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Autor: Project Builder

Confira o guia completo de governança corporativa para pequenas empresas

Ao contrário do que muitos acreditam, a governança corporativa não é um conceito distante das pequenas empresas. Na realidade, os empreendimentos menores precisam muito mais de suas ferramentas que as grandes companhias. Ela não é somente viável, mas também indispensável para a continuidade e sobrevivência desses negócios que obtêm muitas vantagens oriundas dessa prática.

A governança corporativa é muito importante quando os gestores enfrentam dificuldades e precisam organizar as estruturas para obter harmonia. As ferramentas de BI ligadas a esse conceito podem ajudar na tomada de decisões mais acertada e garantir que a pequena empresa continue atuando no mercado. Neste conteúdo, vamos explicar o que é, como funciona e quais são os seus objetivos.

Aqui, você vai encontrar um conteúdo completo sobre governança corporativa para pequenas empresas e entender a sua importância para a alavancagem dos negócios. Além disso, descobrirá quais são as suas principais características, obterá detalhes como transparência, responsabilidade, igualdade, prestação de contas e saberá como colocar esse conceito em prática.

Precisa saber mais sobre como o gerenciamento de projetos pode ajudar a sua empresa? Siga em frente e descubra diversas dicas sobre o assunto!

1. Como funciona a governança corporativa em pequenas e médias empresas?

O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) define governança corporativa como um sistema que ajuda a dirigir as empresas, a qual engloba o relacionamento dos sócios, a diretoria, o conselho de administração, os órgãos de fiscalização, os fornecedores, os clientes e outros interessados. Esse assunto tem sido discutido em grandes, médias e pequenas organizações.

Soluções para problemas

A governança corporativa auxilia os gestores a identificar soluções para vários problemas de gestão e traz vantagens para os empreendimentos de todos os portes. Os seus princípios e indicadores podem ser aplicados em todas as empresas, não importa qual seja o seu tamanho ou estrutura. A transparência, a responsabilidade corporativa, a equidade, a prestação de contas beneficiam os negócios.

Atendimento aos compromissos

Esses princípios possibilitam que as pequenas empresas desempenhem o seu papel social, atendam os fornecedores e os compromissos com os clientes e deixe clara a sua verdadeira situação. Os sócios, os cotistas e os gestores são tratados com igualdade e as informações relevantes, e precisas são reveladas por meio da prestação de contas.

Viabilidade do negócio

Com a governança corporativa, todos os profissionais envolvidos se esforçam para manter a viabilidade do negócio em curto, médio e longo prazo. Já os indicadores são aplicáveis independentemente da natureza, porte ou modelo de projeto para aumentar a credibilidade da pequena empresa diante de seus clientes. Eles são necessários para o cumprimento da missão de um empreendimento.

Impacto nos lucros

As condutas dos gestores impactam os lucros e o fluxo de caixa das empresas. O monitoramento dos resultados e dos desempenhos é realizado pelos administradores. A governança dos dados atrai investimentos, eleva os créditos nas instituições financeiras e bancárias, além de contribuir para a consolidação dos negócios e a construção de um patrimônio sólido.

2. Qual o objetivo da governança corporativa?

A governança corporativa tem o objetivo de aumentar a eficácia da gestão de projeto e conferir prudência aos gestores para que a empresa tenha sucesso em suas operações. Ela é um instrumento relevante para a compreensão, questionamento e aprimoramento das condutas e processos das organizações. A sua principal finalidade é a criação de um conjunto de mecanismos eficientes.

Esses mecanismos servem para monitorar e incentivar o comportamento dos colaboradores com os interesses da organização. As melhores práticas da governança corporativa são seguras e propiciam o crescimento das pequenas empresas. Além do mais, elas contribuem para a sucessão da gestão ou da propriedade para atrair parcerias, novos mercados e investidores.

As práticas da governança corporativa preservam o valor e conferem sustentabilidade aos negócios. Contudo, elas devem ser implementadas de modo gradual e considerando o tamanho, a maturidade e a realidade dos empreendimentos. Os profissionais precisam elaborar um planejamento compatível com as finanças e o sistema operacional da pequena empresa.

3. Qual a sua real importância?

A governança corporativa é muito importante para as médias e pequenas empresas, inclusive para os negócios familiares. Os empreendedores são pessoas diferentes, pois a maioria costuma ser autoconfiante, otimista, resiliente, perseverante e corajoso para correr riscos. Todavia, as suas práticas se encaixam e beneficiam todos os tipos de líderes. Veja a seguir alguns benefícios advindos delas.

Redução dos custos

A aplicação das práticas de governança nas pequenas empresas promove a redução dos custos das operações e da produção. A eliminação das despesas decorre da eficácia e eficiência de seus métodos que otimizam o funcionamento de todos os setores. As atividades otimizadas diminuem gastos com recursos que custam menos para a confecção de produtos.

Tempo de produção otimizado

A otimização do tempo de produção é uma consequência da adoção das práticas de governança corporativa em pequenas empresas. Acontece uma reação em cadeia e a produtividade melhora, sendo otimizada ao mesmo tempo. Além da redução dos custos, há uma redução do tempo gasto com a produção dos produtos e um aumento na lucratividade do negócio.

Transparência dos gestores

Por outro lado, a transparência da gestão passa a ser uma característica do empreendimento. Ela é uma das maiores razões que levam à implementação de práticas relacionadas à governança corporativa. Dessa forma, há uma melhoria na imagem da pequena empresa diante de seus clientes em decorrência das entregas serem feitas dentro dos prazos.

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4. Quais as principais características?

Governança corporativa relaciona-se diretamente ao comportamento dos líderes empresariais enquanto as boas práticas geram uma melhoria significativa no valor dos pequenos empreendimentos diante do mercado.

A confiança dos acionistas aumenta em relação ao corpo diretivo e aos executivos que administram o negócio. Isso decorre das suas principais características, observe abaixo quais são elas.

4.1. Transparência

A transparência das ações é um preceito básico da governança corporativa aplicada às pequenas empresas. Por meio dela, todas as atividades e ações de um negócio são levadas ao conhecimento dos interessados que estão envolvidos de forma direta ou indireta.

Em virtude disso, todos podem opinar e participar de processos decisivos e do conselho de gestão.

4.2. Responsabilidade

Um empreendimento que aplica as práticas de governança corporativa tem mais responsabilidade e adota uma postura ética em relação ao meio ambiente e à sociedade.

Ele somente será considerado um bom modelo de negócio se tiver comprometimento com os recursos humanos da empresa e se ela tiver como objetivo fomentar e valorizar os seus colaboradores, assim como preservar a natureza.

