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Categoria: Dicas

6 livros obrigatórios para gerentes de projetos

Livros ainda são uma das principais fontes de conhecimento. Em papel ou – seguindo a evolução digital – em iPad, PC e moblie, o livro continua cumprindo seu papel de registrar a história e compartilhar um conhecimento específico de alguém com outras tantas pessoas.

Por esses motivos – que depois de escrevermos artigos com dicas de filmes, cursos online e até palestras obrigatórias – listamos 6 livros para gerentes de projetos.

1- A Estratégia do Oceano Azul

O livro mostra uma nova maneira de pensar sobre estratégia. Os autores analisam as experiências de empresas em áreas diversas para chamar a atenção para o desenvolvimento de estratégias de negócios. A Estratégia do Oceano Azul é um guia prático e uma inspiração para novos horizontes. Saiba como explorar o inexplorado!

2- Business Model Generation – Inovação em Modelos de Negócios.

O Business Model Generation ensinará a você técnicas de inovação poderosas e práticas utilizadas hoje pelas empresas líderes no mundo. O livro – que prega a cocriação – foi cocriado por 470 praticantes estratégicos. Se você está pronto para abandonar aquele velho pensamento e abraçar modelos modernos e inovadores de criação de valor, este livro irá ajudá-lo e muito!

3- Gerenciamento de Projetos Orientado por Valor

Não adianta administrar corretamente as restrições de tempo, custo e desempenho, se a carteira de projetos está cheia de iniciativas que não oferecem valor para o negócio. Partindo dos princípios expostos por Kezner em livros anteriores, este livro é um guia prático de fácil leitura que revolucionará a forma como você enxerga e pratica o gerenciamento de projetos.

4- Desenhando Negócios

Este best-seller mostra como um simples desenho em uma folha de guardanapo pode ser mais poderoso que a mais sofisticada apresentação em Power-Point. Ele irá te ensinar um novo modo de pensar. Segundo o autor, Dam Roam, todos nós nascemos com talento para o pensamento visual, mesmo aqueles que juram não saber desenhar. Junte-se aos gerentes de projetos que descobriram o poder da resolução de problemas com imagens.

5- A arte do começo – O guia definitivo para iniciar o seu projeto.

Michael Moritz, do Sequoia Capital, fundo de capital de risco, disse: “Um empreendedor bem-sucedido precisa de três itens: uma garagem, uma ideia e este livro…”

Em A arte do começo, Guy Kawasaki apresenta um guia indispensável para quem está começando qualquer negócio, não importa se é uma multinacional ou uma empresa sem fins lucrativos, este livro é para quem deseja mudar o mundo.

6- Project Model Canvas

Esqueça as planilhas do Excel e os documentos extensos que, aliás, não são lidos por ninguém! José Finocchio, especialista em gerenciamento de projetos, apresenta um modelo totalmente inovador adaptável à realidade das empresas que priorizam a criatividade e o dinamismo. Com apenas uma folha e alguns post-its, diferentes pessoas podem criar em conjunto um plano de projeto. Um método colaborativo, no qual todos os stakeholders do projeto participam, deixando a burocracia e o excessivo preenchimento de documentos desnecessários de lado.

Algum dos livros para gerentes de projetos apresentados neste artigo já estão na sua mesa de cabeceira?

5 dicas matadoras para elaborar um currículo para uma vaga de gerente de projetos

A busca por um emprego é uma tarefa árdua. Especialmente em momentos de crise. Atualmente, a concorrência por vagas é alta e qualquer erro pode levar à perda daquele cargo tão sonhado. E o primeiro passo de entrada em uma empresa é a criação de um bom currículo.

O currículo é a sua apresentação em um processo seletivo. Ele traz um resumo de suas conquistas pessoais, a sua carreira e como a sua formação foi estruturada. Justamente por isso, é tão importante que ele seja bem formulado.

Não é difícil ver pessoas com excelente formação e grandes experiências profissionais sequer serem chamadas para uma entrevista por não terem um currículo bem elaborado. Isso ocorre especialmente em vagas com grande concorrência. Por isso, mesmo que você tenha uma carreira brilhante, é preciso saber como passar essa informação para o seu currículo de forma atraente e que prenda a atenção do empregador.

Não importa se o seu currículo é extenso ou resumido, ele tem que demonstrar para o recrutador a ideia de que você é a pessoa certa para a vaga. Caso contrário, a probabilidade de ele analisar todo o documento e identificar o seu potencial para o cargo será mínima.

E para que você tenha mais sucesso em busca de um novo emprego, separamos 6 dicas que o auxiliarão a elaborar um currículo para a vaga de gerente de projetos. Confira cada uma delas abaixo!

1. Evidencie suas conquistas profissionais

Para obter uma vaga de gerente de projetos, não é suficiente colocar em seu currículo apenas as suas experiências em outras empresas. É necessário ir além e demonstrar todas as suas conquistas até o momento.

Gerenciar pessoas, definir o escopo, avaliar os custos e saber criar um bom cronograma é o mínimo requerido para um cargo desses. Por isso, evidenciar essas atividades é um diferencial. Conte, sem se estender muito, qual era o seu papel nas várias fases dos projetos mais importantes da sua vida. Deixe claro como a sua influência contribuiu para o sucesso da iniciativa.

Para quem já atuou com gestão de múltiplos projetos, compartilhe os desafios enfrentados, quais as ações que você tomou e quais foram os resultados obtidos. Dê prioridade a projetos de destaque, que foram reconhecidos pelo mercado. Assim, será mais fácil para o recrutador encontrar dados que comprovem as suas afirmações.

Recebeu prêmios por alguma iniciativa? Não deixe isso de fora do seu currículo. Junto a certificados de qualidade, uma premiação deixará você em um lugar de destaque durante um processo seletivo. Elas mostram que a sua atuação foi responsável por colocar as organizações em que você atuou em um lugar estratégico.

2. Organize seus principais projetos por resultado

É importante você ressaltar as iniciativas que geraram os melhores resultados tanto para sua empresa como para o seu cliente. Isso demonstra que você é focado na entrega de resultados relevantes. Isso fará com que o recrutador dê continuidade na avaliação de seu currículo.

Levante dados sobre os seus melhores projetos e insira as informações sobre eles. Deixe claro o estado anterior do negócio antes da iniciativa e como as medidas adotadas impactaram as receitas e os indicadores da companhia, como o nível de produtividade e o número de erros a médio e longo prazos.

Destaque os principais projetos que você gerenciou e os que mais contribuíram para que as empresas atingissem os objetivos esperados. Eles serão capazes de demonstrar o que você é capaz de fazer em condições ideais de trabalho.

Se você ainda não possui muita experiência, enfatize suas conquistas acadêmicas. Deixe claras quais foram as conferências das quais você participou e como elas contribuíram para melhorar os seus conhecimentos técnicos.

Cursos também devem ser descritos. Dê um destaque especial aos que possuem mais importância para o tipo de projeto em que você deverá atuar na vaga pretendida. Se ela possuir foco em iniciativas como migração de serviços de TI, por exemplo, priorize os cursos de formação tecnológica.

Palestras e certificações não podem ser deixadas de lado. Esses são detalhes que demonstram o seu comprometimento em se manter com uma formação alinhada aos padrões do mercado, com foco na melhoria contínua do seu expertise.

Em outras palavras, manter-se atualizado é fundamental para alavancar sua carreira de gerente de projetos. Isso torna mais fácil a busca por um currículo para vaga de gerente de projetos incrementados, além de abrir novas portas durante a sua carreira profissional.

3. Destaque suas certificações

As certificações são documentos que apontam a capacidade de um profissional atuar em determinado campo sem que ele tenha, necessariamente, feito um curso ou uma formação completa na área. Esse é o caso, em geral, de pessoas que adquiriram conhecimentos sobre alguma rotina ou ferramenta no dia a dia ou por conta própria, estudando documentos e manuais de mercado.

Obtidas por meio de uma prova, cada certificação é emitida por uma entidade específica que, em geral, possui a autorização de um órgão regulador para realizar o processo de certificação. A sua obtenção pode ser o ponto chave para que o profissional consiga uma determinada vaga, uma vez que ela garante que você consegue atuar dentro dos principais padrões do mercado.

Se você possui certificação PMP ou Price-2, por exemplo, não deixe de mencionar isso em seu currículo. Como mencionamos anteriormente, ser um profissional certificado é um diferencial na sua carreira — e isso deve ser destacado.

Sempre avalie se existem novas certificações a serem obtidas na sua área de atuação. Não deixe de manter as certificações já existentes em dia. Especialmente se elas possuírem procedimentos para serem atualizadas regularmente.

Não se esqueça de que: uma certificação como a PMP colocará você me um lugar de destaque no mercado, mostrando para recrutadores a sua capacidade de atuar em diferentes áreas.

4. Tenha seu perfil no LinkedIn atualizado

Muitos recrutadores olham os perfis dos candidatos no LinkedIn. Garanta que o seu perfil esteja atualizado e bem feito. Não se esqueça de manter todos os dados atualizados.

Ter uma boa foto é uma das dicas mais importantes — por favor, nada de fotos de bermuda na praia. Escolha uma que demonstre que você é um profissional sério e pronto para enfrentar os problemas diários do mundo corporativo. Mas também não é necessário uma foto formal. Apenas apresentável.

