidas na filosofia, a identificação de oportunidades, o estabelecimento de novos objetivos e metas, a elaboração de um plano de ação e o desenvolvimento de soluções ideais.

Precisa obter mais informações relacionadas ao tema? Entre em nosso site e veja todos os nossos artigos!

Restrições do projeto: o que é e como lidar com elas?

Os gestores precisam dominar o vocabulário e utilizar uma linguagem adequada e precisa em seus documentos. Dessa forma, todos os envolvidos terão uma compreensão correta dos objetivos e etapas a serem cumpridas. Conhecer o conceito de restrição e respeitar os seus limites é muito importante para quem trabalha com gestão de projetos.

Neste post, vamos abordar sobre o que são as restrições de um projeto e como lidar com elas durante o processo. Além disso, vamos explicar o conceito, as premissas e os requisitos. Aqui, você vai descobrir o que é o triângulo de restrições e entender mais a respeito dos prazos, escopo e custos.

Gostaria de entender melhor o assunto? Acompanhe a leitura e fique por dentro!

O que são as restrições de um projeto?

Restrições é a palavra que se originou do termo em inglês “constraints” e abrange os fatores limitantes para que uma iniciativa seja executada. Trata-se de condições impostas para que os projetos sejam realizados e cumpridos pelo gerente e sua equipe de trabalho. As principais são a qualidade do projeto, o orçamento e o prazo de entrega dos serviços ou produtos.

Caso as restrições não sejam atendidas, pode ocorrer uma falha no projeto, tendo em vista que elas asseguram a satisfação das partes envolvidas e a viabilidade dos empreendimentos. É necessário estabelecer fronteiras e definir regras claras e objetivas, bem como fazer a delimitação do campo de atuação do gestor do projeto.

Quais são as premissas e os requisitos de um projeto?

As premissas de um projeto também são chamadas de “assumptions” e se referem a pressupostos, situações ou hipóteses que são tidas como verdadeiras em um projeto. As estimativas somente serão validadas após a comprovação da veracidade de cada premissa. Antes de serem confirmadas, elas serão consideradas riscos e precisam ser gerenciadas. Confira exemplos de premissas:

  • não haverá chuva por mais de 3 dias ininterruptos;
  • haverá disponibilidade de um número exato de equipamentos;
  • todos os engenheiros estarão sempre acompanhando as atividades;
  • as leis não serão modificadas durante a execução do projeto.

Os requisitos de um projeto, ou “requirements”, estão relacionados às condições mensuráveis ou às capacidades indispensáveis para que o projeto atenda aos seus objetivos. Sendo assim, os requisitos atendem a desejos, necessidades e expectativas dos stakeholders, principalmente dos clientes. Veja alguns exemplos de requisitos:

  • sistema de segurança;
  • monitoramento de áreas externas e internas;
  • iluminação adequada;
  • climatização de acordo com as normas vigentes.

É importante fazer o levantamento dos requisitos para que os projetos sejam bem-sucedidos. Eles precisam ser formulados de maneira apropriada, para que não ocorram problemas durante a execução das atividades até a entrega final. Cada requisito vai fazer parte do escopo do projeto e embasar o seu planejamento. Por fim, eles vão formar os parâmetros de validação para as entregas.

Como lidar com as restrições de um projeto?

Depois do levantamento das premissas, o gerente monitora para saber o que deverá ser feito para que as oportunidades sejam aproveitadas e as ameaças mitigadas. Já as restrições devem ser usadas nas etapas de planejamento, porque dão respaldo às decisões do gestor. Elas são importantes para conferir garantia de que tudo será executado conforme os limites preestabelecidos.

Os projetos podem ser executados de várias formas com o registro dos processos decisórios, bem como dos motivos que deram origem às escolhas. As restrições servem para fazer com que a documentação relativa ao plano do projeto esteja em dia, tais como a matriz de riscos, o plano de custos e o cronograma.

Na prática, as restrições são impostas por agentes internos ou externos. Elas precisam ser consolidadas por meio de registro em um documento específico, que tenha a finalidade de permitir o seu monitoramento. Elas também são especificadas na Declaração de Escopo do Projeto e no Termo de Abertura do Projeto.

O que é o triângulo de restrições de projetos?

O triângulo de restrições de projetos é composto pelos custos, o escopo e o prazo. O projeto cuja entrega é feita de acordo com os recursos planejados, o escopo atendido e dentro prazo é considerado bem-sucedido. A seguir, veja detalhes sobre as 3 limitações mais destacadas e como elas influenciam no gerenciamento de projetos.

Prazos

Restrições referentes aos prazos dizem respeito ao cronograma de entrega elaborado pelo gestor do projeto. Nele, é descrito o tempo de duração de cada etapa, além de todos os prazos para a conclusão de cada fase e para a finalização com a data de entrega dos projetos. Esse agendamento é indispensável para que as equipes se organizem e cumpram as metas predefinidas.

Escopo

É o conjunto de objetivos descritos com tarefas e entregas especificadas, os quais foram aprovados e listados para serem atingidos até o fim dos projetos. Se houver restrições, o gestor poderá apontar a omissão ou a suspensão das entregas, quando o prazo for ultrapassado ou os recursos excessivos tiverem que ser consumidos.

Custos

São relevantes para todas as partes envolvidas em um projeto. Por esse motivo, são feitos diversos orçamentos e estimativas de custos de aquisição de equipamentos, softwares, contratações e fornecedores. Os valores devem ser definidos com antecedência e os detalhes analisados para, depois, acontecer a aprovação dos projetos.

Os montantes financeiros disponibilizados para a execução de um projeto não poderão ser usados para a aquisição de outros recursos, que nem sempre representam dinheiro. Existem recursos humanos que melhoram a qualidade dos serviços ou produtos e influenciam outros fatores.

Além do mais, a qualidade também é uma restrição que merece destaque, porque é afetada por alterações em um dos 3 pilares mencionados. Mudanças nesse aspecto interferem no custo, nos prazos e no escopo. O aceleramento nos prazos ou a elevação repentina dos custos afeta diretamente a qualidade das entregas.

Entendeu quais são as restrições de um projeto, o que é e como lidar com elas? No gerenciamento de um projeto, elas podem representar riscos que interferem e ocorrem durante as fases de execução. Esses perigos podem ou não ser conhecidos, mas devem ser identificados e gerenciados, por se tratar de possibilidades ou ameaças.

Ainda tem dúvidas sobre o tema ou precisa de mais informações? Entre em contato conosco agora mesmo!

Gestão de Projeto – O que é e para que serve?

O sucesso dos empreendimentos depende de um gerenciamento eficaz de todas as atividades. Apesar de as ideias inovadoras serem importantes para o futuro das empresas, se os profissionais que fazem a administração não forem capacitados para gerir de modo articulado e minucioso os negócios, é provável que as dificuldades surjam com o decorrer do tempo e atrapalhe as estratégias.

Portanto, uma metodologia de gestão é muito relevante para evitar o fracasso dos empreendedores. Os métodos adotados precisam englobar todos os departamentos empresariais e garantir que os níveis operacionais da organização tenham fluidez e manutenção eficiente. Em virtude disso, os líderes devem entender a relevância de aplicar as melhores práticas e a importância de um gestor de projetos.

É ele quem acompanha o desempenho dos colaboradores e se responsabiliza pela motivação das equipes para obter os melhores resultados. Neste artigo, vamos explicar o que é a gerência de projetos e para que ela serve. Além disso, vamos falar sobre o ciclo de vida, como implementar uma metodologia e as habilidades do gerente de projetos no gerenciamento das atividades.

Achou o tema interessante? Acompanhe a leitura e tire todas as suas dúvidas sobre gerência de projetos!

O que é e para que serve um projeto?

De acordo com os dicionários de língua portuguesa, projeto é a palavra usada para definir um planejamento; a redação de novas leis; colocar em prática uma intenção; abrir uma empresa ou, ainda, uma documentação de edificação da construção civil. Contudo, isso abre um espaço muito amplo para aplicação do termo que é usado nas mais variadas ocasiões.

Contudo, no ambiente corporativo, a definição de projeto é mais interessante e específica. O Guia Project Management Body of Knowledge (PMBOK) ajuda a responder esse questionamento, já que foi construído pela Project Management Institute (PMI). O manual registra que o significado do termo está relacionado aos esforços temporários que são empreendidos para a criação de resultados exclusivos.

Além do mais, os projetos são usados para gerar soluções, serviços ou produtos únicos e que atendam às necessidades de pessoas físicas ou jurídicas. Ou seja, um projeto é temporário, tem início, meio e fim, o que o torna diferente das operações que são contínuas. Dessa forma, ele pode servir para construir residências, desenvolver um aplicativo ou criar uma mobília, por exemplo.

Também, serve para escrever livros, fazer viagens, implantar novas linhas de produção em indústrias e muito mais. Os seus principais aspectos são a limitação de recursos, o envolvimento de uma equipe, a elaboração de etapas com evolução planejada, o planejamento, a execução e o controle por profissional especializado e a definição de prazos.

Como é o ciclo de vida de um projeto?

Como você pôde ver, os projetos precisam ser controlados, planejados e executados por pessoas que tenham conhecimento na área. Eles têm ciclos de vida, que correspondem às fases indispensáveis para planejamento, execução e encerramento das atividades.

Abaixo, veja quais são as principais etapas de um projeto!

Fase inicial

Inicialmente, os líderes devem coletar todos os dados indispensáveis. O gestor e a equipe precisam ter acesso às informações sobre custos, tempo, qualidade e restrições que podem interferir na conclusão das demais etapas. Na fase de iniciação, o profissional responsável faz o registro das limitações e das premissas identificadas.

Nesse momento, é necessário obter uma compreensão macro de modo que o gerente conheça todas as possíveis interferências e influências que poderão surgir e impedir que o projeto seja bem-sucedido. Use um termo de abertura para registrar todas as informações pertinentes e obtenha o consentimento dos líderes da empresa a respeito das ações que serão feitas para gerar resultados.

Fase do planejamento

Depois que os diretores ou sócios concordarem com o projeto, inicie o planejamento das atividades. Nessa etapa, será necessário fazer um detalhamento a partir da visão geral que foi elaborada na fase de iniciação. Chegou a hora de pensar nos detalhes para a estruturação do plano, de maneira que ele se torne consistente.

O programa apresentado pelo gerente precisa ter sucesso garantido. Para isso se tornar realidade, o gestor deve usar alguns documentos que estão incluídos na Estrutura Analítica de Projeto (EAP). São eles: o plano de gerenciamento de riscos, o cronograma da proposta, o planejamento das comunicações, as estratégias de qualidade, entre outros.

Fase de execução

O gerente precisa ter a sua atenção e os seus esforços voltados para a realização de tudo o que foi planejado na fase de execução. As atividades deverão ser executadas com agilidade, segurança e efetividade, conforme as estimativas lançadas no cronograma durante a fase de planejamento. Entretanto, poderão ocorrer mudanças e pedidos de alterações feitos pelos clientes ou chefias.

