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Em que basear sua tomada de decisões: informação ou feeling?

Desde a abertura da empresa até a decisão de vendê-la, expandi-la ou mesmo fechá-la, as escolhas estão por toda parte no mundo corporativo. Por isso, é simplesmente impossível fugir da tomada de decisões. Mas sabia que há maneiras de fazer isso com mais segurança? Assim você garante que sua empresa não perderá dinheiro ou deixará alguma oportunidade promissora escapar.

A verdade é que muitos empresários apostam no mais puro feeling, somando conhecimento e experiência de mercado para tomar as decisões mais importantes na condução de seus negócios. E, de fato, grandes impérios corporativos foram construídos nessa base. Mas o que diriam Asa Griggs Candler, da Coca-Cola, Walt Disney e Warren Buffet se tivessem tanta informação à disposição naquela época? Será que não teriam tomado escolhas mais acertadas e gerado ainda mais lucro para suas empresas? Provavelmente sim. Veja como e por quê:

O que não é medido não pode ser gerenciado

Essa frase já virou até clichê no mundo corporativo, muitas vezes sendo atribuída a Deming, a Kotler ou a Norton e Kaplan. Pensadores à parte, fato é que tal afirmação é uma verdade absoluta no atual contexto das empresas. Afinal, a competitividade só cresce e se acirra. Pense bem: se você não tem noção de como seu negócio vem se desenvolvendo, fica bem difícil saber o que fazer para melhorar os resultados, elevando-o a um novo patamar.

Imagine que você deseja emagrecer 10 quilos em 10 semanas. Isso significa que você precisa perder 1 quilo por semana, certo? Mas como você saberá se está dentro, abaixo ou acima da meta? Só medindo seu desempenho, pesando-se semanalmente e tirando suas medidas. Pois o mesmo acontece em uma empresa. Se você quer reduzir custos, deve ter metas consistentes e mensuráveis, que permitam avaliar se seus objetivos serão atingidos dentro do prazo proposto. No caso, é impossível usar o feeling. Está economizando? Mas quanto e em quanto tempo? Essa economia é real ou aparente? Quanto ela está contribuindo para melhorar os resultados do negócio?

O feeling pode ser ótimo para inovar e lançar novos produtos e serviços no mercado, mas quando se trata de conduzir os negócios, de fazer com que a empresa gere lucros e dividendos, fica muito mais difícil apostar pura e simplesmente naquilo em que se acredita. Pelo contrário, é preciso ter dados mensuráveis, que realmente certifiquem que determinada situação de fato está evoluindo ou ao menos tem capacidade para efetivamente acontecer.

O que não é previsto não pode ser aproveitado

Outra questão que deve ser levada em consideração na tomada de decisões empresariais é que, atualmente, sai na frente quem consegue prever o futuro. Mas atenção: essa previsão não pode se fundamentar em feelings. É preciso ser certeiro. Caso contrário, acaba-se perdendo espaço para a concorrência.

Até aí tudo bem. Mas como prever situações que possam vir a ocorrer no mercado? Simples: fazendo uma cuidadosa leitura dos dados disponíveis. Informações econômicas, do setor em que se atua, da concorrência e da própria empresa: toda essa riqueza de dados pode trazer importantes insights para que o empresário aproveite as oportunidades de negócio e melhore ainda mais sua performance. Sem isso, fica-se preso ao feeling, o que pode trazer riscos para qualquer empresa.

Você pode estar se perguntando nesse momento como então os grandes empresários de antigamente conseguiam guiar seus negócios sem esse tipo de informação e, ainda assim, obter sucesso, não é mesmo? Obviamente, muitos deles tinham um talento especial para a gestão, com um olhar apuradíssimo para as oportunidades de mercado. Mas também é preciso observar que o ambiente corporativo era bem menos complexo, com menos concorrência e diferentes perfis de consumidores.

A chegada triunfal do feeling com base em dados

Ao mesmo tempo em que o recomendado é não se pautar apenas no feeling para a tomada de decisões na empresa, também não se pode ficar preso somente a dados. Afinal, muitas vezes, eles sequer existem. Como Mark Zuckerberg saberia que o Facebook cresceria tanto em tão pouco tempo se não existia um histórico consistente sobre o sucesso das redes sociais no mundo, por exemplo? Isso sem contar que ele tampouco teve acesso a dados financeiros, tecnológicos ou de mercado. A verdade é que ele baseou suas decisões no feeling.

Em contrapartida, enquanto o Facebook crescia, Zuckerberg coletava dados dos usuários, fazia análise das funcionalidades mais utilizadas e verificava até o que estava sendo dito. E todas essas informações passaram a ser cruciais para a melhoria da plataforma, que se reinventa periodicamente para manter os usuários interessados e engajados. Em algum momento, portanto, ele passou a confrontar seu feeling com os dados disponíveis a fim de obter um melhor desempenho para a plataforma que se desenhava.

Como você pode perceber, o feeling na verdade não deve ser excluído do processo de tomada de decisões, afinal de contas, ele é formado pela somatória de conhecimento e experiência de mercado. Assim, quando aliado a uma boa análise de dados, é capaz de direcionar corretamente as ações, reduzir os riscos de cada decisão e encurtar o caminho entre o investimento e o respectivo retorno financeiro.

Não tem mistério: informações são indispensáveis para a tomada de decisões em qualquer empresa. E por que dispensar algo que está disponível e que pode ajudar sua empresa a se sair melhor no mercado? O importante é não esquecer que a análise de dados traz informações específicas e seguras, tornando a tomada de decisões bem mais assertiva. Até porque o feeling pode falhar, mas a análise de dados, quando feita da maneira correta, não dá margem a interpretações equivocadas.

Ao fazer uma análise de dados atenta, passa a ser possível decidir com mais agilidade sobre uma determinada situação, evitando aquelas intermináveis conversas intrapessoais pra lá de improdutivas. Se os dados estão aí e dizem que o mais prudente é reduzir custos, aumentar vendas, rever gastos ou basicamente reestruturar o negócio para manter a competitividade, seria totalmente contraproducente caminhar no sentido contrário só porque o feeling mandou, não concorda?

E na sua empresa, como é feita a tomada de decisões? Com base no feeling ou em informações? Deixe seu comentário e participe da conversa!