Invista em um bom resumo, ele será a primeira informação a ser lida em seu perfil e, portanto, deve ter uma atenção especial. Conte, em poucas palavras, os maiores passos da sua carreira, o que você fez nos últimos anos e as suas conquistas. E não se esqueça de destacar os seus pontos fortes, além de descrever pontos-chave da sua formação.

Adicione competências e tente deixar o seu perfil o mais completo possível! Trate a sua página no LinkedIn como se ela fosse uma extensão da versão física do seu currículo para vaga de gerente de projetos. Coloque pontos importantes, de maneira clara e objetiva, como premiações, conquistas e cursos.

Aproveite e peça aos amigos que avaliem o seu perfil, indicando o que pode ser melhorado e os seus pontos-chave. Assim como na escrita do currículo físico, não ignore a gramática: todo o seu perfil deve ter uma linguagem objetiva, clara e sem erros.

5. Torne seu currículo visualmente agradável

De nada adiantará suas inúmeras qualificações se o seu currículo não for visualmente agradável. Pode até parecer óbvio, mas quando você não se atenta a essa questão, poderá dar a impressão de que você não se empenhou muito para desenvolvê-lo.

Utilize parágrafos, fontes simples, legíveis e discretas. Destaque os pontos relevantes, não se esqueça dos dados de contato e tente ser objetivo. Independentemente do estilo de que você goste mais, certifique-se de que seus projetos estão destacados como iniciativas separadas para cada posição que você desempenhou.

O layout de um currículo para vaga de gerente de projetos deve ser correspondente ao tipo de vaga e ao perfil do negócio em que o candidato quer atuar. Às vezes, é necessário manter uma estrutura mais sóbria, evitando cores e um tom jovial. Esse é um fator que pode contar muito na hora da seleção, portanto não esqueça de verificar como o visual do seu currículo para vaga de gerente de projetos está definido.

6. Atente para o básico

Há uma série de detalhes de um currículo que podem afetar as suas chances de entrar em uma empresa. Além das características do profissional e do layout escolhido, a maneira como os conteúdos é exposta, a gramática e outros detalhes básicos podem ser cruciais para definir as suas chances de sucesso ao buscar uma vaga.

Não deixe de ignorar tais detalhes. Verifique a quantidade de vezes que considerar necessário se não existem erros de sintaxe ou gramática. Avalie a concordância verbal, o uso de termos, identifique se há alguma sigla escrita de maneira incorreta ou termos repetidos excessivamente.

Também não deixe dados pessoais de fora. As suas informações de contato, como e-mail e telefone devem ser inseridas logo no início do seu currículo para vaga de gerente de projetos. Assim, caso a empresa opte por chamar você para uma entrevista, será fácil entrar em contato.

A criação de um currículo para vaga de gerente de projetos pode parecer complexa no início, mas com alguns cuidados, você pode fazer um documento matador. Quanto maior o número de detalhes inseridos e a clareza em suas palavras, mais fácil será para o recrutador perceber que você é o candidato ideal para a vaga almejada.

Ter um bom currículo é fundamental para conseguir as melhores vagas do mercado. Agora que você já conhece técnicas para criar currículos matadores para vaga de gerente de projetos, compartilhe este post em suas redes sociais!

Como preparar e apresentar os cases de sucesso de seus projetos

Ter um case de sucesso para seus projetos é uma medida inteligente para oferecer serviços, vender a marca e, acima de tudo, fechar novos negócios e alavancar o crescimento de sua empresa ou startup. Basicamente, um case de sucesso deve engajar os potenciais patrocinadores, investidores e clientes. Eles devem sentir uma grande necessidade em fazer negócios com sua empresa. Pensando nisso, preparamos 4 dicas para ajudar você a apresentar e preparar os cases de sucesso de seus projetos.

1. Contar uma boa história

Já está provado que a mente humana guarda mais informações quando elas integram uma história interessante com começo, meio e fim. Na hora de preparar os cases de sucesso de sua empresa, comece separando o material bruto, ou seja, dados, datas, informações quantitativas e qualitativas, gráficos e tudo aquilo que é importante que as pessoas saibam. Guarde esses dados e não caia na tentação de amontoá-los todos em um arquivo powerpoint que pode soar monótono e frio.

Em vez disso, reflita sobre como apresentar os dados brutos em uma história. Pode ser uma narrativa envolvendo o líder da empresa e como foi difícil fechar aquele acordo específico, por exemplo. O importante aqui é contar uma história com um protagonista, um objetivo e os obstáculos que dificultaram a jornada do personagem. Aí sim, no meio dessa narrativa, insira os dados brutos da empresa. No final, as pessoas estarão completamente interessadas na sua história e na sua empresa.

2. Revele parte das estratégias

Faça com que as pessoas sintam-se parte da empresa. Para isso, revele pontos da estratégia utilizada no projeto para finalizar alguns dos negócios mais bem sucedidos da história da companhia. Mostre como a empresa superou eventuais dificuldades e como foi a volta por cima. Aqui, é preciso fornecer dados consistentes e valorizar as estratégias positivas, o planejamento e a execução utilizada para fazer com que o caso fosse um sucesso. Aproveite para mostrar que a empresa domina o setor em que ela atua.

3. Apresente com emoção

Durante a apresentação dos cases, saiba utilizar adequadamente os dois lados do cérebro: a razão e a emoção. A razão representa os dados brutos, informações quantitativas de crescimento e expansão e as estratégias utilizadas. Mas é no lado da emoção que os potenciais clientes, investidores e patrocinadores serão realmente fisgados. Para isso, venda a ideia de sua empresa sem ser um vendedor chato. Engaje. Fale com propriedade e mostre para as pessoas que, além de serem especializados no assunto em questão, os funcionários da empresa são apaixonados pelo que fazem. Seja verdadeiro, positivo e transmita sempre uma sensação de segurança.

4. Encontre a apresentação mais apropriada

A forma como o case deve ser apresentado varia de empresa para empresa e de projeto para projeto. A regra aqui é ser criativo. É possível utilizar qualquer meio que apresente o case de forma interessante. Pode ser uma apresentação direta, folders, vídeos corporativos, jingles de áudio ou qualquer outra forma de apresentação relacionada com a área de atuação da empresa. Se você tem conteúdo e boas histórias para contar, a apresentação de seu case será um sucesso.

Você tem outras dicas na hora de preparar e apresentar os cases de sucesso de seus projetos? Compartilhe suas ideias com a gente nos comentários abaixo.

PM Canvas APP: Passo a Passo de como criar seu Canvas usando o aplicativo.

Com o grande sucesso do PM Canvas APP e a grande demanda por utilizar o aplicativo, disponível para iPhone e Android, lançamos a integração dele com o Project Builder. Neste artigo vamos explicar como criar do zero um Canvas com a sua equipe e como importá-lo para o Project Builder.

Com o PM Canvas APP você consegue construir um Canvas em tempo real, cada usuário interagindo em seu próprio Smartphone (Se você ainda não baixou faça download aqui para IOS ou para Android. No aplicativo, o resultado pode ser projetado também em tempo real ao longo da criação do Canvas, e ao final da sessão, um PDF pode ser compartilhado com os stakeholders ou importado para o Project Builder.

O PM Canvas APP permite que o Canvas seja construído por times geograficamente distribuídos. Se você ainda não conhece a metodologia, assista este vídeo, onde o Professor José Finocchio ensina de maneira muito didática como utilizá-la. Leia também o livro Project Model Canvas – Gerenciamento de Projetos Sem Burocracia. Aqui vai um pequeno guia sobre como proceder.

1) Peça aos participantes que baixem gratuitamente o PM Canvas APP em seus smartphones ou tablets, na Appstore ou na Goolge Play.

2) Registre-se por e-mail ou pelo Facebook. Quando você entrar pela primeira vez no aplicativo, ele vai pedir seu nome e o e-mail base, pelo qual você será convidado para participar dos projetos. Para usuários do Project Builder que desejam fazer a importação, é necessário utilizar o mesmo e-mail do PB no aplicativo.

Para quem optar pelo login via e-mail, o sistema enviará um e-mail de confirmação com um número de autenticação, que deverá ser inserido no aplicativo.

3) Agende uma sessão com os participantes, marcando dia e hora de início e término. Para melhorar a experiência, se as pessoas não estiverem todas no mesmo local, assegure-se que exista um canal de voz, como por exemplo o Skype, conectando todos os participantes.

3) Cuide da logística da(s) sala (s), por exemplo: garanta que exista um projetor ou TV, para que todos possam visualizar em conjunto o Canvas sendo produzido em tempo real (pode também ser numa tela grande de um micro).

4) Escolha um gerente de projeto facilitador da sessão. Entre na tela do APP e na tela “Canvas”, clique em “+” no canto superior direito para criar um novo projeto.

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O gerente de projeto escolhido vai propor um PITCH- uma frase que resume o projeto e criar esse projeto no APP em seu aparelho.

