Teste Grátis

Maior Blog de Gestão de

Projetos do Brasil

Juntes aos nossos milhares de leitores e receba atualizações, ebook, webinario, planilhas, templates, artigos e dicas imperdíveis para ter sucesso na gestão de projetos.

7 vantagens da gestão de projetos na telecomunicação

O gerenciamento de projetos é uma disciplina cuja proposta é o planejamento, execução, controle e fechamento das atividades de um grupo de profissionais para alcançar determinadas metas e satisfazer alguns critérios específicos para o sucesso. Conforme o PMI, o conhecimento em gestão de projetos se fundamenta em 10 áreas: integração, escopo, custo, tempo, recursos humanos, qualidade, procurement, comunicações, gestão de riscos e gestão das partes interessadas.

O setor de telecomunicações também depende de um gerenciamento adequado de projetos para ter sucesso. Quando se conduz um projeto da forma correta, é provável usufruir de muitos benefícios. Fique por dentro dessas vantagens e entenda mais alguns aspectos interessantes relacionados à gestão de projetos na telecomunicação!

Quais são as características do projeto no setor de telecom?

Um passo inicial para gerenciar projetos de telecom é conhecer suas peculiaridades, já que cada setor tem suas próprias características. Respeitá-las é fundamental para uma gestão eficaz de projetos, principalmente os relacionados com a instalação de equipamentos, rádio base, estações, transmissores e infraestrutura para telecom.

As telecomunicações apresentam uma visão diferente para os grupos/ciclos de um projeto. Geralmente, são adotadas etapas como:

  • seleção dos fornecedores (especificações técnicas, proposta técnica e comercial);
  • planejamento geral (definição das equipes, cronograma e atividades);
  • execução (implementações, instalações e homologações);
  • fechamento do projeto (cliente aprova e aceita o projeto).

Quais são as vantagens da gestão de projetos na telecomunicação?

A gestão de projetos na telecomunicação promove uma série de benefícios. Vamos enumerar 7 desses benefícios e seus resultados positivos:

1. Otimização dos processos

O gerenciamento de projetos define o que cada profissional deve fazer e quando. A rotina de trabalho fica bem determinada e os processos se desenvolvem com mais organização e rapidez. Ainda, a gestão estabelece métricas de acompanhamento dos processos e dos resultados.

Como todos conhecem e compreendem as suas funções, não há desperdício de tempo com atividades que não são necessárias. A equipe alinhada aos valores e aos critérios definidos pela empresa melhora a produtividade e as possibilidades de sucesso do negócio aumentam.

2. Aumento na qualidade dos serviços prestados

Existe uma pressão sobre os profissionais para aplicar as orientações do projeto, respeitar prazos e orçamentos, além de cumprir os padrões de controle de qualidade e conformidade. Dessa forma, a gestão de projetos na telecomunicação contribui para a identificação de falhas e o controle da qualidade dos serviços prestados.

3. Fidelização de clientes

Se os resultados são bons, os clientes ficam satisfeitos. Quando os prazos são cumpridos, os orçamentos não ultrapassam os limites predefinidos e tudo se mantém dentro do escopo, os clientes ficam felizes e a tendência é que continuem a fazer negócios com a empresa. Além disso, o cliente satisfeito divulga de maneira informal os serviços da empresa para familiares e amigos. Dessa forma, fica menos difícil captar novos clientes, já que esse processo será mais natural e facilitado.

4. Redução das despesas

Na gestão de projetos, há a prática do controle de gastos. Isso contribui para a elaboração de um orçamento mais acertado e promove o acompanhamento da forma como os gastos serão feitos, se certificando de que os recursos financeiros terão o destino adequado.

É necessário respeitar a linha de base de custos definida no projeto. Somente assim, não haverá gastos adicionais e inesperados, que tornam a obra mais cara e geram ônus aos clientes. Na verdade, a gestão de projetos ajuda a reduzir gastos e a tornar o orçamento mais enxuto. Isso porque permite identificar e aproveitar oportunidades. Contudo, o mais importante é que os recursos sejam aplicados da forma devida.

5. Controle dos riscos

Outro resultado positivo proporcionado pela gestão de projetos na telecomunicação é que se obtém um controle otimizado sobre os riscos. O gestor de projetos efetua o mapeamento de todos os riscos, inclusive dos positivos. Isso permite perceber os indícios de qualquer ameaça e contribui para reduzir impactos negativos no projeto. Em relação aos riscos positivos, ou oportunidades, o gestor poderá aproveitá-los e gerar mais ganhos ao projeto.

6. Maior engajamento da equipe

As boas práticas no gerenciamento de projetos estimulam os profissionais, levando-os a um maior engajamento no trabalho. Há compartilhamento e alinhamento entre todos os profissionais, o que produz um relacionamento transparente e de confiança. Enfim, convém contar com um planejamento eficaz, com boas estratégias para lidar com as partes envolvidas e efetivar uma gestão de equipes diferenciada, que permita a melhor comunicabilidade na rotina do projeto.

7. Melhoria na tomada de decisões

Decisões erradas podem comprometer a situação financeira da empresa. O gestor de projetos carece de informações corretas para fundamentar sua administração e aperfeiçoar o trabalho dos profissionais das equipes. O gerenciamento adequado permite que o gestor colete e acesse dados mais vitais, o que facilita a tomada de decisões. Afinal, tomá-las de forma apenas intuitiva é arriscado. A percepção do gestor é valiosa, mas deve atuar em conjunto com dados seguros.

Como fazer uma boa gestão de projetos na telecomunicação?

Vamos dar algumas dicas, nessa parte final do texto, para que seja possível efetivar uma boa gestão de projetos na telecomunicação.

Tenha objetivos definidos e claros

Antes de iniciar o projeto, é necessário definir quais são os objetivos das partes envolvidas, que devem ser realistas e alcançáveis. Somente assim, o gestor pode determinar o escopo. Com os objetivos e as metas estabelecidas, é possível selecionar os profissionais mais compatíveis com eles e formar uma equipe.

Em cada grupo, é necessário aproveitar os pontos fortes de cada um e indicar um líder com capacidade para administrar as atividades, elaborar cronogramas, planejar e monitorar os gastos e estimular a equipe.

Faça um inventário dos ativos

Também, é fundamental inventariar e controlar os ativos, bem como definir os profissionais responsáveis por cada ativo, o que ajuda a otimizar a eficiência dos recursos. Assim, impede-se que haja subutilização de produtos e estimula-se o uso dos equipamentos em todo o seu potencial, gerando redução de gastos.

Descubra outras dicas de gestão de projetos

Também, é importante que o gestor:

  • monitore sempre os gastos;
  • aplique princípios de transparência e equidade na gestão;
  • respeite as normas e regras pertinentes;
  • use a tecnologia ao seu favor.

A gestão de projetos na telecomunicação é a melhor maneira de potencializar os bons resultados e reduzir as falhas, economizando tempo e capital. Um bom software certamente é um diferencial, pois permite automatizar tarefas e controlar os processos com foco e objetividade. Ele também facilita o monitoramento preciso com a ajuda de indicadores e métricas.

Você já conta com um bom software para auxiliar sua organização? Saiba mais sobre nosso produto: entre em contato conosco e tire todas as suas dúvidas!

Como fazer um bom cronograma de projeto?

O cronograma é o principal meio de gestão do tempo de um projeto. É ele que estabelece os marcos de início e conclusão de uma atividade, desenvolvendo uma cadeia sequencial e lógica. Seu principal objetivo é assegurar que as etapas sejam concluídas dentro do prazo definido, mantendo o cliente satisfeito com o time to market da solução.

A elaboração de um bom cronograma de atividades depende de importantes variáveis. Tudo começa pela construção de um escopo bem-traçado, passando pelo entendimento completo das fases requeridas para a conclusão da iniciativa, bem como de todos os recursos necessários para encaminhar o projeto até o fim.

Achou muito complicado? Não se preocupe! Neste post, você vai ver que essa ferramenta é mais simples do que parece e verá um exemplo de cronograma. Veja o que é cronograma de projeto e sua importância. Confira!

O que é cronograma de projeto?

Apesar de ser um nome muito comum no ambiente corporativo, é importante definir o que é cronograma. Trata-se de um documento que apresenta todas as atividades relacionadas a um projeto específico, marcando as datas de começo e finalização, a relação de dependência entre as atividades e especificando todos os recursos que deverão ser usados para alcançar os objetivos.

Quando dividimos um projeto em uma linha de tempo, isso contribui para dar uma visão geral de tudo que será preciso para concretizá-lo em relação aos recursos (gastos e profissionais) e assim definir em qual período cada entregável será concluído. Um gestor de projetos precisa saber como montar um cronograma eficiente.

Qual é seu papel no gerenciamento de projetos?

Sabendo o que é cronograma, é importante falar sobre suas funções. A principal função de um cronograma de projeto é garantir que todas as tarefas sejam executadas dentro de um prazo de interesse. O objetivo macro é fazer com que a finalização do projeto aconteça antes ou, no máximo, até a data acordada com o cliente — seja ele interno ou externo.

Portanto, seu principal interesse é garantir o cumprimento de questões relacionadas à entrega, sem se esquecer das demandas quanto à execução ou da qualidade mínima esperada, por exemplo.

Ele também serve para evitar atrasos ou demoras desnecessárias, o que causaria o desperdício de recursos humanos, financeiros e técnicos. Portanto, ele serve como uma orientação do que deve ser feito, quando deve ser realizado e até quando pode ser executado.

Ele costuma ser definido pelo próprio gestor, em parceria com stakeholders ou com os responsáveis pelas diversas tarefas. Além disso, pode ou não passar pela aprovação do cliente — que, normalmente, fica responsável apenas por estipular a data máxima de entrega.

Quais são os tipos de cronograma?

Para elaborar corretamente esse planejamento quanto aos prazos, é essencial entender que não existe apenas um tipo de cronograma. Um dos mais famosos é o Diagrama de Gantt, que ajuda a ver a interdependência de tarefas, ao mesmo tempo em que mostra a ordem na qual devem ser executadas.

O cronograma físico-financeiro ajuda a comparar a entrega de tarefas aos custos já realizados. Com isso, é possível saber se o orçamento está adequado e até se potenciais atrasos têm causado algum tipo de custos extras, por exemplo.

O cronograma na forma de linha do tempo pode ser útil quando diversas tarefas devem ser executadas em momentos diferentes, sem tanta integração ou interdependência. Já o cronograma de milestones ajuda a dividir objetivos maiores em entregas menores, o que aumenta o controle.

Há muitas versões e um exemplo de cronograma para cada tipo. Portanto, o ideal é avaliar bem as principais possibilidades para encontrar o modelo que faz mais sentido para as suas demandas.

Por que elaborar um cronograma?

O cronograma é uma maneira visual de revelar a sequência de atividades dentro de um projeto. Com isso, possibilita que você cheque as interdependências de tarefas e desenvolva meios para otimizar entregas.

Basicamente, você mapeia os pontos de tensão da iniciativa, verificando os aspectos em que a equipe precisará de atenção redobrada para não prejudicar os prazos e para manter as entregas conforme os planos iniciais.

Como ferramenta de gestão, o cronograma de projeto pode ajudar tanto a equipe quanto o gerente a medir seu próprio desempenho, encontrando alternativas ágeis e eficientes para o desenvolvimento de cada solução.

A seguir, saiba mais sobre os benefícios desse recurso para seu projeto.

Estima o tempo de cada atividade

O cronograma de projeto é um documento que estima quanto tempo será necessário para o desenvolvimento de cada atividade, o que oferece muito mais confiabilidade para seu planejamento e o crescimento das taxas de sucesso da iniciativa em um plano geral. Você já conhece o Timesheet? Saiba que essas fichas podem ter muita serventia no controle.

Acompanha o desempenho do time

A partir das informações dispostas no cronograma e das alterações de status feitas pela equipe, é possível calcular, de fato, o tempo que está sendo gasto em cada atividade, como está a produtividade do time, em geral, e se realmente há necessidade de intervir para evitar atrasos.

Aloca melhor quaisquer recursos

Com um bom exemplo de cronograma de atividades e uma boa estrutura, você ganha mais agilidade para identificar o momento em que um profissional está disponível para receber novas tarefas, se a carga de trabalho da sua equipe está adequada ou se é preciso incluir novos colaboradores para ajudarem a dar conta de tudo o que está em execução.

Aumenta a eficiência geral

Aprimorar o desempenho do time com um melhor uso dos recursos disponíveis contribui para melhorar a performance geral do projeto, elevando a eficiência operacional. A consequência disso é o impacto positivo na qualidade do produto final, bem como no cumprimento do orçamento previsto e do prazo.

Acompanha o progresso do projeto

O que é cronograma de projeto senão uma forma de acompanhar a execução do projeto em todos os detalhes?

O cronograma permite ao gestor uma visualização geral de todo o conjunto de atividades e de suas relações de interdependência, bem como de quais são os recursos que estão sendo aplicados ou quando serão utilizados, o que contribui para otimizar o uso dos recursos da empresa.

Uma boa estruturação do cronograma facilita a identificação de falhas, se há algo que não esteja compatível com a linha de base. Essas incongruências devem ser corrigidas logo para evitar que os gastos aumentem e, consequentemente, o projeto se torne mais caro — o que não é bom nem para a empresa, nem para o cliente.

Evita atrasos nas entregas

As entregas marcam o encerramento de cada etapa do ciclo de vida do projeto. O cronograma contribui no monitoramento do projeto e antecipa possíveis desvios.

Também permite que ações de correção sejam adotadas e assegurem que as entregas serão efetivamente realizadas no prazo acordado, o que deixa o cliente bem satisfeito.

Atualiza os stakeholders do projeto

O cronograma permite a visualização simples de todos os envolvidos (stakeholders) a respeito do andamento do projeto.

O cronograma garante que todas as pessoas acessarão as informações com rapidez e de forma sintetizada, o que deixa a comunicação mais eficiente.

Como montar seu cronograma de projeto?