4.3. Igualdade

A igualdade é um princípio estabelecido na Constituição Federal de 1988. Na governança corporativa, essa característica refere-se aos programas de inclusão que almejam eliminar preconceitos de raça e gênero. Esse aspecto é considerado um sinal de que a empresa respeita e promove o tratamento igualitário para homens e mulheres em suas estruturas.

A criação de uma cultura que repudie discriminações raciais e outros tipos de preconceitos contra a diversidade aumenta a interação entre os colaboradores. As diferenças são enriquecedoras para as pequenas empresas. Afinal, cada colaborador pode representar um tipo de público, falar sobre as suas necessidades e anseios e ajudar a criar estratégias para conquistá-los.

4.4. Prestação de contas

A prestação de contas deve fazer parte de todos os empreendimentos que pretendem obter credibilidade no mercado. As pequenas empresas parecem independentes, mas o empreendedor e os colaboradores precisam manter a clareza de seus atos. Uma reunião para colocar em pauta os resultados do negócio e criar planos para o alcance de metas precisa acontecer regularmente.

Os empresários e os líderes empresariais têm as suas decisões limitadas às imposições do Estado e às legislações vigentes no Brasil. Desse modo, a pequena empresa somente continuará operando e realizando as suas atividades se todas as questões legais forem atendidas. O respeito às normas do nosso país também faz parte da governança corporativa.

4.5. Eficiência e eficácia

Os colaboradores e os demais interessados devem fazer a sua parte com eficiência para aumentar a eficácia das práticas de governança corporativa.

Estão envolvidos nesse quesito os empreendedores, a equipe de gestão e todos aqueles que lidam com as atividades da pequena empresa. Os líderes obtêm mais chances de sucesso se dividirem a sua visão com os demais.

5. Como o gerenciamento de projetos pode ajudar?

O gerenciamento de projetos pode ajudar a colocar em prática a governança corporativa porque ele apoia a gestão das pequenas empresas, ajuda a minimizar os riscos, assegura a continuidade dos negócios e a sua competitividade. Também evita imprevistos durante a realização das atividades, ajuda a criar técnicas e antecipa situações desfavoráveis.

A gestão de projetos possibilita a realização de ações corretivas e preventivas para evitar problemas. Ela aponta os orçamentos antes que se iniciem os gastos e agiliza as decisões pela disponibilização de informações claras e precisas. O controle gerencial das fases dos projetos aumenta em virtude dos detalhes que são apresentados pelo gerente.

Juntamente da governança corporativa, o gerenciamento de projetos promove mais transparência em todos os setores do negócio. Em conjunto, as práticas e atividades são executadas para a redução dos custos operacionais e o aprimoramento dos processos.

6. Como escolher uma ferramenta específica?

O gerenciamento de projetos pode ajudar o líder a escolher uma ferramenta específica e que esteja alinhada aos princípios da governança corporativa. A Project Builder criou ferramentas específicas para isso e soluções ideais para pequenas, médias e grandes empresas. O software auxilia os gestores e sua equipe para que o empreendimento seja bem-sucedido.

6.1. Selecione um software específico

A escolha de um software específico vai ajudar os gestores a implementar a governança corporativa juntamente do gerenciamento eficaz dos projetos.

O Project Builder é uma ferramenta completa desenvolvida com esse objetivo e que facilita a gestão das tarefas e o cumprimento dos cronogramas. Ele ajuda com a organização e o planejamento das atividades, o monitoramento dos trabalhos etc.

6.2. Analise os relatórios

A ferramenta da Project Builder é essencial para o alinhamento das equipes com todos os detalhes do projeto. Nela são registrados os dados para que os colaboradores tenham acesso a relatórios e recebam insights sobre o que precisa ser feito para melhorar a empresa.

O software evita que os dados relevantes do negócio sejam perdidos e registra com fidelidade os resultados das pesquisas, além de atualizar os status das tarefas.

6.3. Confira a praticidade

A solução da Project Builder é a melhor para os líderes que desejam organizar o gerenciamento dos projetos e aplicar as práticas da governança corporativa.

Esse software é rápido, prático e simples para facilitar o seu uso pelas equipes envolvidas em todas as etapas dos projetos. Conta com as metodologias PMBOK e PRINCE 2, que são as mais indicadas.

6.4. Confira os dados

Se você deseja conferir os dados em uma única fonte, precisa conhecer o software da Project Builder. Nele, você encontrará tudo o que imaginar e não terá que ficar procurando informações em outros ambientes ou tecnologias.

O gestor economizará horas que eram gastas com o monitoramento de tarefas, de equipes e de colaboradores para conferir o seu desempenho.

6.5. Capacite os colaboradores

A Project Builder disponibiliza para os seus parceiros os profissionais especializados que ajudam a preparar o ambiente e a treinar os colaboradores que farão uso da ferramenta. O conhecimento dos consultores é transferido para as equipes e os usuários podem tirar todas as dúvidas, pedir dicas para utilizar o software da forma adequada e promover melhoria contínua.

6.6. Obtenha credibilidade

O software da Project Builder foi criado para o gerenciamento de projetos, captura e processa dados em tempo real e facilita as tomadas de decisões. Essa solução eleva a credibilidade da pequena empresa diante do mercado e possibilita que todos os seus projetos sejam bem-sucedidos. Ela eleva a segurança dos clientes e dos parceiros, melhora a qualidade e agiliza entregas.

Esse é o guia completo de governança corporativa para pequenas empresas! Saiba que o software da Project Builder foi planejado para auxiliar os líderes empresariais, é uma solução ágil que armazena documentos na nuvem a atende as expectativas dos empreendimentos de porte menor. Ele tem acesso On-Premise e na modalidade SaaS sendo ideal para o crescimento dos negócios.

Almeja saber um pouco mais sobre governança corporativa, gerenciamento de projetos e temas relacionados? Entre em contato com os nossos consultores agora mesmo!

Como definir o escopo do projeto? 4 processos de entrada fundamentais!

O gerenciamento efetivo de projetos começa pela compreensão de suas partes e etapas fundamentais. Por isso, saber o que significa escopo do projeto é especialmente importante.

Pode-se dizer que essa é a parte do planejamento que determina e documenta uma lista de objetivos específicos, entregas, tarefas, custos e prazos. Ele é elaborado para explicar os limites de um projeto, estabelecer responsabilidades de cada membro da equipe e apontar os procedimentos tanto para a realização quanto para a verificação e aprovação do trabalho.

É também o escopo que fornece ao gestor as diretrizes para a tomada de decisões sobre solicitações de mudança durante a realização. Afinal, é natural que partes de um grande projeto mudem ao longo do caminho.

No entanto, será que você sabe quais são os processos fundamentais para a definição do escopo de um projeto? Continue lendo este conteúdo para entender.