Logo em seguida ele deverá inserir os convidados informando seus respectivos e-mails. Cada convidado receberá um e-mail de convite, e também o PITCH do projeto criado, que aparecerá automaticamente na lista do Canvas de cada um dos participantes, basta eles selecionarem o projeto e começarem a participar.
Obs: Os projetos nos quais você assumiu o papel de gerente de projeto, aparecem no topo da lista com o símbolo “GP” num círculo azul.

Quando você estiver numa tela, perceba que ao lado esquerdo superior de cada post existe um ícone de post-it. Este símbolo determina se o que foi digitado é um post válido para ser publicado no Canvas do grupo ou apenas um comentário visível a todos.

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Ao selecionar um projeto você vai se deparar com uma lista dos 13 componentes do Canvas, conforme mostrado na figura abaixo:

IMG 3307

Se aparecer uma bolinha vermelha com número dentro, exibida ao lado de cada componente, isso mostra o número de posts que seus colegas de projetos já digitaram e você ainda não leu.

Se estiver selecionado o post-it vai ficar amarelo e aparecer no Canvas que está sendo construído. Se não estiver selecionado o post fica branco e não aparece no Canvas.

Se você quiser projetar o Canvas, basta conectar o micro no projetor e abrir o browser com o link enviado.

Importando o Canvas para o Project Builder

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Para importar o Canvas planejado para dentro do seu ambiente Project Builder basta acessar > Projetos > Importação PM Canvas.

Neste momento o PB irá enviar um e-mail com um código, então basta informar esse código e confirmar a importação do seu Canvas. Feito isto, cada um dos 13 blocos é alimentado dentro do Project Builder. Em breve faremos um webinar sobre isso.

Realize a dinâmica e nos conte como foi!

Gerenciamento de riscos em projetos: 9 dicas para você ter sucesso

Sempre que uma iniciativa é malsucedida, vem alguém e diz: “você sabia dos riscos inerentes ao projeto”. Mas o que muitas pessoas não levam em consideração é que manusear o gerenciamento de riscos em projetos pode ser também algo positivo.

Por exemplo, se você joga na Mega Sena, corre o risco de não ganhar, mas também corre o risco de ganhar. O que você tem que fazer é gerenciar as variáveis (positivas e negativas) que influenciam seu projeto para que você atinja o objetivo a que tanto almeja. Neste sentido, gerenciamento de riscos em projetos é um conjunto de ações que visam maximizar os riscos positivos e minimizar os riscos negativos.

Veja a seguir 7 dicas para ter sucesso no seu gerenciamento de riscos de projeto!

1. Conheça os componentes do gerenciamento de riscos

Quando você começa a idealizar o Plano de Gerenciamento de Riscos, identifica três componentes: o evento (risco em si), a probabilidade de que ele aconteça e também o impacto, caso este ocorra. Por exemplo, se você está construindo uma casa próxima a uma árvore centenária, existe o risco de que a árvore caia. Mas qual a probabilidade de isso acontecer? E se ocorrer, que tipo de estrago ela fará?

Para cada risco listado, tanto negativo quanto positivo, você fará esta análise, classificando os riscos de maneira que os mais importantes sejam tratados rapidamente, visando preservar o resultado buscado com o projeto.

Depois de listados e classificados os riscos, você elabora um plano de ação para mitigar os riscos negativos (eliminá-los ou reduzir a probabilidade de incidência e o impacto) e maximizar os riscos positivos (aumentar a probabilidade de que eles aconteçam).

Isto não significa que os riscos positivos se tornarão realidade, nem que os riscos negativos nunca ocorrerão. Significa que você estará preparado para aproveitar as oportunidades que se apresentarem, assim como para agir rapidamente quando um problema surgir.

2. Saiba como ter sucesso em gerenciamento de riscos em projetos

Gerenciar riscos em projetos requer uma boa dose de análise crítica e de planejamento. Não é ser pessimista nem otimista demais, é ver o cenário em que o seu projeto está sendo desenvolvido por completo, com todas as oportunidades e ameaças.

Este é o momento para você pensar no quanto seu projeto é arriscado, em quais benefícios ele pode trazer para os usuários finais, em como seu cliente pode tirar proveito do investimento que está fazendo.

Depois de pensar nisso tudo, você poderá gerenciar seu projeto com muito mais eficácia.

3. Identifique todos os riscos corretamente

Até mesmo o mais absurdo dos riscos deve ser considerado no momento de fazer seu Plano de Gerenciamento de Riscos. Se ele for passível de acontecer, você deve saber quais são as consequências, já que praticamente todos os riscos terão impacto em, pelo menos, três áreas do seu projeto: escopo, tempo e custos.

Uma boa ferramenta – mas não a única – que pode ser utilizada para esse fim é a análise de SWOT.

ANÁLISE DE SWOT

O termo SWOT é um acrônimo, no inglês, para Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).

Quer dizer, corresponde a um modelo que organiza as Forças, Fraquezas, Ameaças e Oportunidades. Na prática, o que se faz é um estudo das características internas (forças e fraquezas) e uma análise externa (oportunidades e ameaças).

No conceito de gerenciamento de riscos de projetos, a análise de SWOT se aplica muito bem como uma técnica de identificação de riscos.

Isso porque os riscos podem ter consequências positivas (forças, oportunidades) ou negativos (fraquezas, ameaças) e podem ser internos (forças e fraquezas) e externos (oportunidades e ameaças).

BENEFÍCIOS DA ANÁLISE SWOT

A análise de SWOT tem muito a contribuir para a gestão de riscos, pois permite olhar por outra perspectiva. Desse modo, gestor e equipe têm a possibilidade de encontrar riscos não identificados por outras técnicas.

É também uma ferramenta que está em consonância com a visão moderna de riscos: não são apenas potenciais problemas, mas também oportunidades.

E, finalmente, a análise de SWOT possibilita visualizar se há forças internas o suficiente para arcar com as ameaças (riscos negativos) ou para potencializar as oportunidades (riscos positivos). E, ainda, se as fraquezas são tão expressivas a ponto de inviabilizar o sucesso do projeto.

Desse modo, a análise de SWOT permite também realizar uma análise preliminar dos riscos no momento da sua identificação.

Realizando uma análise um tanto mais aprofundada sobre a aplicação da análise de SWOT, pode-se dimensionar até quanto a empresa, de fato, está disposta a se arriscar em benefício dos resultados.

Ou seja, a tolerância a riscos permite aferir até quanto dinheiro a empresa aceita investir e o quanto pode esperar até que o índice de falha seja considerado aceitável.

Em síntese, para efeito de identificação de riscos, tudo o que é assinalado como sendo ameaças e oportunidades são riscos (negativos e positivos).

Perceba que a fraqueza pode ser entendida como risco ou como um agravante para a ameaça. Já as forças mitigam as fraquezas e protegem – até certo ponto – o projeto de sofrer com as ameaças.

A ANÁLISE SWOT COMO FERRAMENTA INTERATIVA

Além de auxiliar no processo de identificação de riscos, as forças e fraquezas são elementos que apoiam a análise do risco e o planejamento de respostas a estes.

A fraqueza, por exemplo, aumenta a probabilidade de uma ameaça vir a afetar o projeto, ou aumenta o impacto desta.

A força, nesse caso, tem um efeito contrário. Por exemplo, a capacidade de investir na capacitação pode ser uma força para se aplicar no projeto e, ao mesmo tempo, a resposta ao risco para combater uma fraqueza e ameaça.

Note que, usando a análise de SWOT como ferramenta, os processos de gerenciamento de riscos se tornam ainda mais interativos.

Mas, ainda que a análise SWOT seja um método válido na identificação de riscos, outras estratégias e ferramentas adicionais podem e devem ser utilizadas em conjunto, viabilizando brainstormings mais produtivos e uma melhor gestão dos riscos.

4. Dimensione o risco com precisão

Um risco mal dimensionado é tão perigoso quanto um risco não identificado. Se você subestima o impacto de um risco no orçamento do projeto e depois percebe que o projeto se torna inviável pelo acréscimo financeiro, de que forma justificar isso para o seu cliente?

É por isso que você deve usar as ferramentas adequadas para dimensionar o impacto de cada risco no todo, considerando as possíveis ações para reduzir ou maximizar seus efeitos.

Uma das formas mais comuns de se dimensionar os riscos com maior precisão é por meio da matriz de riscos.

MATRIZ DE RISCO

A matriz de riscos, como diz o próprio nome, consiste numa matriz que serve para melhor classificar os riscos existentes no projeto, atribuindo a esses graus de relevância.

Em síntese, é composta por dois eixos principais: o vertical de probabilidade de surgimento do risco e o eixo horizontal do grau de impacto do risco no projeto – caso ocorra.

EIXO DE PROBABILIDADE DA MATRIZ DE RISCO

Sendo uma matriz, permite categorizar os riscos em diferentes possibilidades de ocorrência:

Quase certo: esta é uma atribuição aos riscos que são quase impossíveis de se evitar. Por essa razão, convém estudar iniciativas de mitigação que deverão ser colocadas em prática depois do risco se tornar um ofensor concreto.

Alto: significa que a chance de o risco ocorrer é grande, pois costuma se realizar, de fato. Assim, precisa ser gerenciado de perto.

Médio: consiste no risco que tem probabilidade ocasional de acontecer. Para tal risco, vale a pena planejar respostas, mas sem tanta preocupação como nos casos acima.