Ainda que existam vários tipos de ferramentas de auxílio à construção de um cronograma de projeto (como aplicativos on-line e planilhas eletrônicas), o ideal é que esse recurso já esteja integrado à gestão do seu projeto. Ou seja, trabalhar com um software de gestão capaz de oferecer opções de construção para seu cronograma.

Entretanto, como dissemos no início do artigo, há outras variáveis que influenciam o desenvolvimento da programação. Vamos mostrar um passo de cada vez, com um exemplo de cronograma. Veja!

Defina o escopo do projeto

Um projeto nasce na definição de escopo. Os primeiros passos são aqueles em que você começa a determinar o que será feito e o que não será, qual é o orçamento, quais são os recursos necessários e a estimativa de tempo até a conclusão.

Um escopo bem-definido permite a fácil identificação das fases da iniciativa, indicando os tipos de entrega em cada etapa, e como elas ocorrerão.

Defina os clientes e fornecedores em todas as atividades

O principal objetivo de um cronograma de atividades é ajudar na estimativa da data de conclusão de uma tarefa, assim como na identificação de cada marco intermediário.

Esquecer algumas relações óbvias entre setores e colaboradores é muito comum quando se está elencando as atividades de um cronograma. Já que isso pode atrapalhar na entrega de algumas tarefas, o ideal é se dedicar ao máximo para identificar todos os fornecedores e clientes de cada demanda.

Para ajudar a determinar os marcos do seu projeto (início e término), procure entender o que pode impactar o início de cada atividade e quais outras atividades podem ser influenciadas pelo atraso na entrega do que está em questão.

Definir quem são os fornecedores e clientes de uma tarefa é fundamental para a seleção de prazos mais realistas e mapeamento de possíveis riscos ligados à produção.

Construa sua Estrutura Analítica do Projeto (EAP)

Comece a desenvolver seu projeto criando a Estrutura Analítica do Projeto, deixando a elaboração do cronograma para depois. Acredite, quem segue essa ordem consegue muito mais facilidade para organizar e lançar os dados de modo ordenado no cronograma.

A EAP representa o desdobramento do escopo em tarefas que desenham o projeto. Nela, você desmembra as atividades de nível macro para depois seguir para o micro, listando absolutamente tudo o que deve ser realizado e entregue durante a execução dos trabalhos.

Cuide do sequenciamento de atividades

A EAP está pronta? Certo! Agora é hora de listar as atividades considerando a importância e execução. Esteja sensível para identificar as interdependências entre elas.

Desse modo, se uma tarefa estiver à espera da conclusão de outra (predecessora) para ser iniciada, é melhor que isso esteja bem claro no sequenciamento revelado no cronograma.

A definição de prioridades e o sequenciamento das tarefas contribuem para diminuir os erros e os retrabalhos, grandes obstáculos ao cumprimento do cronograma.

Com o devido cuidado de analisar o cronograma, é possível evitar falhas e a perda de tempo em corrigi-las.

Separe os milestones do cronograma de atividades

Tomar conta do prazo de entrega do projeto ou da atividade nem sempre é o suficiente para assegurar que tudo está ocorrendo como o designado. Para se precaver, você pode criar milestones (ou marcos intermediários) nas atividades.

Um milestone serve para configurar uma entrega relevante para uma determinada demanda. Assim, é possível identificar desvios graves na execução e melhorar o contato com as partes interessadas no andamento da tarefa.

Além de permitir uma fácil visão do status do projeto, os milestones podem garantir a eficácia das etapas principais. Uma reunião de balanço, por exemplo, é um milestone muito interessante para tratar do andamento da produção.

Estime a duração das atividades

Com as atividades devidamente sequenciadas e organizadas, é hora de estimar a duração de cada uma delas. Essa estimativa pode ser calculada com base em projetos semelhantes.

Uma opção é contar com o apoio da sua equipe para estabelecer com precisão quanto tempo cada pessoa levará até desenvolver as tarefas atribuídas. Lembre-se sempre de considerar as folgas entre as atividades para facilitar as crises com imprevistos.

Vale ressaltar que estipular a duração de uma tarefa do cronograma está longe de ser um trabalho fácil. Para obter o máximo possível de precisão, você vai trabalhar com base em critérios claros relativos à produtividade. Nesse sentido, os indicadores de produtividade podem ser de forte utilidade.

Esses indicadores costumam mensurar a quantidade de recursos empregados na produção, avaliando o rendimento e eficiência dos processos. Portanto, nada melhor do que contar com uma ferramenta focada na quantificação precisa dos esforços empregados e produtos gerados.

Otimize o tempo de duração das atividades

Conseguiu definir o tempo de duração das atividades? Ótimo. Agora é hora de pensar em como otimizá-lo. Esteja pronto para revisar suas estimativas com um olhar focado na produtividade.

A ocorrência de reuniões periódicas é comum em todo tipo de projeto. Ela serve para a avaliação do status e é altamente recomendável. Tome cuidado para que a data de finalização de uma atividade não ultrapasse duas reuniões de balanço.

Vamos imaginar que uma atividade leva um mês de duração, só que as reuniões de balanço ocorrem toda semana. Na teoria, a conclusão da atividade só poderá ser discutida após quatro reuniões. Isso torna o processo desgastante.

Nesse caso, o ideal seria reduzir o número de reuniões para duas. Na primeira, o grupo poderia questionar sobre os desafios iniciais e, na segunda, sobre o final da etapa.

Conheça algumas técnicas para estimar a duração das atividades. Para escolher uma ou mais técnicas de estimativa de duração, é preciso analisar o tipo de projeto, a metodologia especificada no plano de gestão do cronograma e o tempo disponível para fazer a estimativa da duração das tarefas.

Estimativa análoga

Nesse caso, são usados dados históricos de outro projeto, parecido com o que será executado. Esses dados funcionam como parâmetros para estimar qual será a duração de cada tarefa. Apesar de ser mais rápida que as demais técnicas, ela também é mais imprecisa.

Estimativa paramétrica

O que é um cronograma com estimativa paramétrica? São criadas regras para calcular o tempo das tarefas, tendo como base alguns dados históricos.

Como exemplo, considere que você deve fazer o cálculo do tempo requerido para a pintura de um imóvel com 150 metros quadrados de paredes. Ao analisar os dados, descobre-se que um pintor leva 12 minutos para pintar 1 metro quadrado (0,2 h).

Então, para terminar a pintura desse imóvel, serão necessárias 30 horas no mínimo, ou 3 dias e 6 horas (arredondando 4 dias), considerando uma jornada diária de trabalho de 8 horas.

Embora seja uma técnica mais demorada, vale a pena porque oferece mais precisão nos resultados.

Estimativa de três pontos

Essa técnica estima a duração das tarefas, levando em conta três cenários:

  • otimista;
  • realista;
  • pessimista.

Ainda considerando o exemplo anterior, em um cenário realista, o pintor consumiria 30 horas para efetivar a pintura do imóvel. Em um cenário otimista, ele levaria 26 horas. E, em um cenário pessimista, consumiria 37 horas.

Para o cálculo da estimativa, somam-se os valores relativos aos três cenários e divide-se por três:

  • estimativa de três pontos = cenário realista + cenário pessimista + cenário otimista;
  • estimativa de três pontos = 30 + 37 + 26 / 3;
  • estimativa de três pontos = 31 horas, ou 3 dias e 7 horas (4 dias na prática).

Essa técnica é considerada um refinamento das outras técnicas de estimativa.

Estimativa bottom-up (detalhada)

Trata-se de dividir uma atividade em atividades menores. A soma de duração das tarefas divididas corresponde ao período total daquela atividade.

Construa seu cronograma

Baseado nesse levantamento, você já pode construir o cronograma. Se estiver fazendo uso de algum software de gerenciamento de projetos, a etapa ficará bem mais fácil, já que todas as atividades estarão inseridas. A partir disso, você só precisará gerar o Gráfico de Gantt para monitorar a programação realizada.

O gráfico tem o papel de trazer uma representação visual de todas as tarefas, divididas em slots que podem ser simultâneos ou não. Assim, fica mais fácil saber em qual estágio o processo está e o que ainda deve ser realizado.

Agora, se estiver utilizando uma planilha eletrônica ou um aplicativo on-line, o próximo passo será a ordenação das informações. No Excel, por exemplo, é possível gerar o Gráfico de Gantt de modo automático. Depois que você criar as tabelas e inserir os dados por si só, o gráfico será um ótimo aliado para o monitoramento da evolução do seu projeto.

Como identificar os recursos necessários?

Para entender tudo o que é essencial para cumprir o planejamento, o ideal é fazer uma descrição completa de tarefas e resultados que devem ser obtidos.

A intenção é saber quais são os itens que devem ser usados e quais são os impactos principais dos recursos nos resultados desejados.

Isso interfere diretamente no exemplo de cronograma porque, em alguns casos, pode ser necessário contar com a disponibilidade de algum recurso. Se for preciso ter matérias-primas, por exemplo, devem-se considerar os prazos de entrega. Se for um recurso limitado, usado parcialmente de cada vez, a atuação simultânea não é possível.

Além disso, é preciso que se defina previamente os recursos, oriente melhor os colaboradores e ajude na criação de um fluxo de trabalho. Como consequência, a atuação ganha qualidade e fica mais fácil atender a todas as demandas, dentro do tempo desejado.

Como prever a duração das atividades?

Só é possível elaborar um cronograma consistente se houver o tempo necessário para executar todas as tarefas. Então, um dos pontos mais importantes consiste em determinar a duração das atividades.

Primeiramente, é preciso considerar a complexidade de cada tarefa. Quanto menor for cada passo, mais rápido ele tende a ser concluído. No entanto, algumas questões-chave levam mais tempo.

Considere o desenvolvimento de um software. Atividades de construção de código e testes de implementação demorarão mais tempo que etapas de finalização, por exemplo. Então, é preciso conhecer o escopo do projeto para entender os pontos com maiores concentrações de tempo.

Além disso, é interessante utilizar projetos anteriores ou semelhantes como base. Considere se os recursos foram semelhantes para definir, de fato, qual deve ser o tempo necessário.

Com um exemplo de cronograma em mãos, também é importante questionar diretamente o time envolvido. Afinal, não há ninguém melhor para prever o tempo de conclusão que os responsáveis pelas tarefas em questão.

No final, é possível incorporar as estimativas dos colaboradores, os resultados consolidados previamente e os interesses em termos de prazo para ter uma ideia do tempo.

Só não se esqueça de ter um fator de segurança para compreender pequenos atrasos e de avaliar o tempo entre tarefas. Assim, nenhum período fica de fora.

Quais são as ferramentas mais indicadas?

Na hora de elaborar o plano de execução e prazos para seu projeto, é interessante usar um exemplo de cronograma como base — e, inclusive, essa é uma das ferramentas para considerar.

Com esse elemento já pronto, é possível saber o que se repete para o projeto e, principalmente, o que deve ser adaptado. Acima de tudo, é uma maneira de entender quais são as demandas de resultados e de tempo, sem se esquecer de nenhum ponto relevante.

Para a elaboração em si, o mais indicado é utilizar um software de gestão de projetos que conte com essa funcionalidade. Um dos motivos tem a ver com a centralização de informações. Também podemos citar a automação de tarefas e o ganho geral de qualidade e eficiência nessa elaboração.

Acima de tudo, é indispensável contar com esse software para diminuir os riscos de erros e garantir uma adaptação fácil de prazos e outros planos. Assim, seu uso se torna muito mais conveniente.

Por que a atualização é fundamental?

Muitas equipes gastam muito tempo com a elaboração do cronograma e deixam de usá-lo ao longo do caminho. Isso faz com que ele se torne obsoleto, configurando um dos motivos mais recorrentes que geram os famosos atrasos na entrega do produto final (pois o time para de acompanhar o próprio desenvolvimento).

Por essas e outras, o cronograma de atividades se mostra como a melhor forma de monitorar o trabalho e garantir que todos os esforços estão apontados para o cumprimento dos prazos estimados.

Então, tão importante quanto usar um exemplo de cronograma e montar seu é garantir que ele reflita, adequadamente, o andamento do projeto.

Quando atualizar seu exemplo de cronograma?

Já que é tão relevante manter o cronograma atualizado, também é essencial saber quando fazer as mudanças. Para evitar o microgerenciamento, saiba que atrasos pequenos podem ser compensados em outras etapas.

No entanto, o atraso em uma atividade-chave, da qual dependem outros resultados, pode exigir uma atualização no cronograma. Novas demandas, mudanças de planos e imprevistos também exigem a atualização.

No mais, basta acompanhar o cronograma e os resultados, comparando o planejado com o realizado. Com base nessa avaliação, será possível saber se é necessário interferir e mudar.

Quais os principais erros em um cronograma de projeto?

Alguns erros podem ser cometidos em um cronograma de projeto e isso custa caro, inclusive em relação ao tempo de entrega. Conhecê-los, portanto, é essencial para saber como desviar dessas falhas e alcançar resultados melhores.

Portanto, descubra quais são as falhas mais recorrentes e com maior impacto e saiba o que elas podem causar.

Ignorar a sequência das atividades

O desenvolvimento das aplicações está condicionado ao trabalho em equipe. Consequentemente, esse fato cria a questão da interdependência entre os setores. Caso o responsável pelo estabelecimento do cronograma não atente para isso, o projeto pode ficar comprometido.

Muita documentação é organizada sem levar em conta a ordem cronológica das atividades, fazendo com que os trabalhadores tenham que esperar um período longo até que as atividades sejam terminadas.

Em outras situações, recomenda-se que cada setor efetue suas atividades mesmo sem o resultado anterior. No entanto, agindo dessa maneira, a montagem das partes da aplicação tende a ficar mais confusa e complexa, favorecendo a ocorrência de falhas. Os erros causam retrabalhos e retestes, potencializando as possibilidades de atrasos.

