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MBA em Gestão de Projetos ou certificação PMP?

Os profissionais que são novatos no mundo do gerenciamento de projetos ficam em dúvida sobre a melhor opção de capacitação profissional. As alternativas são fazer um MBA/pós-graduação em Gestão de Projetos ou obter a certificação PMP. O ideal é ter os dois, mas quando não se pode fazer tudo ao mesmo tempo, veja qual é a melhor opção para você.

Em primeiro lugar, é preciso avaliar sua situação atual e saber como pretende estar no futuro. Tanto o MBA quanto a certificação PMP exigem um certo esforço pessoal, planejamento, tempo e dinheiro. Para quem está começando a trabalhar com gerenciamento de projetos, o MBA vale mais a pena. Por outro lado, se você é mais experiente, a certificação PMP torna-se imprescindível no mercado. Vamos aprofundar nas duas opções para lhe ajudar na sua escolha.

MBA em Gestão de Projetos

A procura por cursos de especialização em gerenciamento de projetos tem crescido bastante. Algumas instituições chamam de MBA, outras de pós-graduação, mas o nome não é tão importante assim. São todos títulos de especialização na área.
Até pouco tempo atrás, esses cursos eram bem raros. Em 2008, por exemplo, havia apenas cinco opções de especialização em gestão de projetos no Rio de Janeiro, a segunda maior cidade do país. Mesmo assim, as instituições levavam semanas para preencher as turmas.

De lá para cá, o cenário mudou bastante. As principais instituições de ensino no Brasil oferecem especializações na área. Muitas delas têm parcerias oficiais com o Project Management Institute (PMI), e usam como base os conteúdos do guia PMBOK. Hoje, é mais provável encontrar filas de espera para entrar no curso. Centenas de profissionais são formados por ano, praticamente uma inundação de especialistas em gestão de projetos no mercado.

Além de ter aumentado em quantidade, a qualidade também melhorou. Os conteúdos atuais conseguem atender às necessidades mais urgentes e práticas dos profissionais, ao contrário dos cursos básicos e rápidos do passado, que ofereciam somente a teoria. Os MBA atuais oferecem conceitos e suas aplicações. O aluno apreende ferramentas e processos com cases reais e situações semelhantes ao dia a dia das empresas.

Com a ampla oferta de capacitação disponível, o mercado corporativo passou a exigir a especialização no currículo de seus gestores de projetos. É bem comum encontrar em anúncios de oportunidades de emprego o MBA em gestão de projetos como pré-requisito.

Certificação PMP

É um título reconhecido no mundo todo, porque garante que o profissional domina conceitos, processos e ferramentas da gestão de projetos. Sem dúvida, é a principal certificação profissional no mundo nessa área, obtida por centenas de milhares de pessoas.

O boom da Certificação PMP chegou ao mercado brasileiro entre 2003 e 2007, quando as empresas começaram a demonstrar preferência por gerentes de projetos certificados. Por “preferência”, leia-se salários bem mais elevados e benefícios generosos. Assim como ocorreu com o MBA, tornou-se comum encontrar anúncios de emprego com a exigência da certificação, especialmente na área de TI.

Passada a febre inicial, a Certificação PMP começou a ser questionada por profissionais, mas continua sendo um importante diferencial competitivo para gerentes de projetos. É que o título garante que o profissional tem experiência na área e domina conceitos e técnicas. Se o objetivo é dar um “up” no currículo – e na conta bancária – vale a pena investir.

Como já dissemos, o ideal é ter os dois títulos, tanto o MBA quanto a Certificação PMP. No entanto, avalie quais são seus objetivos profissionais para decidir qual será mais relevante para você neste momento. A especialização e a certificação, somados à sua experiência e ao conhecimento técnico, certamente lhe trarão vantagens competitivas no mercado.

A revolução no controle de projetos

O controle de projetos tomou conta das empresas modernas pelos benefícios que proporciona: permite aos executivos superar os desafios que têm de enfrentar, em vez de se deixar abater por eles.

O controle mais abrangente e detalhado de índices dá maior eficiência ao desempenho dos gestores, e o gerenciamento de projetos se transformou na disciplina mais valiosa nas companhias. A novidade é que a abordagem mudou: se antes os índices de custo e qualidade eram as prioridades, agora a flexibilidade e a velocidade ganharam força.

Vamos esclarecer alguns conceitos antes de avançarmos: quando falamos em projeto nos referimos a um conjunto de tarefas que reúne uma equipe de profissionais para oferecer resultados tangíveis em um período determinado de tempo.

O controle de projetos caminha para a evolução. Mas como saber o que é, de fato, evoluir? É preciso estabelecer um comparativo entre o estado inicial e o final. Sugerimos seis parâmetros para gerenciamento de projeto, em ordem de prioridade: custo fixo, custo incremental, tempo de ciclo, rendimento, qualidade (ausência de defeitos) e excelência (flexibilidade e adaptabilidade).

Até pouco tempo atrás, os gerentes de projetos de TI davam mais importância ao custo incremental, ao custo fixo e à qualidade. A ideia era manter reduzidos o custo por unidade de trabalho, a sobrecarga de gerenciamento de projetos e a quantidade de bugs. Por outro lado, o tempo de ciclo, o rendimento e a excelência eram relegados a segundo plano.
Agora, as prioridades são outras. O grande objetivo dos projetos de empresas é aumentar a flexibilidade do negócio e a adaptabilidade. Junta-se a isso a excelência do tempo de ciclo e a taxa de transferência como terceiro parâmetro a ser otimizado no gerenciamento de projetos.

Em resumo, quando se trata de gerenciamento de projetos com o objetivo de manter o negócio competitivo, os critérios de “bom”passam a ser velocidade, capacidade e flexibilidade.

Resta saber se os gerentes de projetos entenderam como as prioridades mudaram radicalmente. Se não, o mercado provavelmente dará a resposta da maneira mais dura: com a perda de negócios para a concorrência. Esteja preparado para ficar do lado dos vencedores!