Baixo: quer dizer que o risco tem pouca chance de se concretizar.

Raro: neste caso, é muito improvável que o risco aconteça. Assim, só valeria a pena se preocupar nos casos em que esse risco se mostrasse com impactos grave ou gravíssimo.

EIXO DO IMPACTO DA MATRIZ DE RISCO

Gravíssimo: traduz-se em um risco que pode fazer com que o projeto seja inviabilizado ou que o dano ocasionado seja irreversível.

Grave: consiste em um risco que apresenta consequências que podem comprometer drasticamente o resultado do projeto, acarretando em atraso ou insatisfação das principais partes interessadas.

Médio: este é um tipo de risco que pode acarretar em prejuízo momentâneo nas restrições de custo e prazo do projeto, mas passível de ser corrigido.

Leve: refere-se a um risco com consequências pouco perceptíveis, podendo ser facilmente corrigido.

Sem Impacto: é o risco que não apresenta consequências perceptíveis no projeto, por isso pode ser tratado com indiferença em praticamente todos os casos. Somente requer atenção se ocorrer com certeza e com alta frequência.

Ou seja, ao analisar o eixo de probabilidade, pode ser atribuída uma classificação que varia de quase certo de acontecer até raro. E de sem impacto até gravíssimo, no que se refere ao impacto que pode ser ocasionado.

Essa pontuação exibe uma interseção, vem a categorizar o risco em:

  • Risco Extremo
  • Risco Elevado
  • Risco Moderado
  • Risco Baixo

Com isso, o que antes poderia parecer uma análise subjetiva e pouco confiável, passa a ser um modelo de gestão que diferencia os riscos e otimiza o processo de tomada de decisão.

5. Socialize as informações

Falar de riscos pode parecer um pouco pessimista ou otimista demais, mas sua equipe tem que saber o que pode ocorrer ao longo do projeto, assim como o cliente. Se a mudança de uma lei pode atrapalhar ou beneficiar seu projeto, você deve deixar claro quais serão os efeitos positivos e negativos dessa mudança.

Obviamente, todos ficarão na expectativa de que somente os riscos positivos aconteçam, mas se houver um impacto negativo, não será surpresa e todos saberão como agir dali em diante.

6. Aceite sugestões

Risco identificado e dimensionado, e vem alguém com uma solução nunca imaginada por você ou por sua equipe. Antes de rechaçar a sugestão, avalie se ela é aplicável.

Por mais absurdas que algumas soluções pareçam, muitas vezes são elas que nos salvam de boas armadilhas. Basta lembrar-se do personagem MacGyver para saber como, às vezes, o inusitado serve para muitas coisas.

7. Tome providências

Mesmo os riscos com pouca probabilidade de acontecer e pouco impacto para o projeto devem ser considerados, tratados e registrados, para que sua equipe saiba exatamente o que fazer no momento em que eles ocorrerem.

Subestimar os riscos de um projeto é uma falha bastante comum para as empresas, o que, muitas vezes, implica perdas irreparáveis para o projeto.

8. Monitore seus riscos

Mais do que ter um excelente Plano de Gerenciamento de Riscos em Projetos, com tudo documentado e guardado na gaveta, você deve ter mecanismos de acompanhamento para saber se a probabilidade ou impacto de cada risco está aumentando ou diminuindo.

Prever um acontecimento pode ser a diferença entre você ser parabenizado pela conclusão do projeto ou crucificado por ter um projeto concluído fora do prazo ou com orçamento estourado, por exemplo.

O monitoramento é fundamental para que você esteja sempre pronto para dar respostas ágeis e efetivas a cada risco, garantindo que seus clientes terão a solução contratada conforme o combinado.

9. Faça ajustes e siga em frente

A partir do monitoramento, você poderá atualizar seu Plano de Gerenciamento de Riscos, tornando-o uma verdadeira ferramenta de gestão.

A entrada de um novo concorrente no mercado do seu cliente, por exemplo, pode significar um risco a mais, assim como a saída de um grande player pode se tornar uma grande oportunidade. Estar atento a estas nuances permitirá que seu projeto seja um verdadeiro sucesso e que seu cliente se sinta satisfeito com o seu trabalho.

Gerenciamento de riscos em projetos é um gerenciamento de incertezas, de coisas que podem ou não ocorrer. Quanto mais preparado você estiver para lidar com estas incertezas, maior segurança sua equipe terá para desenvolver projetos de alta qualidade.

No entanto, para gerenciar riscos em projetos com eficiência, você precisa entender qual é o nível de impacto que cada tipo de risco pode impor ao seu projeto. Por isso, sugerimos que você dedique mais alguns minutos para ler este outro artigo: Série Desafios Comuns da Gestão de Projetos — Desafio 3: Gerenciamento de risco.

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O que é Plano de Comunicação e porque sua empresa devia investir em um?

Você já ouviu falar em Plano de Comunicação? Esse documento é o instrumento essencial para o setor de marketing definir estratégias e metas para a comunicação de toda uma organização ou produto/projeto específico.

Investir na elaboração de um Plano de Comunicação traz os melhores resultados para qualquer organização. Neste artigo, você vai entender melhor a importância desse documento e como o seu setor ou empresa vai se beneficiar dessa ação.

O que é o Plano de Comunicação?

Um Plano de Comunicação pauta todos os esforços de comunicação durante um projeto, inclusive de patrocínios/investimentos. Mas engana-se quem acha que, uma vez elaborado, o documento está pronto. Ele é atualizado periodicamente à medida que os objetivos ou mesmo o público se alteram.

Entre as principais funções do documento em questão estão as definições dos seguintes aspectos:

  • melhores formas de transmitir uma mensagem;
  • canal e público adequados;
  • periodicidade de contato com determinado público.

Existem algumas perguntas que norteiam um bom Plano de Comunicação. Sem elas, algum ponto do seu planejamento vai acabar não sendo observado:

  • quem: os públicos-alvo (sim, pode haver mais de um);
  • o quê: as mensagens-chave que a equipe busca transmitir;
  • quando: o tempo apropriado de entrega para cada mensagem, incluindo a periodicidade e o momento do dia;
  • por quê: os resultados que se deseja alcançar;
  • como: o canal e a forma de comunicação adotada para entregar a mensagem (anúncio, e-mail marketing etc.);
  • por quem: o remetente; o porta-voz da empresa, que pauta a linguagem e o nível de interesse do público.

Quais são os benefícios?

São inúmeros os benefícios de criar um Plano de Comunicação. Separamos aqui os principais:

  • criar um posicionamento para sua marca;
  • ter uma melhor noção sobre como o público a enxerga;
  • definir melhores estratégias de investimento em comunicação corporativa.

Como fazer o seu?

Além de contar com bons profissionais de comunicação, um bom passo para elaborar um Plano de Comunicação é observar alguns itens específicos. Confira-os a seguir.

Alinhamento com a organização

Não basta criar um Plano de Comunicação voltado para um público sem fit com a empresa ou comunicar uma mensagem que vá contra os valores da organização, não é mesmo? Na hora de elaborar o seu Plano de Comunicação, você deve ter atenção ao mercado e setor em que a empresa está inserida.

Analise também fatores como condições econômicas e legislativas, aspectos socioculturais do público-alvo e momento político e/ou ideológico (debates em voga na sociedade no momento em que o plano foi elaborado).

Comportamento do público e dos concorrentes

Conhecer a fundo os hábitos de consumo e desejos do seu público-alvo no momento da elaboração de um Plano de Comunicação é fundamental. Porém, é importante não se esquecer de analisar os seus concorrentes.

Quais têm sido as ações de comunicação deles? Algum, mesmo que de fora, parece ter sido extremamente bem-sucedido? Esse benchmark pode ajudar muito na hora de saber como abordar o seu público.

Avalie bem os canais de comunicação

Agora que você já conhece o comportamento do seu público, deve ter conseguido informações sobre os canais preferidos dele para se informar. Aproveite esses dados para analisar bem os meios e os investimentos necessários para se comunicar em cada um deles.

Avalie o alcance, o interesse do público, a reputação e até mesmo cases do seu e de outros segmentos. Essa é a hora de se municiar de dados para saber onde você deve mirar nos próximos passos da elaboração do Plano de Comunicação.

Defina objetivos, estratégias e metas a serem alcançadas

Esta é a etapa mais importante da elaboração do Plano de Comunicação: definição de objetivos, estratégias e metas! Os objetivos de comunicação devem estar alinhados com os da empresa.

Por exemplo, se a organização lança um novo produto, o Plano de Comunicação vai ter como objetivo fazer com que o público conheça esse novo produto. Ou, se o objetivo da empresa é aumentar vendas, a comunicação vai buscar divulgar os produtos disponíveis para os respectivos públicos.

O importante é registrar a comunicação como uma parceira fundamental da empresa, e não como apenas mais um setor.

Sabendo o que a empresa deseja alcançar, é hora de definir como chegar lá. A avaliação dos canais de comunicação e comportamento do público e dos concorrentes será fundamental agora que a estratégia da comunicação vai ser definida. E uma boa estratégia precisa de metas bem definidas, realistas, mensuráveis e limitadas no tempo.

