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CCAA

Grupo CCAA utiliza Project Builder para o controle da produção de todo seu material didático

Com mais de 850 franquias e 330.000 alunos, o Grupo CCAA, há quatro décadas, é um dos líderes no ensino de idiomas no Brasil e tem forte presença em outros países do mundo. A fórmula para o sucesso: a utilização de um avançado método de ensino que combina tecnologia de ponta e material didático exclusivo. Esses dois recursos são a base da metodologia do CCAA e por isso, permanentemente são atualizados com o objetivo de despertar nos alunos o interesse e a determinação necessárias para o aprendizado de uma língua estrangeira.

O CCAA oferece um curso multimídia interativo com a mais moderna tecnologia para o ensino de inglês e espanhol. Além do diferencial tecnológico, o método de ensino do CCAA também se destaca pela forma como as ferramentas são utilizadas para simular o processo natural de aquisição de uma língua. A rigor, o processo se divide em duas grandes fases denominadas de fase oral, compreendendo as habilidades de falar e entender, e fase escrita abrangendo as habilidades de ler e escrever. Cada uma das fases é tratada separadamente, já que sem prévio domínio da parte oral, a escrita fica prejudicada em função da interferência da língua materna.

Tecnologia no ensino de idiomas

O CALL (Computer Assisted Language Learning), por exemplo, é um programa de exercícios no computador que mostra ao aluno o seu erro e dá instruções sobre como chegar à resposta correta, estimulando-o a acertar a cada exercício. Há também objetivos específicos dentro do processo de aprendizado. No ensino do inglês, o “Accent Reduction” (Redução de Sotaque), por exemplo, visa eliminar o sotaque do aluno brasileiro, aprimorando a pronúncia.

A necessidade de um software eficaz para gerenciar projetos, o Project Builder

Todo o material didático do CCAA é produzido internamente, pelo Departamento de Pesquisa e Planejamento, que reúne profissionais brasileiros e estrangeiros especializados em pedagogia, psicologia e ensino de idiomas. O CCAA organiza o conteúdo de forma que a programação da matéria possa ser distribuída harmoniosamente ao longo do curso. São produzidos também internamente CD-Roms, fitas de áudio, vídeo, além dos próprios livros. Para atender à demanda de toda a sua rede no Brasil, o CCAA conta com uma infra-estrutura composta por estações de computação gráfica, estúdios de TV e áudio, ilhas de edição e parque gráfico.

A excessiva preocupação com a qualidade exige que o CCAA domine todo o processo de produção de seu material. Cada projeto de produção de um novo livro, por exemplo, envolve a participação de equipes de escritores, revisores, profissionais de vídeo e áudio, analistas de sistemas, designers, profissionais de animação, etc. Para ter um controle de todas essas atividades e pessoal envolvido, em julho/2002, a empresa adotou a utilização do software de

Gerenciamento de Projetos, a Project Builder.

As vantagens trazidas pela Project Builder

Com a utilização da Project Builder, o CCAA passou a visualizar seus projetos como um todo e não apenas com uma visão departamental. Toda a empresa passou a ter um controle sobre todos os projetos. Segundo Fernando Wanderley dos Santos, assessor de Tecnologia da Informação do Grupo CCAA há oito anos, após a implementação da Project Builder, os processos ficaram melhor documentados e ficou mais fácil detectar quando é necessário uma correção de rumo.

Fernando acredita que o maior benefício recebido pela Project Builder foi a facilidade de que cada um dos envolvidos nos projetos, receba informações – através de um browser – sobre suas atividades diárias.

Fernando Wanderley dos Santos
Assessor de Tecnologia da Informação do Grupo CCAA

Flávia Domingues
Revisão e edição

Case de Sucesso: Drive Consultoria

A Drive Consultoria é focada em TI e dedica-se exclusivamente a fornecer Soluções em Sistemas para o Mercado Financeiro na área de investimentos. A empresa surgiu dentro de uma corretora de valores e suas primeiras atividades ocorreram em junho de 1983, contando apenas com o sócio e um estagiário.

Ao longo dos anos, a Drive Consultoria aumentou a sua participação de mercado, e passou a ter o desafio de gerenciar de maneira eficaz os projetos, de forma consolidada, em uma única ferramenta. Os executivos também necessitavam de uma visão global de todos os projetos da empresa, acompanhando os prazos e rentabilidade de cada projeto.

A Drive Consultoria obteve uma grande expansão nos últimos anos, com a contribuição da Project Builder. Atualmente,  conta com mais de 100 colaboradores e  atende a clientes de várias regiões do Brasil.

Escolhendo o parceiro ideal

Em 2004, a Drive possuía o desafio de estruturar seus projetos, alocar as pessoas e registrar as horas gastas nos projetos em apenas um software, de forma centralizada. Os gestores da empresa não conseguiam acompanhar a rentabilidade dos projetos ou ter visibilidade sobre os prazos de alocação de recursos. Tudo isso dificultava o crescimento   ordenado da empresa.

A Drive decidiu buscar uma solução no mercado e escolheu a Project  Builder, devido às funcionalidades únicas da plataforma. Atualmente, a Project Builder é a ferramenta base de todos os colaboradores da empresa. Tudo é planejado e registrado no software, sendo possível mensurar:

  • Orçamento Planejado X Realizado;
  • Alocação e disponibilidae dos recursos;
  • Total de horas gastas em cada atividade;
  • Atividades Pendentes ou em Atraso.

A Certificação MPS.BR

A Drive busca continuamente a melhoria de seus processos e com isso buscou um 2007 modelo de qualidade reconhecido pelo mercado para colocar em prática esse objetivo e assim procurou a certificação do MPS.BR (Melhoria de Processos do Software Brasileiro).

Seguindo as normas do MPS.BR,  a Drive foi reavaliada em 2010 e manteve a aprovação para a nova versão do Nível F (Gerenciado), onde foram avaliadas as práticas relativas à Gerência de Projetos, Gerência de   Requisitos, Garantia de Qualidade, Gerência de Configuração, Medição e Análise.

Para a obtenção e manutençõ da certificação MPS.BR, o Project Builder gerou as evidências necessárias para os auditores da certificação. Tudo isso sem necessitar alocar recursos adicionais na documentação dos processos“.
Kleber Fonseca
Analista de Processos

Resultados Alcançados

Após a implementação do Project Builder a Drive obteve as seguintes melhorias em seu processo:

  • Aumento da rentabilidade, devido ao melhor controle na alocação de recursos e prazos dos projetos;
  • Fidelização de clientes.  A melhoria no controle dos prazos de projetos trouxe uma diminuição nos atrasos e maior satisfação dos clientes com a equipe da Drive;
  • Expansão das receitas. Novos clientes passaram a contratar a Drive devido ao feedback positivo de sua base de clientes e casos de sucesso dos projetos anteriormente desenvolvidos;
  • Redução de Custos. O melhor controle dos projetos executados diminui os atrasos e retrabalho em projetos, diminuindo o volume de horas para a execução dos projetos e os “estouros” nos orçamentos, que antes eram mais frequentes.