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Como gerir os custos de um projeto

A estimativa e o gerenciamento de custo em um projeto corporativo são fundamentais para o equilíbrio financeiro de sua empresa. Mas, não se trata de bola de cristal ou “achismo”. Existem regras que ajudam a tornar essa avaliação mais próxima da realidade.

Bem executado, o gerenciamento de custo em projetos corporativos pode eliminar riscos e garantir que a empresa atinja seus resultados sem grandes gastos. O negócio, portanto, terá mais lucros e capacidade de atingir seus objetivos.

Quer saber mais sobre como o gerenciamento de custo em projetos corporativos influencia os seus resultados? Então, continue a leitura!

O que é uma política de gerenciamento de custo de um projeto corporativo?

Ela é voltada para evitar que o projeto estoure o orçamento inicial. Para atingir essa meta, o gestor adota uma série de estratégias que eliminam riscos, melhoram o acompanhamento dos gastos e garantem que a evolução de uma etapa seja feita com poucos desperdícios.

No cenário atual, em que prejuízos são evitados a todo custo, empresas devem ter a política de gerenciamento de custo em projetos como uma estratégia básica. Bem aplicada, ela pode evitar prejuízos e garantir que a rentabilidade de cada etapa seja a maior possível. Assim, a empresa pode garantir que os projetos atinjam os seus objetivos sem que o negócio perca lucratividade.

Qual a importância do gerenciamento de custo em projeto corporativo?

O gerenciamento de custos é algo tão importante que faz parte do PMBOK (Project Management Book of Knowledge, uma das documentações mais famosas do mundo sobre gestão de projetos). Nele, essa política é definida como métodos que abordam estimativas práticas e teóricas para determinar e manter os gastos com um projeto devidamente controlados.

Com economia abalada e o mercado com elevado nível de competitividade, o gerenciamento de custo em projeto ficou no centro dos planejamentos dos gestores. Ele é capaz de garantir que o orçamento seja cumprido à risca, sem imprevistos e gastos que não estavam projetados inicialmente.

Além disso, a execução de uma política de gerenciamento de custos de qualidade auxilia a empresa a ter mais dados para verificar os resultados alcançados. O negócio poderá verificar de forma mais abrangente todos os fatores que influenciaram nas métricas finais e, assim, aprender com os erros.

Como executar o gerenciamento de custo em projetos corporativos?

A execução passa por várias etapas. Cada uma delas auxilia o negócio a se manter aderente ao orçamentoinicial do projeto e evitar fatores que impactem negativamente os gastos. Veja alguns recursos que a companhia pode utilizar para eliminar gastos:

Preveja os custos operacionais

Uma boa estimativa de custo começa com a previsão dos recursos que serão necessários para a execução do projeto em questão. Isso dá ao gestor uma visão mais abrangente sobre todos os custos que estarão envolvidos em cada etapa, otimizando a distribuição de verbas durante o projeto.

Os básicos são mão de obra, materiais, equipamentos, serviços e estrutura. Tais custos são os mais cruciais, pois sem que a empresa tenha como manter tais recursos disponíveis, atividades básicas do projeto não serão executadas.

É importante que o escopo seja bem definido antes dessa etapa de planejamento. Sem que o gestor saiba o alcance do projeto, não será possível aplicar mecanismos eficazes para verificar os gastos e riscos, o que prejudica a qualidade das estimativas adotadas.

Não se esqueça de considerar nos seus cálculos os imprevistos como inflação e demais fatores externos que possam interferir no trabalho da sua equipe. Assim, será mais fácil para o negócio criar medidas de prevenção e mitigação de desperdícios.

Documente os gastos em um plano de gerenciamento de custos

O plano de gerenciamento de custos é uma documentação que possui uma lista de todos os gastos e riscos que podem afetar as receitas de um projeto. Esse documento vai além do orçamento, listando os fatores que influenciam nos gastos de cada etapa, como eles devem ser monitorados, gerenciados e otimizados.

Além disso, o plano de gerenciamento de custos deve incluir itens como:

  • metodologia utilizada para a criação do orçamento do projeto;
  • divisão das responsabilidades no projeto e na gestão de custos;
  • técnicas que deverão ser utilizadas para criar os relatórios de monitoramento de gastos;
  • grau de arredondamento utilizado para qualquer valor monetário;
  • processos adotados para medir e controlar o orçamento;
  • riscos financeiros de cada etapa;
  • medidas utilizadas para monitorar e mitigar os riscos financeiros de cada etapa.

Com tais dados em mãos, os times podem se preparar melhor para executar cada atividade. Será mais fácil planejar processos de qualidade tendo como base os recursos que ficarão disponíveis, além de definir estratégias para eliminar gastos desnecessários e manter um fluxo operacional funcional.

Planeje apenas aquilo que o negócio pode custear

O gerenciamento de custo em projetos corporativos funciona de forma semelhante à administração de um orçamento doméstico: sabemos que não podemos gastar mais do que temos ou a família pode ficar sem comer no final do mês.

Na gestão, devemos usar abordagem semelhante. Informe no orçamento somente os custos e os prazos que você puder cumprir ou superar. Se não, corre-se o risco de sua empresa ficar “desnutrida”.

Na prática, o gestor deve observar o seu projeto de uma perspectiva mais ampliada e procurar compartimentá-lo em tarefas que durem, aproximadamente, até uma semana. Isso facilitará o acompanhamento da evolução de gastos e permitirá que falhas que geram desperdícios sejam identificadas com agilidade.

Desenhe a estrutura dos processos de trabalho de forma a ter diferentes níveis de profundidade. Separados em partes menores, fica mais fácil de identificar os custos de cada etapa com segurança.

Prepare-se para imprevistos

Imprevistos ocorrem o tempo todo. Mesmo que você tenha tomado todos os cuidados no levantamento de custos, com prazos adequados, sempre pode haver um evento “de força maior” que atrapalhe seus planos.