Plano de ação e cronograma

Avançando no Plano de Comunicação, chega o momento de definir um Plano de Ação, ou seja, quais atividades serão desempenhadas (e por quem) para alcançar o objetivo de comunicação da organização. Para ajudar nisso, a Project Builder lançou um template com uma Matriz de Responsabilidades, para não perder de vista as atividades e quem se comprometeu com elas.

Ao traçar as ações, é fundamental já definir os prazos de entrega e até mesmo de duração das campanhas. Por isso, nesta etapa é bom montar o cronograma do seu Plano de Comunicação.

Você tem dificuldade de estimar prazos? Então, ler a respeito do assunto e aprender a gerenciar melhor suas tarefas será de grande ajuda!

Quais são os erros mais comuns ao elaborar um Plano de Comunicação?

Como vimos, o Plano de Comunicação é tão importante quanto qualquer outro tipo de plano corporativo. E, assim como os outros, também está sujeito a erros. Veja os mais comuns a seguir.

Definição de objetivos confusos e irreais

Um erro comum no planejamento de comunicação é a ausência de clareza ao definir metas e objetivos. Muitas vezes, o gestor define metas irreais, que não são possíveis naquele momento ou devido às limitações da própria empresa. Por exemplo, talvez seja completamente inviável um aumento de vendas em 50% — e praticamente impossível um de 100%!

Para não cair nesse erro, o ideal é pensar em um objetivo de maneira realista e mais específica. Atrair clientes é um desejo normal, mas qual é a porcentagem ideal e possível que sua empresa pode alcançar? Quais canais serão usados?

Essas perguntas já permitem um objetivo mais refinado, como aumentar a captação de clientes em 10% pelos canais digitais.

Na definição das metas, também é preciso ser realista. É fundamental fazer uma avaliação dos cenários interno e externo da organização, entender se é possível efetivar as metas e calcular em quanto tempo elas poderão ser concluídas. É recomendado ser ousado, mas sem ultrapassar limites.

Definição incorreta do público

A maioria dos erros em um Plano de Comunicação ocorre nesse ponto. Muitas empresas não definem com exatidão qual é o seu público-alvo mais importante, pensando erroneamente que qualquer consumidor com dinheiro pode integrá-lo.

Ao fazer uma ação de comunicação, é natural que a empresa atinja diferentes públicos, cada qual com seu próprio perfil. Contudo, sempre existirão clientes mais necessários que outros para o desenvolvimento do negócio.

A maneira ideal de determinar o público prioritário é pesquisar, fazendo um levantamento do perfil do público atual e procurando definir um perfil que mais se ajuste à ideia de cliente ideal. Com essa persona, é possível compreender suas necessidades e preferências, seus hábitos e sua forma de agir e pensar.

Diante de tudo isso, vale a pena investir em um sistema que faça o registro de todas as informações importantes, como um CRM.

Criação de ações sem verba determinada

Ao criar ações de comunicação, aparecem diversos tipos de ideias, mas nem sempre o gestor pode aplicá-las. É fundamental avaliar os recursos financeiros disponíveis para custeá-las. Ações maravilhosas que só podem ficar no papel não servem de nada.

O gestor deve especificar um valor máximo para ser gasto em comunicação para não ter que cancelar ações ou gastar mais do que pode. O dinheiro deve ser distribuído com equilíbrio entre as diversas iniciativas.

Antes de definir esse valor, convém fazer o controle de todo o dinheiro aplicado e calcular o retorno sobre o investimento (ROI), pois esse indicador permite analisar os resultados e a eficácia de cada ação.

Falta de uma avaliação eficaz dos resultados

Não adianta passar um longo tempo elaborando um Plano de Comunicação se os resultados não são avaliados. No entanto, essa negligência é mais comum do que deveria ser.

Para evitar esse grande erro, é importante que, ainda durante o planejamento, sejam determinados os KPIs de desempenho que serão aplicados. É necessário, por exemplo, avaliar a quantidade de consumidores que entraram em contato com a empresa ou que efetivaram algum negócio a partir de algum dos canais de venda disponibilizados.

É possível usar ferramentas de web analytics, business intelligence (BI) e data analytics (DA) para gerenciar esse monitoramento do desempenho.

A análise não deve ser feita somente depois de as ações terem sido aplicadas; é preciso fazê-la também durante o desenvolvimento das ações, verificando falhas e aplicando as correções adequadas.

Essa avaliação em tempo real proporciona economia, já que se evita perder dinheiro com ações que não oferecem nenhum ou poucos resultados.

Quais são as melhores práticas para otimizar o Plano de Comunicação?

Agora, mostraremos boas práticas para deixar seu Plano de Comunicação otimizado.

Avalie a eficiência do plano

Não basta planejar: é preciso que o plano seja eficiente. Para ser bem-sucedido nisso, algumas questões devem ser respondidas.

O público recebeu a mensagem?

Saber essa resposta ajuda a determinar se os canais selecionados foram adequados.

Quando o público recebeu a mensagem?

Muitas vezes, o canal escolhido é até eficiente, mas infelizmente a mensagem não é recebida no período ideal, o conteúdo pode ser irrelevante, o público pode não ser o mais adequado ou ainda a mensagem é enviada tarde demais, fora do tempo.

É importante refletir sobre esses e outros pontos que se revelem significativos.

A mensagem foi devidamente compreendida pelo público-alvo?

Quando se fala em universo digital, os feedbacks são formas eficazes de mensurar a eficiência de algumas ações.

Pesquisas rápidas de feedbacks ajudam a identificar a forma como os consumidores percebem a mensagem. Não é preciso realizar pesquisas longas e cansativas — questões de verdadeiro/falso ou de múltipla escolha já são suficientes para compreender como os consumidores captaram o conteúdo.

Como manter uma estratégia de comunicação eficiente?

Tudo muda. Por isso, quando mensagens são enviadas para um público novo ou mesmo antigo, as respostas podem variar.

Assim, a eficiência da estratégia também tende a mudar caso não seja avaliada periodicamente. Deve-se manter uma rotina de avaliações para que os ajustes sejam realizados sempre que for necessário.

Avalie os resultados

Após a configuração do plano, o passo seguinte é medir os resultados. É importante analisar as mudanças que são necessárias, compreender o que está funcionando e eliminar o que não está oferecendo bons resultados.

Essa avaliação também deve ser efetuada regularmente. Assim, o gestor compara os resultados e identifica quais melhoraram ou pioraram, levando em conta o mesmo período de tempo.

Defina os objetivos

No tópico sobre erros, falamos sobre como definir objetivos irreais prejudica o Plano de Comunicação. Daremos agora uma dica valiosa para definir os objetivos com precisão e acerto.

Trata-se do método SMART, um acrônimo formado pelas iniciais das seguintes palavras:

  • specific (específico);
  • measurable (mensurável);
  • attainable (atingível, alcançável);
  • realistic (realista);
  • time-bound (temporizável).

Quando os objetivos atendem a esses fatores, têm mais probabilidades de serem alcançados. Isso não significa que um objetivo que não atenda a todos simultaneamente não seja bom. Uma recomendação é que ele atenda, pelo menos, à maioria dos critérios acima.

Como fica a questão do orçamento?

Esse é um momento muito sensível na elaboração de um Plano de Comunicação. Muitas empresas veem suas áreas de comunicação e marketing como supérfluas e evitam a todo custo investir muito nelas.

Se o seu documento for bem elaborado, com objetivos estratégicos e gastos realistas, você sem dúvidas vai conseguir justificar os custos para a sua direção.

É fundamental elaborar cuidadosamente o Plano de Comunicação, sempre considerando o contexto em que a empresa está inserida e como esse plano pode otimizar o desempenho e os resultados do negócio.

O que achou do artigo? Considera este texto suficientemente elucidativo? Compartilhe o post nas suas redes sociais e veja o que outros leitores têm a dizer sobre ele!

Comparação entre 6 ferramentas de gestão de processos em projetos

Ao longo dos anos, muitas ferramentas de gestão de processos, técnicas baseadas em estratégias e metodologias têm emergido com o intuito de facilitar os trabalhos de gestão. A necessidade de garantir a qualidade e, ao mesmo tempo, poupar investimentos tem incentivado ainda mais o nascimento de novas formas de gerir os recursos. Fazer mais com menos tornou-se uma máxima cada vez mais presente no mundo empresarial, e isso só se tornou possível graças aos esforços no desenvolvimento de novos modelos de trabalho.

O que antes parecia um contrassenso – reduzir os gastos e aumentar a produção – tornou-se uma verdade onipresente. Não à toa, a gestão de projetos, atualmente, conta com uma gama de ferramentas para auxiliar nas rotinas de gerenciamento. Deseja saber mais a respeito dessas ferramentas de gestão de processos? Confira os tópicos seguintes!

Control Charts (Gráficos de controle)

Considerados as primeiras ferramentas de controle de qualidade, os primeiros gráficos de controle foram desenvolvidos por Walter Shewhart em 1920. A ideia do primeiro gráfico era incluir pequenas amostras de produção aferidas periodicamente para detectar quando um processo estava se desviando. Graças ao gráfico de Shewhart, foi possível identificar se a causa de uma variação era aleatória ou poderia ser atribuída a algum fator específico.