Por que a definição do que é escopo do projeto é tão importante?

Segundo o Guia PMBOK®, o escopo de um projeto consiste no trabalho que é necessário para entregar um serviço, produto ou resultado com características e funções especificadas. Assim, é no escopo que se define claramente o que está e o que não está incluído no projeto.

Controle de etapas

Também é nele que se controla o que é adicionado ou removido ao longo do caminho — estabelecendo, ainda, os mecanismos de controle para tratar os fatores que podem resultar em mudanças não previstas. Sem a definição do escopo, portanto, não se pode estimar o custo e o tempo demandados pelo projeto.

Nesse sentido, gerir um escopo de forma eficaz exige uma boa e clara comunicação, pois garante que os membros da equipe vão entender e concordar com a forma como serão cumpridas as metas preestabelecidas.

Prevenção de custos e perdas

Às vezes, devido alguma falta de comunicação, o escopo pode precisar ser modificado. Isso afeta diretamente o custo e perturba o cronograma, causando perda de recursos financeiros e tempo, e até o desgaste da motivação da equipe.

Aumento da qualidade de entrega

Por tudo isso, percebe-se a sua grande importância não só para a equipe do projeto, mas também para os stakeholders, que atuam no desenvolvimento estratégico dos negócios da empresa. A elaboração de um escopo detalhado ainda é fundamental para a satisfação do cliente, bem como para a eficiência do trabalho a ser realizado.

O que é o plano de gerenciamento do escopo?

Contudo, não basta fazer uma definição ou elaboração acertada do escopo. É preciso fazer um plano de gerenciamento do escopo, o que envolve a gestão de todos os processos do projeto. Isso evita os principais problemas que um projeto pode enfrentar, especialmente o inchaço das atividades e a perda do controle dos requisitos.

Esse gerenciamento do escopo, no geral, lida com três questões essenciais do projeto.

  • Qual problema se quer solucionar?
  • Quais são os resultados que se espera obter?
  • Quais metas devem ser atendidas para se conseguir os resultados esperados?

Enfim, por meio do escopo do projeto define-se todo o trabalho que deve ser feito, e deve-se garantir que apenas o que foi estabelecido seja realizado. O líder de projeto deve, portanto, assegurar que não haja ações além do que foi planejado, evitando qualquer trabalho adicional ao escopo.

Quais são as técnicas possíveis para obter resultados?

Para identificar todas as etapas, demandas e responsabilidades, é possível utilizar algumas técnicas para definição de escopo. Afinal, antes de começar o planejamento, é necessário ter uma visão geral.

A realização de entrevistas com o cliente, por exemplo, permite entender as expectativas. Depois, uma análise de produto e mesmo um brainstorming ajudam a decompor o projeto em tarefas menores, com objetivos específicos em cada ponto.

Também é possível realizar coletas e análises de dados, utilizar a documentação anterior como base, adotar diagramas e assim por diante.

O mais importante é que várias dessas técnicas podem ser usadas juntas, o que favorece a conquista de resultados nesse sentido.

Quais são as consequências de ignorar a elaboração de escopo?

Ignorar a elaboração do escopo pode causar diversos problemas para o projeto e para o negócio, em geral. A falta de planejamento diminui as chances de o projeto ser bem-sucedido e há grandes riscos de o cliente ficar insatisfeito.

Além disso, é preciso considerar que os custos e desperdícios aumentam, bem como o prazo de execução.

O time também tem menos orientação sobre como proceder e a colaboração pode ser suprimida ou comprometida por causa disso. Além disso, a inexistência de escopo faz com que mais solicitações apareçam durante a execução, o que prejudica o fluxo de trabalho.

Então, obter sucesso no projeto, de forma consistente e escalável, é impossível quando esse elemento é ignorado.

Depois de saber o que é escopo, vale entender que a definição envolve a preparação de uma descrição detalhada do projeto e de seus principais subprodutos.

Vejamos, então, quais são os processos de entrada fundamentais para que isso se realize da maneira mais estratégica e eficiente possível.

1. O plano de gerenciamento do escopo

Muito conhecido pela sigla PGE, o plano de gerenciamento do escopo é um documento no qual deve ser descrito como será a definição, o desenvolvimento, a monitoria, os controles e a análise (a verificação) do escopo. Ele também serve como um dos planos auxiliares do plano macro de gerenciamento do projeto.

Para isso, o desenvolvimento de um plano de gerenciamento do escopo do projeto deve abranger os seguintes processos, segundo as melhores práticas do Guia PMBOK®:

  • planejar o gerenciamento do escopo: documentar como o escopo será definido, validado e controlado;
  • coletar os requisitos: definir e documentar as necessidades das partes interessadas para atingir os objetivos do projeto;
  • definir o escopo: realizar uma descrição detalhada do projeto e do produto;
  • criar a Estrutura Analítica do projeto (EAP): subdividir os produtos e o trabalho em componentes mais gerenciáveis;
  • validar o escopo: formalizar a aceitação dos produtos do projeto;
  • controlar o escopo: monitorar o escopo e gerenciar alterações na linha de base do escopo.

Vale ressaltar que é crucial que o PGE seja um documento fácil de ser entendido, pois todas as partes interessadas no projeto precisam ficar alinhadas e compreender bem todas as suas diretrizes.

2. O termo de abertura do projeto

O termo de abertura, muitas vezes chamado de Project Charter, é o documento que formaliza a autorização de um projeto.

É ele quem dá ao gerente do projeto a autoridade para iniciar a aplicação dos recursos organizacionais nas atividades planejadas. É por isso que o gerente do projeto sempre é designado antes do início do planejamento e, preferencialmente, antes do processo de desenvolvimento do termo de abertura.

Outro ponto importante é que o termo de abertura do projeto deve ter aprovação do patrocinador (quem financia e provê os recursos).

Vejamos, agora, as principais informações que compõem um termo de abertura:

  • a designação do gerente de projetos, com nível de autoridade devidamente atribuído;
  • os requisitos para satisfazer as necessidades primordiais de todas as partes;
  • as necessidades de negócios;
  • os requisitos do produto/serviço para o qual o projeto será realizado;
  • os objetivos e justificativas do projeto;
  • um cronograma sumarizado;
  • a influência de todas partes;
  • as organizações funcionais;
  • as premissas e restrições organizacionais, ambientais e externas;
  • caso de negócios que justifique o projeto (inclui também o ROI);
  • um orçamento sumarizado.

O termo de abertura do projeto, portanto, precisa conter informações sumarizadas, mas também com o nível de detalhamento necessário para a aprovação, ou não, do projeto.