Claro que a ideia é minimizar esses imprevistos à taxa quase zero. Mas esteja preparado para quando a exceção chegar: e ela tem mania de querer ser a regra.

Uma solução para esses casos é acrescentar 15% da sua estimativa de custo por contingência. Esse valor lhe dá uma gordura para queimar e, se sobrar, não fará mal a ninguém.

Além disso, o gestor pode analisar todas as etapas do projeto e avaliar quais são os riscos existentes. Assim, os documentos de planejamento terão medidas para prevenir e mitigar as falhas sempre que elas ocorrerem. Consequentemente, as chances de um problema levar a aumento de gastos serão muito menores.

Acompanhe resultados e gastos diariamente

No discurso, tudo parece bem mais fácil do que na prática. Mas só o gerente de projetos sabe a complexidade dos desafios que têm de encarar. Portanto, faça um acompanhamento diário para evitar erros e a perda do controle dos gastos do projeto.

Durante o planejamento, se for muito difícil compreender a totalidade dos projetos, ao ponto de impossibilitar uma estimativa de custos apropriada, não se desespere. Quanto maior o nível de complexidade do projeto, maior o número de fatores que influenciarão nos gastos envolvidos com cada etapa.

Não gaste mais tempo e esforço do que você tem disponível, mas prepare-se para gerenciar bem o orçamento aprovado. Faça revisões frequentes para não deixar o projeto desandar.

Precisão e dedicação na estimativa de custos tornam-se uma arte com o tempo. Pode parecer um pouco duro no início, mas com a prática, tudo fica mais tranquilo.

Respire fundo, faça suas tarefas com calma (mesmo que sob pressão, às vezes). Seja confiante e colha os frutos dos bons resultados, melhorando sua imagem perante seus gestores.

O acompanhamento diário é crucial para que o gerenciamento de custo em projetos corporativos possa ser eficaz. Isso evita que falhas passem despercebidas e se tornem grandes pontos de desperdícios.

Para que ele seja mais eficaz, aplicações de gestão de monitoramento podem ser adotadas. Elas dão ao gestor uma visão mais abrangente e precisa sobre como as rotinas de todos influenciam nos resultados do projeto e nos custos envolvidos com cada etapa.

O gerenciamento de custo em projetos corporativos tem grande impacto nos resultados que o negócio possui. Administrando os gastos corretamente, o gestor não só evita desperdícios, mas mantém um conjunto de estratégias que auxiliam na redução de riscos e evitam prejuízos. Assim, a companhia pode atingir seus objetivos sem comprometer seus gastos ou a sua rentabilidade.

Gostou desse post e quer saber mais sobre como melhorar a sua gestão de projetos corporativos? Então, baixe o nosso e-book sobre os segredos de uma gestão de projetos eficaz!

6 dicas para fazer uma reunião produtiva

A relação entre estabelecer as reuniões e fazer com que elas agreguem valor ao negócio é um desafio ainda contemporâneo, ou seja, mesmo se tratando de uma prática antiga, a reunião produtiva não é uma realidade unânime entre as organizações.

Os motivos para que se tenha produtividade nas reuniões são muitos. Por exemplo, as horas trabalhadas de gestores e executivos, até pela relevância dos cargos e seus respectivos honorários, são valiosas nas empresas — logo, é imprescindível que sejam bem aproveitadas.

Para assegurar que façam parte da reunião alguns elementos essenciais à produtividade de toda a empresa, listamos neste post 6 dicas reflexivas que o ajudarão a planejar ótimas reuniões daqui para frente. Mas, antes disso, vamos entender o que, de fato, caracteriza uma reunião produtiva e satisfatória para as equipes.

O que caracteriza uma reunião produtiva?

Bom, já sabemos que deslocar os colaboradores de suas atividades por razões dispensáveis gera impactos negativos. Indo mais além, reuniões improdutivas são prejudiciais aos planos da empresa, haja vista que o futuro não é debatido com clareza e objetividade.

Conforme nos aprofundamos nos malefícios das reuniões improdutivas, mais evidentes ficam os seus altos custos e impactos depreciativos — os participantes, desmotivados, deixam de levar as reuniões suficientemente a sério.

Mas, perante a situação, de que maneira se classifica uma reunião como produtiva? É preciso avaliar determinados aspectos que caracterizam as boas reuniões, como:

  • rentabilidade: os minutos dedicados devem gerar bônus, em vez de ônus;
  • aproveitamento do tempo: nenhum colaborador deve sair da reunião mais confuso ou igualmente desinformado em relação a quando nela entrou;
  • foco: reduzir (ou eliminar, preferencialmente) a dispersão, mantendo os envolvidos engajados e interessados na pauta;
  • planejamento: quem tem a voz não pode se perder, portanto, antes de agendar a reunião, ter ciência do que vai dizer é fundamental;
  • atratividade: em vez de ser vista com chateação, a reunião tem de ser encarada pelos envolvidos como um momento oportuno para fazer a diferença, influenciando nos planos do negócio.

Como fazer uma reunião produtiva?

Para que uma reunião mostre bons resultados, você deve se questionar sobre os seguintes pontos:

1. A reunião se faz necessária?

Não há como haver uma reunião produtiva quando o tema em questão pouco requer para ser resolvido, ou seja, se dar ao trabalho de deslocar um grupo de funcionários-chave para tratar de assuntos que podem ser esclarecidos em breve conversa.

O mesmo vale para as reuniões inconvenientes, nas quais a pauta é inapropriada para aquele momento, seja pelas circunstâncias — em meio a momentos de turbulência, por exemplo —, seja pela falta de relevância, seja pelas consequências.

Tal problema é recorrente em empresas que fizeram das reuniões um hábito, algo a se realizar semanalmente. Todos os colaboradores permanecem cientes de que ela acontecerá, sem quaisquer questionamentos acerca da necessidade.