METHODWARE eleito o livro da década pela comunidade de gestão de projetos

Confirmando a aderência do software Project Builder as mais diversas metodologias de gerenciamento de projetos, o livro Metodologia de Gerenciamento de Projetos – Methodware traz um guia prático de como implementar a metodologia utilizando o Project Builder.

Sinopse do Livro

A grande maioria dos livros de gerenciamento de projetos existentes no mercado apresenta “o que” é necessário para o gerenciamento de projetos, sem entrar no mérito de “como” esses processos devem ser realizados e em que seqüência. Este livro é direcionado para empresas e profissionais que precisam aumentar a chance de sucesso de seus projetos, através do estabelecimento de métodos para iniciar, planejar, executar, controlar e fechar projetos.

A metodologia apresentada mostra aos leitores como implementar as boas práticas sugeridas pelo PMBOK 3a edição. O livro é voltado para a prática e, por isso, utiliza o projeto de um treinamento para exemplificar os procedimentos de cada processo da metodologia. Como apêndices ao livro podem ser encontrados:

  • um exemplo de Plano de Gerenciamento de Projeto
  • trinta e seis (36) modelos (templates) de documentos citados na metodologia
  • guias práticos de como implementar a metodologia em dois softwares de gerenciamento de projetos do mercado: Microsoft Project e Project Builder

A metodologia apresentada foi elaborada em 2003 e desde então tem sido implantada em diversas organizações. Apresenta um capítulo em que é sugerido como a metodologia deve ser implantada, sob a forma de projeto, e inserida em um contexto mais amplo de melhoria da maturidade em gerenciamento de projetos da empresa.

Ficha Técnica

Editora: BRASPORT
ISBN: 8574522228
Número de páginas: 336
Lançamento: 22/6/2005
Mais informações: http://www.brasport.com.br/index.php?Escolha=8&Livro=L00154

Livro de gestão de programas e múltiplos projetos traz estudo de caso com Project Builder

Confirmando a efetividade do Project Builder, o livro Gestão de Programas e Múltiplos Projetos apresenta conceito e prática através de um estudo de caso com o apoio do software.

Resenha do Livro

A necessidade por informações em gerenciamento de Programas torna-se muito mais premente agora do que antes. As empresas dependem desse tipo de iniciativa para alcançar suas metas e objetivos ligados a um planejamento estratégico cada vez mais agressivo.

Uma vez que existem poucas publicações disponíveis no mercado sobre esse assunto tão complexo, as empresas vêm utilizando o padrão para Gerenciamento de Programas publicado pelo PMI (Project Management Institute) como fonte de consulta. Infelizmente, esse padrão não é suficiente para cobrir as necessidades dos gestores, pois não descreve a utilização desses conceitos dentro do ambiente organizacional.

O gerente de programas busca preencher essa lacuna entre conceitual-prático através de exemplos, estudos de caso e modelos que possam ser aplicados nos seus processos organizacionais ligados à gestão de grandes empreendimentos.

Desta forma, este livro visa cobrir essa lacuna, desmistificando a utilização do padrão do PMI e trazendo ao gerente de programas todo o conteúdo conceitual e sua aplicação através de um estudo de caso.

Principais assuntos tratados no livro

  • alinhamento com o padrão para gestão de Programas do PMI®
  • monitoramento de benefícios, governança, gestão de stakeholders e portões de decisão
  • ciclo de vida de um programa através de um estudo de caso
  • diversos modelos de documentos para planejamento, monitoramento e controle, execução e encerramento.

Ficha Técnica

Editora: BRASPORT
ISBN: 9788574523651
Número de páginas: 352
Lançamento: 03/09/2008
Mais informações: http://www.brasport.com.br/index.php?Escolha=8&Livro=L00293

Estudo do PMI Brasil revela liderança do Project Builder como software WEB para gestão de projetos

O 4º Fórum Nacional de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos é o evento de lançamento do Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos Brasil. Criado em 2003, o Estudo já está em sua quinta edição, contando com a participação de empresas de todo o país, inclusive da Project Builder. Realizado por 13 Seções Brasileiras do PMI, o Estudo reúne informações sobre práticas mais utilizadas e resultados, segmentados em diversos setores da economia.

O Estudo aborda oito aspectos críticos: Cultura Organizacional, Estrutura Organizacional, Gestão do Portfólio de Projetos, Project Management Office, Processos e Metodologias, Desenvolvimento Profissional, Ferramentas de Suporte, Desempenho e Resultados.

Este evento, único em toda a América Latina, propicia aos seus participantes um verdadeiro ambiente de benchmarking, onde experiências de sucesso serão discutidas e analisadas, servindo de ponto de partida para novas iniciativas empresariais.

O Project Builder continua sendo o único software nacional a figurar entre os mais utilizados. Nesta edição do estudo, aparece em segundo lugar entre os softwares integrados e em primeiro entre as 100% WEB.

4º Fórum Nacional de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos

Realizado em: 22 e 23 de novembro de 2007
Local: FIRJAN – Rio de Janeiro

Resultado do estudo: http://www.pmirio.org.br/estudo2007/

Project Builder - único software nacional a figurar entre os mais utilizados

Imagem capturada da apresentação do estudo.

Livro de Gerenciamento de Projetos de Desenvolvimento aborda a utilização do Project Builder

Em livro lançado recentemente, Peter Pfeiffer aborda o tema de Gerenciamento de Projetos de Desenvolvimento e mostra como a a utilização do Project Builder, através do eGAU, o ajudou em seus projetos na GTZ – Agência Alemã de Cooperação Técnica

Sinopse do Livro

Gerenciamento de Projetos de Desenvolvimento são dois termos muito usados. Projeto, porque é uma forma de organizar e realizar trabalhos dos mais diversos tipos, formas e tamanhos cada vez mais utilizada. Já faz tempo que o conceito saiu da esfera tradicional da construção civil e passou para todos os ramos de atividades, inclusive para as áreas governamental e social. O seu grande potencial está na possibilidade de racionalizar os escassos recursos e de gerenciar os processos com maior flexibilidade.

O termo desenvolvimento é geralmente associado ao progresso econômico e social de um país ou uma sociedade. Ele diz respeito a transformações e mudanças que vão além do crescimento econômico ou da simples construção de infra-estrutura, passando necessariamente pela cultura, hábitos, costumes e comportamento das pessoas. Entretanto, à diferença do projeto, que tem por definição um fim estabelecido, desenvolvimento é um processo permanente e infinito.