Para não incorrer em atrasos, analise todas as atividades que serão efetuadas durante o projeto, identificando quais podem ser realizadas simultaneamente, mas dentro da ordem cronológica. A montagem da aplicação será mais fácil, já que será possível organizar um fluxo mais coerente e rápido.

Comunicar-se de forma ineficaz

Conflitos na comunicação com a equipe podem atrapalhar o planejamento, bem como a entrega e a execução do trabalho. É fundamental detalhar e certificar-se de que cada profissional sabe exatamente qual sua função dentro do trabalho. O gestor deve mostrar de que forma os objetivos e as metas serão alcançados, definindo datas para a entrega dos resultados com base no exemplo de cronograma.

É importante ainda que o gestor saiba ouvir os membros de sua equipe, pois ainda que ele seja o responsável pelo planejamento, precisará de outros para efetivar o trabalho. Por isso, ele precisa saber dar atenção à equipe, às suas sugestões e às suas necessidades tanto durante o planejamento quanto durante a execução. Quanto mais envolvidas as pessoas estiverem com o projeto, maiores são as probabilidades de que ele seja bem-sucedido.

Alterar o escopo original do projeto

O gestor do projeto deve acompanhar as mudanças ainda no planejamento original, conservando, sempre que possível, os prazos e os orçamentos predefinidos. Outro cuidado é evitar que as opiniões do cliente no escopo atrapalhem a entrega.

Nem sempre o cliente tem entendimento que mudanças geram impactos nos gastos e nos prazos do projeto. Analise se as alterações propostas por ele realmente podem ser feitas sem modificar o planejamento do projeto.

Se forem alterações relevantes, é preciso colocar o cliente a par do assunto para que ele tenha noção exata dos custos e dos prazos. Apenas depois de comunicar ao cliente é que as mudanças podem ser feitas.

Definir prazos muito curtos

Os prazos muito curtos podem gerar atrasos nas entregas e também gerar insatisfação nos consumidores. O cronograma deve contemplar períodos médios e realistas.

Essas faltas de tempo hábil são decorrentes do desejo de ser melhor que a concorrência ou da autoconfiança em excesso. Porém, a entrega atrasada pode causar tanta frustração no consumidor que ele pode mesmo desistir de se manter como cliente da empresa.

O ideal é basear-se no histórico de desenvolvimento e aceitar uma média de tempo adequada, envolvendo um percentual de margem para erros.

Essa margem de erros é valiosa porque alguns problemas tendem a acontecer durante a efetivação do projeto, obrigando o gestor a aumentar o prazo de entrega para o cliente. Considerando essa margem, o prazo de adiamento já estará incluído no contrato, sem causar desconfortos ou uma imagem ruim.

Não especificar os recursos usados

Em muitos projetos, o exemplo de cronograma funciona como um escopo, um documento único que contém, bem-discriminados, os recursos e as informações necessárias para elaborar a aplicação. Ele orienta os profissionais, os quais se basearão nele para realizar as atividades necessárias. Se não houver uma especificação correta, a qualidade final fica comprometida.

Deve-se ter cuidado para não faltarem informações importantes, como as ferramentas de trabalho usadas em cada etapa, pois a tendência é que a equipe fique desorientada até compreender como agir.

Podem ser criadas abas no documento para fazer uma especificação sobre quem será o responsável por cada atividade, como cada uma será efetivada (as ferramentas e os métodos aplicados), ou seja, é fundamental identificar quando a tarefa será feita, como e quem fará.

Definir prazos muito longos

Vimos que os prazos curtos demais geram problemas. Se o excesso de confiança pode levar a entregas atrasadas, os muito longos também tendem a gerar transtornos.

Esses prazos excessivos podem ser resultantes da falta de confiança no planejamento do tempo, fazendo uma estimativa maior do que aquela que a empresa realmente precisa para a conclusão do projeto.

De qualquer modo, quando o projeto é concluído antes do prazo, a entrega antecipada certamente agrada o cliente. Porém, quando outras empresas fazem uma estimativa de entregar o projeto concluído em um período menor, a competitividade da organização pode ficar prejudicada.

Além disso, quando os prazos são longos demais, isso pode levar à procrastinação no time de funcionários, ou seja, eles podem sempre deixar para depois alguma tarefa, confiando no período mais extenso para a entrega.

Para evitar esse transtorno, cada etapa dos processos deve ser bem-definida, levando em conta o tempo médio que os desenvolvedores levam geralmente para efetuar cada passo, estimando prazos mais realistas. A margem de atrasos pode ser definida para garantir mais segurança, mas sem exagerar.

Ignorar os riscos

Outro erro é ignorar os riscos. Caso surja algum problema, os funcionários terão dificuldades em lidar com a situação, pois não estarão prontos para isso. Uma solução é a montagem de um exemplo de cronograma blindado, avaliando o histórico de erros registrados em projetos, o tempo médio que se leva para solucioná-los, as principais soluções e assim por diante.

Esses dados devem ser registrados como plano adicional: plano B, plano de recuperação, plano de correção de erros ou qualquer outra denominação. Se os riscos não se efetivarem, será melhor ainda porque o projeto será entregue antes do tempo previsto.

Desconsiderar a agenda dos profissionais

Atualmente, o mercado precisa de equipes menores para otimizar os gastos da organização. Nesse sentido, muitos profissionais efetuam muitas atividades na empresa.

É importante, antes de definir o cronograma, considerar a disponibilidade dos profissionais para evitar conflitos em relação aos trabalhos. Considere que, em determinado momento, um desenvolvedor não esteja disponível para atuar no projeto, por exemplo.

O gestor deve verificar em quais projetos cada profissional está envolvido e quando poderá assumir um novo. Se alguns projetos puderem ser realizados em paralelo, considerando a compatibilidade de horários, isso já será vantajoso para a empresa.

Como usar o cronograma de forma simples?

Para finalizar, vamos dar algumas dicas de como usar o cronograma de tarefas de forma simples durante a execução do projeto:

  • não deixe de atualizar o andamento do cronograma, pois se ele estiver desatualizado, não será útil;
  • com o cronograma atualizado, dedique tempo para analisar a tendência do progresso e determine ações para contornar os eventuais desvios e falhas;
  • configure o calendário, colocando folgas, férias e feriados;
  • fique atento ao definir a sequência de tarefas, pois dependências erradas podem criar uma lacuna no projeto e até atrasar a entrega dos resultados;
  • evite manter atividades que ultrapassem as 40 horas, pois as atividades executadas entre 8 e 40 horas tornam mais fácil a gestão e a tomada de decisão;
  • faça uso de um software para a indicação das horas e para o controle do tempo dispendido nas tarefas do cronograma.

Em relação ao planejamento de tempo, mesmo com um exemplo de cronograma, se não houver um controle, também não será possível contar com a qualidade do produto final. O resultado disso é um impacto negativo no custo total do projeto, sem contar com o desperdício de uma boa oportunidade de mercado.

Agora você já sabe o que é cronograma de projeto e como montá-lo, seus benefícios para a empresa, a necessidade de sua atualização, quais são os tipos de cronograma e os principais erros cometidos em sua gestão. É importante considerar tudo o que foi falado no texto para fazer um cronograma o mais próximo possível do ideal. Todos ficarão satisfeitos com o trabalho e os resultados, inclusive o cliente.

O que achou de nosso conteúdo? Extenso, mas bem explicativo, concorda? Talvez muitos gestores estejam precisando de algumas dicas e orientações para gerenciar com mais eficiência os cronogramas de seus projetos. Aproveite e compartilhe este post nas suas redes sociais, com seus amigos e colegas que atuam na mesma área!

Você sabe o que é Fast Tracking?

Já ouviu falar de Fast Tracking? É uma técnica utilizada para executar tarefas paralelas e acelerar o retorno dos investimentos, considerando os riscos de um projeto e reduzindo o tempo total de sua execução. Refere-se à decisão de fazer tarefas simultaneamente, as quais seriam executadas de forma sequencial de acordo com a descrição do cronograma.

Neste conteúdo, vamos explicar quais são as aplicações do Fast Track Plan no gerenciamento de projetos e mostrar como o escopo do projeto precisa ser muito bem conhecido e difundido. Além disso, vamos mostrar como você pode aplicar o conceito de Fast Tracking na sua empresa e destacar a importância de contar com ajuda especializada.

Gostaria de saber um pouco mais sobre Fast Track Plan e sua importância? Acompanhe a leitura e fique por dentro!

O conceito de Fast Tracking

Fast Tracking são termos ingleses cuja tradução significa rastreamento rápido, o qual também é conhecido como overlapping, paralelismo ou sobreposição. Trata-se de uma prática que ajuda a agilizar a execução de tarefas por meio dos recursos que se encontram disponíveis. A técnica é aplicada aos projetos para alterar a lógica de rede para a realização de atividades em paralelo.

As aplicações do Fast Tracking

No gerenciamento de projetos, Fast Tracking é aplicado por meio da estipulação de ordens que devem ser seguidas na execução das etapas. As atividades são feitas de forma simultânea, sem terem que ser iniciadas e finalizadas para iniciar outras. As tarefas são sobrepostas para propiciar o adiantamento do trabalho e cumprir os prazos do cronograma evitando atrasos.

A técnica acelera o cronograma com a reprogramação das atividades sequenciais que serão efetuadas concomitantemente em paralelo. Por exemplo, quando é iniciada a fundação de uma obra antes da conclusão dos outros projetos relacionados. Nessa situação, pode acontecer mudanças que afetem o projeto da fundação, o que representa um risco para o empreendimento.

Por outro lado, a prática pode ser útil para a aquisição de máquinas ou equipamentos de maior complexidade, cujos prazos de entregas sejam mais prolongados. Se a compra for feita somente quando chegar o momento de utilizá-los, poderá haver atraso na entrega do projeto, embora isso fosse ideal adquiri-los somente após o término do detalhamento técnico.

Coma a aceleração Fast Tracking é possível ter a liberação para cotar o equipamento no mercado, ainda antes desse detalhamento, com o uso de informações básicas. Quando os procedimentos estiverem concluídos, a cotação estará adiantada e o processo de compra acelerado. O risco é ter que refazer a cotação ou perder dinheiro se item já tiver sido comprado.

O escopo do projeto precisa ser difundido

O escopo do projeto é um documento indispensável para a obtenção de serviços, produtos ou resultados. O trabalho reúne dados importantes sobre os projetos, tais como custos, prazos, responsabilidades, tarefas, entregas, objetivos específicos, entre outros. Nele estão dispostos as limitações e os critérios para validação de entregas das etapas. Por isso, é muito importante para o sucesso de uma empresa.

Portanto, o escopo do projeto deve ser conhecido e difundido para garantir que as atividades sejam feitas de maneira adequada. Os clientes ficam satisfeitos quando as suas necessidades são atendidas e quando a empresa considera as suas expectativas. Por esse motivo, esse documento deve ser elaborado com muita atenção para representar os anseios das partes interessadas.

Requisitos

Antes de difundir um escopo, você precisa dividi-lo em etapas básicas. Primeiro, faça o levantamento dos requisitos do projeto para entender as exigências do cliente, suas necessidades e seus desejos. Às vezes, os clientes pedem certo requisito, mas o gestor consegue ofertar outra solução ainda mais apropriada para suprir os anseios. Converse com ele antes de definir cada critério.

Há requisitos funcionais, que fazem a descrição de comportamentos referentes aos produtos, tais como processos, dimensões, design, entre outros. Também existem requisitos não funcionais, relativos à confiabilidade, performance, segurança, condições ambientais. É necessário que todos sejam hierarquizados e documentados de forma clara e objetiva, por meio de mapas mentais, brainstorming e entrevistas.

Descrição dos trabalhos

Depois de levantar os requisitos, o profissional responsável faz a descrição do trabalho fundamental para o desenvolvimento do projeto e monta uma declaração do escopo com detalhes. No documento, deve descrever tudo o que não faz parte e o que faz parte dos projetos para que os stakeholders compreendam as informações.

A declaração detalhada do escopo serve de base para a montagem da Estrutura Analítica do Projeto (EAP) e para a avaliação dos pedidos de alteração no projeto. Ela tem registrados os critérios de entrega, premissas, restrições e aceitação do produto. As técnicas são importantes para descrever as atividades, as oficinas, as análises e a opinião especializada.

Montagem da Estrutura EAP

A EAP ou Work Breakdown Structure (WBS) é utilizada para decompor o projeto em partes para que seja mais fácil fazer o seu gerenciamento. O documento pode ser construído por subprojetos, entregas ou fases do ciclo de vida. Mas há uma estratégia híbrida que mistura esses três fatores, dependendo do tipo de atividade.

Validação e controle do escopo

A formalização da aceitação das entregas com as partes interessadas permite o início das atividades e o acompanhamento da execução de um projeto. O monitoramento é indispensável para que os projetos estejam de acordo com a linha de base previamente definida. Se não estiverem, devem ser feitas ações corretivas para o contorno dos obstáculos com aplicação da técnica de inspeção.

A aplicação do conceito de Fast Tracking em seus projetos

O conceito Fast Tracking pode ser aplicado aos projetos de forma planejada. O planejamento do cronograma é feito pelo gerente de projetos que escolhe a maneira de gerenciar as atividades: subsequente ou concomitante. Nem sempre é possível terminar uma atividade para depois dar início à outra. Algumas tarefas precisam ser aceleradas para não comprometer o prazo final das entregas.

O gestor aplica o Fast Tracking acelerando o andamento de atividades paralelamente sem fazer mudança no escopo. Ele pode diminuir o tempo de realização das atividades ou comprimir as entregas. As equipes vão paralelizar as tarefas sem causar prejuízos ao valor e ao prazo final informado ao cliente. Porém, o gerente deve estar atento aos riscos para conseguir evitá-los.

As práticas que agilizam a execução dos projetos

Alguns cronogramas não podem ser reduzidos ou ter atividades realizadas paralelamente. É importante evitar retrabalhos, pois isso causaria atrasos. A técnica Fast Tracking exige mais tempo para planejamento de entregas e também a revisão do cronograma. Todavia, algumas práticas que ajudam a agilizar a execução das atividades utilizando os recursos disponíveis.