Nessa fase, o foco do gestor será atender aos padrões preestabelecidos e promover melhorias contínuas, além de seguir os procedimentos. É preciso entregar resultados excelentes, com a qualidade almejada e planejada na etapa anterior do ciclo de vida.

Fases de controle

O monitoramento abarca o controle das tarefas e acontece concomitantemente com o processo de execução. Essa é a maneira mais segura de o gestor ter a garantia de que as atividades são executadas conforme o planejamento inicial. Nessa fase, os avanços são validados de acordo com o progresso dos serviços e os desvios podem sofrer intervenções.

O controle parte da premissa de que as metas foram fixadas durante a etapa de planejamento e de que os indicadores foram predefinidos com antecedência. Dessa forma, essa fase se preocupa somente com o progresso das atividades em comparação ao plano e com o monitoramento do desempenho dos colaboradores.

Fase de encerramento

Essa é a fase de finalização do projeto, na qual há etapas que são feitas com a finalidade de tornar oficial a conclusão do projeto, com a agregação de dados importantes para os próximos empreendimentos. Isso significa que essa etapa do ciclo de vida dos projetos ainda requer esforços por parte do gestor.

Na ocasião, são executadas as ações derradeiras, tais como o registro do aprendizado — por meio de documentações que expõem a experiência dos colaboradores e gerentes — bem como a assinatura do termo de aceite — que encerra a proposta e isenta os empresários de futuras responsabilidades.

O que é gestão de projeto?

Essa é a atividade feita pelo gestor que se especializou nesse segmento. Ele vai aplicar o conhecimento, as técnicas aprendidas e as suas habilidades para que os planejamentos sejam um sucesso. As ações do profissional envolvem gerenciamento, administração e coordenação em todas as fases do ciclo de vida de um projeto.

Na atualidade, a maioria das empresas investe nessa área, contratando gestores de projetos, treinando os seus colaboradores e promovendo e participando de eventos. Cursos, palestras e especializações são oferecidos aos interessados ou consultores especialistas são contratados para suprir as necessidades dos administradores de organizações.

O gerenciamento eficiente é um diferencial que torna as atividades empresariais mais dinâmicas e ágeis. As organizações que aplicam as metodologias de gestão de projetos entregam mais valor à sua clientela, tendo em vista que os seus gestores desenvolvem habilidades nos seguintes assuntos:

  • gerenciamento estratégico;
  • gestão do negócio;
  • técnicas de gerenciamento;
  • métodos de liderança.

O assunto está em pauta no exterior desde os anos 90. Todavia, as empresas brasileiras somente perceberam a importância da gestão de projetos para os seus negócios nos últimos anos. Se não houver investimentos nessa área, é provável que os negócios não sobrevivam por muito tempo no mercado, que está mais competitivo a cada dia.

Vale a pena investir na obtenção de conhecimentos relacionados a essa área. Os projetos ajudam a alcançar os objetivos dos empreendedores por meio de criação, inovação, invenção e desenvolvimento de novas ideias. Entretanto, os esforços exigem um gerenciamento adequado, para que as empresas obtenham destaque diante da concorrência.

Como implementar uma metodologia de gestão de projetos?

Uma gestão de projetos de qualidade é um pilar básico para o sucesso global de um plano de ação e, até mesmo, para o negócio como um todo. A metodologia influenciará, de maneira benéfica, todos os níveis da organização, proporcionando resultados promissores. Contudo, antes da implementação da metodologia, é preciso preparar as equipes envolvidas no programa.

Descubra como!

Conscientize-se e familiarize-se com todos os mecanismos de gerenciamento

Antes da implementação da metodologia de gestão de projetos, um aspecto que faz toda a diferença é a familiaridade dos funcionários com atividades que exigem método. Por exemplo: cronogramas e softwares que monitoram o andamento (prazos, verba, pessoas, atrasos) de um projeto faz com que o uso de novos mecanismos de gerenciamento se torne muito mais simples para todos.

Estabeleça padrões de conduta e de protocolos na condução de todas as atividades desenvolvidas na empresa. Dessa maneira, além do ganho de produtividade, minimização de perdas, de retrabalhos e de atrasos, você ainda poderá contar com colaboradores mais bem preparados.

Capacite seu time

Mesmo após a fase de adaptação a um dia a dia mais “técnico” e com atividades que exigem padrões, seu time ainda precisará se adaptar às particularidades da nova realidade, para que não se sintam desorientados em relação à metodologia de gestão e ao funcionamento dos métodos adotados. Com esse treinamento, seu time passará a compreender a importância do método no cotidiano da empresa e, por isso, conseguirá se engajar muito mais, ganhando qualidade no desenvolvimento das tarefas.

Tenha objetivos claros e precisos

Para que uma metodologia de gestão de projetos atinja todo seu potencial, é necessário que seus objetivos e metas sejam claros desde o começo da sua implementação. Tais metas nortearão todas as atividades e funcionarão como uma espécie de referência para os funcionários, prevenindo atrasos, falta de foco, desperdícios de recursos (humanos e financeiros), perda de produtividade, entre outros.

Além disso, essa “transparência” no estabelecimento de metas afeta diretamente a continuidade da motivação da equipe e torna o trabalho como um todo muito mais organizado e convidativo para os envolvidos.

Descentralize o trabalho

Gestores que tentam desenvolver todas as atividades sozinhos ou que impedem que outros membros da equipe tenham autonomia na tomada de decisões acabam atrasando o andamento dos processos e diminuindo a produtividade. Apenas para deixar claro, é importante, sim, que o gestor avalie e monitore todos os processos. Contudo, não é indicado concentrar todos os poderes em suas mãos.

Delegar tarefas permite um rendimento muito maior e, ainda, alimenta o espírito de equipe, pois acaba funcionando como um reconhecimento da capacidade da equipe de tocar o projeto e decidir temas importantes. Acredite, seu time se sentirá muito mais motivado e inspirado se perceber que é valorizado e tem credibilidade bastante para que decisões importantes o envolva diretamente.

Escolha softwares de gestão de projetos de qualidade

Por fim, e provavelmente um dos aspectos mais importantes, lembre-se de estudar bastante suas necessidades, metas e opções oferecidas no mercado antes de fazer sua opção de software de gestão de projetos.

É indispensável que as plataformas e os aplicativos que farão parte do dia a dia de trabalho da sua empresa sejam ferramentas que realmente facilitem o desenvolvimento de atividades e o ajudem a conquistar mais agilidade e eficiência operacional e organizacional — aprimorando os resultados globais de toda a organização.

Alguns recursos devem ser priorizados no momento da sua escolha de software — e geralmente só são encontrados nas versões de maior destaque no mercado. Alguns deles são:

  • indicadores de qualidade e de produtividade;
  • gerenciamento de riscos;
  • gestão de custos e despesas;
  • monitoramento e apontamento de horas;
  • alocação de equipes;
  • cronogramas operacionais;
  • agendas globais e específicas;
  • antecipação de problemas e crises;
  • avaliação de resultados, como é o caso do ROI.

Além de todos esses recursos, é fundamental que seu software tenha uma interface inteligente e de simples manuseio, permitindo maior e melhor estruturação dos seus projetos. Muitos gestores acabam perdurando com tecnologias que não cumprem o esperado e não as trocam por receio de perda de produtividade no período de adaptação de uma nova.

Esse é um erro comum, mas saiba que existem opções altamente promissoras e referenciadas quando o assunto é business intelligence. Você não vai querer ficar para trás, não é verdade? Uma boa gestão de projetos vai muito além de equipes preparadas ou objetivos bem estabelecidos. É preciso inteligência na escolha das ferramentas que serão usadas para o desenvolvimento das atividades.

Principalmente, é necessário fazer uma avaliação, junto a essas tecnologias, de todos os resultados apresentados em cada fase da execução para, assim, haver uma integração e uma potencialização dos esforços. Desse modo, a sua equipe conquistará muito mais competência estratégica para a projeção da empresa no competitivo mercado.

Quais são as habilidades do gerente no gerenciamento de projetos?

O gerente de projetos deve estar capacitado para a resolução de questões de forma ágil. Sendo assim, ele deve ser organizado e ter agilidade para calcular riscos e tomar decisões acertadas, bem como inspirar a sua equipe. Entre as suas principais habilidades estão a capacidade de planejar cada passo de forma minuciosa e a flexibilidade para fazer mudanças estratégicas.

Além disso, ter facilidade para gerenciar e motivar pessoas, incentivando-as a se tornarem melhores a cada dia. Por esse motivo, precisa se comunicar bem, aprender sempre, ser um bom negociador, aceitar as mudanças como parte dos projetos, gerenciar processos de forma adequada, avaliar perigos e conseguir manter o foco nos resultados.

Habilidades interpessoais

São essenciais para os gerentes fazerem o gerenciamento da sua equipe e das expectativas de todos os envolvidos com o projeto. Elas darão ao profissional a capacidade de enfrentar momentos de dificuldades, solucionar questões, resolver conflitos e manter a equipe focada diante da pressão. Assim, o gerente deverá ter espírito de liderança, conhecimento cultural e político etc.

Por outro lado, o profissional busca o aprimoramento obtendo conhecimento em gestão de projetos. O aprendizado por meio de treinamentos, capacitações e palestras poderá ser aplicado nos projetos e levá-los ao sucesso. Quer saber como? Estude o Guia de Gerenciamento de Projetos, participe de fóruns e faça cursos. Você será responsável por reduzir as resistências e influenciar positivamente.

Habilidades de gerenciamento

Estão relacionadas à capacidade de falar em público e de escrita, conhecimento de técnicas de negociação, facilidade de apresentação e construção de equipes. Um ótimo gerente consegue influenciar as pessoas e motivá-las por meio de recompensas e reconhecimentos. Por outro lado, sabe conduzir com eficiência o processo decisório.

A negociação pode ser facilitada se o gerente mantiver um bom relacionamento com os líderes responsáveis por administrar recursos. O gestor de projetos competente identifica os interesses desses outros gerentes e evita desperdiçar recursos escassos da organização para se manter alinhado a eles. Ele cria relações de confiança com a maioria dos colaboradores.

Habilidades de gestão de projetos

Já as habilidades em gestão de projetos são as características ou as qualidades do profissional que elevam as possibilidades de os projetos serem bem-sucedidos. Elas sofrem a interferência dos fatores ambientais, visto que a competitividade entre funcionários exige maior capacidade de gerenciar conflitos, por exemplo. Essa competência costuma ser relevante quando falta colaboração entre as partes interessadas.

A comunicação eficaz é extremamente importante, já que muitos gerentes passam a maior parte do tempo se comunicando e cobrando uma postura apropriada de sua equipe. O profissional precisa liderar por meio do próprio exemplo, para não desmotivar a equipe e perder a credibilidade. Além do mais, terá que entender as deficiências do time e propor caminhos alternativos.