Assim, falar em Projeto de Desenvolvimento pode parecer uma contradição. Mas o livro visa mostrar que projetos, mesmo com as suas limitações de recursos e tempo, podem contribuir para o desenvolvimento. Para que isso seja possível, é necessário levar em consideração uma série de condições e características que se distinguem dos ambientes empresariais para os quais a maioria das publicações sobre gerenciamento de projetos está voltada.

Este livro apresenta as duas principais fontes teórico-conceituais que embasam o método GPD, através de uma série de conceitos, definições e instrumentos que levam a um marco referencial para um sistema de gerenciamento. Ele pretende ser uma contribuição prática e aplicável para que organizações públicas e privadas que lidam com projetos de cunho social consigam aprimorar a sua eficiência e assim aumentem a eficácia nas suas intervenções em prol do desenvolvimento.

Ficha Técnica

Editora: BRASPORT
ISBN: 8574522104
Número de páginas: 184
Lançamento: 15/3/2005
Mais informações: http://www.brasport.com.br/livro.asp?Cod=85-7452-210-4

6 Erros Comuns na Gestão Financeira que Você Precisa Evitar

A gestão financeira de uma empresa exige conhecimento e atenção. Sem o conhecimento suficiente e a atenção necessária, o gestor acabar cometendo falhas que, dependendo de sua gravidade, podem acarretar grandes prejuízos para o negócio. E além de conhecimento e cuidados especiais, o gestor deve contar com um bom software para facilitar seu trabalho.

O fato de serem automáticos e programáveis confere aos softwares uma grande vantagem sobre outros recursos de gestão — uma das características de um bom software é justamente a possibilidade muito reduzida de cometer erros.

Neste post, listamos seis dos erros mais comuns na gestão financeira que você deve evitar ao máximo. Continue lendo e confira!

NÃO REGISTRAR VENDAS

As vendas representam uma das operações mais importantes da sua empresa, e seu impacto sobre o fluxo de caixa é determinante — geralmente, poucas vendas significam um fluxo de caixa deficiente. Por isso, é importante registrar todas as suas vendas, independentemente do produto vendido ser de alto, médio ou baixo preço.

O gestor que não se importa em conferir e registrar as vendas está agindo displicentemente, e pode comprometer as finanças da empresa. Recomenda-se, inclusive, separar as vendas efetuadas a prazo daquelas que são efetuadas à vista, já que estas últimas representam dinheiro vivo, enquanto as outras representam financiamento de clientes (promessa de dinheiro para o futuro).

NÃO CONTROLAR O ESTOQUE

Esse é um erro muito comum. É muito importante saber a quantidade exata dos  itens de cada categoria que compõe o estoque, registrando devidamente sua saída para as prateleiras e comparando com o registro de vendas.

Os produtos podem ter prazo de validade curto, médio, longo ou indeterminado. Conferir os prazos de validade é necessário para evitar estocagem excessiva de mercadorias e desperdícios desnecessários. O importante é manter o estoque equilibrado, com produtos suficientes para suprir a demanda: nem superlotado, nem escasso.

Algumas empresas usam a estratégia de entregar o controle de estoque a cargo dos fornecedores de modo a evitar faltas ou excessos. A economia enxuta, por sua vez, defende a aquisição de mercadorias somente no momento preciso em que são necessárias (essa técnica exige um gerenciamento mais preciso e bem calculado).

DESCONSIDERAR TODOS OS CUSTOS E DESPESAS

Um dos objetivos de toda empresa é reduzir gastos. Contudo, não é possível realizar essa redução se o gestor não estiver a par de todos os custos e despesas da empresa. Há gestores que cometem o erro de ignorar pequenos gastos, considerando que são de pouca ou nenhuma importância para a saúde do fluxo de caixa.

Custos e despesas podem ser diferenciados da seguinte forma:

  • custos: gastos para a produção, como matéria-prima, mão de obra direta, compra de outros produtos usados na produção das mercadorias etc;
  • despesas: gastos administrativos, de vendas, e destinados à manutenção das atividades na empresa.

Na verdade, todos os gastos (custos/despesas)da gestão financeira devem ser categorizados e registrados para garantir um controle financeiro eficiente. Existem gastos:

  • fixos: que têm valor fixo, alterando-se em períodos específicos (como serviços de água, luz, telefone, internet, gás, aluguel, pagamento dos funcionários, e outros);
  • variáveis: que oscilam conforme a produção/venda das mercadorias (compras com fornecedores, comissões por vendas, transporte para entrega, energia e água usada na produção, e assim por diante).

Nem sempre é fácil distinguir os gastos fixos dos variáveis, mas é fundamental fazer uma estimativa razoável.

CONFUNDIR CONTAS PESSOAIS COM AS DA EMPRESA

Esse é outro erro comum nas empresas. O gestor, que muitas vezes é o próprio dono, costuma misturar as contas que ele e outros membros de sua família fazem como pessoas físicas com as contas da pessoa jurídica (que é a empresa). Essa atitude onera bastante o fluxo de caixa, e não é raro algumas empresas fecharem por conta desse problema.

O ideal é estabelecer sua remuneração (pró-labore ou distribuição de lucros) e respeitar os limites de seus ganhos. Tirar dinheiro aleatoriamente do caixa para pagar dívidas pessoais vai prejudicar o capital de giro e, quando a empresa precisar de dinheiro para suprir as necessidades do ciclo operacional, terá que recorrer a empréstimos — que também são outra falha comumente cometida pelos gestores.

PEDIR EMPRÉSTIMOS (SEM ORIENTAÇÃO OU ANÁLISE)

Fazer empréstimos a bancos ou agiotas é outra razão frequente pela qual muitas empresas fecham as portas. O grande problema são os juros, geralmente muito elevados, e que não são considerados pelo gestor na hora em que ele contrata o empréstimo. Quanto maior o prazo para quitar a dívida, maiores serão os juros incidentes. Além disso, muitas instituições costumam cobrar juros abusivos.

Considere também que existem multas para o caso de atrasos, que podem ser muito pesadas, e até ilegais em certos casos. Portanto, o hábito de pedir empréstimos deve ser evitado por sua própria natureza nociva.

Lembre-se de que se seu negócio só cresce a partir de empréstimos, ele não está crescendo com seu próprio dinheiro, e isso terá um alto custo: afinal de contas, você está comprometido a devolver com juros tudo o que tomou emprestado. Antes de recorrer aos empréstimos bancários, avalie outras possibilidades, como pedir empréstimo a um parente ou adiar o que está planejando para outra ocasião.

PRECIFICAÇÃO ERRADA

Na hora de precificar produtos ou serviços, é necessário calcular os lucros e os gastos. Cobrar um preço muito baixo, na maioria das vezes, não compensa — você poderá cobrar até um preço inferior ao da concorrência (o que lhe dará maior potencial competitivo), mas apenas se não tiver prejuízos ou se conseguir vender um volume muito grande de itens.