Ao fazer o planejamento de um projeto, leva-se em consideração o objetivo principal dele, as atividades que serão realizadas para que esse objetivo seja alcançado, os recursos (humanos, materiais, financeiros) utilizados nessas atividades e, finalmente, o prazo no qual tudo será entregue.

Não entregar um projeto no prazo estipulado, por melhor que seja o resultado, pode prejudicar o momento de glória do gerente de projetos responsável. Mas existem algumas práticas conhecidas por gerentes mais experientes que ajudam a agilizar a execução das atividades utilizando os recursos disponíveis. O fast tracking é uma delas e possibilita a entrega de atividades em tempo menor, porém, com certo risco.

Fast Tracking: Agilizando processos

Ao planejar um projeto, é comum que o gerente estipule uma ordem que deve ser seguida para a realização das atividades. Em vez de iniciar uma tarefa após a finalização de outra, o gerente pode optar pelo fast tracking e realizar tarefas simultâneas (também chamado de overlapping). Mas nem todas as tarefas podem entrar no fast tracking e, além disso, existem riscos atrelados a esta prática.

Vantagens e desvantagens do Fast Tracking

Um simples exemplo nos permite descrever o que é o Fast Tracking e entender os riscos envolvidos. Vamos imaginar um jantar em família. Para realizá-lo é necessário preparar o prato principal, a sobremesa e colocar tudo na mesa.

A mãe de um lar leu sobre o fast tracking e decidiu utilizar seus recursos, nesse caso, humanos, para que o jantar seja servido às 20 horas. Ela então pediu que o marido fizesse a sobremesa seguindo sua receita, enquanto o filho ficou encarregado de arrumar a mesa.

O jantar pode sair delicioso e dentro do horário, porém, existem alguns riscos que podem prejudicar não só a qualidade do jantar como também o prazo.

Os riscos desse projeto

  1. O filho pode esquecer alguns itens importantes para compor a mesa;
  2. A mãe pode ficar tão preocupada com as tarefas delegadas que acaba deixando a comida queimar;
  3. O marido erra na receita e a sobremesa pode ir “por água abaixo”.

A falha na atividade do filho provocará o retrabalho da mãe e, possivelmente, um atraso na hora marcada. As falhas da mãe e do marido são ainda piores, gerando a necessidade de refazê-las, além do gasto de mais recursos financeiros em novos ingredientes ou na compra de uma refeição e sobremesa prontas. Em todos os cenários descritos o projeto terá um atraso no prazo final.

Vantagens

  • Ótima tática para manter o projeto no prazo, para compensar atrasos ou para a entrega adiantada;
  • traz satisfação para os clientes, pois receberão o projeto no prazo estipulado.

Desvantagens

  • Oferece risco;
  • pode gerar a necessidade de refazer tarefas que foram concluídas de maneira errada;
  • pode causar perda de recursos;
  • pode atrasar ainda mais o projeto.

Prazo não é tudo

Um dos principais objetivos do gerente de projetos é fazer a entrega dentro do prazo estipulado, porém, outros objetivos, não menos importantes, também são levados em consideração, como o próprio foco do projeto, seus recursos e a qualidade do trabalho feito. Um projeto entregue no prazo sem essas características certamente será um fracasso.

Para tomar a decisão correta sobre quais atividades poderão entrar no fast tracking, é preciso levar em consideração a integridade geral do projeto. O gerente é responsável pela avaliação da necessidade e dos riscos da aceleração de projetos, portanto, pesquise bastante antes de se decidir. Foque, em primeiro lugar, na qualidade!

Agora você sabe o que é Fast Track Plan! Conte com a ajuda especializada da Project Builder oferece soluções voltadas à gestão de projetos e fornece o melhor software de gerenciamento do mercado. A empresa é reconhecida dentro e fora do Brasil pela excelência no atendimento ao público e por utilizar a metodologia tradicional PMBOK, Prince2.

E você, já realizou o fast tracking e gostaria de nos contar como foi ou ainda tem alguma dúvida? Entre em contato conosco!

O que é PMI?

O trabalho na área de gestão de projetos requer o conhecimento sobre o que é a norma PMI. O Project Management Institute (PMI) é uma organização sem fins lucrativos que tem o objetivo de disseminar as melhores práticas de gerenciamento de projetos em todo o mundo.

Essa entidade fomenta o debate sobre o tema por meio de publicações, eventos e reuniões. Reconhecida em diversos países, a instituição tem mais de 700 mil integrantes localizados em diferentes países e que estão em constante aperfeiçoamento profissional.

Para entender melhor sobre o PMI, vamos mostrar como é sua divisão, funções, aplicações e benefícios gerados. Acompanhe!

O que é PMI?

Tudo começou em 1969, durante um jantar em um restaurante que ficava a apenas algumas quadras do City Hall, na Filadélfia, EUA. Esse jantar era uma continuação de vários meses de discussões entre dois homens, Jim Snyder e Gordon Davis, que decidiram ali a criação de uma nova organização.

O objetivo deles era proporcionar um meio de os gerentes de projeto se reunirem, compartilharem informações e discutirem problemas comuns. Os debates seguintes resultaram na primeira reunião formal, no Georgia Institute of Technology, em Atlanta, EUA, em outubro de 1969.

Como subproduto, nasceu o Project Management Institute. Pouco tempo depois, artigos de incorporação foram arquivados na Pensilvânia, assinados por cinco pessoas oficialmente reconhecidas como fundadoras do PMI. São elas: James Snyder, Eric Jenett, Gordon Davis, AE ‘Ned’ Engman e Susan C. Gallagher.

Portanto, o PMI é uma associação voltada para profissionais de gerenciamento de projetos. Para melhor organização, ele é separado de acordo com capítulos, que seguem uma categorização segundo regiões geográficas.

Isso significa que cada membro do PMI é vinculado a um capítulo e, juntamente dos demais profissionais da mesma região, faz trabalhos voluntários para levar as melhores práticas do gerenciamento de projetos ao conhecimento dos outros profissionais. A ideia dessa integração é promover melhorias contínuas no setor e a valorização do papel dos profissionais que nele atuam.

Atualmente, pode-se dizer que a mais expressiva contribuição do PMI é o estabelecimento de melhores práticas de gerenciamento de projetos. Essas ações são seguidas no mundo todo e estão compiladas em uma obra única, o PMBOK, que você vai conhecer a seguir.

Qual a relevância do PMI para o setor de gerenciamento de projetos?

O PMI é o instituto responsável pelo guia que trata do gerenciamento dos projetos, conhecido como Project Management Body Of Knowledge (PMBOK), que faz estudos frequentes nessa área. A entidade acompanha o volume de recursos desperdiçados pelas empresas durante o desempenho dos projetos. As organizações normalmente perdem um percentual dos valores investidos devido ao péssimo gerenciamento feito.

O instituto também acompanha as empresas que apresentam taxas de sucesso elevada, as quais têm cultura amadurecida e talentos capacitados. Ou seja, faz estudos mais profundos sobre gestão de projetos. Por isso, apesar de não ser uma metodologia de planejamento, o PMI é de extrema importância para o sucesso dos negócios, já que fornece conteúdos exclusivos.

Isso acontece por meio de eventos e publicações. O próprio guia PMBOK é muito interessante, sendo composto por várias etapas. Entre elas estão o gerenciamento do escopo, do tempo, da qualidade, dos custos, das aquisições, das comunicações, dos recursos humanos, dos riscos, da integração e dos stakeholders. Além do mais, o PMI faz a certificação dos gerentes de projetos.

Qual a principal meta do PMI?

A principal meta do PMI é conseguir avanços na profissão, na ciência e na prática de gestão dos projetos ao nível mundial, de forma mais proativa e consciente. Dessa maneira, as empresas poderão apoiar, valorizar e usar a gestão de projetos, bem como atribuir o sucesso dos negócios ao instituto.

Todas as organizações têm a possibilidade de se associar à entidade, que faz a coordenação e a administração do programa de credenciamento mundial. As credenciais são reconhecidas ao nível internacional, visto que o PMI promove o desenvolvimento das carreiras e da profissão de gerente de projetos. Há diferentes designações para esses profissionais.

Hoje, existem milhares de pessoas credenciadas e com certificado em todos os países. Um gerente de projetos recebe as bases para desenvolver as suas competências e habilidades, tais como conhecimento profissional, realização educacional e experiência para obter a certificação. Após fazer a filiação no PMI, os gestores de projetos estão associados à organização que detém excelência no ramo.

Como funciona o PMI?

Normalmente, os associados se filiam próximo à sua localização geográfica, já que existem 248 unidades espalhadas pelo mundo. Ao se associar, o filiado tem acesso a uma rede local para receber oportunidades de interação e especialização. Nesse ambiente, terá contato com diversos setores e participará de grupos específicos, fóruns e organizações que tenham interesses comuns.

O PMI ainda conta com dois colegiados que tratam da elaboração de cronogramas e do gerenciamento de desempenho. Por outro lado, existem dois centros de serviços localizados fora dos EUA, para a conveniência dos afiliados internacionais. Aqueles que residem na África, no Oriente Médio e na Europa podem acessar o escritório localizado em Bruxelas, na Bélgica.

Já os associados da Ásia recebem assistência do escritório situado em Cingapura. Os escritórios situados em Beijing, na China, e em Washington, nos Estados Unidos, possibilitam ao PMI a ampliação do seu impacto de alcance para educação dos afiliados. Isso ocorre porque as pessoas planejam e gerenciam projetos, constroem estruturas, estradas etc.

Por essa razão, são usadas metodologias, técnicas e ferramentas para a criação e gerenciamento de prazos, controle de custos, programação de recursos e materiais, avaliações de riscos etc. Os métodos podem ser aplicados em uma variedade de projetos, por exemplo, localizar petróleo e desenvolver sistemas de informação.

Como surgiram as certificações oferecidas pelo PMI?

O gerenciamento de projetos existe há muitos séculos, todavia, só foi reconhecido e se tornou profissão depois da Segunda Guerra Mundial. Na atualidade, esse tipo de gestão exige a aplicação de técnicas, ferramentas, habilidades e conhecimentos a uma infinidade de atividades para que vários requisitos sejam atendidos.

As tarefas de rotina são padronizadas para a obtenção de resultados que se repetem e, em virtude disso, o número de tarefas é reduzido. A credencial é essencial para os profissionais que atuam nessa área. O PMI oferece vários tipos de certificação aos seus associados, tais como profissional de gerenciamento de projetos, de portfólio, de programas, de cronograma, de riscos, em análise de negócios e em métodos ágeis.

Quais são as certificações oferecidas pelo PMI?

Uma das atividades feitas pelo PMI é a capacitação de gerentes de projetos em todo o mundo, concedendo certificações que conferem ao profissional maior destaque no mercado e credibilidade para executar projetos cada vez mais complexos em várias áreas de atuação.

Ao todo, existem oito certificações. A mais comum é a Project Management Professional (PMP), ou Profissional de Gerenciamento de Projetos. Já existem mais de 370 mil profissionais no mundo todo que contam com essa certificação.

O PMI autoriza algumas instituições a aplicarem o teste para PMP e muitas escolas de administração oferecem cursos preparatórios para esse certificado. Além da certificação PMP, existem outras sete. São elas:

  • Profissional de Gerenciamento de Portfólio (PfMP);
  • Profissional de Gerenciamento de Programas (PgMP);
  • Profissional em Gerenciamento de Cronograma do PMI (PMI-SP);
  • Profissional em Análise de Negócios do PMI (PMI-PBA);
  • Técnico certificado em Gerenciamento de Projetos (CAPM);
  • Profissional em Gerenciamento de Riscos do PMI (PMI-RMP);
  • Profissional certificado em Métodos Ágeis do PMI (PMI-ACP).

Para obter cada certificação, o profissional deve comprovar determinado tempo de experiência na área e ser aprovado em um teste de conhecimentos específicos. A certificação é temporária e deve ser revalidada periodicamente para que o profissional se mantenha atualizado e atuante no mercado de trabalho.

A vantagem para os profissionais certificados é o reconhecimento dos empregadores, que, segundo o instituto, entendem que existe um valor agregado no conhecimento das melhores práticas de gestão de projetos.

A certificação é crucial para o gerente de projetos que pretende crescer profissionalmente dentro de uma empresa ou para se colocar no mercado. Muitos ainda desconhecem essa certificação, mas as buscas no Google mostram que já há pesquisas pelos termos: PMI Certificacion ou Certificação.

Acompanhe abaixo alguns detalhes sobre as certificações disponíveis!

Certificação PMP

A certificação PMP reconhece o profissional de gerenciamento de projetos, sendo a mais famosa. Fornece conhecimento integral aos gestores de projetos, que podem trabalhar em qualquer departamento. Os profissionais que são certificados podem receber salários mais elevados que os demais.

Certificação CAPM

A certificação CAPM certifica o profissional técnico em gerenciamento de projetos, cuja certificação é adequada para os iniciantes na carreira de gestão de projetos. Ela garante o status na carreira de quem deseja se preparar para obter a certificação PMP.

Certificação PGMP

A certificação PGMP é fornecida ao profissional de gerenciamento de portfólio, para que ele obtenha conhecimentos para a realização da administração formal de portfólio. Assim, ele poderá começar a aplicar as novas estratégias organizacionais, alinhar os seus programas, projetos e operações.

Certificação PMI-PBASM e PMI-RMP

A certificação PMI-PBASM conferida ao profissional em análise de negócios permite que ele se torne especialista na modelagem de resultados do projeto, na definição de requisitos e também dos interesses comerciais. A PMI-RMP é oferecida ao profissional em gerenciamento de riscos, que identifica, avalia e mitiga as ameaças existentes no ambiente corporativo.

Certificação PgMP e PMI-SP

A certificação PgMP aprova o profissional de gerenciamento de programa, que desenvolve habilidades para prestar auxílio à sua empresa para obter sucesso na gestão de projetos. Já a certificação PMI-SP é para o profissional em gerenciamento de cronograma, o qual pode gerenciar seus recursos, atividades e resultados.