Líderes eficientes têm iniciativa e dominam as ferramentas de gestão de projetos. Essas habilidades são cruciais para minimizar os impactos negativos ou impedir que eles ocorram. Por isso, invista na obtenção de experiência com as soluções usadas pelos gerentes e procure se adaptar às inovações tecnológicas que integram setores e conectam pessoas.

Quais são as principais ferramentas e técnicas de gerenciamento de projetos?

Existem diversas técnicas para gerenciar projetos, tais como soluções de qualidade, recursos humanos, comunicações, riscos, aquisições etc. Usar soluções inapropriadas provoca atrasos e impacta a produtividade dos colaboradores.

A seguir, veja as ferramentas, de acordo com as diversas áreas do Guia PMBOK, que motivam e auxiliam os gerentes e o seu time a cumprir os objetivos de cada etapa!

Ferramentas genéricas

Outra ferramenta interessante é conhecida como 5W2H, sendo bem eficiente para a orientação clara e simples de pessoas, para que elas compreendam problemas e necessidades. Com ela, o gestor documenta, identifica alternativas e gera planos de ação eficazes. Já a técnica Delphi obtém o consenso de especialistas e preserva o anonimato deles. Observe algumas ferramentas genéricas

  • grupos de discussão;
  • técnicas de criatividade em grupo;
  • oficinas facilitadas;
  • questionários e pesquisas;
  • análise dos documentos;
  • diagrama de contexto;
  • geração de alternativas;
  • análise de produto.

Ferramentas de escopo

Uma ferramenta que merece destaque são as reuniões que precisam ser produtivas. Para isso, é preciso algumas boas práticas, por exemplo, ouvir a opinião de pessoas por meio de pesquisas, discussões em grupo ou consultas individuais de profissionais especializados.

As ferramentas de gerenciamento de escopo são:

  • análise de dados;
  • coleta de dados;
  • tomada de decisão;
  • habilidades interpessoais e de equipe;
  • representação de dados;
  • diagrama de contexto;
  • decomposição;
  • protótipos.

Ferramentas de tempo

São relacionadas ao cronograma de projeto, por exemplo, a análise de alternativas que consiste em avaliar as diversas possibilidades de execução das etapas. As análises de desempenho, por sua vez, são úteis para fazer a comparação da linha de base com as atividades feitas e o planejamento de cada fase. Confira as opções dessa modalidade:

  • análise de rede do cronograma;
  • lead time ou tempo de antecipação;
  • compressão de cronograma;
  • publicação de dados para auxiliar as estimativas;
  • determinação de dependências.

Por fim, a estimativa análoga é baseada nos pacotes de atividades e trabalhos similares dos projetos anteriores, para que seja feita uma estimativa de custos e de duração das etapas predeterminadas. As chances de registrar os históricos de execução anteriores e usá-los de modo efetivo são maiores se o nível de maturidade da empresa for alto.

Ferramentas de custos

O financiamento é uma possibilidade de fazer a captação de recursos financeiros para atender às necessidades do projeto, por meio de investidores pessoa física ou jurídica, bancos e financeiras. Por outro lado, a análise das propostas dos fornecedores serve para a validação dos custos estimados. A ferramenta denominada agregação de custos é usada para somar os custos totais dos pacotes.

softwares de gerenciamento de projetos que agregam os custos de modo automático. Já a reconciliação de limite dos recursos identifica se os gastos seguiram o planejamento e se não houve variações significativas no fluxo financeiro. Os valores precisam ser investidos de maneira efetiva e a sua destinação registrada.

Entendeu o que é gerência de projetos e para que serve? Então, saiba que a Project Builder é a melhor solução para a sua empresa. Ela fornece excelentes soluções em gestão de projetos, além de ser reconhecida como uma referência no mercado nacional e internacional. Assim, é a provedora de um dos softwares mais bem-sucedidos do mercado para atender às necessidades de gerenciamento.

Ainda tem alguma dúvida sobre o assunto ou gostaria de compartilhar sua opinião sobre o tema? Entre em contato conosco e solicite as suas respostas!

WBS: Saiba como usar uma estrutura analítica de projeto

A estrutura analítica de projetos semelhante a uma árvore que engloba níveis gerais e específicos das atividades a serem executadas, a qual contempla todas as fases do projeto. Inicialmente, o gerente precisa fazer o planejamento e detalhar o escopo para conseguir utilizar a ferramenta como um apoio à gestão e para expor o seu conteúdo.

Neste artigo, vamos falar sobre as vantagens de utilizar uma estrutura analítica no projeto e explicar o seu conceito. Por outro lado, vamos mostrar para que serve o WBS dentro de uma empresa e fornecer detalhes sobre a visualização clara das partes do projeto, a facilidade de discussão para soluções técnicas, a identificação de riscos técnicos etc.

Deseja entender como o WBS pode ser aplicado no dia a dia? Continue a leitura deste post!

O que é uma estrutura analítica de projetos?

Estrutura Analítica de Projeto (EAP) ou é a tradução dos termos ingleses Work Breakdown Structure que deu origem à sigla WBS. Trata-se de uma ferramenta visual que possibilita estruturar os projetos de maneira simplificada e auxilia o gestor a fazer a exposição do trabalho a ser realizado até a conclusão das atividades. A árvore orienta as entregas indispensáveis à conclusão de todas as etapas.

Para que serve o WBS dentro de uma empresa?

WBS serve para desenvolver a agenda e fazer a atribuição das funções e das responsabilidades dos integrantes das equipes. Além disso, é útil para gerenciar riscos, ajuda na delimitação do escopo do projeto, auxilia a identificar as fases, orienta o gestor para identificar e descrever de forma detalhada as entregas e as atividades a serem executadas.

Fora isso, WBS ajuda a obter a estimativa de custo, duração e esforço, bem como a identificar os riscos. Com ela, os gestores organizam os pacotes de trabalho fazendo a descrição das fases seguintes ainda antes de montar o cronograma. A ferramenta pode ser numerada, ajuda a rastrear as atividades e pode ser construída de acordo com o tipo de projeto e o seu propósito.

Quais são as vantagens de usar a estrutura analítica?

A estrutura analítica pode ser montada por equipes, por entregas ou por fases. Existem diversas diretrizes para a geração do WBS, bem como para o seu desenvolvimento e aplicação na empresa. A seguir, confira algumas vantagens advindas do uso dessa ferramenta que é muito relevante para que os gestores tenham sucesso e os seus projetos sejam bem-sucedidos!

Visualização clara das partes do projeto

O WBS proporciona visão cronológica das atividades dos projetos e ajuda as pessoas leigas a compreenderem melhor os planejamentos. Por intermédio da visualização clara das partes do projeto, o gerente faz um gerenciamento de projeto mais assertivo. A ferramenta decompõe as fases do ciclo de vida dos projetos separando os diversos níveis.

A representação gráfica do projeto mostra uma estrutura hierárquica com os agrupamentos claros e lógicos conforme os produtos ou tarefas. É como se fosse um esboço das tarefas ou um mapa com detalhes, dividido em diversas partes e com metas individualizadas. Portanto, independente do tamanho do projeto, ele será facilmente mapeado.

A estrutura analítica pode conter caixas de textos, símbolos e setas para a representação de objetivos secundários e gerais. O gestor adiciona e exclui os elementos conforme as suas necessidades organizando-os da maneira que entender ser a mais apropriada. É possível ainda incluir cores, destacar os textos em negrito, sublinhado ou itálico.

Por exemplo, a cor amarela pode apontar tarefas urgentes que estão pendentes de execução. Já a cor vermelha poderá indicar entregas em atraso ou que têm prioridade sobre as demais. A verde, por sua vez, normalmente é usada para registrar as atividades que já foram concluídas pela equipe de modo satisfatório. Cada gestor define as cores que prefere utilizar.

Facilidade de discussão para soluções técnicas

A execução de projetos requer trabalho em equipe. Desse modo, os integrantes do time precisam ter um consenso sobre as atividades, serviços ou produtos. A estrutura analítica ajuda os participantes durante as discussões para que identifiquem caminhos alternativos e soluções técnicas diferenciadas. Todos podem solicitar a opinião dos colegas e contribuições de outros departamentos.

Consequentemente, as áreas diferentes trabalham de forma integrada compartilhando conhecimentos para o auxílio mútuo. Alguns programas permitem inclusive a visualização e a edição da estrutura analítica em grupo, com o compartilhamento das alterações por meio de envio de um link, por exemplo. Há plataformas online que são acessíveis de dispositivos móveis e computadores.

Identificação de riscos técnicos

Cada projeto tem o seu nível de complexidade de modo que é preciso criar o WBS exclusivo e com planejamento próprio. Mas a estrutura analítica pode ser simples, precisa e descomplicada. A identificação dos riscos é feita após o registro dos subprodutos que são localizados pela análise dos documentos e pela entrevista de usuários e clientes. Analise exemplos de subprodutos: reuniões relatórios análises comemorações e apresentação do projeto concluído.

Entretanto, os elementos contratados de empresas externas não precisam ser decompostos em subprodutos no WBS, pois os riscos decorrentes deles são da responsabilidade dos prestadores de serviços ou fornecedores. Por fim, o gerenciamento dos riscos técnicos cabe ao gestor que os identifica e realiza os procedimentos de iniciar, planejar, controlar, executar e encerrar os projetos.

É o gerente que faz os planejamentos e define se eles serão mais detalhados ou mais enxutos. Quando os elementos são delegados para um membro da equipe, transformados em um subprojeto ou terceirizados, é esse outro profissional que assume a responsabilidade quem faz o detalhamento. Contudo, o gestor poderá, se assim desejar, incorporar esses detalhes ao projeto mestre.

Essa incorporação vai depender das necessidades de rigor no controle das atividades, o qual pode diminuir ou aumentar de acordo com os riscos, os prazos e os custos associados. Ela é relevante para os casos em que o gestor entende ser preciso descrever as responsabilidades de cada membro da equipe e de todas as empresas contratadas para que o projeto seja concluído.

Agora você já sabe o que é WBS e entende que é necessário compreender o funcionamento e o uso de uma estrutura analítica de projeto. A representação gráfica normalmente conta com vários níveis. No primeiro, coloca-se o nome do projeto. No segundo, as fases do ciclo de vida com os elementos essenciais ao gerenciamento das entregas. Depois, são registrados os subprodutos com uma revisão da EAP.

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Gestão de projetos na indústria automotiva: como fazer?

O setor automotivo tem um papel fundamental na estrutura industrial do mundo. Em nosso país, ele corresponde a aproximadamente 22% do Produto Interno Bruto da indústria. É um segmento que interfere em outros setores do Brasil. Por isso é tão importante uma gestão de projetos na indústria automotiva.

Muitos veem o ramo automobilístico como um oligopólio em que poucas firmas conseguem oferecer bens mais diferenciados. Diante da demanda de carros, eles consideram que a quantidade de empresas realmente competitivas no setor é pequena.