3. A documentação dos requisitos

De acordo com o Guia PMBOK®, a documentação dos requisitos descreve como cada um deles atende às necessidades do negócio.

Em outras palavras, para formatar a documentação dos requisitos, o gerente deve se perguntar quais necessidades serão atendidas e como elas estão atreladas aos objetivos — sempre partindo de uma descrição macro e detalhanda conforme a evolução do projeto.

Assim, é importante que os requisitos sejam descritos de forma clara, evitando dupla interpretação. Sempre que possível, também, devem ser usados critérios de aceitação mensuráveis, pois isso retira qualquer subjetividade da avaliação.

4. Os ativos de processos organizacionais e fatores ambientais da empresa

Os ativos de processos organizacionais são aqueles que estão relacionados aos processos do negócio que contribuirão para o sucesso do projeto. Isso significa que quanto maior for o nível de maturidade da empresa em gerenciamento de projetos, maior será a contribuição dos ativos organizacionais.

Geralmente, os ativos de processos organizacionais existem — e são de fácil localização — quando há um escritório de projetos eficaz dentro da empresa. Eles podem ser:

  • planos formais ou informais, diretrizes e procedimentos, normas e políticas internas;
  • requisitos de comunicação, gerenciamento de questões e defeitos, controles financeiros e tratamento de riscos;
  • procedimentos de qualidade, auditorias, listas de verificação, direcionamentos de trabalho, regras gerais dos diversos departamentos da empresa;
  • arquivos com base de conhecimento dos projetos antigos (lições aprendidas, dados históricos etc.) — informações documentadas que ajudem no sucesso de novos projetos.

Nesse sentido, os ativos de processos organizacionais consistem nas informações, ferramentas e documentos que a empresa tem, e que poderiam auxiliar no planejamento e execução dos projetos.

Já os fatores ambientais da empresa se referem a qualquer fator no ambiente interno ou externo à instituição e que não pode ser controlado pela equipe, mas que ainda pode afetar o sucesso do projeto.

Confira, a seguir, alguns exemplos mais comuns de fatores ambientais da organização:

  • cultura e estrutura organizacional;
  • condições econômicas e do mercado de trabalho;
  • atitudes e tolerância em relação a riscos;
  • normas governamentais;
  • disponibilidade de recursos e skills;
  • políticas, procedimentos e diretrizes relacionadas ao planejamento das atividades;
  • banco de dados comerciais;
  • regulamentos, norma, regras e diretrizes governamentais específicas de cada área do projeto;
  • fornecedores, termos e condições;
  • recursos humanos existentes.

Todos esses fatores podem ser considerados nas diferentes etapas a serem executadas no projeto, buscando evitar o insucesso dos processos por meio de análises preventivas e simulações. É importante que o gestor conheça a fundo esses fatores, e aprenda com seus erros para que se qualifique cada vez mais no gerenciamento de projetos futuros.

Quais são os desafios na definição do escopo do projeto?

Mesmo sabendo o que é escopo e qual é a sua importância, pode acontecer de essa parte do projeto ser elaborada incorretamente. Isso acontece quando alguns erros não são observados ou boas práticas não são totalmente aplicadas.

Agora, veremos alguns problemas que podem surgir durante a definição e documentação do escopo do projeto, e como lidar com eles. Confira.

1. Ambiguidade

Ao fazer a definição do escopo, pode haver confusão entre o conceito de “tarefas” e de “produtos”.

As tarefas são ações e atividades que geram a conclusão de um produto ou subproduto. Nesse caso, classificar uma tarefa como produto e vice-versa retrata uma falta de entendimento de como deve ser feita a definição de um escopo.

Esse tipo de situação pode resultar também de interpretações ambíguas sobre as informações, o que, muitas vezes, leva a um trabalho desnecessário. Portanto, evite isso elaborando um escopo preciso e claro, que vá direto ao ponto.

2. Definição incompleta

Um escopo é considerado incompleto quando o seu detalhamento está insuficiente, o que prejudica o mapeamento eficaz de tarefas, de custos e do tempo para a realização de cada atividade.

Geralmente, a falta de conhecimento técnico dos profissionais que estão fazendo a definição do escopo do projeto é um fator que pode implicar nessa falta de detalhamento de documentos e levantamentos quantitativos.

Seja como for, escopos incompletos levam aos famosos “deslizamentos” de agenda, que podem acarretar aumento de custos. Logo, garantir um escopo completo e preciso também evita isso.

3. Transitoriedade

Atualmente, o tempo gasto para elaborar escopos tem diminuído em decorrência de prazos mais apertados e da redução de custos. Com isso, muitas vezes, são feitos escopos transitórios, o que tem prejudicado o sucesso de projetos e a obtenção de lucro para as empresas.

Grosso modo, escopos transitórios tendem a sofrer aumentos constantes, que são a principal causa de atrasos nas entregas e projetos “sem fim”. Portanto, é fundamental que o documento seja finalizado corretamente, e que permaneça inalterado durante todo o cronograma.

Caso seja realmente necessário realizar mudanças no escopo, recomenda-se que estas sejam documentadas. Também devem estar sujeitas à aprovação do gerente de projetos, dos clientes e do time de colaboradores, além de serem comunicadas a todos os envolvidos no projeto.

4. Falta de comunicação e colaboração

Como já comentamos, problemas de comunicação podem ocasionar falhas de colaboração. Logo, é importante certificar-se de que a mensagem que você passou para a sua equipe foi bem compreendida por todos, e de que a comunicação entre os colaboradores está sendo realizada de forma acertada.

Um escopo que não é preparado de forma colaborativa pode provocar interpretações erradas. Para que isso não aconteça, o documento deve ser compartilhado com todas as partes interessadas em cada etapa do processo de definição. Os ruídos básicos na comunicação — como enviar um e-mail e tê-lo direcionado para a caixa de spam, por exemplo — precisam ser erradicados.

5. Ignorar os riscos no escopo do projeto

Sem dúvida, saber gerenciar riscos é um dos principais segredos para a realização de projetos bem-sucedidos. Ainda assim, algo muito negligenciado na hora de fazer a definição do escopo do projeto é a análise dos fatores que podem impactar negativamente o bom andamento e execução das tarefas.

É muito importante que o gestor descubra quais são as possíveis ameaças que podem ocorrer em cada etapa do projeto, para tomar medidas preventivas e garantir a minimização e até mesmo a eliminação desses riscos.

Dessa forma, portanto, para que o projeto a ser realizado seja bem-sucedido, é imprescindível elaborar um plano de gerenciamento do escopo do projeto para documentar como o escopo será definido, validado e controlado.