Certificação PMI-ACP

A certificação PMI-ACP, designada para o profissional certificado em métodos ágeis, oferta conhecimentos para a obtenção de habilidades para aplicar as práticas ágeis na gestão de projetos. A PMP e a CAPM são as mais importantes, mas se diferem em seus pré-requisitos, tempo de experiência e competências.

Qual é o conteúdo do PMBOK?

O Project Management Body of Knowledge (PMBOK) é um guia das melhores práticas do gerenciamento de projetos, elaborado pelo PMI. Considerado a base de todo o conhecimento para a gestão de projetos — de acordo, claro, com a ótica do PMI —, o PMBOK traz, em sua última edição, as 10 áreas de conhecimento que devem ser consideradas no gerenciamento de um projeto. Quais sejam:

  • gerenciamento de escopo;
  • gerenciamento de tempo;
  • gerenciamento de qualidade;
  • gerenciamento de custos;
  • gerenciamento de aquisições;
  • gerenciamento de comunicações;
  • gerenciamento de recursos humanos;
  • gerenciamento de riscos;
  • gerenciamento de integração;
  • relacionamento com stakeholders.

A décima área de conhecimento, relacionada aos stakeholders, foi inserida somente na última versão do guia e, atualmente, é uma das áreas mais carentes de profissionais no ramo de gerenciamento de projetos. Vale ressaltar que, como o PMBOK é apenas um guia, a experiência e os conhecimentos do gerente de projetos devem ser levados sempre em consideração para o perfeito desenvolvimento dos projetos.

Como ocorreu a evolução do PMBOK?

O guia já se encontra em sua 5ª edição. Que tal dar uma olhadinha mais de perto nesses padrões e ver como evoluíram ao longo dos anos?

PMBOK 1ª edição

A primeira edição do PMBOK foi publicada em 1996, época quando o PMI viu a necessidade de estruturar um documento oficial orientando sobre o desenvolvimento da carreira de gerenciamento de projetos.

A ideia, ainda em 1981, era desenvolver procedimentos e conceitos para apoiar o desenvolvimento do gerenciamento de projetos como uma profissão. Contudo, foi só em 1996, depois de ampla consulta e revisão nos documentos produzidos, que se chegou ao PMBOK, o qual substituiu os materiais anteriores.

PMBOK 2ª edição

Em 2000, a segunda edição do PMBOK foi publicada com base no trabalho anterior. Nessa atualização, novas informações que refletiam o crescimento da profissão de gerenciamento de projetos foram incluídas. O objetivo era acrescentar conhecimentos e práticas aceitos no campo de gerenciamento de projetos que se mostraram úteis para a maioria dos projetos.

PMBOK 3ª edição

A terceira edição do PMBOK foi publicada em 2004. A essa altura, milhares de recomendações para melhorias do guia foram recebidas pelo PMI, motivo pelo qual foi preciso estruturar um comitê a fim de analisar cada recomendação. Essa versão teve como característica a formulação de práticas aplicáveis a praticamente todos os tipos de projetos, indiferentemente do segmento de atuação.

PMBOK 4ª edição

A 4ª edição do PMBOK foi lançada em 2009 e teve como objetivo tornar o conteúdo mais consistente e acessível. Vale dar destaque para a distinção entre o plano de gerenciamento e documentos do projeto que foi apresentada nessa versão. Nesse momento, a restrição tripla (custo, prazo e escopo) foi ampliada para seis: escopo, qualidade, cronograma, orçamento, recursos e risco. Novos processos também foram adicionados, enquanto outros foram eliminados.

PMBOK 5ª edição

versão atual foi lançada em 2013, com a equipe de atualização do PMI tentando alcançar mais coerência e clareza ao padronizar termos, processos, entradas e saídas. Essa edição também inclui avanços no campo da gestão de projetos, particularmente no que se refere ao planejamento em ondas de rolamento e ao ciclo de vida adaptativo.

Quais são os processos do PMBOK?

As áreas de conhecimento e práticas do PMBOK são resumidas em cinco processos diferentes. São eles:

  1. Iniciação: essa etapa é o início da implantação do projeto. Aqui, são elaboradas ações e os processos existentes são avaliados, entre outras atitudes;
  2. Planejamento: esse momento determina as etapas necessárias para a definição do escopo do projeto. Além disso, os objetivos são refinados e as ações tomadas são delimitadas;
  3. Execução: são os processos de implantação do plano, a fim de que as metas sejam atingidas;
  4. Monitoramento e controle: a finalidade dessa fase é supervisionar, rastrear e regular a evolução e a performance do projeto. Possíveis áreas que requerem alterações no planejamento estratégico são identificadas;
  5. Encerramento: é a finalização das atividades do projeto.

Quais são as funções do PMI?

Compreendendo o motivo pelo qual o PMI foi criado, seu histórico e as certificações que oferece, fica evidente que as funções desse instituto é capacitar profissionais do mundo todo para que executem as melhores práticas ao fazerem a gestão de projetos.

Nesse cenário, é importante lembrar de que um projeto é composto por atividades temporárias que são feitas por um grupo de pessoas, cujo objetivo final é produzir algo, oferecer um serviço ou obter resultados diferenciados. Isso deixa claro que os projetos não são iguais. Eles podem até ser similares, mas as práticas destinadas a cada um deles deve ser adequada à realidade, a fim de que uma meta específica seja atingida.

Você deve pensar: se cada projeto requer ações singulares, por que existe o Guia PMBOK? Basicamente, porque é esse manual que mostra como os conhecimentos de gestão de projetos devem ser aplicados para que se obtenha o máximo de eficiência. É dessa forma que o gerenciamento de projetos se torna uma ação estratégica para as empresas, fazendo com que os resultados dos projetos estejam alinhados aos objetivos organizacionais.

Quais são as aplicações do PMI

O PMI oferece cursos e certificações para a capacitação dos profissionais. Todas essas especializações estão embasadas nos 12 padrões de gerenciamento de projetos, que são aplicados no mundo todo.

Apesar de o PMI não oferecer uma metodologia, ele apresenta as melhores práticas, que já são reconhecidas e têm sido aplicadas cada vez mais. Portanto, os padrões são documentos que indicam diretrizes, características e regras para melhorar o trabalho em cinco categorias: programas, projetos, pessoas, profissões e organizações.

Além disso, o PMI oferece outras oportunidades de desenvolvimento profissional, como cursos de educação a distância e outros procedimentos praticados pelos Provedores Registrados de Educação, que estão disponíveis em 1.400 locais no mundo para capacitar profissionais de gerenciamento de projetos.

Ainda, existe o Programa de Pesquisa PMI, que tem a finalidade de melhorar a ciência da gestão de projetos. Essa iniciativa promove debates, seminários, conferências, sessões de trabalho, entre outros, sempre com o objetivo de discutir novas ideias e revisitar aquelas que já são praticadas.

A partir disso, entende-se que o PMI é aplicado por qualquer profissional de gestão de projetos que passa a compreender de forma mais global as particularidades de cada projeto e consegue articular as ações necessárias para obter mais produtividade e eficiência com a diminuição de custos e despesas.

Quais são as vantagens de aplicar o PMI?

O ambiente corporativo está bastante competitivo e as empresas precisam agir estrategicamente para se destacar. Uma forma de fazer isso é aplicar as recomendações do PMI, apresentadas pelo Guia PMBOK. Entretanto, quais são as vantagens diretas conquistadas pela empresa? As principais são:

  • redução de gastos — As melhores práticas reduzem a quantidade de recursos desperdiçada e o retrabalho;
  • aumento dos lucros — Essa é uma consequência da redução de gastos, o que proporciona uma margem de lucro maior;
  • padronização do planejamento — As práticas aplicadas impõem uma padronização, o que facilita o entendimento do projeto e dos procedimentos que devem ser feitos;
  • aumento do controle e do monitoramento durante o ciclo de vida do projeto — As ações podem ser fiscalizadas com mais eficácia, sendo essa mais uma vantagem da padronização. Dessa forma, é possível ajustar o processo sempre que necessário e ter resultados mais positivos devido à identificação rápida de erros e falhas;
  • melhoria da gerência dos projetos — O gestor tem a possibilidade de executar as ações de forma mais coordenada e acertada;
  • definição de fluxos eficientes de informações e ações — O Guia PMBOK indica o que a empresa deve fazer para potencializar os resultados de seus projetos. Essa atitude exige um fluxo eficiente de informações e ações. Ou seja, todos na organização devem colaborar para que os objetivos sejam atingidos e trabalhar de maneira integrada e coordenada. Isso resulta em aumento da produtividade, satisfação dos colaboradores envolvidos no projeto e diminuição de custos;
  • aumento da satisfação dos clientes — O projeto é desenvolvido para que determinado produto seja elaborado ou certo serviço seja prestado a um cliente específico. Quando são aplicadas práticas reconhecidas mundialmente, a tendência é que erros e falhas não aconteçam com tanta frequência, o que impacta positivamente na satisfação dos clientes;
  • elevação da qualidade do produto ou serviço — Analisando todos os benefícios já citados, fica evidente que o resultado é a elevação da qualidade do produto ou serviço. Quando um projeto está em andamento, ele tem um propósito final. O PMI permite alcançar esse objetivo com mais qualidade.

Dessa forma, você consegue perceber que a norma PMI, aliada ao seu Guia PMBOK, realmente traz resultados quando falamos em gerenciamento de projetos. Por isso, vale a pena não apenas conhecer as recomendações do PMBOK, mas também estudar e fazer as certificações do PMI, que garantirão a ampliação dos seus conhecimentos em gestão de projetos.

Gostou de entender o que é PMI e quais são as suas funções e aplicações? Siga-nos nas redes sociais e acompanhe as nossas publicações!

Gerenciamento de escopo: qual a importância e como deve ser feito

O gerenciamento de escopo faz parte do bom desenvolvimento de projetos. A verdade é que o desempenho nesse momento da execução determinará o sucesso do produto em relação ao bom alocamento de recursos e satisfação do cliente. Por isso, todo bom gestor de projetos deve dar a devida atenção para essa etapa.

Sendo assim, preparamos este post explicando do que se trata o gerenciamento de escopo e qual é a importância dele no resultado final e na performance do projeto. Além disso, vamos dar algumas orientações sobre como gerenciar bem o escopo e desenvolver um produto redondinho utilizando seus recursos da melhor forma.

Que tal se inteirar sobre esse assunto? Continue conosco nessa leitura!

O que é gerenciamento de escopo?

O gerenciamento de escopo é, basicamente, o processo de organizar o “esqueleto” do seu projeto. Nesse processo, você garante as atividades e recursos fundamentais para a execução eficiente do projeto, evitando excessos, acúmulos, equívocos etc. Ou seja, esse gerenciamento é sobre direcionar e controlar os processos referentes ao escopo.

Embora a definição do PMBOK indique que o escopo é o trabalho referente às ações para entrega do produto, é bastante comum ouvirmos pessoas da área de projetos se referindo ao gerenciamento de escopo como uma expressão relacionada a um produto já entregue. Sendo assim, é bom ficar de olho no contexto.

Há ainda o Plano de Gerenciamento de Escopo (PGE), que nada mais é do que uma documentação descritiva sobre como o escopo será estabelecido, como será desenvolvido, acompanhado e checado ao longo de seu desenvolvimento e implementação das etapas.

Qual é a importância na gestão de projetos?

O gerenciamento de escopo serve principalmente para que o desenvolvimento do projeto seja enxuto, ou seja, para que exatamente o que foi planejado seja feito. Outro ponto positivo é que você pode medir o aproveitamento da equipe, cada área com sua função e resultado de acordo com a linha do tempo e de alocação de recursos do escopo.

Aproveitamento dos recursos

A principal vantagem de fazer um bom gerenciamento do escopo é a boa alocação dos ativos do projeto, como tempo, dinheiro, dados e informações etc. Você sabe que está aproveitando de maneira correta os recursos e, principalmente, pode apresentar essa certeza, de forma documentada, para quem está pagando pela execução do projeto.

Com um escopo bem definido e controlado, você pode apresentar relatórios de desempenho, explicando, inclusive, como cada etapa está utilizando as aplicações para gerar valor ao produto. O resultado disso é que o trabalho se torna eficiente, visto que os recursos são utilizados à medida de sua necessidade, nem mais nem menos.

Como fazer um gerenciamento de escopo eficiente?

O gerenciamento de escopo traz em si tanto o planejamento do escopo quanto o planejamento de requisitos. Depois de reunir os requisitos, é preciso planejar pensando em como fazer análise, estabelecer prioridades, controlar o fluxo de trabalho, gerenciar mudanças etc. Vejamos a seguir os passos primordiais para fazer gerenciar o escopo!

Invista em planejamento

Quando falamos em investimento aqui, não pense somente em capital: o tempo que você vai gastar, a comunicação que vai fazer, tudo isso é recurso sendo aplicado em planejamento. Dessa forma, é fundamental ter todas as diretrizes para poder traçar o escopo, planejando em cima dos objetivos e metas. Você precisa:

  • saber o objetivo do produto (qual é o propósito do projeto?);
  • definir o escopo do projeto (como vamos chegar a esse objetivo?);
  • detalhar as entregas (quais etapas vão sendo concluídas e em quais prazos);
  • estudar os critérios de aceitação;
  • estabelecer o que não faz parte daquele projeto (o que está fora do orçamento, por exemplo);
  • determinar as premissas e as restrições em relação à execução.

Diante disso, o momento mais importante é a coleta de requisitos, quando você vai obter as informações de qual é o resultado esperado de um projeto ou produto. Há diversos tipos de requisitos, relacionados a funções de um produto, qualidade, processos, enfim, o mais importante é ouvir atentamente as necessidade e expectativas.

Além de entrevistar a parte interessada, é bom também contar com outras ferramentas para tornar essa coleta mais efetiva, como brainstorms, registros da progressão, revisões etc. Lembre-se de que o bom alinhamento nessa fase garante que o que está sendo desempenhado tem base nos objetivos e no propósito do projeto.