Isso demonstra a necessidade de realizar um planejamento estratégico eficaz. Neste post, vamos esclarecer como efetivar uma gestão de projetos na indústria automotiva que atenda à nossa realidade, com a metodologia mais adequada e as ferramentas mais valiosas. Confira!

Selecione e priorize os projetos na indústria automotiva

Se a empresa conta com muitos projetos, é fundamental priorizar alguns deles. Tentar concretizar todos de uma vez não é viável, nem seguro — e, provavelmente, não será possível também. Cada um deve dar sua parcela de contribuição estratégica com os objetivos principais da indústria.

O ideal é priorizar os projetos, respeitando alguns critérios, definindo comparativos e indicadores. Desse modo, você avalia os custos totais de cada projeto, o ROI (Retorno Sobre o Investimento), o prazo para implantação e a prioridade individual.

Determine o escopo e o cronograma na gestão de projetos

Outro aspecto relevante na gestão de projetos na indústria automotiva é a definição do escopo e do cronograma. O escopo equivale a todo o trabalho que será efetivado para a produção dos veículos, conforme a demanda dos clientes. Logo, deve-se determinar o que será realizado e as etapas necessárias para a concretização do projeto.

É fundamental estabelecer o que será feito, considerando todos os pontos para a efetivação do projeto. Quando se detalha o escopo, o gestor consegue analisar a proposta em pacotes de trabalho, que contêm subdivisão em tarefas menores, mais simples de serem realizadas.

O cronograma, por sua vez, é a divisão dos pacotes de trabalho em tarefas. Como exemplo, podemos citar a produção da lataria de um carro como um pacote de trabalho, enquanto a pintura da lataria seria uma tarefa desmembrada.

Percebemos que, com um cronograma, o gestor pode planejar a realização de cada atividade desmembrada e estipular os recursos aplicados e o período de execução para cada uma. Consequentemente, o planejamento integral pode ser efetuado com prazos de execução estabelecidos, e as etapas de orçamento e a definição de gastos serão facilitadas.

Escolha uma metodologia para gerenciar os projetos

Quando falamos em gestão de projetos, seja no setor automotivo, seja em qualquer outro, diferentes metodologias podem ser empregadas para otimizar os indicadores mais importantes e os resultados do trabalho. Há alternativas que oferecem melhores resultados, com foco na melhoria da administração dos projetos. Entre excelentes opções podemos citar:

  • Guia de melhores práticas do PMBOK (Project Management Body of Knowledge);
  • PRINCE 2 (Projects IN a Controlled Environment);
  • IPMA (International Project management Association);
  • FEL (Front-End Loading);
  • PM Canvas (Project Model Canvas).

Enfim, é preciso definir qual metodologia será aplicada na gestão de projetos na indústria automotiva. Também é importante estipular qual dessas metodologias influi na implantação de um PMO permanente, que será sempre aproveitado na gestão dos projetos seguintes.

O PMBOK

O PMBOK é um guia que determina o projeto como um esforço finito, temporário. Isso significa que existem começo e fim bem-delineados e trabalhados para um resultado bastante específico. Os projetos são realizados por pessoas, com recursos limitados, e dependem de planejamento, execução e controle durante seu ciclo de vida.

Nesse sentido, um projeto é diferente de processos e operações, já que esses últimos se repetem e são contínuos, enquanto os projetos são únicos.

Os processos que formam o PMBOK estão divididos em cinco grupos: início, planejamento, execução, monitoramento e controle, encerramento. As áreas de conhecimento do PMBOK envolvem:

  • Gerenciamento de aquisições;
  • Gerenciamento de qualidade;
  • Gerenciamento de riscos;
  • Gerenciamento de escopo;
  • Gerenciamento de custos;
  • Gerenciamento da integração;
  • Gerenciamento da comunicação;
  • Gerenciamento dos recursos humanos;
  • Gerenciamento do tempo;
  • Gerenciamento dos stakeholders (partes interessadas no projeto).

Gerencie pessoas e riscos na gestão de projetos na indústria automotiva

A melhoria na gestão de projetos na indústria automotiva acontece por meio do gerenciamento correto de pessoas e de riscos. Apesar de o setor automotivo ser muito automatizado, a necessidade do elemento humano ainda é primordial. Sem ele, a tecnologia mais sofisticada não oferece os resultados esperados.

O ambiente de trabalho deve ser, portanto, favorável aos profissionais, sem que a hierarquização prejudique o relacionamento entre líderes e subordinados. Isso proporciona um relacionamento sadio para o desenvolvimento da criatividade e produtividade. O gestor precisa conhecer bem a equipe e as habilidades de cada funcionário.

Tal conhecimento permite que a alocação de recursos e a delegação de tarefas sejam mais eficientes. Os resultados serão os melhores para o projeto e para toda a indústria.

O relacionamento interpessoal é muito importante e o gestor deve estar alerta a tudo, desde pequenos conflitos até grandes intrigas, que podem gerar um clima de desarmonia, baixa produtividade e vários erros no trabalho.

O gerenciamento de riscos também é indispensável. Para assegurar que o projeto fique livre deles, é necessário elaborar uma matriz com as principais ameaças capazes de atrapalhar o caminho crítico do projeto. A gestão de projetos na indústria automotiva precisa fazer o monitoramento dos riscos constantemente.

Os perigos podem ter sua prioridade modificada por causa de fatores externos, como fenômenos da natureza ou mudanças de mercado, decisões da equipe executiva ou questões envolvendo o cronograma. Mas convém recordar que riscos não se referem apenas a problemas ou a coisas negativas. Algumas vezes, eles podem ser uma oportunidade, ou seja, ao correr o risco, a empresa pode potencializar seus resultados.

Use um bom software para gerenciar projetos

A tecnologia é um recurso que pode otimizar a gestão de projetos na indústria automotiva. Já falamos o quanto esse setor depende de tecnologia e automação. E um bom software para gerenciar projetos certamente é uma excelente solução. Ele permite ao gestor ter acesso aos principais indicadores com facilidade.

Além disso, os softwares atuais armazenam em nuvem (Cloud Computing), o que é mais seguro para os dados e todos os arquivos. A tecnologia ajuda de inúmeras maneiras, aprimora o processo de delegar tarefas, contribui para reduzir custos, melhora o desempenho da equipe e facilita a tomada de decisões.

Aplicar boas técnicas e ferramentas, principalmente o PMBOK, proporciona ótimos benefícios na gestão de projetos na indústria automotiva, como: melhoria no fluxo de comunicação, padronização das atividades, diminuição da negligência e ociosidade, alocação mais eficaz dos recursos, monitoramento sobre todas as etapas do projeto, gerenciamento de riscos, aumento das chances de melhores resultados.

Gostaria de aplicar metodologias eficientes de gestão de projetos? Quer ter acesso a ferramentas avançadas e eficazes? Entre em contato com a Project Builder e obtenha mais informações!

Scrum: o que é sprint e como executá-lo?

Muitos desenvolvedores passaram a adotar metodologias ágeis para aumentar a velocidade de entrega de suas soluções de TI. Trabalhando com rotinas como o Scrum, eles se tornaram capazes de atuar lado a lado em busca de uma estratégia mais robusta, segura e que permitisse a entrega contínua de partes do produto, todas completamente funcionais.

Neste cenário, o sprint se integra ao método Scrum como uma forma de facilitar a divisão de um projeto em etapas ao longo do tempo. Com reuniões diárias, definição de metas e um bom fluxo de trabalho, o time de desenvolvimento pode criar um software diferente com a agilidade necessária para os tempos modernos.

Além disso, o uso de sprints permite uma melhor classificação de prioridades, hábito extremamente útil em atividades mais complexas ou que envolvam um número maior de pessoas. A classificação de prioridades, no caso do Scrum, tem a participação de toda a equipe, em diferentes partes do processo de planejamento, o que democratiza e torna mais eficiente o processo.

Quer saber mais sobre sprints e como essa prática Scrum Planning pode ajudá-lo no seu dia a dia? Acompanhe.

O que são metodologias ágeis?

Não adianta criar uma quantidade elevada de processos empresariais, é importante que a agilidade se faça sentir e seja um diferencial. A agilidade permite atender às necessidades do cliente em tempo hábil, que satisfaz a todos. Empresas que não adotam metodologias ágeis, pelo menos em algumas situações, estão perdendo competitividade.

Essas metodologias são conhecidas também como “Agile Now”, que significa “Ágil Agora”, o que demonstra a necessidade de urgência na entrega. O mercado se transforma continuamente e é fundamental atendermos com dinamismo à demanda — dinamismo e rapidez. A aplicação de métodos ágeis nas empresas resulta na entrega de produtividade, aliada à agilidade (se possível, a entrega acontece com antecedência).

Ao contrário do método convencional, em que processos e etapas são documentados em detalhes do começo até o final. Já nas metodologias ágeis, as etapas são encurtadas. O método ágil implementa um relacionamento iterativo, em que há a repetição de ações.

Os métodos ágeis ganharam impulso quando a administração das empresas em conjunto com a tecnologia desenvolvida começou a substituir as avaliações e realizações a longo prazo. Isso significa que projetos que não estavam muito abertos a mudanças passaram a ser substituídos por métodos mais ágeis para gerenciar as operações e entregar resultados otimizados aos clientes. Entre os métodos ágeis, o mais utilizado é o Scrum Planning, cujo trabalho se baseia em ciclos de desenvolvimento, ou sprints.

Qual é a importância do Scrum Planning?

O Scrum Planning é um dos mais importantes métodos de gestão de projetos. As principais características dele são: a integração entre os profissionais da equipe, a cooperação com os clientes e o funcionamento dos softwares aplicados. Tudo é executado com agilidade e de forma estratégica. Desde alguns anos, essa metodologia tornou-se comum entre as empresas de Tecnologia da Informação.

No começo, a finalidade do Scrum era ser aplicado na gestão de projetos de softwares. Mas ele pode ser usado por empresas de qualquer ramo. O direcionamento do framework, como hoje é usado, foi criado em 2001 por uma equipe de 17 desenvolvedores de softwares. Esses profissionais notaram que poderiam melhorar o rascunho que já existia sobre o método, transformando-o em algo efetivamente valioso para as organizações.

Ao aplicar o Scrum, as organizações obtêm mais eficiência no gerenciamento dos processos. O objetivo mais importante é diminuir as dificuldades, como a ausência de um bom planejamento, os escopos mal elaborados, as constantes alterações nos requisitos, os erros na comunicação — sejam de origem interna ou externa.

O Scrum Planning, como todo método ágil, baseia-se em quatro valores bem-definidos:

  • a valorização das iterações entre os profissionais por meio das ferramentas e das operações;
  • a ampliação do funcionamento dos softwares além de registros e documentos extensos e completos;
  • a cooperação com os clientes além das contratações;
  • a priorização das respostas às modificações antes de se cumprir o plano inicial.