Lembre-se de que o preço do produto devem embutir os gastos da empresa (funcionários, serviços públicos, fornecedores, aluguel) e ainda oferecer um lucro satisfatório. Se esses critérios não forem considerados, você só terá prejuízos.

Outro erro comum é definir um preço elevado demais (acima da média) e não oferecer um serviço especial ou outra explicação que justifique essa precificação. Os clientes modernos estão mais esclarecidos e, caso possam comprar um produto de mesma marca (ou com marca diferente, mas com boa qualidade) em outra loja, por um preço inferior, certamente farão isso. O ideal é definir uma margem de lucro razoável, e calcular conscientemente os gastos relacionados ao produto.

E então, você comete algum desses erros na gestão financeira de sua empresa? O fluxo de caixa dela está saudável ou passa por dificuldades? Deixe seu comentário! E aproveite para obter ainda mais informações lendo também sobre como ser um bom líder e aprender a evoluir como gestor!

Saiba como implementar um Sistema Kanban na sua empresa

A procura por inovações e recursos que otimizem o funcionamento das empresas aumenta cada vez mais, acompanhando o mercado, que se torna mais competitivo, e a tecnologia, que não para de crescer. Nesse sentido, surgiram conceitos como o da produção enxuta, sistemas ERPs e curvas ABC.

Outro importante conceito que se desenvolveu foi o do Sistema Kanban. Ele vem sendo usado por diferentes empresas há muitos anos e acompanhou o desenvolvimento tecnológico e as várias melhorias de muitas organizações.

Conheça mais sobre esse sistema, seus princípios e vantagens, e a forma de implantá-lo em sua empresa!

ORIGEM E FUNCIONAMENTO

O Sistema Kanban surgiu no Japão, após a Segunda Guerra Mundial, como resultado da necessidade de melhorar o nível de produtividade da economia do país. O nome significa “cartão visual”, mas também pode ser chamado ainda de gestão visual, registro, placa visível.

Trata-se de um quadro, pode ser uma folha de papel ou um software, em que se organizam cartões. Estes representam as atividades, sempre correspondendo a um fluxo predefinido de etapas. Na medida em que o trabalho vai se desenvolvendo, os cartões vão mudando de estágio. A cada novo trabalho, um novo cartão é criado.

PRINCÍPIOS DO SISTEMA KANBAN

Como todo sistema de trabalho, o Kanban segue certos princípios. São eles:

  • Visualização da Cadeia de Valor: acontece através da visualização das etapas do trabalho, seja por um quadro, por um software ou por outro meio (a ciência já comprovou que o cérebro processa uma informação visual 60 vezes mais rápido que um texto);
  • Desenvolvimento Por Estágios ou Adaptativo: é um processo de gestão de mudanças, no qual ocorrem adaptações, sempre priorizando a entrega do que é mais importante;
  • Caráter Restritivo: tudo se desenvolve em torno de etapas, facilitando o controle, a medição e o aperfeiçoamento do processo.

VANTAGENS DO SISTEMA

Quais seriam as vantagens desse sistema para a empresa?

  • Desburocratização dos processos, já que dispensa os documentos formais de controle;
  • Tempos menores de ciclos, favorecendo a agilidade na entrega de materiais e produção dos itens;
  • Visibilidade otimizada dos projetos;
  • Redução de custos e desperdícios, incluindo os gastos com implantação e fabricação, e a redução de itens no estoque;
  • Motivação da equipe, valorizando a função do colaborador;
  • Não exige tanta organização;
  • A produção controla o processo (maior objetividade e eficiência, bem como o aumento da qualidade do produto final).

TIPOS DE SISTEMA

O tipo mais comum é o de Produção, cartão que autoriza a confecção de uma quantidade específica de itens da linha de produção. Nesse tipo, os cartões se deslocam entre o departamento de fornecimento e a produção, sendo colocados ao lado dos itens assim que eles são produzidos e sendo removidos quando os itens saem para o estoque ou cliente.

O Kanban de Requisição especifica a quantidade que o próximo processo deve retirar do armazém, para a confecção dos itens. Já o Kanban de Transporte autoriza o deslocamento dos itens entre fornecedor e cliente. Geralmente, é fixado no produto (substituindo o cartão de Produção), sendo retirado no processo subsequente, de onde retorna ao estágio inicial.

PREPARAÇÃO DA EQUIPE

Para instituir o sistema no seu negócio, é fundamental que a equipe tenha um preparo prévio para recebê-lo. Invista em treinamento, apresentando os conceitos relacionados ao cartão, os princípios do sistema, as vantagens que trará, um exemplo de sucesso no uso dele.

Assim conseguirá vencer possíveis resistências e preparar o ambiente para a implantação do sistema. Uma equipe aberta às novidades, e bem capacitada, vai ajudar bastante para que o sistema dê certo.

ETAPAS DE TRABALHO

Outro ponto a se observar na instauração do sistema é a identificação das etapas de trabalho que a equipe segue para produzir um item, para concluir um serviço ou projeto.

Em geral, o processo começa em “TO DO” (Fazer) e é concluído em “DONE” (Feito). No meio do processo, a etapa se define como WIP, sigla para “Working In Progress” (Trabalho Em Progresso). Porém, o sistema pode ser facilmente ajustável às necessidades da empresa.

Outra identificação necessária são as classes de trabalho, pois elas ajudam a organizar com mais eficiência o quadro, categorizando as funções. Como exemplos, temos as classes:

  • User Story (História do Usuário): corresponde à descrição sucinta de um recurso;
  • Tasks (Tarefas);
  • Epics (Épicos): corresponde a uma estória maior (caso uma requisição seja muito extensa, será necessário quebrá-la em partes menores, chamadas de estórias, para manter a agilidade do processo);
  • Bug (Erro).

E assim por diante. Nada impede que você use categorias definidas em português mesmo, como: defeito; requisito; testes; melhorias.

NECESSIDADE DE PRIORIZAÇÃO

A atividade que deve ser feita logo deve se situar na parte superior do quadro. A divisão em categorias pode permanecer, mas deve existir uma ordem de colocação (estrutura de priorização). Dessa forma, será possível entregar valor em tempo hábil (o valor equivale ao produto que vai ser vendido ou ao item que será utilizado de alguma outra forma).

Uma boa dica é usar cores ou figuras geométricas para destacar as prioridades. Por exemplo, usar a cor vermelha para destacar, circular as atividades principais, indicá-las com uma seta ou número e outras formas de destaque.

A priorização exige um controle apurado que identifique as necessidades de alterações na ordem ou a adição de novos cartões. Assim, reduzirá custos e potencializará a qualidade total, evitando atividades desnecessárias.