6. Desconsideração sobre os riscos do projeto

Por melhor que seja um escopo, é natural que ocorram imprevistos ou dificuldades durante a execução. O cliente pode solicitar alguma alteração ou algum tipo de atraso pode ocorrer. Quando isso não está previsto no escopo, todo o planejamento é prejudicado. O cenário se concretiza, normalmente, por uma falta de consideração a respeito dos riscos associados ao projeto.

Por isso, o ideal é pensar em quais são os riscos oferecidos pelo projeto e pelos resultados que são esperados. Somente dessa maneira é possível ter uma ideia realista sobre prazos, custos, tarefas e demais recursos utilizados.

7. Falta de comunicação

Sabendo o que é escopo e qual é a sua importância, fica claro que não é interessante elaborá-lo de maneira isolada ou individual. Afinal, há muitas pessoas responsáveis que estão envolvidas no projeto. Quando isso acontece, toda a execução é prejudicada.

O melhor jeito de evitar a falha de comunicação é por meio da identificação das partes interessadas e do contato com essas pessoas. Assim, pode-se garantir uma atuação alinhada com as características de todos.

Além disso, é importante atuar com clareza, evitando a ambiguidade — que, como visto, é uma falha que deve ser prevenida a todo custo. Com menos ruídos e mais integração, o planejamento se torna muito mais eficiente e com maior qualidade.

8. Ignorar o estabelecimento de premissas

As premissas ajudam a definir o que é essencial para executar o projeto, em suas diferentes fases. Quando elas são desconsideradas, não há um entendimento claro do que deve estar disponível e como deve ser usado.

Além disso, é preciso compreender que a falta desse entendimento faz com que os stakeholders não entendam, completamente, as necessidades desse ponto. Por isso, é muito importante estabelecer premissas, inclusive com recursos e etapas óbvias da execução.

9. Desalinhamento de expectativas

Ao elaborar um escopo, é indispensável que as expectativas estejam completamente alinhadas com os stakeholders. Do contrário, isso pode gerar insatisfação e mesmo motivar as mudanças no escopo quando ele já estiver em execução.

Basta pensar em um escopo que define um prazo ou um orçamento que não são condizentes com as expectativas do cliente e do patrocinador. Se o projeto for executado assim, poderá até se tornar inviável.

Portanto, é preciso garantir que o planejamento esteja de acordo com as necessidades e as preferências das partes interessadas. Na prática, isso melhora o nível de satisfação.

10. Indefinição sobre responsabilidades

Não é suficiente estabelecer tudo o que tem que ser feito se não houver uma definição clara das responsabilidades. Quando isso acontece, o escopo se torna incompleto e menos funcional, já que não cumpre completamente o seu papel de auxiliar na execução do projeto.

Para evitar que isso aconteça, cada tarefa e cada resultado esperado deve estar associado a um ou vários responsáveis. Assim, é possível garantir que os integrantes assumam suas atividades. O ideal é delegar de acordo com habilidades, interesses e disponibilidade, de modo a favorecer a produtividade.

11. Falta de conhecimento técnico

Conhecer os princípios e as boas práticas do gerenciamento de projetos é indispensável para criar um bom escopo. No entanto, isso não é suficiente — especialmente quando se trata de algo complexo ou com características bem específicas. A falta de aplicação de conhecimento técnico, portanto, pode comprometer a definição.

Além de sabendo o que é escopo e para o que ele serve, você tem que entender que é preciso se antecipar aos desafios e às necessidades de execução.

Um projeto de desenvolvimento de software, por exemplo, só pode ser plenamente avaliado e definido se houver um entendimento das etapas, das ferramentas e das dificuldades, certo?

Então, é preciso aplicar as características técnicas sobre a execução para acertar no planejamento. Se você não for um especialista da área, basta contar com o apoio de stakeholders ou mesmo com integrantes do time para ter uma definição orientada sobre o que deve ser realizado.

Quando fazer mudanças no escopo e como lidar com elas?

Ao elaborar um planejamento desse tipo para o projeto, a intenção é que ele abranja todas as questões relevantes e até se antecipe ao problema. Então, o interesse é que não seja necessário fazer alterações.

No entanto, mudanças podem ser necessárias em algumas situações. Diante de imprevistos não contemplados ou que não possam ser absorvidos, por exemplo, é essencial realizar a alteração. Além disso, é algo que pode partir dos próprios stakeholders, em busca do produto esperado.

No geral, o ideal é propor as mudanças e fazer com que elas passem pela aprovação das partes interessadas — inclusive, do time. Com o sinal verde, é possível atuar para que as transformações sejam implementadas, corrigindo o curso de execução.

Saber o que é escopo do projeto cria as bases necessárias para elaborar esse planejamento. No entanto, também é preciso conhecer quais técnicas usar, as etapas necessárias e, é claro, os erros a evitar. Assim, a elaboração será muito mais eficiente e ajudará na conquista do desempenho desejado.

Como definir o escopo dos seus projetos?

A definição do escopo de projetos, como apontamos, é algo muito importante para o sucesso das suas estratégias diárias. Portanto, a melhor forma de definir o escopo das suas iniciativas é conhecendo as principais práticas utilizadas pelo mercado com esse fim. Confira a seguir os passos básicos para ter um escopo bem delimitado em seus projetos.

Faça a coleta das necessidades das partes envolvidas

Esse primeiro passo é crucial para o planejamento de qualquer projeto e traz benefícios que vão além dos que afetam exclusivamente a parte da definição de escopo. Conhecer as demandas de todas as partes envolvidas no projeto facilita a orientação de ações, a criação dos objetivos gerais e a priorização de atividades. Ao mesmo tempo, deixa os prazos mais robustos e alinhados com o perfil do time disponível.

No caso do escopo, saber as necessidades das partes envolvidas amplia a habilidade da empresa negociar e delimitar o escopo sem deixar de fora o que for prioritário. Assim, tudo o que for executado representará a realidade das demandas dos times e, com isso, o nível de satisfação será sempre o maior possível.

Crie uma descrição detalhada do projeto e do produto ou solução

Uma vez que o escopo tenha sido delimitado considerando as demandas de cada stakeholder, é a hora de montar o projeto e o produto que deverá ser entregue ao final de todas as etapas.

Nesse caso, é importante que a empresa busque o máximo de detalhes e clareza ao delimitar todos os requisitos do projeto. Isso evitará surpresas negativas, como erros na entrega de prazos ou atrasos causados por falhas na delimitação de tarefas.

A descrição do projeto deve considerar tudo o que está dentro do escopo. É importante que o time saiba o que é prioritário e o que é secundário, assim como as responsabilidades de todos os envolvidos. Isso facilitará o dia a dia de todos, que poderão definir as suas atividades com qualidade e segurança de que o que é prioridade sempre será entregue.