Afinal, o que é um sprint?

Um dos pilares de um projeto de desenvolvimento baseado na metodologia Scrum consiste em sua divisão em etapas. Cada uma dessas fases tem um tempo definido, que pode ser um ciclo com duração de uma semana, duas semanas ou até um mês.

O sprint pode ser considerado o principal evento do Scrum Planning, porque é nele que serão aplicados os demais eventos, utilizados os artefatos produzidos anteriormente e desenvolvido de fato o produto. É nele que ocorre a produção de um produto ou parte dele.

Esses são os sprints! Eles não só devem reunir um conjunto de requisitos e metas a serem implementados pelos desenvolvedores, como também, precisam buscar o desenvolvimento de funções, de acordo com a ideia de sistema do cliente.

Como realizar um sprint?

A criação de um sprint envolve um trabalho constante de comunicação entre os times de desenvolvimento, o Scrum Master e o Product Owner. Eles devem compartilhar suas necessidades, sua capacidade de produção e sua evolução no alcance das metas, a fim de evitar a quebra de expectativas ao final de cada etapa.

No entanto, antes de se criar os sprints de um projeto, é preciso definir quais são as funcionalidades do produto a ser desenvolvido e que são desejadas pelo Product Owner. Para isso, constrói-se um artefato chamado Product Backlog, que contém as principais características do produto a serem desenvolvidas.

O Product Owner também tem a função de definir as prioridades do Product Backlog feito por ele. Assim, uma vez que todas as funções do backlog estejam classificadas de acordo com as prioridades de cada parte, a primeira reunião do time de desenvolvimento com o Product Owner é realizada.

Alinhamento

Compartilhando informações, os profissionais deverão alinhar com o Project Owner quais funções serão implementadas, assim como as tarefas a serem executadas. Essa parte é chamada de Sprint Planning. Ele é o primeiro evento realizado no sprint, e deve responder duas perguntas primordiais para o decorrer do método Scrum: o que será feito? Como será feito?

Logo, o Sprint Planning é dividido em duas partes, cada uma com tempo sugerido de quatro horas. A primeira definirá quais os itens do Product Backlog serão desenvolvidos no sprint. Enquanto a segunda parte, definirá como esses itens serão abordados durante o trabalho, ou seja, quais serão as tarefas executadas para que os elementos selecionados sejam entregues no fim dessa etapa.

O resultado é um novo Backlog, que se caracteriza por ser uma parte do Product Backlog, porém, com maior detalhamento de tarefas e funções para cada item selecionado. Esse novo artefato gerado a partir da reunião inicial do sprint é chamado de Sprint Backlog.

Normalmente, a atribuição de prioridades nos Backlog é feita por pontuação. Tarefas mais importantes para o Product Owner, mais difíceis de executar, mais demoradas ou que apresentem alguma incerteza ou risco técnico recebem maior pontuação.

Cada Scrum Team tem uma pontuação limite aferida, com base na produtividade da equipe. Com isso, o grupo fica limitado a pegar um conjunto de tarefas que não exceda o limite. Esse parâmetro é criado para diminuir o número de tarefas não entregues devido ao sobrecarregamento da equipe.

Assim que o Product Owner define os itens do Backlog a serem desenvolvidos, fica a cargo do Scrum Team dizer o que é possível de ser entregue dentro do prazo final do sprint. Nesse ponto, é necessário que o time aceite apenas uma quantidade de tarefas que não exceda a pontuação máxima que a equipe é capaz de desenvolver.

Em alguns casos, pode ser mais interessante dar prioridade para as atividades que envolvem um maior risco técnico ou de segurança. Em outros casos, os gestores podem optar por priorizar os trabalhos que agregam mais valor ao produto. Nesse momento, a opinião do Product Owner deve ser levada em consideração.

Duração

No método Scrum, todo evento ou processo é Time-boxed. Ou seja, tudo que será realizado no método tem uma duração, um prazo pré-definido, determinado com base em uma análise anterior ou a um padrão já conhecido de trabalho.

Assim, cada sprint deverá ter sua duração de acordo com a capacidade de trabalho do Scrum Team, responsável pelo desenvolvimento da arquitetura do produto. Normalmente, em equipes que estão no início da implantação do método, é adotado um período de 30 dias para a execução da carga de tarefas padrão.

Assim que ela passar a dominar o método, esse período pode ser reduzido para 21 dias e em seguida para 14 dias. É importante que a duração do sprint seja dada em semanas exatas, o que facilita a organização da equipe. Da mesma forma, as tarefas a serem feitas devem ter no máximo 8 horas, ou seja, um dia de trabalho.

Se o sprint contar com muitas tarefas, será necessário reduzir a quantidade de atividades do Product Backlog que a equipe tentará executar. Caso o número de trabalhos seja baixo, mais itens do Product Backlog podem ser adicionados ao sprint.

Trabalho

Uma vez finalizado o Sprint Backlog, as atividades são efetivamente iniciadas. Nesse momento, o Product Owner deverá se afastar um pouco do time de desenvolvimento, que subdividirá as tarefas de modo a conseguir um maior controle sobre os trabalhos a serem realizados.

O método Scrum procura criar um ambiente de trabalho que facilite a solução de problemas por meio da cooperação coletiva. Para isso, é sugerido que o Scrum Team seja composto por pessoas de diferentes áreas técnicas, a fim de criar um grupo multidisciplinar, o que estimula novas ideias e soluções.

Além disso, a comunicação interpessoal e acompanhamento de resultados devem ser bastante motivados dentro do sprint, para que não haja atrasos ou tarefas não realizadas.

Acompanhamento

Regularmente, a equipe de produção deve efetuar reuniões para discutir os avanços dos trabalhos, promover brainstorms a fim de encontrar soluções para eventuais falhas e compartilhar informações. Essas reuniões são chamadas de Daily Scrum.

Sugere-se que as Daily Scrum sejam realizadas todos os dias, durante o sprint. Nelas serão discutidos o andamento do projeto. Assim, fica mais fácil identificar rapidamente gargalos e se reorganizar para eliminá-los. Nesses encontros, o Project Owner pode até estar presente, mas não deve realizar intervenções a não ser que seja solicitado.

Progresso

A partir do Daily Scrum é possível analisar o progresso e desempenho do trabalho da equipe, buscando as soluções necessárias para os problemas. Para verificar o progresso de cada sprint, um gráfico de burndown pode ser utilizado a partir de três perguntas:

  • O que foi realizado no dia anterior?
  • O que será realizado hoje?
  • Quais são os obstáculos que impedem o avanço do projeto?

A partir do resultado apresentado no gráfico, a equipe pode identificar se está ou não cumprindo com as obrigações firmadas no início do sprint. Caso não esteja, ela analisa o motivo desse desempenho inferior ao esperado. A equipe pode buscar solução em conjunto com o Product Owner, para que todas as etapas desejadas sejam entregues.

Teste

Para que um item seja considerado completo, ele deve ser codificado, testado e devidamente documentado. Falhas de segurança devem ser rastreadas para garantir a confiabilidade do produto, assim como bugs.

Além disso, todo código deve ser otimizado, para garantir o melhor funcionamento possível na máquina do usuário final. É no teste que o time garante que a funcionalidade está bem desenvolvida e o valor esperado será gerado. Isso vale para qualquer tipo de projeto.

Revisão

Ao final de cada sprint, o time de desenvolvimento realiza uma reunião de revisão, conhecida como Sprint Review. Essa reunião deve incluir o time de desenvolvimento, o gerente do projeto e o Product Owner para compartilhar as funções implementadas durante o sprint e apresentar os resultados obtidos.

Na Sprint Review, a equipe de desenvolvimento apresenta o tudo o que foi desenvolvido do Backlog, o que não foi desenvolvido e as dificuldades presenciadas. Normalmente, é feita uma apresentação formal em slides e reservado um tempo para o teste das plataformas já desenvolvidas.

De acordo com a avaliação do Project Owner, a equipe de desenvolvimento pode efetuar melhorias no projeto ou implementar novas funções. O que for reprovado deverá retornar ao Product Backlog, onde ficarão disponíveis para consulta futura.

Com o Sprint Review passa-se transparência ao cliente, ao mostrar o que já foi executado e o que falhou e será refeito, além de permitir que ele acompanhe as etapas de desenvolvimento, sem correr o risco de um produto final indesejado ou malfeito.

Reflexão

Após o encontro de revisão, a equipe de desenvolvimento deve se reunir com o Scrum Master para compartilhar sua opinião sobre o projeto e refletir sobre as práticas adotadas. Esse evento é chamado de Sprint Retrospective e tem o objetivo de analisar o processo de desenvolvimento do produto, não o produto em si.

  • Será que podem ser empregadas em outras iniciativas?
  • Quais foram os pontos positivos e negativos verificados?
  • O que pode ser melhorado?

É importante que o Scrum Master encoraje todos os membros a darem a sua opinião sobre o trabalho realizado. Esse é momento de corrigirem qualquer falha processual detectada. Com isso, é possível tanto reforçar os métodos que devem ser repetidos, desde que alterados ou mesmo, abandonar de vez determinado procedimento.

Como se ajustar a essa metodologia?

Para que as empresas se ajustem ao Scrum Planning, é necessário praticar. Os funcionários devem adotar as atividades na rotina de trabalho, como:

  • realizar reuniões todos os dias antes de começar qualquer projeto;
  • estimular a participação de todos os membros, evitando colocar títulos específicos em cada um para que sua participação não fique limitada;
  • definir as atividades mais importantes e as melhores estratégias para efetuá-las;
  • elaborar um planejamento em que seja apresentado, visualmente, o desenrolar de todos os processos e os seus resultados.

Quando todos os profissionais de uma empresa começam a praticar o Scrum Planning, eles conseguem visualizar o desenvolvimento de todas as tarefas em uma perspectiva integrada e diferenciada. É um planejamento que contribui para que as empresas adequem seus negócios às necessidades do mercado e, como resultado, entreguem seus produtos e serviços de maneira otimizada.

O que é o design sprint da Google Ventures?

Baseando-se na metodologia ágil do Scrum Planning, a Google Ventures desenvolveu seu próprio método para criar produtos e ideias em um período mais curto de tempo.

Em apenas cinco dias, a equipe inicia e termina seu trabalho conforme as etapas:

  • primeiro dia, Entendimento e Definições: identifica-se o problema, compartilha-se o conhecimento sobre ele, começa a busca por soluções;
  • segundo dia, Estudo de Possibilidades: brainstorming para sejam desenvolvidas soluções detalhadas;
  • terceiro dia, Tomada de Decisões: avaliação de soluções e decisão sobre qual será adotada (desenho de um storyboard que serve como guia para a criação dos protótipos);
  • quarto dia, Criação de Protótipos: por meio de equipes que trabalham em parceria e de ações bem delineadas, cria-se o protótipo a partir da solução escolhida no dia anterior;
  • quinto dia, Validação: depois de quatro dias de trabalho, a ideia escolhida é validada e o produto criado é mostrado aos potenciais clientes, os quais devem dar seu feedback após terem interagido com o protótipo.