Estabelecendo priorização no Sistema Kanban, você não correrá riscos como: entregar produtos atrasados ou sem eficiência (inclusive softwares); não cumprir as metas definidas; não conseguir realocar seus times de trabalho; deixar o cliente insatisfeito e, consequentemente, perdê-lo.

MEDIÇÃO DE DESEMPENHO E DOS RESULTADOS

Medir o fluxo de trabalho é uma forma de avaliar o sucesso ou as limitações do sistema. Você poderá usar o sistema de medição que melhor se adapte ao perfil da sua empresa, como gráfico de consumo, lead-time (tempo necessário para que um item comece e conclua seu fluxo de valor), curva ABC, indicadores de produtividade e assim por diante.

Realize o gerenciamento de riscos, fazendo simulações e identificando gargalos. Dessa forma, você poderá agir de forma preventiva, evitando perigos desnecessários e falhas graves. Hoje, já é possível realizar essas simulações com ferramentas automáticas.

Nunca se esqueça de que sempre é possível melhorar. Aproveite as oportunidades para aprimorar o desempenho do sistema, reduzindo ou ampliando a quantidade de etapas, priorizando as atividades que geram mais valor, informatizando o sistema.

O Sistema Kanban pode ser um grande aliado para o bom funcionamento da sua empresa, para a gestão de projetos, de clientes e da sua equipe. Ele pode colaborar para que seus resultados sejam visualizados de uma maneira mais clara e direta, além de ser um aliado da produtividade, ajudando a otimizar o tempo.

Gargalos de produção: como eliminar o vilão dos seus projetos?

Grosso modo, considera-se um gargalo qualquer obstáculo que possa influenciar negativamente no fluxo operacional da empresa, tornando a entrega de resultados mais demorada e custosa. Logo, em qualquer empreendimento, os gargalos de produção devem ser identificados e eliminados de forma contínua.

Em outras palavras, para garantir a competitividade do negócio, é preciso investir em diversas estratégias. Elas vão desde o mapeamento dos processos existentes (identificando as entradas e saídas) até a implementação de modernos softwares de controle do fluxo de trabalho. Assim, é possível otimizar os fluxos operacionais da companhia ao máximo.

Para ajudar, neste post veremos justamente como identificar e eliminar os gargalos de produção, tornando o seu negócio mais eficiente e próspero. Interessado? Então, continue lendo e fique por dentro do assunto!

Qual a importância de avaliar os gargalos de produção existentes?

Entre os vários problemas que um negócio pode enfrentar, os gargalos de produção estão entre os mais impactantes. Mantidos em caráter contínuo, esse tipo de falha pode influenciar diretamente no resultado do negócio.

Aqui, é válido frisar que os gargalos de produção comprometem o funcionamento de toda a empresa. A companhia amplia os seus atrasos, perde produtividade e reduz a qualidade do uso dos recursos disponíveis. Assim, a qualidade dos serviços cai drasticamente, abrindo espaço para a concorrência no setor de atuação da empresa.

Como trabalhar corretamente com gargalos de produção?

O primeiro passo para combater os gargalos de produção é conseguir identificar a existência de tais problemas. O empreendimento que tem um time capacitado para avaliar a existência de problemas no seu ambiente de trabalho que comprometem a sua competitividade tem mais chances de atuar rapidamente e, assim, impedir que esse tipo de fator se perpetue.

Entre as estratégias que podem ser empregadas para avaliar quais são os problemas existentes, nós podemos apontar:

Avalie os resultados de cada etapa dos processos internos

O monitoramento da qualidade dos processos internos é algo que deve ser feito continuamente. Dessa forma, o gestor precisa aplicar mecanismos para garantir que nenhuma falha ou erro deixe de ser identificado e, assim, evitar que elas se perpetuem.

Uma das formas de avaliar se há problemas é identificando os resultados de cada etapa ou processo. Para isso, monitore se os inputs de uma rotina foram processados da maneira correta, levando o profissional a atingir o resultado esperado para aquela atividade.

Faça isso por toda a cadeia operacional do negócio. Em projetos, por exemplo, isso é feito ao final de cada etapa: o gestor deve avaliar se a etapa atingiu os resultados esperados pelo time de planejamento, quais pontos não foram alcançados e o que levou a tal situação.

Já na gestão da infraestrutura de TI, isso pode ser feito com o apoio de ferramentas de monitoramento de hardware. Elas indicam rapidamente e de modo abrangente se há algum equipamento não apresentando a performance esperada e, assim, dando ao profissional do setor a capacidade de mitigar o problema rapidamente.

Implemente indicadores

Os indicadores de performance são um importante mecanismo de gestão. As métricas auxiliam a empresa a avaliar de modo preciso (e com relativa abrangência) como está a performance de profissionais, times e equipamentos continuamente e em tempo real.

Além disso, elas ampliam o conhecimento sobre o negócio. A médio e longo prazo, os indicadores auxiliam na criação de uma base de dados sobre como a companhia funciona em diferentes situações. Dessa forma, é possível avaliar se o time está mesmo passando por dificuldades ou a variação de um determinado indicador está dentro do previsto para aquele momento do mercado.

Portanto, faça o uso extenso dos indicadores de performance. Aplique-os principalmente nas atividades críticas, ou seja, aquelas que estão diretamente ligadas ao core business da empresa.

Um bom indicador é aquele que está projetado conforme o perfil da companhia. Ou seja, é importante que a métrica seja projetada conforme o perfil do negócio.

Se um indicador tem como base um nível de performance muito acima do que pode ser atingido pelos times da empresa, por exemplo, os profissionais terão uma sobrecarga de trabalho que leva a mais erros. Caso a situação oposta ocorra, e o negócio tenha um indicador abaixo do seu potencial, o profissional de gestão não poderá avaliar se existem gargalos de produção.

Monitore o resultado das mudanças

Das nossas dicas, essa auxilia o gestor a avaliar se os gargalos de gestão continuam na cadeia operacional da empresa mesmo após uma falha ocorrer. Assim, fica mais fácil para o negócio identificar se o gargalo de produção foi mesmo eliminado e se as modificações no fluxo de trabalho não criaram novos problemas.

Portanto, sempre identifique o nível de performance do negócio, defina as suas soluções para os problemas e avalie o resultado obtido com as correções. Esse processo evitará que novos problemas não sejam avaliados e, por fim, garantirá que a qualidade das atividades sempre seja a maior possível.

Avalie se existe muita burocracia internamente

A burocracia pode ser um dos fatores que mais contribuem para a criação de gargalos de produção. Quando o negócio tem uma rotina com várias etapas, autorizações e pontos que interferem na fluidez das atividades, as aberturas para erros e problemas de qualidade se ampliam.