Crie uma estrutura analítica

Planejamento concluído, temos aí a definição do que vai ser feito, como vai ser feito, quais recursos serão utilizados, entre outros aspectos. Agora é o momento de fazer a validação do escopo. Para avançar até esse ponto, é preciso criar uma estrutura analítica para o projeto (EAP). Essa ferramenta constitui um sistema do gerenciamento do valor, composto de:

O Project Management Institute (PMI) diz que essa organização é obrigatória, visto que ela permite que todos os envolvidos no desenvolvimento visualizem o escopo de forma estratégica e estruturada. Assim, nenhuma entrega fica para trás, o impacto de mudanças e solicitações fica claro no escopo etc.

Estruturada essa ferramenta, basta esperar a validação formal do escopo — por parte dos patrocinadores ou clientes finais. Vale ressaltar que é diferente da declaração do escopo: a última acontece antes de o projeto começar, enquanto a validação é realizada conforme as entregas são feitas, de fato reconhecendo o bom andamento do projeto.

Use a tecnologia

É fundamental ficar atento a tudo que acontece, validando as etapas de maneira organizada para evitar problemas, retrabalhos e adiantar ou frear necessidades de mudança. Dessa forma, o gestor do projeto também tem a função de direcionar todos os envolvidos para que nenhum imprevisto ocorra e comprometa o que já foi realizado do projeto até então.

Portanto, a última instrução para você é: use a tecnologia para medir e analisar o andamento e execução das funções do escopo em função da finalização do projeto. Utilizando um sistema, o gerenciamento do escopo se torna muito mais simples, uma vez que você consegue visualizar todos os processos e acompanhar o desempenho.

Esses insights sobre como gerenciar escopo de projeto foram úteis para você? Sempre pensamos nos melhores materiais para te ajudar: nos acompanhe nas redes sociais e fique por dentro! Você nos encontra no Facebook, no Twitter, LinkeIn e YouTube.

8 coisas que você precisa saber sobre dashboard

Vi recentemente em uma viagem, uma propaganda muito inteligente no assento do avião que dizia assim: seu mais novo concorrente não existe essa manhã. Essa frase usada no slogan de um Big4 me fez refletir o quanto eles estão certos. Em um cenário onde o número de concorrentes cresce todos os dias, a informação que auxilia na tomada de decisão do consumidor nunca foi tão importante.

As informações necessárias para escolher o melhor caminho e ter segurança das ações estratégicas, precisa ser simples e estar acessível, pois é com elas que as organizações se tornarão mais inovadoras e produtivas, são elas que também vão colaborar na redução de custos e em tirar a atenção de projetos que só drenam a energia.

O desafio começa na hora de escolher como organizar estas informações, afinal são dados que não tem mais fim e chegam por softwares de informação como ERPs, CRMs e PPMs, por e-mail, redes sociais, feeds, mídias convencionais, newsletter, apps etc. Neste ponto o bicho pega e é ai que surge a relevância de saber o que é um dashboard.

Deseja saber como os dashboards vão te ajudar a dar atenção a aquilo que é mais importante e consolidar informações secundárias? Continue a sua leitura!

Os tipos de dashboards

A ferramenta auxilia os gestores a fazer o gerenciamento dos dados, que são organizados, armazenados e exibidos em uma única tela. Por meio dela, o acesso às informações que provém de várias fontes é facilitado. O principal objetivo dessa solução e permitir a correta interpretação dos resultados empresariais. Confira alguns tipos de dashboard!

Dashboard estratégico

Dashboard estratégico é utilizado para o monitoramento dos status dos indicadores de desempenho. A ferramenta de relatório é muito importante para os gerentes e executivos, pois as informações são atualizadas frequentemente. O painel pode ser visualizado uma vez ao dia para que os líderes empresariais tenham conhecimento das informações relacionadas à empresa.

Dashboard operacional

O dashboard operacional é indicado para a geração de relatórios. A ferramenta monitora os processos organizacionais que são alterados com frequência e rastreia a atuação dos indicadores e métricas. Nesse tipo específico, as informações são constantemente atualizadas e os painéis podem ser analisados diversas vezes por dia. Desse modo são averiguados os progressos referentes às metas e objetivos.

Dashboard tático

Esse dashboard influencia nas decisões relacionadas aos recursos da empresa que são mobilizados para alcançar objetivos em um prazo médio. Portanto, o painel é planejado com a finalidade de obter indicadores e métricas relevantes em um período maior de tempo. A ferramenta é aplicada pela alta gerência que toma as decisões mais relevantes sobre o futuro das organizações.

Dados visualizados nos dashboards

Diversas informações são expostas pelos dashboards. Essas ferramentas rastreiam uma variedade de números de acordo com as necessidades de cada negócio. Elas podem ser configuradas para apresentar qualquer tipo de dados que seja útil para os gestores, por exemplo, vendas, receitas, métricas de agendamento, taxa de retorno dos investimentos (ROI) e muito mais.

Os gerentes podem acessar dados sobre lojas virtuais, atendimento aos clientes, unidades filiais, disponibilidade de equipamentos, sistemas críticos, processos produtivos, índices de desperdício, desempenho fabril, máquinas e equipamentos ociosos etc. As informações podem ser separadas por categoria ou então visualizadas de forma geral.

Sendo assim, um dos objetivos do dashboard pode ser apontar a data ideal para o término de projetos, o orçamento disponível, o ritmo das atividades, a largura de banda dos membros das equipes, entre outros. Os painéis respondem as dúvidas diárias dos gestores, pela comparação dos dados e pela geração de relatórios de progresso.

Como você pode observar, as empresas utilizam os dashboards de maneira distinta. As ferramentas são criadas conforme os propósitos e objetivos que a equipe de tecnologia de gestão definem antes de sua implementação. A solução é construída de acordo com as respostas que os gestores precisam para monitorar a performance do negócio.

Os dashboards fornecem os dados mais relevantes para a realização de análises. Por exemplo, índice de liquidez, ligações do call center, time de vendas, produtos mais vendidos, oportunidades interessantes, fontes de tráfego, informações de site, crescimento dos negócios, conversões, funil de marketing, disponibilidade de recursos etc.

Benefícios do dashboard

Existem vários benefícios provenientes do dashboard, tendo em vista que ele permite o acesso, a interação, o controle e a avaliação de informações que atualizadas em tempo real. A ferramenta propicia o alinhamento entre os departamentos da organização, aumenta a competitividade e melhora a sinergia entre as equipes. Veja a seguir outras vantagens que merecem destaque!

Aumento da eficiência

A aplicação da ferramenta eleva a eficiência de forma rápida por que agiliza as medidas que devem ser tomadas para o sucesso da empresa. A implementação do dashboard é importante para o monitoramento eficiente das atividades de uma organização. Além disso, ele promove transparência, integração e engajamento entre os times de todos os departamentos.

Melhora dos processos de tomada de decisão

A melhoria dos processos que envolvem a tomada de decisões é uma consequência do uso de dashboard. Os gestores observam o desempenho e os processos se tornam mais intuitivos, com dados precisos e robustos. As equipes de trabalho são gerenciadas para que tenham o mesmo objetivo e uma comunicação mais eficaz. A ocorrência de erros diminui e mutos prejuízos são eliminados.

Visibilidade dos dados

Dashboards tornam os dados visíveis de qualquer lugar e a qualquer momento por meio de dispositivos móveis. Uma aplicação mobile mostra as informações quando for preciso para facilitar a realização de reuniões. Um dashboard é uma ferramenta de Business Intelligence (BI) semelhante a um painel que as empresas usam para visualizar dados.

Passo a passo para a criação de um dashboard

A ferramenta possibilita o monitoramento dos indicadores e dos resultados em tempo real, de modo que é extremamente útil para facilitar as tomadas de decisões. Também podem ser visualizadas as informações por períodos, caso o gestor configure a solução. Observe abaixo um passo a passo para criar um dashboard que atenda as suas expectativas!

Defina o objetivo

Inicialmente, é preciso definir o objetivo do projeto do dashboard para que a ferramenta responda aos questionamentos funcionais relativos à gestão do negócio. Por este motivo, faça uma reflexão sobre os principais indicadores que oferecem os dados relevantes que servem ao gerenciamento das atividades e facilitam a tomada de decisão.

Escolha o tipo de dashboard

Após definir a finalidade do projeto, escolha o tipo apropriado e que contenha medidas para atender as demandas da sua organização. Considere os profissionais que vão trabalhar com o dashboard e aplicar a inteligência das informações em suas rotinas. A modalidade da solução será definida conforme o grau de hierarquia dos colaboradores que vão utilizá-la.

Crie um esboço

Faça um esboço das informações que deverão aparecer no painel para facilitar a seleção das cores adequadas, bem como a disposição de cada dado. Para isso, você poderá criar o modelo utilizando o Microsoft Excel, que tem uma funcionalidade específica para criar esboços e disponibiliza painéis com indicadores gráficos. Isso pode ser feito na planilhas eletrônicas ou outra ferramentas adequadas.

Elabore um layout

A escolha do layout deve ser feita com bastante cuidado, visto que os dashboards são expostos durante um período de meses ou anos. Os analistas e outros profissionais fazem uso deles e observam os indicadores todos os dias. Por isso, opte por uma alternativa que esteja harmonizada com o estilo das informações e cujo design facilite a interpretação dos dados.

Selecione um software apropriado

Você vai encontrar no mercado uma infinidade de softwares ou ferramentas para criar o seu dashboard. Uma delas é o Excel, que é útil para a criação de planilhas eletrônicas. Mas existem outras que são específicas para essa finalidade, as quais são mais ágeis e oferecem opções avançadas para a integração dos dados.

Dicas importantes sobre dashboard

Uma confusão comum para que está começando no mundo do Business Intelligence é achar que BSC e dashboard são sinômimos. Errado. A grande diferença entre os dois, é que um dashboard, funciona como o velocímetro do seu carro, ele mostra o estado em um determinado momento. Já um scorecard, por outro lado, mostra a evolução ao longo do tempo para objetivos específicos.

Projetos do dashboard e scorecard são cada vez mais convergentes. Por exemplo, alguns dashboards da área comercial também incluem a capacidade de acompanhar o progresso em direção a um objetivo. Um produto que combina elementos de ambos os dashboards e scorecards é por vezes referido como um dashbord de avaliação.

Agora, antes avançar com a construção do dashboard da sua empresa, vale a pena lembrar que a função dele é compartilhar informações com um grupo especifico de usuários com ansejos e necessidades específicas. Por exemplo, um gerente de portfólio que precisa acompanhar a evolução dos projetos de sua carteira de investimento.

Se ele não tiver acesso a informações realmente relevantes, gera o risco dele investir energia em coisas que no fim das contas tem valor para o negócio – apesar da maioria dos painéis de controle exiberem KPIs, essas métricas precisam ser relevantes para cada público dentro da empresa. Acompanhe outras dicas que são consideradas relevantes sobre dashboards!

1. Bonito não é o objetivo, a comunicação é o objetivo

Não é sobre o quão bonito é o painel, com seus gráficos de pizza, barras ou animações, é sobre sua capacidade de se comunicar de forma rápida e clara a informação certa na hora certa e da melhor forma possível! Desta forma tomada de decisão se torna mais rápida e baseada em fatos relevantes. Em suma: Bonito não é o objetivo, a comunicação é o objetivo.

2. Em todo lugar e a qualquer hora

Se não é possível ter acesso a informações em tempo real, como uma empresa vai estar apta agarrar uma oportunidade ou evitar uma crise? Como você pode compartilhar idéias e despertar conversas com outros decisores envolvidos de forma rápida e imediata? A resposta é simples, tudo está e deve estar online, do seu software de gestão de projetos ao seu sistema de RH. O trabalho fica mais rápido, inteligente e conveniente. A mesma coisa vale par ao dashboard, eles precisam estar disponível online.

3. Varias abas não é uma boa opção. Tudo deve estar em uma só tela

Todos os relatórios e informações relevantes devem ser exibidos em uma única tela, sempre que possível, ao fazê-lo, ele deve permitir analisar os dados de forma mais rápida e com maior facilidade de compreensão.

O cérebro humano tem mais capacidade de visualizar todas as fontes de informação inter-relacionados em conjunto, desta forma, é possível entender a importância e significado global de um conjunto de informação com maior precisão. Ele também permite comparações mais fáceis e rápidas entre os diferentes tipos de gráficos, bem como a identificação de tendências e relações dentro do conjunto de dados global, levando a uma percepção mais profunda. Um painel que é mais longo do que o comprimento de uma tela, e requer o deslocamento, é menos eficaz. Isso ocorre porque o cérebro é capaz de armazenar apenas uma pequena quantidade de informação na memória de curto prazo.

4. Comece com uma imagem grande, sem esquecer dos detalhe

As informações devem ser apresentadas em uma série de relatórios de resumo de alto nível que rapidamente fornecem uma visão geral do que está acontecendo em um ambiente organizacional, que permitem aos usuários se aprofundar em detalhes subseqüente para diagnosticar por que algo ocorreu e revelar sua origem

5. Assegurar o alinhamento natural e ordem lógica de gráficos

Um estudo recente descobriu que layouts de página web que as pessoas compreendem de forma rápida. A pesquisa encontrou evidências que os usuários experientes da Internet têm formado respostas automáticas de atenção e padrões de busca baseados em normas da página web ou design de interface web.

Portanto, como hoje em dia quase qualquer destinatário de um painel BI seria classificado como um “usuário de Internet experiente”, a posição das informações dentro de um painel de controle deve estar em conformidade com as normas previstas de layout de página web para auxiliar a compreensão da informação.

Por exemplo, todos os menus devem ser deixados, ajustadando sempre que possível, guias adicionais devem ser posicionados na parte superior do painel de instrumentos, e se o deslocamento é necessário, em seguida, os usuários devem se deslocar para cima e para baixo, em vez de através da tela.