Dentre os maiores problemas trazidos pelas reuniões desnecessárias destaca-se a perda de tempo — que pode se prolongar devido a discussões inapropriadas. É como dar voz àquele que nunca teve algo a dizer senão apedrejar, dando origem a atritos e divergências.

Portanto, antes de tudo, busque a reflexão sobre os objetivos da reunião para que esta seja produtiva.

A finalidade é informar? Questionar pertinentemente? Solucionar problemas? Ouvir diferentes pontos de vista? Engajar / conquistar a equipe? Traçar metas? Algo precisa se concretizar por meio da reunião.

2. Quem serão os convocados da vez?

Quanto maior o número de convocados, maiores são as chances de que a pauta saia de foco; é muito importante frisar isso. A reunião produtiva requer objetividade, sendo ela possível de alcançar somente quando o grupo é formado por stakeholders.

É natural que o participante, ao ver que não tem nada a acrescentar no debate, para fazer valer a presença (ou por ego, propriamente), tente levar a conversa para outra direção. Quase ninguém gosta de ser coadjuvante em ocasiões assim.

Você consegue imaginar, por exemplo, uma reunião entre representantes dos setores de TI, Administração, Contabilidade, Jurídico, Produção e Recursos Humanos, para falar de algo que impactará somente uma das áreas?

Ilustrando mais claramente a questão, o Japão não vai se interessar em saber como estão os conflitos entre Croácia e Sérvia, a menos que os entraves afetem seus interesses. Não haveria opção aos japoneses a não ser se manterem distantes ou, na pior das hipóteses, fazerem comentários fora de contexto.

Considerando esses fatores, procure convidar as figuras mais representativas e envolvidas com determinado projeto, isto é, as pessoas-chave. É importante que cada participante tenha uma função, tendo em vista contribuir efetivamente.

Além dos participantes em si, é importante contar com a assistência de outros elementos, como o organizador, o controlador de tempo, o facilitador e a equipe técnica, para que se tenha uma reunião produtiva.

Observação: para manter demais indivíduos informados ou abrir para opiniões de terceiros, basta que, posteriormente, apresente a pauta e a ata.

3. Qual é o ambiente mais apropriado?

É muito comum que as empresas tenham uma sala inteiramente dedicada a reuniões (vulgo “sala de reunião”), mas não estamos nos referindo necessariamente ao local, e sim ao tipo de ambiente que tornará a reunião produtiva.

O modo como a sala é organizada sempre dependerá do propósito da reunião. Seria inadequado, por exemplo, equipar o ambiente para apresentações da mesma maneira que se faria para uma reunião criativa ou brainstorm.

Junto a isso há o fator “número de participantes”. Nesse ponto, a problemática é mais óbvia, afinal, a sala deve comportar suficientemente a quantidade de pessoas que marcará presença no local.

Tendo ambas as questões definidas, resta saber quão propício é o local em termos de conforto, acessibilidade e qualidade — no sentido de não haver adversidade que comprometa o progresso da reunião. Por exemplo:

  • há disponibilidade de ventilação / ar-condicionado?
  • trata-se de um ambiente fora do convencional? Se sim, é de fácil acesso?
  • os itens e equipamentos que serão utilizados estão bem posicionados?
  • locais imprescindíveis, como banheiros, ambulatório e saída de emergência, se encontram nas proximidades?
  • o ambiente é imune a barulhos e ruídos que possam atrapalhar a reunião?

Esses bastidores são muito importantes para assegurar a produtividade de uma reunião, tanto em termos de proporcionar qualidade, quanto de oferecer aos envolvidos uma experiência agradável.

4. Já definiu uma pauta para tornar a reunião produtiva?

A pauta é, praticamente, a razão pela qual a reunião existe. Não há o que se extrair de uma reunião caso não haja precisão acerca do que será discutido, tampouco haverá o que se dizer.

Por essas e outras que a definição da pauta é um item crucial para a produtividade; sendo assim, essa tarefa não deve ser feita superficialmente, como se bastasse anotar no papel uma pequena lista de assuntos. Lembre-se: rentabilidade e aproveitamento do tempo são características indispensáveis para a reunião produtiva.

O que fazer para definir a pauta corretamente? Primeiramente, evitar que sejam elencados temas irrelevantes / vagos. Em segundo lugar, certifique-se de que os temas sejam relacionados com os propósitos da reunião.

Por fim, estabeleça as prioridades — considere a parcela de tempo, a urgência, a ligação com o tema seguinte para manter o dinamismo etc. O ideal é que tudo esteja bem encaixado na programação.

No mais, escolha os tópicos que serão abordados, registre de forma resumida e divulgue aos participantes. Não precisa fazer um documento formal, mas facilita bastante se abranger os seguintes itens:

  • tema da reunião;
  • justificativa;
  • data, horário, duração e local;
  • responsável (se houver) e participantes;
  • tópicos em ordem de prioridade.

5. A equipe está bem preparada?

Ao agendar a reunião, informe os participantes sobre o tema e quem mais estará presente. Para que todos possam reunir subsídios e contribuir com ideias, marque com antecedência.

O prazo varia conforme o assunto e o contexto. O que não funciona é chamar todo mundo de última hora, haja vista que, além de serem pegos de surpresa, os envolvidos podem estar passando por momentos de estresse ou preocupação.

Quando isso acontece, é certo que as declarações dos participantes não serão das mais interessantes ou conclusivas, bem como as decisões tomadas a partir destas, dificilmente, serão eficientes ou dentro das expectativas.

Portanto, sempre que possível, procure planejar a reunião com plena antecedência, de modo a permitir que os envolvidos tenham tempo hábil para analisar o tema, fazer estudos e projetar seus argumentos para que, de fato, eles tenham algo de relevância para acrescentar à reunião.

6. Já se certificou de que as reuniões serão bem documentadas?

Por último e não menos importante está a documentação de tudo o que foi discutido no encontro, ou seja, as chamadas atas de reunião.

Esse documento tem muita importância para as decisões que serão tomadas futuramente, portanto, o primeiro cuidado a se tomar é: evitar que a ata se perca em meio aos documentos menos importantes.