Esse modelo de controle contribuiu para que os que prejudicavam o processo fossem identificados e, posteriormente, removidos. Com isso, as variações eram estabilizadas, trazendo normalidade ao ciclo de produção.

Resumindo, o gráfico de controle, ou controle estatístico de processo, é utilizado quando se deseja estudar como um processo varia com o tempo, logo, os dados são incluídos em ordem cronológica.

Basicamente, um gráfico de controle sempre tem uma linha central para a média, uma linha superior para o limite superior de controle e uma linha inferior para o limite inferior de controle. Estas linhas horizontais são determinadas a partir de dados históricos. Ao realizar a comparação dos dados atuais com esses limites, é possível extrair conclusões do tipo: se o processo é consistente (sob controle) ou é imprevisível (fora de controle, afetado por causas especiais de variação).
É possível afirmar que os gráficos de controle constituem a base que alicerçou as demais iniciativas na melhoria da qualidade.

PDCA

A demanda pela alta qualidade e por materiais de baixo custo durante a Segunda Guerra Mundial exigiu foco na melhoria da qualidade dos métodos e processos. Nessa época, Edward Deming, um professor de estatística da Universidade Estadual de New York, listou 14 pontos para nortear os esforços em qualidade por parte das empresas.

Não obstante, Deming ressaltou o papel da gestão de topo, e foi fundamental para a popularização do ciclo PDCA, de Walter Shewhart. As letras de PDCA e se referem a Plan, Do, Check e Act, quer dizer, Planejar, Fazer, Checar e Agir. Corresponde a um processo cíclico que envolve:

• Definir a natureza do problema, identificando as possíveis interferência e o modo para intervir;
• Implementação da solução;
• Avaliação dos impactos da mudança por meio do estabelecimento de relações funcionais ou causais entre as alterações nos processos, especialmente os comportamentos e os resultados, e
• Realizar novas intervenções, caso necessárias, antes de iniciar o ciclo novamente.

Juran’s Trilogy

O modelo de melhoria da qualidade proposto por Joseph Juran tem como base três processos universais, popularmente chamados de Juran’s Trilogy (Trilogia de Juran): Planejamento da qualidade, controle de qualidade e melhoria da qualidade.

Planejamento da qualidade: Corresponde a todas as partes relacionados aos produtos e serviços, tanto um como o outro podem fornecer indicadores precoces durante os processos de planejamento. As etapas do planejamento da qualidade envolvem:

• Definição do projeto;
• Identificação dos clientes;
• Descoberta das demandas do cliente;
• Elaboração do produto e processos;
• Determinação dos objetivos de qualidade e;
• Elaboração dos planos para atingir esses objetivos

Controle de Qualidade: Esse processo envolve a elaboração e manutenção de métodos operacionais, com o intuito de garantir que os processos de trabalho estejam sendo seguidos, conforme foram dimensionadas e que estão atendendo aos níveis de desempenho esperado. O controle de qualidade não se refere à melhoria de um processo, mas sim à validação da execução dos planos. Serve, principalmente, para monitorar um eventual pico de erro no processo.
• Assim sendo, o controle de qualidade implica em:
• Definições claras sobre a qualidade;
• A ciência plena do desempenho ou alvos esperados;
• Averiguação do desempenho operacional real;
• Contraste do desempenho real com as metas e;
• Intervenção no desvio.

Melhoria da Qualidade: Finalmente, a melhoria da qualidade é um método que tem como foco melhorar o nível de realização do processo. Ou seja, uma melhoria no desempenho graças a uma inovação ou uma nova ideia. Isso assegura que novos níveis de desempenho sejam sempre alcançados, e, em seguida, novos instrumentos de controle de qualidade entram em ação para sustentar essa nova meta.

Six Sigma

Talvez seja a ferramenta de gestão de processos de qualidade mais popular. Foi lançada pela Motorola, mas conquistou fama por intermédio da GE (General Electric). O objetivo é reduzir os defeitos, ou as variações nos processos através da aplicação de um modelo para a solução de problemas com base estatística. Funciona identificando os desvios da média padrão e eliminando essas oscilações. Para os projetos focados em criar novos desenhos de produtos, serviços e processos é usado o modelo DMADV:
• Definir metas: Delimitação de objetivos consistentes com as necessidades dos clientes e com a estratégia da organização;
• Medir e identificar: Mensurar e identificar os detalhes que são críticos para a qualidade, capacidades do produto, ou do processo de produção e riscos envolvidos;
• Analisar: Estudar alternativas elaborando um desenho macro e selecionar o melhor projeto;
• Desenhar detalhes: Projetar detalhes, melhorar o projeto e planejar a verificação do desenho.
• Verificar o desenho: Verificar o projeto, colocar em prática pilotos do processo, implantar o processo de produção e entregar ao dono do processo.

Já para projetos focados em melhorar produtos, serviços e processos de negócios já existentes, é utilizado o modelo DMAIC:
• Definir o problema: Definição do problema por meio da opinião de clientes;
• Medir aspectos chave: Mensurar as principais características do processo atual e coletar dados relevantes;
• Analisar os dados: Estudar as informações para compreender as relações de causa e efeito garantindo que todos os fatores foram considerados.
• Melhorar os processos: Proporcionar a melhoria e a otimização do processo com base na análise dos dados, tendo como princípio técnicas como: desenho de experimentos, poka-yoke (à prova de erros). E promover a padronização do trabalho para gerar um novo processo.
• Controlar: Monitorar o novo processo com o intuito de garantir que quaisquer desvios do objetivo tenham sido corrigidos antes de se transformarem em defeitos. Implementar sistemas como um controle estatístico e continuamente monitorar os processos.

Lean

Lean é considerada uma filosofia minimalista. O intuito é trazer eficiência usando o mínimo possível. Para tanto, a abordagem exige a identificação das demandas dos clientes e otimização dos processos, extinguindo tarefas que não trazem valor.
Ou seja, funciona com base na eliminação de resíduos de processos de negócio, pequenas melhorias que, quando implementadas, tem impactos macro no sistema. Esta ideia foi introduzida pela Toyota na década de 50, desde então, tem crescido muito.

Gestão de Qualidade Total

Total Quality Management (TQM) é um esforço organizacional integrado em todos os níveis da empresa para melhorar a qualidade. Essa filosofia organiza equipes multifuncionais para a identificação, análise e solução de problemas, com atenção especial à determinação da qualidade com base no entendimento do cliente.
A gestão da qualidade total é muito mais uma cultura de qualidade do que um determinado método, e agrega diversas ferramentas de melhoria. Por exemplo, as equipes de qualidade, podem se valer de:
• Histogramas;
• Gráficos de dispersão;
• Análise de Pareto;
• Outros métodos, tais como os citados acima: Gráficos de controle, PDCA e Trilogia de Juran também estão contidos em TQM.

É possível perceber que são várias as ferramentas de gestão de processos capazes de auxiliar na gestão de processos. A escolha de cada uma varia conforme a aplicação, por exemplo, o setor aeronáutico exige redundância, a prevenção de erros ou defeitos em um nível de detalhe extremo, pois um único desvio pode causar um acidente.

Em contrapartida, um projeto de pintura não denota grandes riscos, a ocorrência de um desvio, dificilmente, irá gerar consequências desastrosas. Portanto, nesse caso os modelos de qualidade podem ter maior margem de erro.

Ou seja, cabe ao gerente de projetos escolher a melhor, ou as melhores ferramentas, a depender da necessidade do empreendimento.
Já conhecia essas ferramentas? Tem mais alguma que gostaria de agregar à lista? Deixe seu comentário e contribua com esse post.

Os 8 passos de Kotter para mudanças de gestão

Nas últimas décadas elementos como; o trabalho colaborativo, o desenvolvimento tecnológico, as organizações orientadas a projetos e a competição acirrada, estão tornando o ambiente de negócios cada vez mais propenso a mudanças de gestão.

Não por acaso, John Kotter, professor da Harvard Business School, concebeu 8 passos fundamentais para uma gestão de mudanças eficaz nas organizações. Mesmo após duas décadas, os conceitos propostos pelo especialista ainda são extremamente úteis para os gestores que não querem se deixar intimidar pelas mudanças em seus empreendimentos.

Conheça os 8 passos de Kotter para as mudanças de gestão:

Crie senso de urgência

Para que uma mudança possa acontecer efetivamente, o primeiro passo é envolver as pessoas que irão participar dela. Desde a alta administração, passando pelos funcionários e chegando a investidores e clientes. É preciso que todas as pessoas compreendam as razões da mudança, e a importância de agir imediatamente, para que a motivação possa ser despertada em cada uma delas.

Forme uma aliança poderosa

Outro passo fundamental é a identificação de funcionários e gestores que podem servir como agentes da mudança. Essas pessoas podem ser escolhidas não somente pelo cargo que ocupam, mas também por seu status, experiência no tema, ou até mesmo importância política. Na prática, eles poderão influenciar as pessoas de seu círculo durante o processo de mudança e ajudar a eliminar problemas antes mesmo que eles venham à tona.