Realize a subdivisão dos produtos e do trabalho em componentes mais gerenciáveis

A gestão de um projeto nunca é algo simples. Times com habilidades e perfis diferentes precisam ser alinhados continuamente para evitar atrasos e erros. Além disso, cada um deve ter uma visão clara sobre as suas tarefas, mitigando riscos de conflitos.

Se o conflito é bem definido, estes riscos se tornam menores. No entanto, para garantir que ninguém saia do seu escopo, ter uma subdivisão de produtos e tarefas bem-feitas é crucial. Ela auxilia os times a entenderem melhor o que deve ser feito, quando deve ser feito e como deve ser feito.

Em outras palavras, organizar a estrutura do projeto adequadamente ajuda os profissionais a entenderem a melhor maneira de executar o seu trabalho. Desse modo, os times terão mais agilidade nas entregas e dificilmente desperdiçarão recursos. Afinal de contas, eles sempre estarão focados no que é prioritário para cada etapa dar certo.

Formalize a aceitação dos produtos ou soluções do projeto

Garantir que todos estão devidamente alinhados é um processo simples, mas que sempre tem um bom impacto no sucesso de um projeto.

Quando esse cenário ocorre, a empresa tem menos erros, atrasos e conflitos em cada etapa. Além disso, consegue manter todos com um direcionamento adequado e com uma visão completa sobre os objetivos das etapas e as suas responsabilidades.

Para garantir que as equipes estão alinhadas adequadamente, um caminho simples é formalizar a aceitação de produtos e metas de todo o projeto. Cada detalhe deve ser conferido com os líderes para que o Project Manager consiga validar os pontos do projeto adequadamente.

Assim, conforme o projeto evoluir, o gestor poderá focar em rotinas críticas com a certeza de que o resto está funcionando adequadamente.

Monitore o escopo

O monitoramento das equipes é um processo constante e que deve ser executado para vários objetivos. Quando falamos de riscos, por exemplo, essa atividade evita que eles se tornem realidade e que a empresa reaja com atraso.

Já no caso do escopo, monitorar times tem um papel estratégico para a empresa: a partir dessa rotina, eventuais atividades que fogem do escopo serão detectadas e corrigidas rapidamente.

Em outras palavras, o gestor precisa se manter atento aos processos de todas as equipes para reduzir as chances de o escopo ser quebrado a qualquer momento. Esse trabalho precisa ser proativo e contínuo. Se bem-feito, os profissionais envolvidos com o projeto manterão um bom foco até o seu fim e, assim, deixarão de gastar os seus recursos com atividades não estratégicas.

Mantenha uma rotina de gerenciamento das alterações na sua linha de base

Um projeto pode sempre mudar ao longo da sua execução. Em geral, aliás, é isso o que acontece: a empresa encontra imprevistos ao longo das etapas e, diante disso, precisa fazer ajustes nas suas metas e prioridades.

Manter uma rotina de gestão dessas modificações é um passo importante quando falamos de gerenciamento de escopo de projetos. Isso garante que todos estarão alinhados sobre qual é o escopo do projeto e quais limitações devem ser feitas independentemente das mudanças que forem aplicadas. Assim, as chances do resultado ficar dentro do esperado serão muito maiores.

Como a Project Builder pode ajudar nesse processo?

Para que projetos consigam dar certo, ter um time de especialistas ao seu lado é sempre muito importante. O time precisa estar preparado para trabalhar com base nas melhores práticas do mercado. Nesse contexto, uma empresa capaz de orientar e entregar as melhores ferramentas do mercado é algo estratégico.

A Project Builder pode ser essa parceira. Nossa equipe está preparada para orientar times na implementação de melhores práticas de trabalho, sempre pautadas por boas metodologias e a integração da tecnologia de ponta no seu dia a dia. Assim, com o apoio de bons sistemas de gestão de projetos, o negócio poderá direcionar as suas atividades para que elas consigam se manter dentro do escopo sem grandes dificuldades.

O escopo do projeto é algo fundamental para o sucesso de todas das etapas. Quando ele é bem definido, erros e desperdícios deixam de ser uma realidade. Ao mesmo tempo, o time entregará um resultado de muito mais qualidade.

Portanto, não deixe de trabalhar para implementar sempre boas práticas de gerenciamento de escopo. Elas garantirão que o seu projeto terá o sucesso esperado com baixo esforço e a maior satisfação possível dos stakeholders.

Acha que esse conteúdo pode ser útil para outros gestores e interessados? Compartilhe o post nas suas redes sociais e debata com os seus contatos.

Como o Big Data pode contribuir para a gestão de projetos

A análise de dados é parte integrada da rotina da gestão de projetos, já que são essas as informações que permitem conhecer melhor o mercado, o objetivo da proposta, sua condução, as melhores práticas para seu desenvolvimento e muito mais. Determinantes para um resultado positivo ao final do projeto, esses dados não podem, de maneira alguma, ser dispensados, mas podem, sim, ser melhor trabalhados para maximizar os esforços e tornar a gestão de projetos muito mais fácil, ágil e eficaz.

Apesar dessa otimização ainda não ser uma realidade para a maioria das empresas, essa transformação vem se desenhando aos poucos e trazendo consigo oportunidades únicas de melhoria que não poderiam ser realizadas de outra maneira — afinal, processar e analisar a fundo terabytes e petabytes de informações é, infelizmente, humanamente impossível. E é aí que entra o Big Data!

Essa solução praticamente mágica surgiu para reunir o maior número de dados possível sobre a gestão de vários projetos e analisar diversos pontos de vista ao mesmo tempo, detectando tendências e identificando padrões que possam contribuir para o desenvolvimento de projetos mais ágeis e com uma qualidade cada vez melhor. Mas o que será que o Big Data pode fazer especificamente pela gestão de projetos? Pois é o que você vai ver agora mesmo, conferindo nosso post!

O que é o Big Data?

O Big Data é uma tecnologia de análise de dados. Ela utiliza grandes quantidades de informações estruturadas e não estruturadas para orientar os times a obterem insights sobre o seu fluxo de trabalho. Desse modo, o planejamento da empresa se torna mais robusto e preparado para enfrentar os desafios do dia a dia do mundo corporativo.

Rotinas orientadas pelo Big Data, em outras palavras, são rotinas orientadas pela análise de dados. Esse tipo de estratégia garante mais previsibilidade para as decisões, reduz riscos e maximiza o nível de inovação das empresas. Afinal de contas, elas conseguirão encontrar tendências de mercado com mais facilidade e, assim, atingir mais lucratividade.