Além disso, os gráficos dentro do painel devem ser ordenados de uma forma que permite o consumo mais rápido w fácil das informações. Por exemplo, o posicionamento de uma série de cinco relatórios sobre um painel, onde o significado da primeira não pode ser plenamente compreendido até que o usuário tenha lido o quarto, acarreta em má compreensão da informação como um todo.

6. Personalização é a chave

Os relatórios e visualizações associados devem ser personalizados para atender às necessidades e demandas específicas do destinatário (individual ou grupo) relevante para o papel funcional dessa entidade para a organização, para apoiar a tomada de decisões adequadas e oportunas de cada unidade. Não seria muito útil permitir a equipe de marketing saber sobre as iniciativas de RH, certo?

7. Efetivamente destacar as informações mais importantes

Painéis de boas práticas devem ser concebidas de modo a chamar a atenção dos usuários para OS PONTOS MAIS RELEVANTES (viu como seu olho parou na frase) da informação dentro de um dashboard. Para conseguir isso, você deve evitar:

Desordenar o painel com tipos de gráficos visualmente gratuitos que resultam em um assalto sobre os olhos, e, portanto, falta de destacar / elevar um único ponto (s) de importância acima de outros dados exibidos

A seleção de um fornecedor cuja interface painel é visualmente gratuita e, portanto, distrai / diminui a partir dos dados que está sendo exibido

8. Erros que devem ser evitados com dashboards

É normal cometer equívocos na construção de um dashboard. Afinal de contas, o profissional terá que definir os dados que serão destacados no painel, como eles serão tratados e exibidos e outros detalhes. Os erros mais comuns estão relacionados ao propósito ou objetivo da análise, pois essa meta guia o estudo e a organização do painel.

Essas são as coisas que você precisa saber sobre que é um dashboard! Não utilize indicadores que não sejam importantes para o desempenho e gestão de projetos e não cometa a falha de não contextualizar as informações de maneira que os colaboradores não conseguirão compreender o que estão visualizando. O excesso de informações poderá saturar os colaboradores.

Pronto agora você pode continuar seu projeto de BI sem preocupação. Se ficou com alguma dúvida, deixe aqui o seu comentário!

Entenda a importância do Supply Chain na gestão de projetos

Dentro das empresas, o setor logístico ocupa posição estratégica e contribui para o aprimoramento de resultados e processos. O mercado é altamente competitivo e exige muito mais que qualidade para que uma organização ou marca consiga se destacar. Hoje, a velocidade de entrega e o atendimento personalizado ao cliente são fatores que fazem muita diferença. Isso tem algo a ver com Supply Chain?

Neste artigo, vamos explicar o que é Supply Chain e falar sobre a sua importância na gestão de projetos. Além disso, vamos mostrar como esse conceito pode auxiliar em processos logísticos e, consequentemente, na experiência do consumidor, se tornando essencial para a empresa. Por fim, vamos apontar como fazer uma gestão de projetos eficiente pode ajudar na sua aplicação.

Deseja obter mais informações sobre o Supply Chain na gestão de projetos? Continue a leitura!

Saiba o que é Supply Chain

Supply Chain é um termo de origem inglesa, cuja tradução significa cadeia de suprimentos e está relacionado aos caminhos e processos pelos quais os produtos passam, incluindo a captação de matéria-prima até que eles cheguem ao cliente final. Trata-se do relacionamento entre empresas que trabalham em conjunto para aprimorar e entregar mercadorias aos consumidores. Portanto, no conceito estão incluídas as seguintes atividades:

  • compra dos insumos ou produtos;
  • transporte e armazenamento;
  • transformação e embalagem;
  • gerenciamento interno;
  • venda e distribuição aos clientes.

Além disso, também estão englobadas nele os processos de suporte às operações, etapas de infraestrutura física, marketing, controle financeiro, atendimento ao consumidor e a criação de novos bens. Portanto, é indispensável a interação entre diversos profissionais e empresas, lojistas, distribuidores, fornecedores, produtores e logística, que possibilita o movimento de insumos e produtos.

Compreenda a importância do Supply Chain

A gestão da cadeia de suprimentos gerencia todas as informações e processos, para que haja um planejamento relativo ao atendimento com base na perspectiva do conjunto. Isso é importante para entender como as etapas se relacionam e para a realização de controle sobre as atividades dos fornecedores e demais pessoas envolvidas até que os bens cheguem ao público-alvo.

A logística e o Supply Chain estão intimamente ligados e são tão dependentes que fica difícil definir qual delas é um instrumento da outra. Logística é a atividade que cuida do movimento dos produtos de um local para outro e dos documentos referentes a esses procedimentos. Assim, as duas atividades envolvem transporte, análises estratégicas, uso de tecnologias para rastreio e controle etc.

Esses procedimentos são indispensáveis para que os produtos sejam entregues dentro do prazo e com segurança no seu destino. A logística fornece suporte para a movimentação das cargas, tendo papel fundamental na cadeia de suprimentos, uma vez que esta planeja o fluxo dos bens, o seu relacionamento com os clientes e os negócios.

Descubra como o Supply Chain pode auxiliar em processos logísticos

Como você pode observar, o Supply Chain valoriza a experiência dos consumidores, que precisa ser satisfatória para que as empresas se mantenham ativas no mercado. A adoção de ferramentas de gestão integrada e o acesso à informação são relevantes para obter os resultados almejados. Veja, a seguir, outros fatores que apontam a efetividade da cadeia de suprimentos!

Estoque reduzido

Manter níveis elevados de produtos em estoque eleva os custos com manutenção das estruturas físicas, aquisição de máquinas e equipamentos, mão de obra, entre outros. O gerenciamento da cadeia faz com que o fornecedor controle a quantidade dos itens armazenados ou consumidos e providencie a disponibilização desses dados periodicamente. Consequentemente, a empresa não precisa armazenar grandes quantias de produtos em seu armazém.

Avaliação de desempenho de fornecedores

O desempenho dos parceiros poderá ser avaliado para fazer uma seleção. A organização poderá limitar a quantidade de fornecedores da sua cadeia de abastecimento, selecionando apenas aqueles que se prepararam para aderir às mudanças necessárias. Aqueles que não pretendem trabalhar de forma integrada e com os recursos fundamentais à facilitação do gerenciamento e controle precisam ser dispensados.

Acompanhamento da qualidade dos bens

Os consumidores estão mais exigentes a cada dia. Com a cadeia de suprimentos fica mais fácil acompanhar a qualidade dos serviços e produtos ofertados, a eficiência das transportadoras e o comprometimento dos fornecedores. Estabeleça requisitos mínimos antes de fechar uma parceria, pois, isso poderá alavancar os seus negócios.

Flexibilidade

O Supply Chain possibilita a resolução ágil dos mais variados problemas com soluções precisas. Por meio da gestão integrada, faz-se o mapeamento dos processos, dos riscos das operações e das responsabilidades dos participantes. Isso é imprescindível, já que o transporte de mercadorias oferece riscos para as empresas que contratam as transportadoras. Uma equipe preparada para lidar com essas questões consegue identificar e resolver os desafios rapidamente.

Redução de custos

Gerenciar a cadeia de suprimentos permite a adoção de estratégias para promover melhorias na eficácia e eficiência dos envolvidos. A atividade auxilia os gestores a eliminar os desperdícios pela otimização de processos, reduzir os níveis de estoque e excluir tarefas redundantes que nada agregam aos resultados. Os participantes dos processos interagem como grupo, aumentando a força dos componentes e conferindo vantagem competitiva a todos.

Confira como a gestão de projetos ajuda na aplicação do Supply Chain

O gerenciamento do Supply Chain é bastante complexo, visto que envolve vários processos e fases até que os bens de consumo cheguem ao cliente final. A gestão de projetos é muito abrangente e auxilia na implantação de sistemas, ferramentas, novas tecnologias, desenvolvimento de soluções, aprimoramento de procedimentos etc. Com a gestão de projetos, o gestor e sua equipe conseguem:

  • definir metas e objetivos;
  • separar etapas;
  • organizar as tarefas com a criação de um cronograma;
  • definir prazos de entrega;
  • monitorar e controlar as atividades;
  • averiguar o desempenho dos colaboradores e parceiros;
  • analisar os resultados obtidos com as operações;
  • avaliar indicadores e identificar gargalos;
  • gerenciamento de riscos;
  • propor melhorias e muito mais.

Conseguiu entender a importância do Supply Chain na gestão de projetos? Os gestores ou gerentes desse ramo são profissionais especializados para conhecer e acompanhar os processos empresariais e propor resoluções, por exemplo, a realização de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos ou serviços que agregam valor à marca.

Gostaria de receber novidades relacionadas a esses assuntos em seu e-mail? Assine nossa newsletter agora mesmo e receba conteúdos exclusivos!

Gestão de projetos no agronegócio: como fazer?

Gestão de projetos é um conjunto de atividades realizadas por um gestor que desenvolveu competências práticas para o planejamento, execução, monitoramento e controle de tarefas. No agronegócio, esse gerenciamento serve para a implementação de inovações tecnológicas que vão otimizar a produtividade do empreendimento rural, melhorando a qualidade dos produtos cultivados e ofertados ao mercado.

Neste post, vamos explicar o que é gestão de projetos no agronegócio e mostrar os resultados que ela pode gerar para esse segmento. Além disso, vamos explicar os objetivos do gerenciamento de projetos nesse setor e como ele pode ser útil para organizar e aprimorar a implantação de inovações em um empreendimento rural.

Gostaria de descobrir como esse conceito é aplicado na prática e os benefícios que ele pode trazer para o agronegócio? Siga em frente!

Quais são os objetivos da gestão de projetos no agronegócio?

O gerenciamento de projetos no agronegócio tem abordagem extremamente adaptável, que pode ser utilizada de maneiras diferentes e para empresas rurais de todos os portes. É um esforço temporário para o alcance de resultados efetivos em atividades agrícolas, construções e reformas de armazéns, abertura de canais de comercialização, obtenção de certificações etc.

A princípio, cada objetivo pode ser transformado em um único projeto. Para atingir esses objetivos, é primordial administrar as metas predefinidas até que eles se tornem realidade. O gestor precisa fazer o plano de ação, elaborar o cronograma e definir o que deverá ser feito. Por outro lado, terá que analisar os resultados obtidos para averiguar se há necessidade de mudanças ou ajustes.

Como a gestão de projetos pode ser aplicada na prática?

Ela pode ser iniciada na implantação de novas atividades agrícolas ou relacionadas à pecuária. Por exemplo, o gerente começa a implementação de uma criação de animais ou de uma cultura diferente. Ele estabelece a data inicial da primeira etapa e o dia do término da última fase, os quais devem ser cumpridos se não houver imprevistos.

Por esse motivo, procure escolher um líder capacitado para fazer a gestão dos seus projetos. Ele deve ter várias habilidades, principalmente a de liderar pessoas, visto que vai trabalhar diretamente com os colaboradores, assumindo responsabilidades enormes. Selecione, preferencialmente, um profissional experiente no ramo do agronegócio e que tenha noção de como é o funcionamento das atividades no campo.

A seguir, estabeleça quais projetos são prioridade e precisam ser executados com mais urgência. Defina os prazos para a execução, tendo em vista que você precisa de uma previsão de término do projeto, que pode ser de curto, médio ou longo prazo. Caso seja necessário, as datas poderão ser ajustadas de acordo com as estratégias criadas e aplicadas pelo gestor.

A quantidade de projetos para um empreendimento rural depende apenas do seu tamanho e dos objetivos do empreendedor. Contudo, as metas devem ser claras e atingíveis, como a redução de gastos desnecessários ou a criação de serviço para a entrega dos produtos originados de plantações, criações de animais, entre outros.

Contudo, cada projeto tem a sua meta a ser alcançada e várias etapas a serem realizadas. É possível trabalhar para reduzir o tempo dispendido na colheita contratando novos funcionários ou comprando uma ou mais colhedoras, de acordo com os recursos financeiros disponíveis.

Quais são os benefícios que a gestão de projetos pode trazer?

Um dos maiores benefícios da gestão de projetos é a melhoria da qualidade do agronegócio. Com o uso de ferramentas inovadoras, além da administração do tempo e dos recursos, as atividades são organizadas e otimizadas na área rural. Veja, a seguir, outras vantagens que o gerenciamento pode trazer aos empreendimentos rurais!

Vantagem competitiva

A aplicação de técnicas de gestão gera vantagem competitiva ao agronegócio, com a possibilidade de expansão da produção. O aumento da quantidade e da qualidade do que é produzido é outro efeito importante do gerenciamento de projetos. Os gestores consideram questões de sustentabilidade e outros desafios como o clima e eventos naturais.

A tecnologia é uma grande aliada para a economia dos recursos naturais, que devem ser usados de modo inteligente para minimizar os impactos à natureza. Gerentes capacitados conseguem elevar a produtividade por hectare de terra cultivada e promovem o crescimento dos lucros utilizando sensores que apontam as áreas mais férteis para o rendimento das lavouras.

Eles também gerenciam perdas, desperdícios, ociosidade do maquinário e outros aspectos inerentes. Ou seja, realizam gestão estratégica e zelam pelo desenvolvimento sustentável, entendendo profundamente as necessidades e os processos que garantem os melhores resultados para as finanças. O planejamento, a rotina de gerenciamento e o controle das tarefas promovem retorno dos investimentos efetuados pelo empreendedor rural.

Redução de custos

Uma das atribuições do gestor de projetos é fazer o gerenciamento dos riscos e dos custos para montar e monitorar o orçamento de maneira equilibrada e acertada. É o gerente quem elabora o projeto e tem a base dos recursos que serão aplicados durante a sua execução. Por isso, ele faz o acompanhamento para ver se os valores fecham com o planejado.

A criação do cronograma evita desvios de gestão e o seguimento das estratégias delineadas. Já o monitoramento dos gastos possibilita a redução de custos pelo aproveitamento de oportunidades, a implementação de novos serviços ou produtos, a organização dos ambientes e o fortalecimento das relações com fornecedores e parceiros.