Como nós estamos batendo na tecla de que a reunião produtiva está diretamente atrelada ao bom planejamento, é preciso considerar que a ordem cronológica das atas deve ser respeitada e, acima de tudo, os arquivos devem ser bem documentados, haja vista que são importantes objetos de análise para a equipe responsável.

Gostou das nossas dicas para fazer uma reunião produtiva? Esperamos que o artigo tenha sido útil e esclarecedor para você e sua empresa. Caso ache pertinente, compartilhe o conteúdo também com seus amigos nas redes sociais. Informações importantes devem sempre ser passadas adiante. Até a próxima!

7 coisas que você não deve fazer ao gerenciar um projeto

Um título que começa dizendo o que “não devemos” fazer é, no mínimo, estranho. Ao gerenciar um projeto, somos treinados para ser otimistas, olhar sempre para o lado bom, de forma positiva, e concentrar-se no que deve fazer. É difícil para nós aceitar que há coisas que não devem ser realizadas.

Mas, com o tempo, a experiência profissional ensina que há algumas áreas, práticas e comportamentos dos quais você desejará distância. 

Confira 7 comportamentos que você NÃO DEVE ter ao gerenciar um projeto: 

1 – Não acredite que a primeira resposta seja a verdadeira

Gerentes de projeto negociam o tempo todo. Diariamente lidam com horários, prazos, preços e resultados. Nunca aceite a primeira resposta se não atender às suas necessidades. Ao contrário, entenda como o início de uma negociação. Sempre tem aquela pessoa que dá um prazo absurdo para realizar uma tarefa simples. 

Quanto mais detalhes você conhecer do projeto e, com a experiência, você saberá quanto tempo leva para realizar certas tarefas. As pessoas tendem a esticar o trabalho pelo maior período de tempo possível. Gerentes de projeto devem reconhecer quando isso ocorre e inibir esse comportamento. 

2 – Não deixe o detalhe atrapalhar a visão do todo

É fácil pensar no gerenciamento de projetos como as atividades envolvidas em garantir que tarefas sejam cumpridas, checklists sejam atualizados, processos sejam seguidos, e procedimentos sejam implementados. Você pode ter tudo isso e, mesmo assim, seu projeto fugir ao controle. As ferramentas são diretrizes essenciais, mas não permita que se sobreponham à sua visão do projeto como um todo. Seu trabalho é tomar decisões sensatas e ter pensamentos inovadores e criativos. 

Pode ser um pouco confuso, pode exigir mais de você, ou procedimentos podem ser modificados. Isso é bom! Quando for concluído, você terá um projeto completo que acrescentou valor para a organização, e não apenas um monte de papéis assinados. 

3 – Não deixe que vejam seu desgaste

Gerenciar projetos é difícil e pode ser estressante. Lidamos com o desconhecido e muitas vezes com coisas impossíveis. Faz parte do jogo manter uma postura inabalável, sem atrapalhar o desempenho do resto da equipe.

O gerente de projetos lida com as políticas, as prioridades inconstantes, a indecisão, e a manipulação de recursos. Proteja sua equipe dessas turbulências, pense sobre o que deve ser feito e, só então, apresente uma direção para todos seguirem. 

Não exagere nas suas reações com tudo o que aparece pelo caminho. Em vez de tumultuar e piorar as coisas, é melhor esperar baixar a poeira e fazer melhor. Você pode virar noites tentando descobrir uma solução, mas o faça sozinho. As pessoas seguem e respeitam líderes que demonstrem controle sobre a situação, e não quem é indeciso ou confuso.

4 – Não faça o trabalho de membros da sua equipe

Imagine a cena. É fim de expediente e todos estão prontos para sair. Foi uma semana difícil e a equipe foi muito exigida. Ao verificar a integridade final de uma entrega que fazia parte do seu projeto, percebe que está errada. 

É uma coisa simples, que você pode corrigir sozinho. Mas não o faça. Peça para a pessoa responsável por essa entrega corrigir o problema. Não é questão de ser maldoso ou duro com a equipe. Ao contrário, é para que cada um respeite a função do outro. Sua função nesse projeto é de gerente de projetos e todas as responsabilidades que isso implica. Não é a de um engenheiro, desenvolvedor ou analista de negócios. Manter isso claro garante que as responsabilidades fiquem onde devem ficar, o que quase sempre significa melhores resultados no projetos.

5 – Não agrave as coisas muito cedo, nem muito tarde

Agravar as coisas é uma arte. Quando agrava muito cedo, as pessoas vão pensar que você é meio doido e vão querer tirá-lo da tomada. Se for muito tarde, perderá credibilidade e eficiência como gerente de projetos e poderá descobrir que sua carreira tem um problema. 

Não há ciência para o agravamento das coisas (saber quando fazer um grande negócio a partir de algo que está causando um grande risco ao projeto) que não seja aprender com as suas decisões erradas no passado. Como uma regra de ouro, sempre identifique as áreas que tem potencial para explodir em um projeto e impactar uma quantidade de outros departamentos e organizações. 

6 – Não se prenda aos detalhes

Sejamos sinceros: gerentes de projeto AMAM detalhes. Gostamos de saber como as coisas funcionam, a causa e o efeito, o que leva as pessoas a tomar decisões e agir. Essa fascinação com os detalhes, no entanto, pode nos deixar atolados em áreas difíceis de sair.

Pode ser que você se apaixone pela última tecnologia e queira entender os prós e contras. Ou, pode ficar envolvido em ajudar uma equipe em um problema complicado. Tente se manter longe desse tipo de atividade o máximo que puder. Esse é o trabalho que os peritos de sua equipe têm de resolver. Seu papel é continuar a pavimentar a estrada para o projeto seguir, como um todo.

7 – Não declare vitória antes do tempo

Foi um longo e árido caminho coberto de problemas e você finalmente pode ver a luz no fim do túnel: o projeto está prestes a acabar. Seu objetivo está próximo. Dá aquela vontade de diminuir o ritmo, não trabalhar tão duro, ou perder uma data do cronograma aqui e ali, já que está terminando.