No caso do gerenciamento de projetos, ter o apoio do Big Data ajuda o negócio a melhorar a preparação de novas iniciativas e ter uma visão mais ampla sobre tudo o que pode afetar cada uma delas no futuro. Esse trabalho se dará a partir da análise das experiências anteriores cruzando informações diversas. Assim, o time poderá planejar um projeto mais robusto e preparado para lidar com os desafios do dia a dia.

Como utilizar o Big Data em projetos melhora resultados?

A adoção do Big Data em projetos corporativos consegue trazer grandes resultados para as empresas. Conforme ele é disseminado em etapas como as de planejamento e gerenciamento de risco, os times conseguem entregar melhores resultados e apresentar um trabalho de maior qualidade. Confira a seguir alguns dos benefícios do uso da análise de dados em rotinas de planejamento e gerenciamento de projetos!

Otimização do caminho crítico das atividades

Uma das maiores dificuldades na gestão de projetos é determinar o caminho crítico, ou seja, a sequência de atividades a serem desenvolvidas de tal forma que sejam encadeadas da melhor maneira possível, visando otimizar o tempo e os recursos da equipe.

Sendo o tempo um dos três pilares da gestão de projetos, com o auxílio do Big Data é possível determinar os pontos mais flexíveis, em que se pode permitir determinados atrasos, e os pontos em que simplesmente não é possível errar.

Certamente é um estudo aprofundado e depende muito da experiência do gerente de projetos, mas a tecnologia do Big Data está aí para que se calcule esse trajeto com a maior precisão possível, baseando-se em dados coletados de propostas anteriores, projetos da concorrência e relatos de lições aprendidas, por exemplo.

Análise eficiente de vulnerabilidades

Analisar as vulnerabilidades do projeto também requer uma boa base de experiência, que nem sempre pode — ou deve — estar unicamente baseada na memória do gerente de projetos ou de um membro da equipe.

Nesse cenário, o Big Data pode fornecer informações relevantes sobre pontos de vulnerabilidade no projeto apenas confrontando dados estruturados e não estruturados advindos de fontes diversas, criando, assim, padrões e detectando tendências, conexões que dificilmente a mente humana consegue fazer com a mesma precisão ou a devida agilidade.

Melhoria geral da qualidade do projeto

Saber exatamente em que ponto um problema ocorreu, quando ele foi detectado, em que momento foi solucionado e quanto do orçamento do projeto a solução consumiu é um conjunto de informações extremamente importantes para manter a qualidade do projeto.

O Big Data pode ser empregado para a análise mais inteligente dos dados dos projetos e etapas do passado. A partir desse cruzamento de informações, o gestor conseguirá conhecer como as equipes reagiram a diferentes cenários e, assim, montar rotinas mais robustas para o futuro. Como consequência, as chances de erros serão muito menores.

Redução de desperdício

O desperdício é um grande problema para projetos corporativos. Quando eles ocorrem os times gastam além do que deveriam e atrasam etapas. Além disso, a empresa passa a ter menos chance de sucesso ao longo do projeto.

Investir no Big Data permite aos times trabalharem com previsões de uso de recursos mais adequadas. A equipe de gestão empregará a análise de dados para identificar padrões a partir de projetos anteriores e, com isso, montar um planejamento mais robusto. Desta maneira, o projeto funcionará de maneira mais adequada e com mais habilidade de entregar tudo o que é esperado com um gasto final adequado.

Maximização de recursos

Um dos benefícios de reduzir desperdícios é maximizar o uso dos recursos disponíveis. Uma empresa que consegue fazer isso tem a habilidade de, por exemplo, aproveitar melhor os equipamentos. Isso contribui para a ampliação da sua vida útil e do investimento obtido com cada ferramenta.

No caso das soluções utilizadas durante o projeto, ter uma visão completa sobre como elas serão empregadas facilita a aplicação de medidas como manutenções preventivas. Elas ampliam a vida útil de cada material e reduzem os reparos não programados. Desse modo, o negócio gasta menos e tem ferramentas disponíveis por mais tempo.

Padronização a partir de parâmetros e especificações

Um projeto funcional muitas vezes é um projeto com padrões de qualidade e de recursos bem estruturado. A empresa que consegue manter times funcionando a partir de uma rotina unificada e um fluxo de trabalho bem padronizado tem menos erros e mais agilidade. Isso permite aos times entregarem um resultado mais robusto e com maior chance de sucesso.

Em outras palavras, o uso do Big Data para conhecer erros comuns e problemas crônicos do time ajuda a otimizar treinamentos e facilita a definição de atividades a médio e longo prazo. Dessa maneira, a empresa pode manter um time que atua de maneira uniforme, com todos executando as tarefas a partir de rotinas que são conhecidas do gestor e que tem alto nível de uniformidade. Como consequência, erros se tornam menos frequentes e todos chegam aos seus objetivos com a mesma facilidade.

Aumento da produtividade

A produtividade elevada é um fator crucial para qualquer projeto dar certo. Quando os times são ágeis eles conseguem mais tempo para lidar com mudanças inesperadas e corrigem erros com mais segurança. Tudo isso sem comprometer o prazo que foi definido nas etapas de planejamento.

A partir do Big Data, a empresa tem mais facilidade para montar um projeto conhecendo todos os seus pontos fracos e fortes. O gestor passará a ter uma visão completa sobre tudo o que for relevante antes mesmo de uma etapa ser iniciada. Dessa maneira, ele poderá atuar ativamente para mitigar possíveis problemas e, assim, maximizar a produtividade de todos os profissionais.

Mais previsibilidade de riscos

Todo projeto tem riscos que podem afetar o seu sucesso. Diante disso, muitos gestores empregam metodologias e estratégias que reduzem o seu possível impacto. Elas são voltadas para eliminar, facilitar a identificação e agilizar a correção de qualquer risco.

O Big Data facilita o trabalho de identificação e preparo para lidar com os riscos que envolvem os projetos. O negócio poderá utilizar experiências anteriores para validar possíveis problemas e criar técnicas de mitigação robustas. Assim, caso algum risco se torne realidade o time gastará menos tempo lidando com eles.

Por que contar com o apoio de um especialista?

A adoção de tecnologias inovadoras pode ser um desafio para qualquer negócio. Isso vale especialmente para cenários em que há alta demanda por entregas e um nível de complexidade operacional elevado. Afinal de contas, muitos profissionais e demandas estarão envolvidos no uso da nova ferramenta.

Neste cenário, ter o apoio de um grande especialista é crucial. A empresa que consegue adotar boas soluções de Big Data poderá integrar a análise de dados em mais projetos e, assim, maximizar o Retorno Sobre o Investimento em cada um deles. Além disso, terá menos erros, riscos e problemas nas suas etapas.