Quais as vantagens do Scrum Planning para as empresas?

Algumas vantagens do método são a rápida entrega dos resultados, a continuidade dos projetos, a colaboração entre as equipes e a simplificação das técnicas e dos processos. O Scrum permite que sejam feitas mudanças livremente quando é necessário, com a finalidade de se alcançar o resultado almejado. Por meio do Scrum Planning, as empresas contam com:

  • equipes comprometidas, que é um dos principais benefícios, já que todos os participantes passam a se engajar com entusiasmo na definição de todas as tarefas, melhorando a qualidade do comprometimento e da motivação;
  • melhor visualização, pois os projetos que eram visualizados somente pelos gestores passam a ser visualizados por todos os membros da equipe;
  • redução de erros, já que os profissionais trabalham cada etapa do projeto de forma detalhada, o que ajuda a identificar mais rapidamente as falhas e corrigi-las com rapidez;
  • flexibilidade na alteração de prioridades, pois nem sempre os objetivos iniciais de um projeto são os melhores e, com o Scrum Planning, a turma consegue efetuar as mudanças necessárias nas prioridades e nas sequências das tarefas;
  • redução do “time-to-market”, ou tempo para o mercado, já que é possível lançar, em menos tempo, um produto que já foi testado e recebeu aprovação.

As metodologias de desenvolvimento evoluíram bastante nas últimas décadas, sempre com o objetivo de atender às diversas necessidades da comunidade. Assim, seja para criar produtos mais seguros ou reduzir prazos de entrega de resultados, é sempre possível encontrar um método que atenda ao perfil de um projeto.

No caso da metodologia Scrum, os sprints são indispensáveis para garantir a qualidade dos trabalhos, pois permitem que tanto os gestores quanto os clientes acompanhem diariamente a evolução de um projeto.

Quanto mais próximos da execução do produto estão os stakeholders (os interessados no desenvolvimento do produto), quanto mais oportunidades eles têm de avaliar e participar das etapas de criação do produto, maior a chance de satisfação e sucesso do produto final.

Além disso, o método permite uma rápida mudança de foco, que auxilia na resolução de problemas, no atendimento a uma mudança repentina no mercado e na redução de retrabalhos e problemas de comunicação. Tudo isso, influencia no tempo de execução e na satisfação do cliente.

Junto aos pontos positivos externos estão também os internos. As Daily Scrum, as reuniões diárias, são ótimas chances para que as equipes identifiquem e melhorem suas práticas, implementando novas rotinas, apontando soluções para problemas críticos e aumentando a qualidade final do produto.

Além disso, a Sprint Review dá espaço para a crítica externa, dos stakeholders, que passam a ser parte fundamental do processo de construção do produto. A Sprint Retrospective fecha o sprint, sendo o mecanismo de correção de erros, discussão de novos procedimentos e afirmação do método.

O Scrum Planning é a metodologia ágil mais aplicada em empresas e promove melhorias nos produtos ou serviços ofertados. Na maioria das vezes, os gestores aplicam o método com a intenção de reduzir gastos, o que dá mais espaço à escalabilidade e a entregas mais ágeis para os clientes. Ele procura suprir às necessidades do mercado moderno e às suas constantes mudanças, já que há diferentes segmentos.

E você, como trabalha com seu time de desenvolvimento para aumentar a eficiência dos trabalhos? Já conhecia o poder dos sprints para o Scrum? Gostaria de receber conteúdo atualizado sobre gestão de projetos? Isso é fácil. Cadastre-se em nossa newsletter hoje mesmo!

Quais são os principais tipos de métodos ágeis?

Diante dos desafios do mundo corporativo, marcado pela alta tecnologia e competitividade, o desenvolvimento de produtos e serviços de software precisou acompanhar esse ritmo. Para isso, surgiram os métodos ágeis (do inglês Agile Software Development). Como o próprio nome diz, eles envolvem um conjunto de metodologias que servem para acelerar o ritmo dos processos de desenvolvimento de software.

Neste conteúdo, vamos explicar a origem das ferramentas ágeis e apresentar os principais tipos existentes. Além disso, vamos falar sobre as suas vantagens para os clientes e para as equipes. Aqui, você vai descobrir detalhes sobre scrum, lean, Kanban, Smart e vai entender como usar cada um deles nos projetos da sua empresa.

Gostaria de saber mais sobre os principais tipos de métodos ágeis? Continue a leitura deste artigo!

Como surgiram e para que servem os métodos ágeis?

Com sua origem datada em meados dos anos 1990, o conceito de Agile não demorou a ser difundido entre os especialistas, o que resultou na criação de diferentes modelos que dão suporte à gestão de projetos. A razão pela qual sugiram os métodos ágeis é fazer frente aos modelos tradicionais, apontados como lentos e burocráticos, com o objetivo de reduzir o ciclo de desenvolvimento em semanas ou meses — nos modelos “conservadores”, esse ciclo pode durar anos.

Vale destacar que o termo “projetos”, no universo do desenvolvimento de software, de acordo com o PMBoK (Project Management Body of Knowledge), significa “esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo”.

Portanto, partindo do princípio de que os projetos têm início e fim definidos, e que eles são planejados e desenvolvidos em etapas, algumas das principais características — além da agilidade — dos métodos ágeis são:

  • processo incremental (quase uma antítese do tradicional modelo de cascata);
  • colaboração do cliente;
  • adaptabilidade (cada projeto está sujeito a passar por várias modificações);
  • simplicidade;
  • feedback constante;
  • equipes pequenas (mas com alto nível técnico) etc.

Em 2001, foi lançado o Manifesto Ágil, no qual o conceito é explicado detidamente e os seus 12 princípios estão disponibilizados — recomendamos que confira o texto oficial para melhor compreender o Agile. Após essa breve introdução sobre os métodos ágeis, daremos prosseguimento ao conteúdo apresentando:

  • os benefícios do Agile para os clientes;
  • as principais vantagens para a equipe;
  • os principais tipos de métodos ágeis.

Quais são as vantagens dos métodos ágeis para os clientes?

Eles geram diversos benefícios para todas as partes envolvidas em um projeto e, principalmente, para os clientes de uma organização. Abaixo, estão algumas vantagens que merecem destaque!

Agilidade

O tempo de entrega do produto é um dos maiores benefícios dos métodos ágeis na perspectiva do cliente. O ciclo extremamente reduzido — em comparação aos outros métodos — é um atrativo que faz toda a diferença.

Por exemplo, imaginemos como o consumidor — potencialmente interessado em adquirir soluções desenvolvidas “na medida” e que atenda todas as suas necessidades — receberia a notícia de que a previsão de entrega é de 10 meses. Ou seja, durante todo esse tempo, a empresa terá que se conformar em ficar estagnada, sendo atropelada pela concorrência, adquirindo produtos de software prontos para mitigar os efeitos negativos do atraso.

Colocando-se no lugar do cliente, qual seria a sua resposta? Valeria a pena aceitar que o processo é demorado, custa caro e é dificultoso em termos de implementação? Esse panorama muda completamente quando o desenvolvedor usa métodos ágeis, pois o prazo de entrega é consideravelmente reduzido e, de quebra, se baseia em várias entregas, em vez de uma.

Múltiplas entregas

Dando continuidade ao tema, as múltiplas entregas que fazem parte do ciclo ágil permitem que o cliente adquira expectativas de como o software funcionará, muito antes de chegar à versão final.

Outro destaque é que a equipe pode desenvolver uma versão do software a ser usada pelo cliente, antecipando o desenvolvimento das partes funcionais do programa, assegurando que ele veja um retorno de investimento (ROI, return on investment) quase imediato. Por fim, as eventuais falhas apresentadas pelo software podem ser detectadas pelo cliente e, assim, corrigidas com antecedência pelos desenvolvedores.

Participação no projeto

Além da entrega contínua de versões do software, as metodologias ágeis integram o consumidor ao projeto, de modo que suas solicitações e feedbacks sejam prontamente assimilados pela equipe. O diferencial dessa intensa participação do cliente está, acima de tudo, na transparência agregada ao ciclo do projeto. Isto é, o cliente fica a par do que acontece, dos recursos que são desenvolvidos no momento etc.

Em adição a isso, o cliente tem a oportunidade de estimar as novas funcionalidades em cada fase do projeto. Portanto, sempre que uma nova fase se iniciar, o cliente terá uma expectativa bastante realista dos recursos que receberá.

Customização do produto

Por último, está a possibilidade de customizar o produto de acordo com necessidades e preferências, pois os métodos ágeis têm alta adaptabilidade. Suponha que, devido a mudanças em alguns processos do negócio, o cliente precise solicitar modificações — tanto sutis quanto radicais — de última hora, como a exclusão de recursos recentemente adicionados e a inclusão de outros até então não cogitáveis.

Pela excelência técnica e conhecimento das práticas envolvidas nas metodologias, a equipe estará pronta para atender às solicitações e, então, entregar um produto em conformidade com as novas especificações.

Quais são as vantagens dos métodos ágeis para a equipe?

Agora que você já entendeu quais são as vantagens das ferramentas ágeis para os seus clientes, confira a seguir os benefícios que eles oferecem à sua equipe!

Entregas rápidas e frequentes

Logicamente, esse é um benefício que abrange tanto as perspectivas do cliente quanto da equipe. No caso da empresa, a maior vantagem é ter que gerenciar equipes menores e com profissionais experientes, o que facilita todo o processo.

Na prática, as equipes são subdivididas de maneira que cada uma se responsabilize por determinada funcionalidade do produto, ou seja, cada grupo tem suas metas e responsabilidades que, ao fim de cada estágio, se integram às demais partes. Isso traz vantagens em dois aspectos: o foco e a qualidade final de cada entrega.

A primeira delas é porque, simplesmente, os desenvolvedores se concentram em uma quantidade limitada de atribuições — inclusive, é o que ajuda a manter o pessoal motivado. Em adição ao foco vem a qualidade do produto, pois, com menos atribuições, os desenvolvedores têm mais tempo para aplicar a excelência técnica no código e no design.

Qualidade do produto

Em métodos tradicionais, o cliente só é ouvido quando o produto está finalizado, correndo sérios riscos de apontar erros logo na implementação e, também, de contrariar boa parte das suas menores exigências. Os métodos ágeis, por outro lado, consistem nas entregas em escala semanal ou mensal, integrando o cliente ao processo de desenvolvimento — no caso, prestando auxílio por meio de feedbacks.

Isso faz notável diferença para a qualidade final do software, visto que todas as falhas e modificações foram feitas muito antes do último lançamento. Assim, a expectativa do cliente tende a ser atendida com incomparável eficiência.