Não caia nessa armadilha! Termine 100% do projeto. A realidade é que você “não sabe o imponderável”. Problemas e questões inesperadas podem estar à sua espreita, e você perceberá que precisa de cada minuto disponível para se dedicar a eles. Ou então você pode ter passado como uma brisa pelo resto do projeto, com tempo de sobra. Não há nada de errado em terminar a entrega mais cedo. 

A lista de “nãos” está longe de ser completa. Mas se os princípios descritos nessas sete áreas forem aplicados, logo você descobrirá que pode manter seus projetos em andamento com segurança até completá-lo e fora do buraco em que se enfiaram todos os outros projetos que foram mal. Apenas mais um motivo para usar nosso software em projectbuilder.com.br

Já sabe o que fazer quando estiver ao gerenciar um projeto? então compartilhe!

Perceba o que está faltando

O que está faltando?

Provavelmente é uma das três alternativas: conhecimento, experiência ou entendimento sobre os projetos.

Existem determinados momentos em que um gerente de projetos ou um membro da equipe não tem certeza do que fazer. Quando isso acontece, provavelmente é porque falta alguma coisa. No nosso dia a dia, o que está faltando são todas ou algumas dessas áreas fundamentais: conhecimento, experiência e os benefícios que se esperam dos projetos.

Tome um projeto de TI, por exemplo. Digamos que você esteja no comando da implantação de novos computadores e tem de reorganizar todas as estações de trabalho. Em primeiro lugar, precisará ter a clareza das suas necessidades e avaliar se o orçamento é suficiente para os recursos necessários e as atividades que serão executadas. É o seu conhecimento e a sua experiência em gerenciamento de projetos que vão ajudá-lo a completar suas tarefas de forma correta.

Na sua trajetória, provavelmente você teve experiências em que acreditou ter clareza das metas e direções do projeto. No entanto, dependendo de sua fonte de informação ou da falta de conhecimento sobre o funcionamento de determinada organização, poderia ter ido para a direção incorreta.

Independentemente do seu conhecimento ou experiência em gerenciamento de projetos, cada stakeholder (as partes interessadas) e líder de projeto tem peculiaridades que você precisa entender em profundidade, para não correr o risco de falhar ou sofrer um impacto negativo no negócio.

Pode parecer óbvio, mas percebemos que muitas pessoas procuram por soluções criativas e avançadas para coisas que são simples. Gastam uma grande dose de energia e tempo para chegar a uma alternativa complexa, em vez de enxergar o mais simples.
O que falta são conhecimentos, experiências ou o entendimento dos objetivos e direções do projeto.

Compare com sua vida pessoal para comprovar essa afirmação. Pense em alguma situação que esteja problemática ou em algo que não funcione muito bem. Provavelmente falta conhecimento, experiência ou compreensão sobre o assunto, admita isso ou não.

Alguma vez você já se sentiu inseguro sobre o que fazer em um projeto?

Percebeu que estava faltando alguma coisa nessas áreas fundamentais?

(Adaptado do site: http://blogs.pmi.org/blog/voices_on_project_management/2012/10/whats-missing.html )

6 maneiras de agir como um gerente de projetos quando você não é

Você é muito bom naquilo que faz. Poderia estar nas áreas de marketing, finanças, operações, ou até mesmo vendas. Seus colegas reconhecem e apreciam sua contribuição à equipe. Você se entende com eles, é um especialista em áreas que poucos conhecem e ama se aprofundar nos detalhes, mas você quer agir como um gerente de projetos.

Mantém a equipe motivada, compila um relatório do projeto quando solicitado, é um ouvinte atento das pessoas que precisam conversar, e garante que as melhores ideias não sejam ignoradas, mas implementadas no departamento. Seus colegas dizem que é um grande gerente de projetos. Só tem um problema: você não é um gerente de projetos!

É isso mesmo… não é o seu trabalho. Você entrou na empresa como um CEO guru, ou um especialista em contas a receber, ou um gerente de treinamento ou um coordenador de pré-vendas. Mas não sabe nada sobre estruturas de divisão de trabalho, metas, resultados, pacotes de trabalho, software de relatórios de projeto, falhas no projeto, distribuição de recursos, ou estouros de orçamento. Ao mesmo tempo, você tem a habilidade e o dom inato de manter as pessoas organizadas para que o trabalho seja feito e entregue.

O que fazer? Embora seja uma atividade extra, você gosta de manter as pessoas organizadas. E, verdade seja dita, isso torna a sua vida um pouco mais fácil também. Convivemos com tipos caóticos que, podemos dizer, não são tão sobrecarregados de habilidades organizacionais como você. Gente que nunca leu um relatório gerado por qualquer software. Mantê-los nos trilhos facilita sua vida, pois você depende que terminem seus trabalhos antes que você comece o seu.

Se aprecia esse tipo de trabalho, não se importa em gastar um pouco de tempo extra, e até considera uma mudança para um posição de gerente de projetos, então as próximas 6 dicas vão ajudá-lo a agir como um gerente de projetos mesmo sem o ser.

1 – Receba sugestão de todos

Uma lição que gerentes de projetos aprendem cedo é que se não incluírem as ideias, opiniões, gostos e desgostos de todos os stakeholders, seu projeto terá tempos difíceis.

A primeira vez que um projeto sai dos trilhos e atrapalha um grupo ou outro, alguém diz: “eles nunca me perguntaram”, “eu sabia que havia um problema, mas nunca tive a oportunidade de dizer”, ou “é a primeira vez que ouço falar disso”. Isso é geralmente acompanhado da vontade de não querer resolver o problema. Tenha certeza de sempre perguntar a todos se têm alguma ideia sobre o projeto que está para começar. Mesmo que a resposta seja “não”, eles devem ter a capacidade de dar sua opinião.