Diante disso, sempre avalie se existem atividades com excesso de burocracia. Um exemplo que podemos apontar está na gestão de projetos: o gestor necessita de muitas etapas para aprovar o seu planejamento? A companhia precisa de muitos profissionais envolvidos para avaliar se cada etapa é viável?

Se esse for o seu caso, há uma grande chance da companhia estar excessivamente burocratizada. Tenha em mente que, apesar de ser normalmente associada com algo ruim, a burocracia pode ser um mecanismo importante para impedir que o negócio tome decisões precipitadas, seja por utilizar poucos dados ou por não ter métodos de compliance eficientes.

Portanto, sempre veja a burocracia como algo que deve ser aplicado na medida certa. Ela não deve impedir o negócio de ser funcional, mas precisa ser aplicada na medida certa para a empresa não ter erros e gargalos de produção recorrentes.

Como eliminar os gargalos de produção?

O processo produtivo é composto por diversas etapas, as quais precisam ser realizadas com o máximo de perfeição. Ele pode variar bastante de acordo com cada empresa, mas, em todas, é preciso conhecer com clareza cada passo produtivo, os seus objetivos e padrões de qualidade. Só assim é possível identificar quais etapas estão travando e eliminá-las ou consertá-las, de acordo com o necessário.

Para mapear a produção é necessário analisá-la minuciosamente. Então, identifique as entradas (insumos), as saídas (entregas no final de cada processo), os fornecedores e os componentes do processo (máquinas, pessoas etc.). Isso dará uma visão holística de todo o processo.

Entre as medidas que um negócio tem a mão para otimizar as suas atividades, podemos apontar:

Desenhe o fluxograma do trabalho

A eliminação dos gargalos passa pelo conhecimento de como os processos devem ser executados. Portanto, para otimizar seu mapeamento e torná-lo ainda mais compreensivo, é indicado que se crie um fluxograma das atividades.

Basicamente, um fluxograma é uma representação visual do processo, em que cada etapa é ilustrada com símbolos geométricos, linhas e palavras. Nesse sentido, existem alguns tipos mais comuns de fluxogramas:

  • diagrama de blocos: é o fluxograma mais simples, que fornece uma visão rápida e simplificada da produção. Nele, utiliza-se apenas retângulos (que indicam as atividades) e linhas (que indicam o sentido do fluxo);
  • fluxograma padrão: é o mais utilizado, e fornece uma visão mais detalhada do processo. Aqui, cada ação é definida com uma figura geométrica (retângulo, bola, triângulo etc.);
  • fluxograma funcional: esse é o mais detalhado dos três. Além de representar as ações com símbolos geométricos, mostra os departamentos ou seções pelos quais o trabalho flui. Assim, permite conclusões mais minuciosas.

Assim, defina qual deles melhor se adéqua à sua produção — o que pode variar de acordo com a extensão e a complexidade do seu trabalho. De toda forma, quanto mais claro for o fluxograma, mais fácil será para ajustar as rotinas de trabalho da empresa para o padrão esperado de qualidade.

Identifique as causas e sub-causas dos problemas

Após mapear e desenhar o processo de produção, fica muito mais fácil identificar como os gargalos surgem. Contudo, como saber quais são suas causas e sub-causas? Para responder essa pergunta, utilizamos o diagrama de Ishikawa.

Também conhecido como Espinha de Peixe ou causa-efeito, esse diagrama é bastante utilizado no controle da qualidade. Seu objetivo é identificar as principais causas para os problemas que existem, seja no processo de produção ou em qualquer outra atividade.

Para isso, ele se baseia em seis principais itens que podem resultar nos efeitos negativos, os 6Ms:

  • mão de obra: refere-se aos colaboradores (ex.: desmotivação, desqualificação etc.);
  • material: refere-se aos insumos utilizados no processo de produção;
  • meio ambiente: pode ser considerado como o ambiente interno ou externo da companhia. (ex.: falta de espaço, poeira, calor etc.);
  • método: refere-se às práticas e procedimentos utilizados na execução das atividades;
  • máquina: os instrumentos usados no processo de produção;
  • medida: as métricas ou indicadores-chave de desempenho.

É possível responder ao diagrama de Ishikawa em uma reunião de brainstorming, com 6 ou 8 integrantes. Afinal, muitas cabeças pensam melhor do que apenas uma — outras pessoas podem identificar sub-causas que você nem mesmo imaginava. Portanto, não deixe de utilizar essa estratégia para avaliar o que está causando a existência de gargalos de produção na sua companhia.

Mantenha os colaboradores treinados

As pessoas têm um importante papel na execução das atividades, e por isso é necessário mantê-las sempre competentes e centradas nos resultados desejados. Quando a equipe é desqualificada, é provável que o número de erros cresça drasticamente.

Se os colaboradores não conhecem como os processos internos são executados, a qualidade dos serviços cairá drasticamente. Além disso, cada time executará as suas tarefas de uma forma, reduzindo o nível de padronização interna e criando um ambiente mais propício a gargalos de produção.

Para manter os funcionários treinados, primeiro, é importante saber o que precisa ser desenvolvido. Para isso, realize uma avaliação de desempenho em 360 graus, buscando identificar os conhecimentos, habilidades e atitudes que devem ser otimizados.

Depois, basta definir qual modelo de treinamento utilizar. Nesse caso, o treinamento online tem crescido bastante nas últimas décadas, especialmente por sua facilidade e flexibilidade. Vale a pena considerá-lo para ter uma equipe bem treinada e capaz de otimizar a produção.

Conte com o auxílio de modernos softwares

De fato, é importante contar com o auxílio da tecnologia para eliminar os gargalos da produção. Hoje, existem modernos softwares de gestão de projetos capazes de facilitar a condução dos diversos recursos (humanos, materiais e financeiros) envolvidos.

Desse modo, um bom software contribui para tornar a produção muito mais eficaz. Com ele, é possível ter um maior controle das tarefas, tomar decisões mais acertadas, eliminar ruídos da comunicação e monitorar continuamente os resultados obtidos.

É crucial, entretanto, saber escolher um sistema realmente funcional, que se adéque ao tamanho e ao segmento do seu empreendimento. Para isso, escolha um fornecedor de tecnologia que já tenha bastante experiência e ofereça um suporte adequado.

Crie um bom plano de ação

Ter um plano de ação também norteará o gestor na eliminação dos gargalos encontrados, identificando com clareza o que deve ser feito. Para isso, a ferramenta mais utilizada é o 5W2H — a qual estabelece sete perguntas-chave (em inglês) que devem ser respondidas. Entenda:

  • 5WWhat (o que será feito?), Where (onde será feito?), When (quando será feito), Why (por que será feito?) e Who (por quem será feito);
  • 2HHow much (quanto vai custar?) e How (como será feito?).