Crie uma visão para a mudança

Assim como as empresas utilizam a visão de futuro para nortear equipes na busca pelos objetivos estratégicos do negócio, elas podem aproveitar a mesma ferramenta para os processos de mudança. Aqui, é preciso elaborar uma visão com os principais valores relacionados à mudança, de forma altamente concisa e objetiva, permitindo que todos compreendam de forma rápida o que precisará ser feito no dia a dia para se adequar à nova situação.

Invista na comunicação

O processo de mudança provavelmente irá competir pela atenção da equipe com muitas outras questões prioritárias na organização. Por isso, é fundamental direcionar esforços para que a visão da mudança seja devidamente comunicada nos diferentes níveis organizacionais para garantir seu aprendizado por todos da empresa.

Empodere toda a sua base

Alguns processos de mudança falham não somente pela falta de adesão das pessoas, mas também pelo despreparo da empresa na hora de virar a mesa. No 5º passo, Kotter propõe que as empresas se certifiquem de que as barreiras humanas, técnicas e normativas, sejam devidamente removidas para que as novas soluções possam ser abraçadas sem empecilhos.

Isso deve se dar através do empoderamento e envolvimento de toda a estrutura da empresa no processo de mudança.

Crie metas de curto prazo

As pessoas se sentem mais motivadas quando percebem algum progresso nas atividades que executam. Dessa forma, outro importante passo é a criação de metas e incentivos para as equipes no curto prazo, com o objetivo de comemorar os objetivos alcançados e dar recompensas para aqueles que agirem em favor da mudança.

Durante o planejamento da mudança, esse passo também diz respeito à priorização das iniciativas, cujos efeitos podem ser sentidos imediatamente, o que irá ajudar a provar como o processo pode ser benéfico para a organização.

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Não diminua o ritmo

Ainda que os ganhos de curto prazo sejam atrativos num momento inicial, as mudanças verdadeiras levam certo tempo para serem totalmente absorvidas. Por isso, não perca o foco nas mudanças estruturais e mais profundas, pois somente elas serão capazes de trazer melhorias contínuas para os processos e projetos.

Torne mudança parte da cultura organizacional

Muito mais que passar por um período de mudança, Kotter prega que as empresas precisam incorporá-la no DNA do negócio. Essa iniciativa deve partir da liderança, por meio do reforço constante sobre quais as expectativas do novo cenário, mas também na sua incorporação nos sistemas formais, evitando que a nova realidade seja deixada de lado por força do hábito. Integrar mudança na cultura da empresa, vai preparar sua equipe para mudanças futuras. Cabe aos gestores fomentar um ambiente adequado para que as organizações atravessem processos de mudança sem problemas.

O que você achou? Quais são as iniciativas da sua empresas para as mudanças de gestão? Conte sua história nos comentários.

8 Ferramentas gratuitas para gerentes de projeto

Fazer uma gestão de projetos bem feita demanda tempo e dedicação por parte do gerente de projetos. Entretanto, hoje já existem ferramentas gratuitas para gerentes de projetos para tornar a vida dos GPs mais fácil e dinâmica. Algumas ferramentas são mais genéricas, outras especificas para quem trabalha com gestão de projetos ou lidera um PMO (Escritório de projetos), mas todas podem ajudar os gerentes de projetos a ganhar tempo, eficiência no controle de seus projetos e na evolução da maturidade da organização. Pois então, aqui vão 8 ferramentas que usamos e indicamos para todo GP:

Continue lendo

Passo a passo: como construir do zero um modelo de projeto eficiente

Construir modelo de projeto é uma prática que ajuda — e muito! — a economizar tempo nos processos de planejamento e padronização dos projetos dentro de qualquer companhia, garantindo que a qualidade no gerenciamento seja devidamente cumprida.

Mas a adoção de modelos de projetos é mais comum em negócios que têm propostas com características semelhantes. Como uma empresa de consultoria, que, a cada novo projeto, precisa realizar um diagnóstico, ou empresas que desenvolvem softwares e precisam, antes de tudo, definir requisitos.

Assim, para quem já implantou ou pensa em implantar uma metodologia de gestão de projetos, esse método de elaboração de modelos é um excelente ativo, pois permite que a empresa ganhe tempo e qualidade em sua gestão.

Já explicamos anteriormente como criar e implantar uma metodologia — passos fundamentais para quem pensa em profissionalizar, de uma vez por todas, a sua gestão de projetos. Agora, para ajudá-lo a dar o próximo passo, veremos neste post como construir modelo de projeto eficiente!

Então, interessado? Acompanhe as nossas dicas e replique-as na sua empresa!

Passo a passo para construir um modelo de projeto do zero

Sabemos que toda implantação de um novo processo é trabalhosa — mas funciona, e se paga em muito pouco tempo. Por isso, vejamos quais são os passos a seguir para construir modelo de projeto com eficiência:

1. Identificando as informações mais relevantes

O primeiro passo para criar um modelo de projetos é definir quais são as informações importantes que precisam ser cadastradas a cada novo trabalho. E boa parte dessas informações é utilizada no termo de abertura ou no caso de negócio.

Agora, vale ressaltar que o detalhamento e a quantidade de informações variam de organização para organização. Na Project Builder, sempre utilizamos:

  • nome do projeto;
  • tipo de projeto;
  • justificativa;
  • objetivo;
  • organização/cliente;
  • programa;
  • área executora;
  • descrição;
  • escopo;
  • premissas;
  • restrições.

Essas informações vão permitir localizar mais facilmente o projeto dentro da empresa, entendendo quem é o demandante e o que, exatamente, precisa ser feito para sua conclusão. Além disso, com esses dados é possível gerar um PM Canvas ou um termo de abertura do projeto.

E ainda se pode evitar que projetos semelhantes sejam confundidos, como os que têm objetivos semelhantes, mas que são voltados para áreas distintas da empresa. Assim, dá para definir as entregas com maior confiabilidade.

2. Definindo a estrutura analítica de projetos (EAP)

Nessa etapa, são definidas as fases macro do projeto e as atividades que precisam ser executadas. Já até demos importantes dicas aqui no blog sobre como criar uma estrutura analítica de projeto, mas, nessa metodologia de modelos, o foco é pensar de uma maneira mais genérica.

Em todo projeto de desenvolvimento de software, por exemplo, há etapas de levantamento de requisitos, desenvolvimento do software, homologação, teste e implantação. E, como estamos criando um modelo, precisamos elaborá-lo de forma que sirva para pelo menos 80% dos casos, a fim de que o trabalho de edição seja menor que de criar uma EAP completamente do zero.

Outro ponto importante no modelo de EAP é criar um pacote de gerenciamento, por meio do qual serão produzidos os artefatos exigidos por sua metodologia. Em todo projeto deve ser realizado o levantamento dos riscos, a análise de partes interessadas e o plano de comunicação, por exemplo.

Essa relação vai variar de empresa para empresa, mas deixar os processos de gerenciamento que todo gerente deve seguir em um novo projeto já em sua estrutura analítica é uma excelente prática para a otimização dos trabalhos, de modo geral.

Trata-se de uma forma de economizar tempo e garantir que, independentemente da rotatividade da equipe, as etapas certas sempre serão utilizadas. Desse jeito, impede-se a perda de informações com possíveis trocas de profissionais.

3. Verificando a duração e a predecessão

Com sua estrutura analítica devidamente construída, seu próximo passo é criar o caminho lógico em que o projeto deverá ser executado. Afinal, não podemos pintar a parede antes de tê-la construída, assim como não vamos programar um software sem o cliente ter validado os requisitos, certo?

Nesse ponto, um software especialista ajuda muito. Seja o MS Project ou o Project Builder, é fundamental poder criar dependência entre as atividades e definir seu tipo — fim-início, início-início, fim-fim e início-fim.

Por mais que se invista tempo na construção do modelo, somente na prática será possível saber se ele funcionará, de fato. Por isso, pense em construir o caminho lógico do projeto do início ao fim, assim como a duração e os lags — ou as esperas — existentes entre as dependências.

Tenha em mente que certo refinamento do modelo criado deve ser necessário. E, nesse sentido, uma forma de saber se tudo está correto é definir a data de início do projeto, para verificar se todas as demais datas estão coerentes com o que normalmente ocorre.

4. Delimitando papéis e responsabilidades

Para seu projeto ser concluído como o planejado, é preciso dispor de habilidades e conhecimentos diferentes trabalhando em cada uma das etapas, correto? Pois, nesse momento, é exatamente isso o que você fará!

Essa etapa é fundamental para ajudar na delegação de tarefas e na oferta de autonomia com segurança. Até porque, sem agentes e suas respectivas responsabilidades, é provável que as etapas não sejam concluídas adequadamente.

Agora, quem utiliza o Project Builder ou outro software especialista de mercado sabe que, antes de iniciar essa atividade, é importante construir os recursos genéricos do seu projeto — como analista de sistema, programador, testador, analista de negócio, e assim por diante.

Então, em cada atividade, envolva os recursos definidos e delimite as horas necessárias para trabalhar em cada tarefa, a fim de concluir sua entrega adequadamente.

A quantidade total de horas e a duração de cada atividade deixarão bem claro se serão precisos mais recursos com o mesmo conhecimento. E, se esse for o seu caso, crie recursos genéricos diferentes — como programador 1, programador 2, e por aí vai.