2 – Comece monitorando com uma planilha

Se você não é um aficionado pelo MS Project ou um expert em outro software de gerenciamento de projeto, então fazer o papel de um gerente de projetos pode começar simplesmente acompanhando as tarefas em uma planilha, do passo 1 em diante.

Isso pode ser um sacrilégio para alguns gerentes de projeto. Não estamos falando em usar uma planilha perpetuamente. Entretanto, uma planilha é um bom lugar para começar a compilar e atualizar uma lista de tarefas, proprietários, datas de vencimento, status e riscos associados. Este pode então ser usado como uma base para um relatório de projeto básico, assim como servir como fonte da atividade que poderá alimentar um sistema de gerenciamento de projetos completo.

3 – Compilar e trabalhar a partir de sua lista diária de afazeres

Depois de receber a sugestão de todos, e ter a visão do todo registrada em uma planilha, pode começar a colocar a sua lista de afazeres diária para funcionar.

Você sabe que precisa acompanhar uma parte específica do projeto para hoje, tem um relatório para apresentar ao dono da empresa, e uma reunião agendada para obter a aprovação de uma nova tecnologia que está sendo implementada. Nem todas essas atividades serão definidas no plano básico da planilha de monitoramento da etapa 2, mas esse plano é o que alimenta a sua lista diária de afazeres. Isso vai ajudar a manter você e sua equipe no rumo certo.

4 – Use uma apresentação clássica como relatório de projetos simples

Embora o PowerPoint possa ter seu lado negativo, com muitas apresentações lidas palavra por palavra, também tem seus aspectos positivos.

O 4-blocos clássico é um desses. Trata-se de um slide do PowerPoint dividido em quatro partes. São dois blocos no topo e dois na base. Esse é um ótimo formato para usar no seu relatório de projeto.

O bloco superior esquerdo é chamado de ‘realizações da semana’ e fala dos itens que foram concluídos na semana passada. O bloco superior direito é chamado de ‘próximos passos’ e é um plano cronológico de alto nível dos próximos passos imediatos (aproximadamente quatro semanas à frente) juntamente com uma breve descrição. Isso pode ser retirado diretamente da planilha de acompanhamento de projeto citada no passo 2 acima.

O bloco inferior esquerdo é chamado de ‘riscos’ e ressalta qualquer problema que tenha o potencial de interferir no avanço do projeto. O bloco inferior direito é chamado ‘para discussão/temas’ e gera oportunidades para qualquer tópico que precise ser discutido ou temas que tenham surgido que são problemáticos para o projeto.

Isso é tudo. Esse relatório básico fornece um vislumbre do passado recente, mostra o que vem a seguir, responde às questões do que pode vir a dar errado (e o que fazer quando isso acontece) e permite a discussão geral. Uma boa e simples ferramenta para ser usada como base em um relatório semanal de projeto.

5 – Alterações de documento

Esta é uma área que novos gerentes de projeto não percebem que é crítica até que tenham se queimado uma ou duas vezes. Documentos são alterados! Não importa se são grandes ou pequenos, apenas mantenha um registro de quem, o quê, por quê, onde, e quando, no que se refere à alteração.

Quem pediu a alteração? Qual é a alteração? Porque há uma razão para a alteração? Onde a alteração será feita (em que parte do projeto), e quando ou por quanto tempo essa alteração vai levar. Esse poderoso “treinamento de memória” vai poupar muitas discussões e eliminar mal entendidos que possam surgir a partir da dúvida de um membro da equipe sobre se outra pessoa (ou até ele mesmo) alterou o projeto.

6 – Reconhecer e celebrar o sucesso

Mesmo que você não possa ser um gerente de projetos em tempo integral, essa é uma área que muitas vezes fica esquecida. Você não quer dar como certo que a equipe realmente se esforçou para fazer as coisas acontecerem. Dê crédito onde o crédito for devido. Deixe que todos saibam que alguém foi acima e além. Faça um grande negócio fora da equipe atingindo um objetivo para o seu gerente e reconheça que os compromissos assumidos foram cumpridos.

O reconhecimento pode variar de um e-mail para todos com detalhes sobre o sucesso do projeto, um bom jantar, cartões de presente, ou até mesmo alguma coisa divertida, como levar toda a equipe para o boliche depois do trabalho. Não precisa ser caro, e cabe perfeitamente na categoria de “é a intenção que vale.” Sua equipe vai apreciar sua delicadeza e atenção com eles.

Se você foi levado a fazer o papel de um gerente de projetos, então faça o seu melhor. Seus colegas de trabalho reconhecem o fato de que você é organizado, detalhista e pode manter qualquer um nos trilhos. Siga os seis princípios acima e você logo descobrirá seu jeito de fazer uma diferença ainda mais positiva para sua equipe e sua empresa.

Pronto para ir além de monitorar a atividade de projeto usando uma planilha? Tente aqui e veja como é fácil planejar, controlar e reportar os resultados usando nosso software de gerenciamento de projeto.

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Como entender e gerenciar conflitos em projetos

Lidar com pessoas e gerenciar conflitos não é simples. Gerentes de projetos experientes sabem que conflitos são bastante comuns, o que exige habilidade para encontrar soluções e destravar o andamento do trabalho.

O blog Guerrilla Project Management realizou uma entrevista com a especialista em resolução de conflitos Margaret Meloni. Ela compartilha sua experiência e suas percepções sobre a importância de se compreender e gerenciar conflitos.

O papel de líder muitas vezes exige que gerentes de projeto confrontem as pessoas a lidar com problemas que preferem ignorar. Isso pode levar a conversas difíceis e emocionais. Entender e gerenciar um conflito são habilidades cruciais que um gerente de projetos precisa desenvolver.

A resolução de conflitos se tornou uma habilidade crítica para gerentes de projetos por uma questão de produtividade. Margaret afirma que esses profissionais passam entre 20% a 40% de seu tempo resolvendo conflitos. E não são problemas de falta de competência ou habilidade. Geralmente são questões de personalidade e conflitos pessoais. É que quando você lidera um projeto, sempre traz a mudança. E somos naturalmente resistentes a mudanças.