Ao responder essas questões, você conseguirá um plano realmente eficiente para eliminar os gargalos de produção. Contudo, ainda é importante garantir que esse plano seja bem executo — caso contrário, os efeitos desejados nunca serão atingidos.

Enfim, todas essas são dicas relativamente simples, e podem ser aplicadas em sua companhia. Fazendo isso, você conseguirá melhorar toda a sua produção e arquitetar um empreendimento bem-sucedido, rentável e diferenciado em seu segmento de atuação!

Lembre-se que a existência dos gargalos de produção deve ser monitorada continuamente. Se o negócio não conta com mecanismos para avaliar de modo inteligente a sua existência, a competitividade da companhia cairá drasticamente, levando a um cenário em que o negócio perde vendas e lucratividade.

E então, gostou do post? Agora que está por dentro do assunto e sabe como eliminar os gargalos de produção, que tal continuar aprendendo? Assine já a nossa newsletter e receba as dicas do blog em primeira mão!

Veja como a matriz de rastreabilidade de requisitos pode ajudá-lo nos processos de gerenciamento

Ao gerenciar um projeto, é essencial conseguir visualizar os relacionamentos entre seus requisitos, outros artefatos e objetos. Eles orientam o caminho do desenvolvimento do produto para satisfazer as necessidades das partes interessadas. Nesse cenário, saber elaborar uma matriz de rastreabilidade de requisitos é fundamental.

A matriz de rastreabilidade de requisitos é o modelo utilizado para visualizar a evolução de diferentes requisitos e seus pontos de interseção. Como é comum haver alteração nesses itens durante a execução do projeto, fica mais fácil enxergar onde será necessário promover mudanças sem deixar passar nenhum item importante.

Para que seja efetiva, a matriz de rastreabilidade deve ser feita após a determinação desses itens. É natural que haja um refinamento dessas necessidades, porém a matriz não deixa a origem e o motivo do requisito se perderem. Assim, há a garantia de que os objetivos do projeto e do negócio estarão alinhados no momento da entrega. Para saber mais, continue a leitura!

Importância de ter requisitos bem limitados

Os requisitos são uma das bases do planejamento de qualquer projeto. Eles auxiliam o líder a ter uma visão completa sobre os objetivos do negócio, dos clientes e de cada um envolvido nas tarefas diárias do projeto.

Eles também permitem melhor distribuição de recursos e a definição inteligente das estratégias que serão tomadas para manter o trabalho com alto nível de qualidade. Em outras palavras, quando bem limitados, os requisitos orientam os times e garantem que o resultado corresponderá aos desejos e expectativas dos stakeholders.

Como identificar os requisitos que o projeto deve apresentar

A identificação dos requisitos passa, principalmente, pela avaliação entre todos os que estão envolvidos no projeto. Sem que o planejamento seja feito por uma equipe de líderes bem integrada serão altas as chances de as expectativas não serem alinhadas e o resultado não ser bem avaliado.

Para começar a definir os requisitos do projeto, é importante conhecer os tipos existentes. Eles são:

  • os requisitos funcionais, que estão relacionados com o comportamento de um projeto ou do resultado de um projeto;
  • os requisitos não funcionais, que estão direcionados às propriedades do produto.

Se o projeto envolve a criação de um sistema, por exemplo, a necessidade de a ferramenta apresentar uma mensagem de erro sempre que alguma falha ocorrer é um requisito funcional. Já a obrigação de esse alerta ser acompanhado de um som é um requisito de projeto não funcional.

Indo além da troca de informações contínua entre os envolvidos, o levantamento e o registro dos requisitos do projeto podem adotar algumas estratégias. Elas tornam as informações mais precisas e melhoram a qualidade das práticas de gestão de projetos implementadas. Podemos apontar como as principais abordagens:

  • análise do perfil do negócio;
  • documentação de todos os requisitos;
  • classificação dos requisitos em níveis de prioridade.

Esses três pontos são abordados pela matriz de rastreabilidade dos requisitos do projeto. Apesar de cada item ser executável com outras ferramentas, como apontaremos adiante, ela é um dos métodos mais inteligentes que o negócio pode adotar para acompanhar os objetivos de cada etapa.

Entendimento da importância da rastreabilidade

Mais do que ser uma simples tabela, a matriz de rastreabilidade tem funções cruciais na otimização de gerenciamento de projetos, sejam externos, sejam internos. Confira as principais a seguir e compreenda a importância desse documento!

Acompanhamento do escopo

Todo bom gestor de projetos sabe que, em um cenário ideal, o escopo é definido na etapa do planejamento e não mais modificado. Isso ocorre porque, quando os limites do projeto estão bem definidos, é mais fácil realizar a previsão de recursos, estruturar um orçamento compacto, identificar riscos e direcionar o trabalho dos times.

Em outras palavras, um escopo bem definido garante que o planejamento será eficaz. Dessa forma, os times conseguirão atingir os objetivos com mais facilidade. Porém, muitos fatores podem levar a mudanças no escopo. Nesse momento, é importante que a matriz de rastreabilidade entre em cena.

Ela auxiliará os profissionais, stakeholders e gestores a identificarem as modificações de um modo simples e rápido. Com os dados em mãos, será mais fácil tomar decisões inteligentes e garantir a continuidade do projeto mesmo após as mudanças do escopo.

Visão aprimorada dos requisitos

A matriz de rastreabilidade dá aos profissionais a possibilidade de realizar uma análise mais aprofundada dos requisitos. Em outras palavras, os times poderão verificar de modo transparente e conciso como cada objetivo do projeto está estruturado.

Isso permite encontrar inconsistências e lacunas entre eles a tempo de fazer mudanças. Assim, o planejamento será capaz de cobrir todos os pontos do projeto e evitar fatores que contribuem negativamente para a sua execução.

Avaliação da compatibilidade com outros projetos

Muitas empresas têm mais de um projeto sendo executado ao mesmo tempo. Em alguns cenários, isso pode apresentar um desafio para os gestores. Como garantir que as políticas de gestão estão sendo corretamente aplicadas e que nenhuma iniciativa entre em conflito?

Para isso, a matriz de rastreabilidade tem um papel-chave. Ela auxilia os times a identificarem se as soluções dos requisitos cumprem apenas os pontos a que se propõem e se podem prejudicar os demais objetos de alguma forma. Assim, o gestor consegue realizar ajustes nas iniciativas e garantir que o negócio sempre tenha bons resultados.

Acompanhamento da evolução dos requisitos

Durante um projeto, várias avaliações são feitas para identificar como os trabalhos evoluíram. Nesse momento, os líderes podem utilizar não só indicadores e ferramentas de gestão, mas também a matriz de rastreabilidade.