Por fim, antes de concluir essa etapa, outra atenção que vale um destaque para clientes Project Builder diz respeito ao tipo de envolvimento que será utilizado em cada atividade, assim como à autonomia dada a cada membro da equipe.

5. Criando, efetivamente, o modelo

Concluída a criação da estrutura analítica e delimitadas a duração e a dependência envolvidas no processo, nosso próximo passo é salvar essa estrutura como modelo.

Vale lembrar que esse padrão será utilizado a cada novo projeto, só alterando as características específicas do trabalho, mas mantendo fiel a lógica utilizada em sua concepção. Por isso, é importante garantir que ele seja o mais amplo e completo possível, de modo que se encaixe em uma grande gama de possibilidades e necessidades do empreendimento.

Quem é cliente Project Builder irá, a partir da página de detalhe de projetos, acessar Serviço > Gerar Modelo. Já nessa seção, basta utilizar um nome que seja condizente com o modelo de projeto criado e salvar. Super simples, não é mesmo?

Assim, a cada novo projeto, você poderá acessar a Biblioteca > Modelo de Projetos > Selecionar o modelo e clicar em gerar projeto. Na próxima tela, é só cadastrar as informações relativas ao trabalho específico, definir a Data Base inicial e, em envolvidos, selecionar a opção Substituir e confirme.

Então, na próxima tela, substitua cada um dos recursos genéricos por pessoas que serão, efetivamente, as responsáveis pelas etapas do seu projeto.

6. Simulando e validando

Nessa etapa, o objetivo é testar se a lógica utilizada na construção do projeto faz sentido, de fato. Como “na prática, a teoria acaba sendo outra”, nada melhor do que simular com um projeto real se todas as atividades e os envolvidos estão funcionando corretamente, não concorda?

Durante nossas implantações, gostamos de simular com diferentes usuários e perfis de acesso se toda a estrutura funciona, seguindo a sequência lógica do projeto e concluindo cada uma das atividades. Assim, se funcionar perfeitamente, seu modelo está praticamente pronto.

Agora, caso algo não faça sentido, é hora de editar e salvar sua nova estrutura como modelo, repetindo o processo de simulação até alinhar propostas conceituais com respectivos resultados concretos.

De toda forma, essa etapa é indispensável para evitar erros que, durante a execução real, podem custar caro. Sem dúvida, vale mais a pena usar um pouco mais de tempo para afinar o modelo do que ter que lidar com as consequências da aplicação da lógica incorreta.

7. Criando pacotes opcionais

Essa última etapa pode até não ser necessária, dependendo do tipo de projeto que você gerencia. O objetivo da construção de pacotes extras é poder incluir uma fase que não está presente em todos os projetos, mas que aparece com certa frequência na organização.

Pode ser, por exemplo, uma etapa de treinamento dos usuários ou um desenvolvimento extra, que precisará seguir todo um processo. Para quem utiliza o Project Builder, é possível até construir modelo de projeto de um pacote de trabalho e, se necessário, adicioná-lo ao seu modelo.

Seja como for, utilizar pacotes opcionais pode ser um importante ganho de tempo, principalmente se você precisa adicionar mais de um pacote — como várias turmas de treinamento, por exemplo. Para isso, basta utilizar o modelo quantas vezes forem necessárias.

Então, se for o caso de criar um pacote extra, utilize os mesmos passos utilizados na criação de um projeto inteiro. E não deixe de testar para ver se o pacote realmente funciona, ok?

Agora, conforme sua empresa evolui na gestão de projetos, pode ser preciso criar outros modelos, que atendam a necessidades cada vez mais específicas. Para isso, repetir esses passos já deve ser o suficiente.

Como ter sucesso ao construir um modelo de projeto?

Os passos que vimos até aqui são uma condição totalmente necessária para chegar ao sucesso de determinação de um modelo funcional para o empreendimento. Porém, é preciso também executar algumas outras dicas que trarão mais segurança e efetividade para essa atuação.

Em outras palavras, ao colocar em prática essas recomendações, a construção ficará muito mais fácil, e com maiores chances de sucesso. Vejamos, então, quais são elas:

Adote uma visão estratégica

Além de precisar construir a parede antes de pintá-la, é preciso reconhecê-la para saber qual é a necessidade de tinta e como proceder. Essa analogia serve para demonstrar que é exigido ter um conhecimento completo do projeto antes de pensar em criar um modelo para ele.

Tudo deve começar com uma definição robusta dos objetivos principais com a realização dessa etapa. Sendo assim, adote uma visão altamente estratégica, reconhecendo quais são as reais exigências a respeito do projeto.

Também é exigido elaborar um escopo muito bem definido. Todas as informações relevantes devem ser estabelecidas previamente, de modo que haja o máximo de conhecimento sobre o que é, de fato, necessário para um cumprimento de projeto que seja altamente satisfatório.

Ainda, outra questão que vale a pena considerar diz respeito à definição de canais de comunicação e à alocação de recursos humanos. Isso forma a estrutura principal do projeto a ser executado, criando uma espécie de esqueleto de sustentação.

Em geral, essa parte é a que exige os maiores esforços e a dedicação mais intensa — mas é também uma das mais importantes.

Ela servirá de base para que as demais decisões sejam tomadas, então é fundamental dar atenção a ela. Para isso, deve ser executada para todos os projetos, antes de colocar em prática o modelo definido. Isso ajuda a fazer as adaptações necessárias para que ele se encaixe nas necessidades específicas.

Realize um acompanhamento do projeto

Construir um modelo de projeto que seja eficiente tem um objetivo principal: gerar os melhores resultados de eficiência, produtividade, atendimento ao cronograma e ao orçamento estabelecido. Porém, esse efeito só poderá ser alcançado se for feito um bom acompanhamento do projeto.

É preciso observá-lo bem de perto, e, para ele é exigido que os indicadores sejam corretamente definidos.

Nesse sentido, questões ligadas ao cumprimento de prazos, horas trabalhadas, uso de recursos financeiros e andamento do projeto normalmente são os mais importantes e que impactam nos resultados obtidos.

Uma vez, então, que eles sejam definidos e que estejam estabelecidos os métodos de acompanhamento, mantenha-se por perto para entender qual é a aderência e a efetividade do modelo executado.

Se os resultados não forem completamente adequados às necessidades e expectativas do projeto, é provável que haja alguma dificuldade quanto ao modelo criado. Por isso, inclusive, é tão acompanhar os indicadores, já que permite que mudanças sejam feitas no modelo conforme as exigências demonstradas pela prática.

Além disso, também é fundamental ficar de olho na periodicidade de acompanhamento.

Não é necessário, ou mesmo estratégico, ter uma visão micro sobre os resultados. Na verdade, um intervalo muito pequeno entre execução e medição, ou entre as próprias medições, distorce a realidade e pode fazer com que o modelo se pareça menos eficiente do que é.

Ao mesmo tempo, intervalos muito grandes evitam que tendências e pontos de mudança sejam reconhecidos. Com isso, é preciso manter-se por perto dentro de certos parâmetros, de modo a otimizar a execução desse modelo.

Faça o registro de todos os passos

Uma vez que o modelo é criado, ele deve poder ser aplicado em outros projetos, até onde fizer sentido. Do contrário, o negócio desperdiça tempo e dinheiro, diminuindo a própria rentabilidade.

Assim, para que esse modelo possa ser transmitido e executado corretamente, é fundamental que seja registrado adequadamente. Todos os seus passos de elaboração precisam ser devidamente registrados, de modo que, no futuro, se saiba exatamente quais são os pontos de construção do modelo.

Tal registro é relevante também porque ajudará na adaptação para cada escopo. Afinal, reconhecendo os passos, dá para fazer adaptações, como incluir certas etapas ou eliminar outras, em busca da melhor eficiência.

E é necessário esse registro ainda por uma questão de documentação para a transmissão de conhecimento. Assim, o modelo e a sua execução não ficam restritos a apenas uma equipe, permitindo que possam ser repetidos mesmo com a troca de profissionais dentro da empresa.

Tenha planos alternativos

Bom, de fato, nem sempre o modelo de projeto funcionará para todas as possibilidades. Muitas vezes, ele pode parecer eficiente para uma determinada opção e, a partir daí, não ser adequado para as outras do negócio. Nesse caso, é indispensável contar com planos alternativos para a contingência.

Grosso modo, a gestão precisa estar preparada para lidar com as diversas dificuldades que surgem, inclusive na execução do projeto. Isso evita o gasto de uma grande quantidade de dinheiro ou de tempo, o que poderia atrasar e comprometer as entregas.

Quando a gestão se prepara para essas possibilidades, reduz os riscos existentes na criação do modelo do zero. Além disso, trata-se de algo que traz maior segurança para toda a equipe, favorecendo a consolidação de efeitos.

Enfim, como vimos até aqui, é possível construir modelo de projeto eficiente e do zero, desde que você siga as etapas de elaboração e de implantação.

Para quem precisa se aprofundar um pouco mais na implantação de uma metodologia de gestão de projetos, um bom material complementar é nosso e-book sobre os 7 segredos para uma gestão de projetos de alta performance.

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