A especialista acredita que quando você se conhece e compreende sua maneira de lidar com conflitos pode avaliar cada caso e decidir se sua resposta natural é boa ou não. Se não for, pode adotar outra abordagem ou chamar alguém para ajudar.

Entre as dicas práticas, Margaret aconselha conhecer a si mesmo, entender qual o seu objetivo a partir de um conflito, considerar as pessoas envolvidas e a maneira como abordá-las, buscar de forma colaborativa uma solução que ajude a seguir em frente e, acima de tudo, ser flexível.

A especialista avisa que há três grandes equívocos quando se trata de conflitos. O primeiro é achar que conflitos são ruins. Ao contrário, é estranho quando eles não aparecem, sinal de que algo está errado. Projetos são complicados, e é comum ter orçamento apertado, prazo curto, etc. Se não há conflito, ou é porque ninguém entendeu, ou está escondido em algum lugar. O que é perigoso, porque pode explodir a qualquer momento. O conflito não é ruim. A maneira como o encaramos é que é positiva ou negativa.

Outro equívoco é achar que uma mesma solução serve para todos os conflitos. Não é assim que funciona. E o terceiro erro é nos sentirmos responsáveis demais e acharmos que devemos nos envolver em todos os conflitos. Não é bem por aí. Às vezes, não somos os mais indicados a resolver.

Com um cargo de executiva de TI na bagagem, Margaret sempre teve preferência pelas pessoas que estão por trás da tecnologia. Ela desenvolveu uma apaixonada crença de que é preciso ter coragem e habilidade para ser mais humana no trabalho, e que todos os indivíduos têm a responsabilidade de conviverem com dignidade, respeito e compaixão.

Motivada por suas crenças e pelo desejo de fazer a diferença na vida de outras pessoas, Margaret fundou a Meloni Coaching Solutions, Inc. Hoje, auxilia seus estudantes e clientes a encontrar a liberdade de serem autênticos no escritório. Margaret é membro do capítulo de Los Angeles do PMI.

O áudio original da entrevista está disponível aqui (http://www.guerrillaprojectmanagement.com/wp-content/uploads/2012/05/margaret_meloni.mp3). Encontramos apenas a versão em inglês, mas para quem entende basicamente o idioma, é bem tranquilo de compreender.

Saiba mais sobre Margaret Meloni: http://www.margaretmeloni.com/about.html

Preencha suas lacunas de conhecimento

Ser bom em gerenciamento de projetos não significa ser especialista em apenas uma função. O sucesso de seus projetos depende da sua capacidade de entender as coisas da forma mais ampla possível, preenchendo assim as lacunas de conhecimento. Para isso, esteja atento aos demais papéis envolvidos nas tarefas que você acompanha e se interesse pelo máximo de áreas do conhecimento possível.

Claro que você faz o que gosta, e entende muito do assunto, mas não deve deixar de lado as tarefas que têm de ser feitas. Apesar de essas tarefas serem importantes para o sucesso global do projeto, nós gerentes de projetos sempre preferimos fazer o trabalho ao qual estamos mais acostumados ou sabemos realizar bem.

Mesmo que você seja excelente em algumas tarefas, provavelmente não reúne todas as habilidades necessárias ao sucesso do projeto. Sugerimos preencher suas lacunas de conhecimento a partir da troca de experiências com seus colegas de equipe. O segredo de um bom gerente de projetos é que ele sempre está cercado de profissionais capazes e bem treinados.

Em vez de tentar saber tudo e ser a única referência de conhecimentos para a equipe, vale a pena aceitar que nem sempre sabemos cada detalhe envolvido no trabalho. Incentive a participação da equipe com frequência. Isso faz com as pessoas se sintam importantes e valorizadas por suas contribuições, além de tornar mais eficiente a execução do projeto.

E você? Faz apenas as tarefas nas quais se sai bem em vez do trabalho que precisa ser feito ou segue a vida preenchendo suas lacunas de conhecimento?

Como você equilibra sua própria experiência com a de seus colegas de equipe?

Leve seu MS Project para dentro do PB

Ao longo dos últimos anos, recebemos muitas solicitações de clientes que desejavam integrar seus arquivos do Microsoft Project (MS Project) com o Project Builder (PB). Eles queriam planejar e executar seus projetos no MS Project e sincronizá-los com o PB para poder usufruir dos recursos que só o PB têm, como: gerenciamento de questões, gestão da qualidade, gestão de risco, gestão de portfólio e programa, além de um repositório centralizado de documentos e uma comunicação pró-ativa, com envio automático de mensagens para as pessoas envolvidas.

O PB sempre contou com a opção de importar arquivos do MS Project, porém, uma vez importado, eventuais replanejamentos deveriam ser feitos no PB.

Em setembro/2012, lançamos um recurso que resolve definitivamente essa demanda. Agora, o PB sincroniza com o MS Project. Você pode gerenciar seu projeto off-line no MS Project e, depois, facilmente atualizar as múltiplas informações de um projeto no PB. Ao solicitar a sincronização, você leva todas as informações que estão no MS Project para dentro do PB.

Com a nova função, o gerente de projetos pode escolher como vai planejar e executar suas atividades. As opções são:

1 – Planejar e executar no PB: trabalha no Project Builder independentemente do MS Project;

2 – Planejar no MS Project e executar no PB: constrói sua estrutura analítica no MS Project, planeja tempo e recursos e, uma vez concluído seu processo de planejamento, importa o projeto para o Project Builder para nele executar suas atividades;

3 – Planejar e executar no MS Project e alimentar o PB via sincronização: faz tanto o planejamento quanto a execução do projeto no MS Project e, periodicamente, sincroniza com o PB atualizando automaticamente seu ambiente de projetos, aproveitando todas as funcionalidades do Project Builder e deixando todas as informações acessíveis via web.