Passo a passo: aprenda como criar um dashboard executivo
Dashboard é um painel de indicadores, que também é conhecido como painel de bordo ou de controle. Ele resume tudo que há de mais importante a ser monitorado em somente uma tela. Se você quer ter certeza de que conseguirá montar um que te ajude de verdade e que seja bastante profissional, precisa tomar alguns cuidados.
Para garantir que você consiga criar o seu dashboard da melhor maneira possível e tomando todos esses cuidados, montamos um passo a passo que te ajudará bastante. Vamos lá!
1. Selecione os dados a serem apresentados
Ao montar um dashboard de respeito, você precisa, antes de qualquer outra coisa, saber o que será apresentado nele.
Provavelmente, você já tem uma base de dados bem atualizada, o mais automatizada possível, e que consegue oferecer informações já qualificadas sobre o assunto em questão.
Olhe para todo esse material que tem em mãos e veja o que é realmente relevante a ser acompanhando durante todo o tempo. A partir daí, faça uma lista de prioridades, conseguindo equilibrar bem o que será mostrado, quanto aos seus indicadores, números e gráficos.
Informações repetidas são terminantemente proibidas, assim como qualquer outra que não seja essencial.
Coloque na sua cabeça que um dashboard bem feito não é aquele cheio de itens, complexo demais, com vários gráficos e indicadores que só nos fazem ficar perdidos. O bom mesmo é aquele que mostra de forma objetiva o que precisamos acompanhar e só.
2. Corte as imagens desnecessárias
Além de gráficos e números que não dizem muita coisa, tem pessoas que insistem em sair incluindo imagens dentro do dashboard.
Essa não é uma boa prática, pois as imagens geralmente prejudicam o dashboard de duas formas ao mesmo tempo. Elas “carregam” a tela com muita informação visual, que pode distrair a atenção, e também ocupam um grande espaço, que poderia ser utilizado com outras informações.
É natural querermos incluir algumas imagens para tentar deixar alguns conceitos mais fáceis de serem entendidos, e, assim, favorecer o raciocínio na hora de fazer algum tipo de interpretação de informações. Contudo, você perceberá que, naturalmente, algumas dessas imagens vão deixando de ser necessárias, porque você vai ganhando uma visão mais analítica do seu dashboard.
3. Respeite o limite da tela
Para fazer uma boa gestão, principalmente se você se preocupa com o gerenciamento ágil em projetos, informação é fundamental. Se você chegou ao ponto de precisar de um dashboard, é porque tem muitos dados e tem que filtrar o que há de mais crucial para ser acompanhado.
Sendo assim, não sabote seu dashboard, incluindo mais coisas do que cabe na sua tela.
Se colocar números e gráficos demais, ao ponto de precisar ficar rolando a tela ou abrindo outras divisões, significa que você ainda não conseguiu evoluir seu dashboard. Nesse caso, será necessário que você corte algumas informações que estão sobrando ou fazer uma melhor adequação dos itens selecionados.
Se estiver com muitas informações, a ponto de extrapolar a área da tela, veja se é possível unificar algumas delas, por meio da criação de novos indicadores. Fique atento ao fazer isso, para não perder o contexto e ter sempre uma boa referência para que nada fique sem sentido.
4. Escolha bem as cores
Seu dashboard não é uma árvore de natal, mas, sim, uma ferramenta de trabalho. Por isso, você deve ser muito criterioso ao definir as cores que utilizará nele. Lembre-se que passará muito tempo olhando para ele, e isso não pode ser um problema.
Cores fortes demais acabam nos cansando e também gerando estresse. Isso faz com que acabemos por perder energia de trabalho ou, despercebidamente, largando um pouco o dashboard de lado.
O melhor a fazer é encontrar tonalidades que não sejam muito agressivas, mas que tenham um bom contraste. Assim, você consegue ver bem o limite de cada informação dos gráficos, ao mesmo tempo em que não se perde em meio a um carnaval de tons berrantes.
Invista um tempo em calibrar tudo da melhor forma possível. Esse tempo é um investimento que vale a pena. Se quiser, pode até adotar um padrão para cada tipo de assunto ou área. Assim, temas correlacionados ficam mais fáceis de serem agrupados e interpretados.
5. Utilize os gráficos mais adequados
Cada tipo de análise requer um modelo de gráfico. Claro que é possível analisar a mesma situação de várias formas diferentes, mas o que queremos dizer aqui é que a forma com que você representa um contexto interfere diretamente na maneira que o interpretará.
Avalie quais assuntos e dados devem ter o mesmo tipo de apresentação, para que possam ser comparados diretamente, e os casos em que é necessário trabalhar de formas distintas.
Se você estiver comparando dois indicadores que precisam ser interpretados com base no seu histórico, por exemplo, talvez seja melhor utilizar barras e linhas, ao invés de um gráfico de pizza comum.
Entenda qual o aspecto da informação é o mais importante e aí, sim, defina qual gráfico utilizará.
6. Inclua alertas (moderadamente)
Ao encarar o seu dashboard, você precisa conseguir entender rapidamente todo o contexto que está ali representado. O dashboard serve para isso.
Contudo, algumas situações merecem uma atenção maior. Para esses casos, existem os alertas.
Configure o seu dashboard para que ele te sinalize objetiva e rapidamente, caso algum indicador esteja em um nível muito fora do padrão ou atingir uma meta.
Normalmente, esse tipo de alerta é utilizado para mostrar que houve algum problema no meio do caminho, ou que está indo nessa direção. Nesses casos totalmente atípicos é que você deve utilizar artifícios visuais que sejam mais incisivos.
Programe para que a área ou informação correspondente seja destacada com algum tipo de efeito ou cor que realmente chame a atenção, para garantir que você não deixe passar batido algo tão importante. Isso garantirá que, se alguma coisa acontecer, mesmo que você esteja menos atento, seu dashboard sinalizará a necessidade de uma atitude mais emergencial.
Seguindo todos esses passos de maneira correta, na hora de criar o seu dashboard, você terá as melhores condições de montar uma ferramenta de gestão que realmente funcione.
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