Previsão de cronograma e custos

Conforme veremos no decorrer do artigo, os métodos ágeis têm como parte do processo os Sprints, mas para facilitar a explicação, vamos nos adiantar sobre o seu conceito. Basicamente, o Sprint nada mais é que uma reunião formada pelos envolvidos no projeto. Em cada Sprint é estabelecido um conjunto de atividades a serem executadas em determinado espaço de tempo (Time Box).

Sendo assim, como em cada Sprint é definido o que será feito, é possível prever o tempo que o time levará para entregar o release, bem como planejar um cronograma para otimizar a agilidade e estimar o custo de cada recurso adicionado. Desse modo, a equipe define junto ao cliente quais recursos devem ser priorizados. A partir dos detalhes do Sprint, as duas partes analisam se haverá necessidade de iterações extras e quantas.

Mitigação de riscos

Considerando a participação do cliente no processo e os constantes testes de software feitos pela equipe, os bugs e as falhas que surgem durante o projeto são rapidamente identificados, seja pelo loop de feedbacks, seja pelos resultados dos testes. Essa vantagem se deve muito à liberdade que os projetos têm em relação às numerosas restrições impostas pelo planejamento. Supondo que o modelo de cascata fosse seguido, os bugs seriam detectados tardiamente e, sem dúvida, levariam mais tempo para serem corrigidos.

Quais são os principais tipos de métodos ágeis?

Daqui em diante, abordaremos brevemente os principais métodos ágeis aos quais a sua equipe pode aderir (FDD, XP, MSF, DSDM e Scrum). Vale salientar que não há a “melhor metodologia”, mas a solução mais adequada dentro do contexto da empresa.

Então, sem mais delongas, vamos a elas!

Feature Driven Development (FDD)

Criado em Cingapura, entre 1997 e 1999, o FDD é um método ágil que reúne as melhores práticas de outros métodos, como o Coad. A sua premissa básica tem o foco em funcionalidades, o que permite à equipe do projeto fazer um planejamento incremental, isto é, por fases.

Esse tipo de atuação ajuda a dar agilidade ao desenvolvimento de soluções em ambientes de extrema incerteza, nos quais as mudanças são inevitáveis. A programação por FDD começa com a visão global do negócio, já que esse método considera a soma de tudo mais importante de cada uma das partes separadamente.

Então, passa-se para o detalhamento do produto, com a subdivisão por áreas a serem modeladas, culminando na descrição de cada funcionalidade. Por se tratar de uma ferramenta com foco no desenvolvimento — assim como o XP, que veremos a seguir —, o FDD pode ser perfeitamente integrado ao Scrum, outro método ágil muito usado que também tem foco no planejamento e na execução do projeto.

Assim como os demais métodos ágeis, o FDD também apresenta melhores práticas que visam criar o ambiente ideal para o desenvolvimento de projetos. São elas:

  • desenvolvimento por funcionalidades;
  • um único programador é responsável pela funcionalidade desenvolvida;
  • controle de qualidade em todas as fases do projeto;
  • gerenciamento de configurações;
  • integração contínua das funcionalidades;
  • planejamento incremental;
  • teste de software.

eXtreme Programming (XP)

Também criado na década de 1990, o eXtreme Programming, chamado de XP, é um método ágil com foco no desenvolvimento de softwares com base em três pilares: agilidade no desenvolvimento da solução, economia de recursos e qualidade do produto final.

Para chegar à excelência nos serviços prestados, uma equipe XP deve se basear em valores, isto é, um contrato de atitudes e comportamentos que levam ao sucesso. Esses comportamentos e atitudes norteiam as ações da equipe XP em cada atividade a ser desempenhada, garantindo a integração e a sinergia necessárias para o bom desempenho. No caso, esses valores são:

  • comunicação;
  • simplicidade;
  • feedback;
  • coragem;
  • respeito.

Além dos valores, o método ágil XP também considera as melhores práticas de trabalho, que têm como objetivo garantir a efetividade da equipe XP, assim como a satisfação do cliente, durante todo o processo de desenvolvimento. São elas:

  • cliente sempre à disposição;
  • uso de metáforas;
  • reuniões de planejamento (planning game);
  • reuniões diárias, de 15 minutos, para alinhamento (stand up meeting);
  • integração contínua dos módulos desenvolvidos;
  • mudanças incrementais;
  • entregas frequentes ao cliente (small releases);
  • design simples e funcional;
  • testes de aceitação;
  • refatoração (refactoring) ou melhoria contínua.

Microsoft Solutions Framework (MSF)

O MSF é um dos métodos ágeis mais usados por se destinar ao desenvolvimento de soluções tecnológicas por equipes reduzidas, com foco na diminuição de riscos para o negócio e no aumento da qualidade do produto final.

O propósito é identificar as falhas mais comuns em projetos de tecnologia, mitigando-as e aumentando as taxas de sucesso de cada iniciativa. Dessa forma, assim como o Scrum, o MSF tem mais foco na gestão de projetos que no desenvolvimento da solução em si. As suas premissas são:

  • alinhamento da tecnologia desenvolvida com os objetivos de negócio do cliente;
  • escopo bem estruturado e detalhado;
  • desenvolvimento iterativo;
  • gerenciamento de riscos;
  • agilidade na resposta a mudanças.

Assim como os outros métodos ágeis, o MSF também tem melhores práticas que devem ser observadas pela equipe para atingir os níveis de excelência buscados:

  • comunicação aberta e transparente entre todos os envolvidos;
  • visão compartilhada do negócio;
  • equipe capacitada;
  • atribuição de papéis e responsabilidades desde o início do projeto;
  • entregas incrementais;
  • flexibilidade para mudar sempre que necessário;
  • qualidade das entregas;
  • aprendizado constante com as experiências adquiridas;
  • parceria com clientes internos e externos.

Dynamic System Development Model (DSDM)

O DSDM é um dos métodos ágeis mais antigos empregados não só no desenvolvimento de projetos como no meio tecnológico. Um tanto diverso dos demais métodos ágeis, ele é destinado ao desenvolvimento de projetos com orçamento fixo e prazos curtos, considerando que o cliente não tem como saber quanto custará a solução final.

Entre as suas melhores práticas estão o desenvolvimento incremental e iterativo, a colaboração entre cliente e equipe, além da integração de funcionalidades, o que também vemos nos demais métodos ágeis.

Vale ressaltar que o DSDM diverge dos demais métodos ágeis tanto em sua estrutura — que é composta por processos interligados de modelagem, concepção, construção e implementação — como na gestão do tempo — que não é flexível, até permitindo que as funcionalidades mudem, mas desde que os prazos de execução continuem os mesmos.

Scrum

Esse é, sem dúvidas, o método ágil mais usado nos dias de hoje, principalmente porque pode ser integrado a outros métodos ágeis com facilidade, aplicando-se não só ao desenvolvimento de softwares como a qualquer ambiente de trabalho.

Com foco na gestão de projetos, o Scrum tem como base o planejamento iterativo e incremental, que se dá, conforme já explicado, pelas reuniões conhecidas como Sprints — dessa vez, abordaremos o conceito em detalhes. Ele reitera, desde o início do projeto, a lista de funcionalidades a serem desenvolvidas — prática também chamada, no caso, de product backlog.

No andamento do processo, cada funcionalidade se torna um Sprint, cujos detalhes a serem criados e desenvolvidos passam do product backlog para o Sprint Backlog. Do Sprint Backlog, as atividades são distribuídas entre os membros do Scrum Team, que devem desenvolvê-las dentro de um prazo, que geralmente não leva mais de quatro semanas.

Ao fim de cada Sprint é feita a Sprint Review Meeting, uma reunião de alinhamento sobre o que foi entregue. A partir daí, começa-se a planejar o próximo Sprint. Essas etapas acontecem sucessivamente até que o produto final esteja pronto para a entrega. Diferentemente dos demais métodos ágeis, o Scrum tem papéis muito bem definidos e absolutamente essenciais para o sucesso do projeto:

  • indivíduos e interação mais que processos e ferramentas;
  • software em funcionamento mais que documentação;
  • colaboração com o cliente mais que contratos e negociações;
  • respostas a mudanças mais que planejamento.

Lean

Essa ferramenta ágil, normalmente, é usada pelas startups, porque maximiza o valor para os clientes e minimiza os gastos desnecessários pela redução do uso de recursos. Ele valida hipóteses e ideias referentes ao desenvolvimento de produtos e soluções, além de fazer a identificação e a eliminação dos desperdícios na execução de projetos.

O Lean oferece aos colaboradores um fluxo de trabalho compreensível e claro, com a localização de gargalos e entregas rápidas. Portanto, gera economia para os empreendimentos, tornando-os mais competitivos e propiciando o gerenciamento inteligente do setor financeiro. Observe alguns princípios dessa metodologia:

  • amplificar o aprendizado;
  • construir qualidade;
  • eliminar o desperdício;
  • decidir o mais tarde possível;
  • empoderar o time;
  • entregar o mais rápido possível;
  • otimizar os processos.

O método se baseia em 3 passos, que são: construir, medir e aprender. Trata-se, ainda, de uma filosofia de gerenciamento que tem a finalidade de alcançar um desenvolvimento eficiente e enxuto com o investimento mínimo de tempo possível. Dessa forma, reduz complexidades, combate excessos, otimiza resultados e elimina possibilidades de problemas.

Kanban

O Kanban conta com um sistema intuitivo e fácil, cujo diferencial é a visibilidade das tarefas feitas pelas equipes responsáveis pelos projetos. É uma excelente opção para os profissionais que trabalham com checklists, visto que é fácil de aplicar e bastante simples, com foco em fluxos de trabalho. O método divide as tarefas em 3 etapas ou cartões:

  • to do ou tarefas a serem feitas;
  • doing ou o que já é feito;
  • done ou aquelas que já foram entregues e finalizadas.

Os cartões com as demandas dos projetos podem ser colocados em um quadro digital ou físico em forma de colunas. Para que a ferramenta funcione de maneira apropriada, os colaboradores terão que estar engajados, pois ela exige acompanhamento contínuo e atualização constante das demandas efetuadas nos registros.

Apesar de não ser exatamente uma metodologia, o Kanban organiza o trabalho sem descrever de que forma as tarefas serão executadas. É um sistema de gestão de projetos que aponta status em quadros e, de forma resumida, mostra o que se tem a fazer, o que é feito no momento e aquilo que está pronto para possibilitar o controle visual.

O gerente de projetos faz a limitação das tarefas que progridem, mas na coluna daquelas que são executadas serão colocadas somente 5 que estejam em andamento. Quando uma atividade é concluída, outra nova poderá ser iniciada com o uso apenas dos recursos indispensáveis para a diminuição dos custos.

A separação precisa e a visualização clara das tarefas permite a aplicação dos recursos de modo inteligente. É a visão organizada do projeto que possibilita ao gestor e a sua equipe a divisão das atividades em partes, bem como a seleção das prioridades e a eliminação daquelas que não agregam pontos positivos aos resultados.