Reuniões periódicas podem ser realizadas para que o líder consiga repassar as informações para os colaboradores, que devem se sentir parte do negócio. Nessas ocasiões são informados os valores investidos, as metas alcançadas, os trabalhos serem executados, os benefícios obtidos e os esforços necessários para aumentar os lucros. Os encontros semanais melhoram ainda mais os resultados.

Maior lucratividade

As boas práticas de gestão de projetos são indispensáveis para gerar motivação e engajamento das equipes de trabalhadores. As informações alinhadas e compartilhadas com os envolvidos geram transparência e confiança entre líderes e liderados. Consequentemente, as pessoas motivadas pelo diálogo e comunicação eficiente produzem mais e elevam a lucratividade do agronegócio.

Para aumentar a eficácia da gestão de projetos no agronegócio é aconselhável utilizar um software de gestão, o qual poderá ser integrado com outras ferramentas de automatização. Um sistema permite a organização das atividades, visualização rápida do andamento dos projetos, conferência das etapas realizadas e evita muita confusão e gasto de tempo com a procura de documentos físicos.

Deseja obter mais informações sobre as possibilidades da gestão no agronegócio? Fale conosco agora mesmo e seja muito bem atendido!

Gestão de projetos no setor alimentício: conheça os benefícios

Manter uma boa gestão de projetos no setor alimentício é muito importante. Ela abrange várias etapas, que incluem viabilidades técnicas e econômicas relacionadas a insumos, ingredientes, processos produtivos e demais questões necessárias para que a mesa do consumidor esteja sempre farta.

Por isso, é fundamental ter uma atenção especial na hora de colocá-la em prática. Inclusive para que a empresa possa aproveitar ao máximo todos os benefícios atrelados a esse cuidado e passe a reduzir certos riscos que podem atrapalhar o negócio. E assim, garantir diferencial competitivo em um mercado bastante acirrado.

Ainda tem dúvidas sobre o assunto e não sabe como executar esse tipo de gerenciamento? Não se preocupe, este artigo pode ajudar. Continue a leitura e descubra tudo sobre o tema!

O que é gestão de projetos e como ela funciona?

Gerir um projeto significa estruturar seu planejamento, execução e controle. Esse é um processo muito importante para qualquer empresa, em qualquer setor de atuação. Somente por meio dessa estratégia é possível executar ações com sucesso, em total conformidade com orçamento disponível e com um envolvimento assertivo da equipe.

A gestão de projetos inclui a elaboração de um escopo, a distribuição de recursos humanos, financeiros e materiais em cada etapa de execução, o desenvolvimento de um cronograma e o registro de custos. Outra questão muito importante da qual ela cuida é o monitoramento de riscos, para evitar que a empresa perca tempo e dinheiro.

O conjunto dessas providências tem como principal objetivo entregar resultados adequados às necessidades de consumidores e parceiros dos projetos. E também assegura que cada projeto seja conduzido da melhor forma possível, sem erros e atrasos.

Como aplicar a gestão de projetos no setor alimentício?

A cadeia produtiva do setor alimentício é repleta de processos minuciosos. Por esse motivo, é essencial ter projetos que organizem cada um deles, de modo a manter o padrão de qualidade dos produtos finais. Por exemplo, é muito importante fazer um gerenciamento da escolha e separação de matéria-prima, assim como acompanhar o prazo de validade do estoque.

E mantê-lo, por sua vez, bem abastecido e em ordem, para evitar perdas ou falta de ingredientes. Além disso, é muito importante acompanhar as ordens de produção programadas e finalizadas, resultados e metas de produção, entrega de resultados conforme indicadores e demais relatos de informações sobre os produtos.

Automatizar esses processos é sempre uma saída para uma boa gestão. Isso não quer dizer simplesmente colocar máquinas para fazer o trabalho humano, mas otimizar todo o monitoramento necessário para economizar tempo e recursos.

Quais são os principais benefícios obtidos com essa transformação?

A transformação causada pela gestão de projetos no setor alimentício agrega inúmeros benefícios para seus processos. Aqui estão os principais!

Redução de custos

Com uma gestão bem estruturada, é possível reduzir custos em compras de insumos e negociações com fornecedores. Isso faz com que o orçamento fique mais equilibrado e permite que recursos sejam alocados em outras necessidades de produção.

Além disso, quando há esse acompanhamento é possível monitorar se o que está sendo realizado no projeto está de acordo com o valor inicialmente proposto. Dessa forma, fica mais fácil aproveitar oportunidades e lucrar mais.

Redução de perdas de alimentos

O gerenciamento também ajuda a reduzir perdas e desperdícios de alimento. Quando se tem uma lista bem elaborada com toda a cadeia de produção e a necessidade de aquisição de insumos, ingredientes, embalagens e outros itens necessários, fica mais fácil controlar quantidades e também organizar os processos que vão desde o preparo até o envio e transporte de alimentos.

Com os cuidados necessários, há muito menos desperdício por causa de falhas ou compras em excesso. O que acontece com frequência quando há aquisições excessivas e falta de atenção em relação a prazos de validade, por exemplo.

Otimização de processos de produção

O gerenciamento adequado também permite uma otimização em todos os processos de produção. Eles passam a ser feitos de forma correta, com um nível muito menor de erros e em muito menos tempo. Ou seja, é possível produzir tanto quanto ou até mais, mas com uma precisão muito maior.

Dessa maneira, novos produtos podem ser inseridos no catálogo, outros processos podem ser adaptados e há um retorno financeiro mais satisfatório. O que permite que a empresa cresça e ganhe mais espaço no mercado.

Maior índice de qualidade

Por fim, vale ressaltar que o índice de qualidade cresce consideravelmente. Não apenas em relação aos produtos, mas também na rotina dos colaboradores, que conseguem exercer suas responsabilidades no projeto com mais segurança e autonomia.

Como resultado, parceiros e consumidores também ficam mais felizes com a marca. A fidelização de clientes e a expansão da empresa serão uma consequência próspera e cada vez mais firme.

O que pode trazer melhorias para a execução das demandas?

O setor alimentício é repleto de detalhes e pormenores em seus processos. É muito importante, então, reunir todos os fatores importantes em um só sistema, para facilitar o monitoramento e a organização. Entra em cena, para prestar esse auxílio e facilitar a execução das demandas, um software de gestão de projetos.

Nele, será possível cadastrar cada projeto, delegar responsabilidades, acompanhar o andamento e ter uma análise completa acerca dos resultados. O acesso poderá ser feito por qualquer colaborador autorizado, sendo que ele também terá liberdade para acrescentar tópicos e informações acerca das etapas de determinado projeto.

Essa ferramenta evita a perda de dados, registra históricos completos para consulta posterior e pode ser customizada conforme a necessidade da empresa. A implementação também é simples, prática e rápida, o que ajuda a agilizar sua utilização e a iniciar um controle o quanto antes, mesmo que algum processo já esteja em estágio avançado.

Diante do que foi exposto neste artigo, é possível constatar que a gestão de projetos no setor alimentício não apenas traz benefícios, mas serve como uma maneira de transformar para melhor os processos internos de uma empresa. Portanto, considere adotar essa providência e não se esqueça de pesquisar por um parceiro confiável que disponibilize um software como você precisa.

Quer continuar a se informar a respeito do assunto? Cadastre-se em nossa newsletter e receba mais conteúdos como este diretamente em seu e-mail!

Gestão de projetos na educação: entenda a importância

Gerenciamento de projetos é uma atividade desenvolvida por profissionais especialistas que detém habilidades comportamentais, conhecimentos teóricos e práticos para a conclusão de determinado projeto. Envolve estratégia de gerenciamento para obter êxito na realização de uma sequência de tarefas, com o cumprimento de prazos e alcance de metas pré-estabelecidas em um planejamento elaborado pela equipe.

Neste conteúdo você vai descobrir os resultados que uma gestão de projetos eficiente pode trazer para o segmento da educação. Aqui, vamos explicar o que é a gestão de projetos na educação, quais são os seus benefícios e para quais objetivos ela pode ser útil. Além disso, vamos falar sobre a possibilidade de aplicação de novos métodos de ensino ou avaliação.

Deseja saber mais sobre implementação de projetos na área da educação? Prossiga!

Saiba o que é gestão de projetos

Gestão de projetos é o gerenciamento de uma série de atividades planejadas por um profissional especializado no ramo. O gestor vai aplicar diversas técnicas, ferramentas, informações e talentos para atingir os objetivos do projeto. A gestão envolve a capacidade de liderança, inteligência emocional e social para orientar e conduzir as equipes durante os trabalhos.

O gerente de projetos é uma pessoa capaz de guiar os colaboradores e de conferir o andamento das etapas para evitar a perda de prazos que é muito prejudicial para a imagem da empresa. Além do mais, o gestor analisa a qualidade dos serviços e garante o êxito do projeto, pois viabiliza soluções para as dificuldades que são comuns durante os trabalhos.

Compreenda para quais objetivos a gestão de projetos pode ser útil

Projeto é uma força-tarefa temporária criada e realizada por um grupo que se empenha em seguir as datas até a entrega ao cliente. Ela tem destino específico, por exemplo, a conquista de um resultado ou criação de um serviço ou produto. Segue um cronograma ou calendário que aponta todas as operações que são estruturadas para o alcance das finalidades.

As operações definidas para chegar à conclusão dos serviços são organizadas pelo gestor de projetos. Ele seleciona, organiza e coordena os membros da equipe para que as tarefas sejam executadas com eficiência pelas pessoas mais capacitadas. Esse profissional se prepara especialmente para esse trabalho por meio de cursos específicos. Veja a seguir alguns objetivos relacionados à educação!

Aplicação de um novo método de ensino ou avaliação

Alguns projetos são elaborados para melhorar os processos de ensino e aprendizagem dos alunos em relação às mais variadas disciplinas. No projeto são inseridos elementos de conteúdos e a sua aplicação é efetivada pelos professores que coordenam as atividades. Existem projetos para reforma do sistema educacional que abrangem níveis distintos:

  • organizações curriculares;
  • conteúdos e métodos;
  • inclusão de novas tecnologias.

Nesse caso, é aconselhável que sejam definidas metas claras, com a identificação de problemas e questões organizacionais, e a apresentação de possíveis soluções para as dificuldades que surgirem. Os professores montam os grupos e definem quais tarefas precisam ser feitas, bem como a data final para a entrega dos trabalhos escolares.

Implementação de projetos para capacitação de professores

Projetos para capacitar professores podem ser aplicados nos sistemas educacionais privados e públicos. Com eles são introduzidas inovações e mudanças nas formas de ensino de maneira segura. Os procedimentos são executados por meio de metodologias que oferecem controle, flexibilidade, foco e estrutura. Os recursos devem ser pré-definidos juntamente com os prazos e a busca por resultados.

As novas tecnologias de comunicação e informação são incluídas nos processos pedagógicos e nas escolas com a capacitação e formação dos professores. Sendo assim, a gestão de projetos é um recurso que gera resultados que jamais seriam alcançados somente com ajustes e manutenção das atividades rotineiras. Mas é claro que tudo isso tem custos que precisam ser controlados.

Durante as fases desses projetos a qualidade é avaliada e o tempo de conclusão pode ser ajustado pelos participantes que terão que manter a comunicação. Portanto, sem o gerente de projetos as tarefas não seriam realizadas de forma eficiente. Apesar de não cuidar de tudo sozinho, esse profissional é muito importante para ouvir os integrantes do grupo e definir prioridades.

O tempo de execução e finalização do projeto pode ser alterado em virtude de imprevistos que exijam alterações no cronograma. Nessas situações, o gestor faz o gerenciamento dos riscos que são referentes aos processos e administra as consequências oriundas de eventos inesperados.

Implementação de projetos de captação de alunos ou profissionais

Os projetos para a captação de alunos ou profissionais iniciam com a identificação da necessidade de alcançar esse público. O gestor determina o que vai ser feito e qual será a abrangência das atividades voltadas à atração de estudantes ou colaboradores. Depois, faz o planejamento definindo os objetivos, os prazos, a estimativa de custos, os recursos disponíveis e os resultados esperados.

Podem ser criados projetos que ofereçam novas ferramentas para serem exploradas pelos estudantes, oficinas relativas aos cursos ofertados para demonstração de aulas ou conferências para o compartilhamento de informações sobre o mercado de trabalho. Profissionais que tenham carreiras bem-sucedidas conseguem inspirar os alunos por meio de suas histórias de vida.

O profissional detalha o escopo do seu projeto e lista as atividades indispensáveis para chegar ao fim almejado. As atividades são sequenciadas para a definição do cronograma que conterá a programação daquilo que será efetuado. Em seguida, ele atribui tarefas, organiza e coordena as equipes, soluciona conflitos e mantém a comunicação entre os envolvidos para obter êxito.

Também é atribuição do gerente o monitoramento e a identificação de desvios do plano original. Se isso acontecer, ele adota ações corretivas quem auxiliem na retomada do curso planejado, adequando recursos e resolvendo problemas enquanto acompanha a execução do projeto. Por fim, faz a avaliação dos resultados alcançados e elabora os resultados finais para consolidar as ações.

Confira como um software de gestão de projetos pode contribuir

A inteligência artificial está superando diversas habilidades humanas nos mais variados segmentos do mercado. Um software de gestão de projetos pode ser muito útil para a organização, gerenciamento do fluxo de tarefas, controle de horas trabalhadas em cada etapa, monitoramento de processos, consulta de indicadores e padronização.

Enfim, agora você já sabe a importância da gestão de projetos na educação! Antes de comprar um software, avalie as funcionalidades e o custo benefício conforme as suas demandas e necessidades reais. Peça uma consultoria ou fale com outros gestores que estão habituados a utilizar os sistemas informatizados e peça orientações sobre as soluções disponíveis.

Gostou do conteúdo? Confira os resultados do Carlos após implementar software de gestão de projetos!