Ela será aplicada como uma forma confiável e transparente para certificar que todos os requisitos estão sendo abordados ou não nas ações de um projeto. Isso evitará que, ao final do projeto, alguns objetivos não tenham sido atingidos, levando a atrasos e prejuízos.

Melhoria do cronograma

Outro ponto importante para identificar a performance dos times e otimizar o planejamento é o cronograma. A gestão dessa área tem como principal objetivo criar uma timeline para todas as etapas, facilitando a distribuição de recursos, a montagem de times e a definição de metodologias.

Aplicando a matriz de rastreabilidade de requisitos às suas políticas de gestão de projetos, é possível ter mecanismos mais inteligentes para colaborar com a estimativa de variação de cronogramas e dos custosdo projeto em situações de alteração de escopo. Assim, riscos, prejuízos e atrasos são evitados com uma rotina muito mais bem estruturada.

Criação de uma matriz de rastreabilidade de requisitos

A matriz de rastreabilidade de requisitos também é conhecida como RTM (sigla do nome em inglês Requirements Traceabilility Matrix). Ela é uma das saídas do processo 5.1 do Guia PMBOK®. Embora pareça um processo complexo à primeira vista, pode ser colocada em prática com um passo a passo simples.

Antes de aplicá-la, no entanto, vale pensar na ferramenta a ser utilizada para tal. Processos simples, com poucos requisitos, podem ser geridos em uma planilha de Excel.

Conforme os sistemas vão se tornando mais complexos, essa administração manual se torna impraticável. Nesse caso, é imprescindível a utilização de um sistema de gerenciamento.

Tendo isso em mente, é hora de criar a sua matriz de rastreabilidade de requisitos do projeto. Confira os passos a seguir.

1. Saiba os requisitos

Para criar a matriz, será necessário utilizar o termo de abertura do projeto. A partir dele, é possível ter uma visão global para identificar todos os requisitos de aprovação.

O termo de abertura do projeto é um documento crucial. Ele não só auxilia os gestores a identificarem as metas de cada etapa, mas também a garantir que todos estarão com as expectativas alinhadas no começo do projeto. Isso diminui as chances de conflitos e problemas durante a entrega e a avaliação posterior dos resultados.

2. Analise e organize os requisitos

Com os objetos e artefatos definidos, separe-os entre requisitos funcionais e não funcionais. Esse passo colabora para a compreensão total de cada um deles e melhor disposição na matriz.

3. Monte a sua matriz

Cada projeto exige uma complexidade diferente. A maneira mais básica de executar a matriz de rastreabilidade é colocar, em uma planilha, todos os requisitos na vertical e horizontal e demarcar os pontos de interseção entre eles.

Se o seu projeto necessita de uma matriz mais elaborada, confira itens complementares no tópico a seguir.

Otimização da sua RTM

Fazer uma matriz de dependências pode ser bastante simples, mas para fazer uma boa rastreabilidade de requisitos é necessário que ela traga a maior quantidade de informações relevantes possível. Por isso, alguns itens podem ser acrescentados para melhorar a visão do projeto.

Como exemplos, podemos citar:

  • identificador único;
  • explicação do requisito;
  • motivos da inclusão;
  • objetivos do projeto;
  • grau de complexidade;
  • grau de prioridade;
  • status atual;
  • data do status.

Com esses dados, é possível enxergar com facilidade todos os itens de interesse no gerenciamento de um processo. Ao analisar a linha em que os dados se encontram, é feito um rastreio dos requisitos relacionados, descobrindo os impactos possíveis entre eles.

Já ao observar a coluna em que o item se insere, é possível determinar o ciclo de vida deles e descobrir os artefatos que foram gerados com o passar do tempo. Ou seja, a análise vertical permite enxergar uma fase do processo, enquanto a horizontal dá uma visão do projeto como um todo.

As informações também são fundamentais para compreender a importância de cada requisito do projeto e o que será necessário fazer para alcançá-lo. O grau de complexidade, por exemplo, permite que os gestores preparem melhor os seus times e tomem mais cuidado ao estruturar equipes.

Já o nível de priorização garante que o gestor organizará sempre da melhor forma possível o trabalho dos times. Os requisitos do projeto mais importantes terão maior destaque e prioridade quando os problemas ocorrerem. Assim, os pontos mais importantes serão sempre entregues ao cliente.

Utilização da matriz no dia a dia

Qualquer pessoa envolvida com um processo de gerenciamento de projetos sabe a importância de trabalhar com informações atualizadas. Dados corretos e precisos são fundamentais para o gestor dar andamento às etapas, especialmente quando tratamos de suas premissas e objetivos.

Por isso, é preciso deixar claro que a matriz de rastreabilidade de processos só se torna importante ferramenta de gestão quando utilizada durante as tarefas diárias. Ela deve ser sempre fomentada com os novos dados, objetos e artefatos que vão surgindo durante sua aplicação.

O time deve compreender a matriz de rastreabilidade de requisitos do projeto como uma ferramenta de gestão de projetos. Em outras palavras, ela é algo que aumenta o controle e a precisão do produto entregue aos interessados.

Quando os projetos são externos, é comum que haja maior necessidade de atenção a esses quesitos. Porém, não é raro que situações internas acabem negligenciando a importância de atualização das informações.

Nesse cenário, criar a cultura empresarial de atualizá-la constantemente e com informações corretas é a única forma de utilizar essa ferramenta em sua plenitude. Trate esse processo de maneira natural, não como mais uma função a ser desempenhada. Só assim os seus projetos estarão à prova de falhas e um passo mais próximo da eficiência.

Além disso, quando criada e utilizada, a matriz pode ser utilizada para criar a estrutura analítica do projeto (EAP), que é a organização e a divisão hierárquica do escopo. Ou seja, o projeto é dividido em etapas de execução e são designados os responsáveis por cada uma delas, chegando enfim à criação do produto.

Durante todo esse processo pode ser que algum detalhe seja esquecido. Por isso, a matriz de rastreabilidade é tão importante: ela dá segurança na manutenção dos requisitos e dos objetivos do negócio, além de não deixar que os outros entregáveis sejam esquecidos.

A execução de projetos é um processo complexo. Ela conta com muitos profissionais, soluções de comunicação e líderes.

Em função disso, as ferramentas que o gestor utiliza para auxiliar na estruturação e na aplicação de sua política de gestão de projeto são fundamentais. Elas garantem que todos os requisitos do projeto serão cumpridos, evitando erros e tornando o trabalho mais inteligente.

Nesse sentido, a matriz de rastreabilidade de requisitos do projeto é uma ferramenta de controle que colabora para que a qualidade final só aumente. Por não permitir que os gestores percam de vista o que é importante para os envolvidos, ela evita conflitos e erros. Não perca tempo, aplique-a na rotina da sua empresa e colha os frutos de um projeto organizado!

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