Scaled Agile Framework (SAFe)

Proporciona o fornecimento de mais recursos em menos tempo, tendo em vista que foi projetado para facilitar a expansão do desenvolvimento ágil nas corporações. O SAFe permite que o XP e o Scrum sejam usados em grandes empresas para gerenciar tarefas em ambientes que tenham vários desenvolvedores interligados.

Esse método ajuda a gerenciar, de maneira eficaz, os projetos quando as corporações precisam aprimorar suas ofertas para os clientes e melhorar a sua posição no mercado. Para isso, é necessário fazer alguns passos importantes, tais como:

  • exibir o modelo ágil em vários ambientes e ouvir os colaboradores sobre os motivos que impedem o surgimento dos efeitos almejados;
  • selecionar mentores que instruam as equipes e expliquem os erros geralmente praticados, para a construção do sucesso;
  • fazer avaliações periódicas de produtos e negócios com os gerentes;
  • alinhar o desenvolvimento dos produtos com os objetivos do negócio para obter transparência nos feedbacks.

O Scaled Agile Framework eleva as capacidades e os recursos dos empreendimentos, reduzindo o número de colaboradores. Além do mais, permite que os times mantenham o foco na entrega de produtos e na criação de soluções inovadoras, ainda antes que sejam demandadas pelo mercado. As equipes conseguem cumprir as suas demandas ao mesmo tempo que atendem às exigências do público.

O SAFe tem características interessantes, já que conta com funções diferenciadas para organizações maiores. A sua metodologia é escalável e engloba gestores, sistemas, analistas de negócio e gerentes em uma única estrutura. Por outro lado, a ferramenta é sofisticada e gratuita, você não precisará comprar uma licença e nem pagar mensalidades. Confira outros aspectos relevantes:

  • aprendizagem rápida das equipes;
  • diagrama The Big Picture mostra como funciona o fluxo, as atividades e os papéis;
  • escala empresarial dividida em 3 níveis, conhecidos como gerencial, estratégico e operacional;
  • unificação de metodologias ágeis conhecidas no mercado;
  • certificações e consultores capacitados disponíveis.

Vale destacar que o método refina as funcionalidades e a estrutura dos projetos, de modo que eles se tornem sustentáveis e sem restrições técnicas. Várias ferramentas inovadoras podem ser usadas para manipular os itens de backlog do SAFe e controlar Sprints, por exemplo, o conjunto de recursos Rational Team Concert (RTC).

Smart

A Smart é útil para que metas realistas e objetivas sejam traçadas pelos empreendedores para as empresas. A ferramenta é baseada em 5 princípios que foram distribuídos de acordo com as letras que formam a sua denominação. Achou interessante? Então, confira abaixo:

  • S (Specific) – as metas devem ser específicas e claras, sem margens para interpretações;
  • M (Measurable) – as metas devem ser mensuráveis em números exatos, para avaliar a eficácia dos processos;
  • A (Attainable) – os desafios devem ser criados para as equipes com metas atingíveis e visão realista;
  • R (Relevant) – as metas precisam ser relevantes e gerar impactos para obter resultados;
  • T (Time-related) – os prazos devem ser definidos para o alcance das metas de maneira que os colaboradores aumentem o foco e evitem procrastinação.

Agora, você já sabe quais são os principais tipos de métodos ágeis e conhece detalhes de cada um deles. Saiba, ainda, que a Project Builder tem a solução ideal para o seu empreendimento, já que atua no segmento e se tornou uma referência no Brasil e no exterior. A empresa fornece o melhor software de gerenciamento de projetos e suporte especializado.

Agora, queremos saber de você: o que achou dos métodos ágeis? Entre em contato conosco e solicite mais informações sobre o tema!

Gestão de projetos P&D: as 6 melhores práticas

Gerenciamento de projetos é uma atividade específica que garante o cumprimento dos objetivos determinados pelo gestor e a satisfação dos usuários. Trata-se de um processo realizado para desenvolver soluções, aprimorar serviços ou produtos buscando melhores resultados para as empresas. Mas a gestão de projetos P&D tem suas particularidades. Ficou curioso?

Aqui, você vai descobrir as diferenças do gerenciamento de projetos de pesquisa e desenvolvimento e as suas especificidades. Neste artigo, vamos mostrar também como é possível ter bons resultados com a gestão de projetos P&D por meio da aplicação das melhores práticas nas etapas, verificação, validação e acompanhamento de indicadores, entre outros.

Achou o assunto interessante? Então continue a leitura e tire as suas dúvidas!

As diferenças da gestão de projetos P&D

A gestão de projetos P&D refere-se à pesquisa e desenvolvimento de novos bens que solucionam dificuldades ou permitem o aproveitamento de oportunidades. Para iniciar um projeto P&D é preciso refletir sobre o problema que será resolvido com a entrega do serviço ou produto.

Esse projeto não será como aqueles que são planejados para implantar um sistema ou construir um imóvel, pois ele apresentará um grau de incerteza relativo aos resultados a serem obtidos. Profissionais de várias especialidades são indispensáveis. Veja alguns pontos distintos:

  • equipe multidisciplinar;
  • instalações físicas adequadas;
  • variedades de informações capturadas e analisadas;
  • quantidade de parceiros envolvidos;
  • gerenciamento árduo das atividades;
  • duração prolongada do projeto.

Há um risco mais elevado e ele deverá ser considerado um investimento que poderá dar retorno em longo prazo. O processo de maturação é mais demorado e é somente depois de concluída essa fase que determina-se a sua aplicação e verifica-se novos riscos econômicos e comerciais. Isso ocorre por que esse tipo de projeto procura desenvolver solução tecnológica.

As especificidades da gestão de projetos P&D

Os projetos comuns são elaborados para as mais variadas áreas empresariais e públicas. Normalmente um gestor seleciona uma equipe, define as metas, estabelece o cronograma, acompanha a realização dos trabalhos, avalia o desempenho e os resultados obtidos. Porém, como você pode ver, os projetos P&D são bastante complexos, têm suas próprias especificidades e suas etapas também são diferenciadas:

  • concepção da ideia ou pesquisa básica;
  • avaliação de viabilidade;
  • busca de financiamentos;
  • aquisição ou fabricação de tecnologias;
  • desenvolvimento do produto ou serviço;
  • testes de laboratórios;
  • plantas pilotos;
  • fabricação do produto final;
  • comercialização do produto no mercado.

Vale destacar que o número de projetos P&D está crescendo bastante no Brasil. As empresas dos setores de petróleo, gás e eletricidade são obrigadas a investir parte do seu faturamento neles. Por outro lado, há incentivos para órgãos de fomento e empresas que desejarem trabalhar com pesquisa e desenvolvimento em nosso país.

As melhores práticas da gestão de projetos P&D

Diante das características desafiadoras dos projetos P&D, algumas práticas de gestão podem ser aplicadas para auxiliar os gestores durante a jornada. A equipe deverá trabalhar em conjunto para que as metas sejam atingidas e os seus integrantes terão que se comunicar de maneira eficiente. Veja a seguir as principais práticas que vão ajudar na conclusão dos processos!

1. Crie uma estratégia de inovação e P&D

A estratégia de inovação aponta qual é a intenção da empresa e o que precisa ser feito para ultrapassar os limites e superar as dificuldades. Não importa qual seja o formato dela, pode ser um documento físico, um arquivo digital ou uma página da Internet. É importante que ela se torne uma crença de todos os envolvidos que vão realizar ações referentes ao projeto e suas interfaces.

Ela precisa ser única, fazer distinção entre projetos desejáveis e viáveis daqueles que ficarão para o futuro ou serão descartados. Não adianta ter uma infinidade de projetos listados para uma empresa se nenhum deles for efetivamente levado em frente. Além do mais, a equipe de P&D deve contar com colaboradores suficientes para atender aos direcionamentos ou eles se tornarão impraticáveis, ainda que os recursos sejam utilizados de modo responsável.

2. Defina um processo P&D

Depois de criar a estratégia de inovação e compartilhá-la com a sua equipe será necessário descrever os processos. Se esse detalhamento não for feito, os colaboradores vão aprender uns com os outros e perpetuar práticas que não foram registradas por profissionais experientes e com formação na área P&D. Seja paciente, resiliente e descreva o processo de maneira flexível para suportar imprevisibilidades e variações.

Com isso, você vai acelerar os projetos reduzindo o tempo para a adaptação de novos participantes da equipe e facilitando o entendimento dos pesquisadores. Os integrantes do grupo vão colaborar entre si, minimizando erros de entrega e retrabalhos. Os setores se tornarão mais independentes para resolver desvios de rotina e os gestores poderão analisar métricas internas, além de visualizar possibilidades de melhorias.

3. Incentive a colaboração interna e externa

Caso você não promova a colaboração interna em sua empresa, os testes para lançamento de produtos ou serviços podem ser encarados como um entrave para os outros departamentos. Alguns profissionais resistem às mudanças e preferem trabalhar da sua maneira, cada um para si. No entanto, sem a sinergia entre a equipe não haverá construção de conhecimentos em grupo e as competências de alguns ficarão desconhecidas.

Procure parceiros que colaborem com o objetivo do projeto e que sejam capazes de ajudar na redução de custos e do tempo para lançamento. Entre os mais indicados estão os fornecedores, consultores e usuários. Consequentemente, você conseguirá acelerar os procedimentos, compartilhar o risco das inovações, realizar convergência de tecnologias, aumentar o nível de soluções, entre outros benefícios.

4. Monte um banco de dados

Após a descrição do processo e a sua implementação, você poderá montar um banco de dados para elevar a velocidade dos lançamentos. Ele permite o rápido acesso aos projetos já executados, de modo que os gestores vão utilizá-los como base ou apoio para as novas ideias que virão. Dessa maneira, se a empresa perder um pesquisador, os projetos estarão salvos com as informações armazenadas em local seguro.

5. Utilize indicadores

Os sistemas de gestão de projetos atuais apresentam métricas e indicadores de desempenho para facilitar o trabalho dos gestores. Contudo, vale a pena averiguar os indicadores de satisfação dos usuários no P&D. Aplique uma pesquisa para verificar se a solução inovadora vai se encaixar no público-alvo, se há alcance das expectativas e performance e se ela irá resolver o problema proposto.

6. Faça a verificação e validação

Nessa etapa é preciso conferir se o serviço ou produto vai atender as necessidades dos clientes. Isso será possível com a realização de testes que vão responder se o bem vai aumentar a produtividade do seu público ou gerar o benefício pretendido. Reflita e encontre uma maneira para fazer a testagem. Peça feedback de um cliente e faça ajustes se for preciso.

Essas são as melhores práticas para a gestão de projetos P&D. Não se esqueça de analisar a quantidade de projetos que pode ser implementada simultaneamente pela sua equipe. É aconselhável que cada pesquisador trabalhe com foco em um projeto por vez, pois há uma curva de aprendizagem do time a ser considerada.

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