Portanto, não deixe de buscar um especialista como a Project Builder para utilizar o Big Data no seu dia a dia. Nossos especialistas estão a postos para orientar a sua equipe e garantir que o uso do Big Data seja feito da melhor forma possível. Tudo isso com base em soluções de ponta e que se adaptam às suas necessidades.

Como a gestão de projetos deve estar sempre baseada na eficiência, ou seja, na melhor utilização de recursos ao longo de todo o desenvolvimento das atividades, é preciso sempre buscar a otimização do processo. Com o Big Data, detectar antecipadamente eventuais falhas no projeto e determinar melhores práticas para o desenvolvimento de novas propostas se tornam procedimentos bem mais simples. Isso tudo sem mencionar a garantia da produtividade da equipe!

À medida que a utilização do Big Data for sendo colocada à prova na gestão de projetos, muitos outros benefícios virão à tona e poderão compor até mesmo uma solução personalizada de análise de dados. Basta confiar no potencial da ferramenta e trabalhá-la a seu favor!

Agora comente aqui e nos conte se ainda ficou alguma dúvida sobre a contribuição do Big Data para a gestão de projetos! Compartilhe seus questionamentos conosco e participe da conversa!

Gerenciamento de projetos e big data: entenda a relação entre eles

A sua equipe conhece a relação entre gerenciamento de projetos e Big Data? No ambiente corporativo atual, entender como os projetos podem ser otimizados com o apoio da análise de dados é algo capaz de mudar radicalmente o fluxo de trabalho da companhia. Afinal, essa é uma estratégia que pode reduzir custos, melhorar a agilidade diária e manter os riscos dentro de uma margem segura.

Por isso, o time deve estar sempre preparado para trabalhar o gerenciamento de projetos e o Big Data lado a lado. Isso atrairá melhores resultados, além de manter todos os times mais eficientes e com boa performance em todas as etapas do projeto.

Se você tem dúvidas sobre como isso pode ser feito, veja o texto a seguir!

O que é o gerenciamento de projetos?

É um conjunto de práticas usadas por empresas para reduzir custos, alinhar expectativas e garantir que os objetivos de cada projeto sejam atingidos com o menor custo possível.

Para isso, são usadas ferramentas que permitem limitar as chances de problemas acontecerem, eliminar gastos desnecessários e, a longo prazo, maximizar os lucros obtidos. Em outras palavras, o gerenciamento de projetos atua para reduzir riscos e maximizar as chances de um projeto dar certo, sempre com o menor número de problemas.

Quais ferramentas são usadas pelos gestores para atingir bons resultados?

No processo de gerenciamento de projetos, as empresas usam vários instrumentos para maximizar o custo-benefício da iniciativa. Entre as ferramentas tecnológicas e operacionais, podemos apontar:

  • sistemas de gestão de projetos, para manter as equipes integradas;
  • ferramentas tecnológicas de distribuição e acompanhamento de tarefas, para reduzir atrasos;
  • soluções de comunicação focadas em manter equipes unificadas, mesmo em ambientes de trabalho remoto;
  • metodologias de gestão, que auxiliam a equipe a buscar o resultado esperado;
  • análises de prevenção e mitigação de riscos;
  • indicadores de performance;
  • feedbacks nas equipes.

Todas essas soluções contribuem para criar um ambiente mais flexível, integrado e eficiente. Os times trabalharão lado a lado com menos riscos e problemas de comunicação. Ao mesmo tempo, conseguirão atingir os resultados esperados rapidamente, com expectativas e metas corretamente alinhadas.

Como o Big Data ajuda na gestão de projetos?

O Big Data tem auxiliado empresas de todo o planeta a terem grandes ganhos, quando falamos do uso da tecnologia para tornar os negócios mais eficientes e dinâmicos. A partir da análise de dados, os negócios conseguem mitigar riscos, melhorar investimentos e maximizar a sua habilidade de se colocar como uma marca inovadora.

A seguir, veja alguns processos nos quais o gerenciamento de projetos e Big Data pode gerar bons resultados!

Priorização de atividades

Projetos devem ser rápidos e sempre focados na entrega inteligente de etapas. Para isso, por exemplo, muitos negócios usam as metodologias. Afinal, elas contribuem para dar uma base operacional para entender o que é mais importante para a empresa e se preparar adequadamente.

Uma estratégia que combina metodologias de gerenciamento de projetos e Big Data torna-se muito mais eficiente na hora de definir o que será priorizado, a partir da análise inteligente de dados. Portanto, as equipes conseguirão estruturar uma rotina de trabalho que foca no que é crítico e que precisa ser entregue mais rapidamente. Com isso, os resultados atingidos a médio e a longo prazo serão muito melhores.

Análise de vulnerabilidades

Esse é um grande problema para qualquer projeto. Elas contribuem para o time perder performance e o custo ser ampliado. Além disso, podem atrair prejuízos indiretos, como a insatisfação do cliente.

Quando a análise de dados é usada para prevenir esse tipo de problema, o gestor rastreia riscos muito mais facilmente. O gerenciamento de projetos ao lado do Big Data permite ao negócio entender, a partir do uso inteligente de informações de projetos anteriores, o que pode contribuir positiva e negativamente para a performance da equipe. Com isso, os gestores são capazes de identificar rapidamente possíveis problemas e se posicionar do modo correto.

Otimização da gestão de qualidade

A qualidade do produto final de um projeto pode afetar diretamente a satisfação do negócio. Por isso, muitos negócios buscam atingir o maior nível de qualidade possível. Isso pode ser feito com o apoio de um processo de aprendizado contínuo, capaz de identificar problemas do passado e, assim, estruturar melhores práticas no futuro.

Na gestão de qualidade, o Big Data auxilia os gestores a cruzar indicadores e a ter uma visão mais abrangente sobre todos os pontos que podem afetar a qualidade do produto final. Isso dará um conhecimento amplo sobre como as suas escolhas afetaram os resultados, assim como informações úteis para o planejamento futuro. Desse modo, a gestão de médio e longo prazo será otimizada continuamente.

Por que contar com a Project Builder na hora de montar os seus projetos?

O emprego de tecnologias como o Big Data na gestão de projetos não é um processo simples. Ele demanda preparo especializado, assim como as ferramentas de TI adequadas. Por isso, se a sua empresa tem dúvidas sobre como integrar a gestão de projetos e o Big Data, o apoio de uma equipe de especialistas pode ser a melhor escolha.

A Project Builder tem o time ideal de consultores para guiar o seu negócio na hora de integrar a política de gerenciamento de projetos e Big Data. Eles farão a análise completa das demandas do negócio e, assim, ajudarão na escolha de boas ferramentas tecnológicas e na integração delas no dia a dia do negócio. Então, o negócio poderá usar a análise de dados sem comprometer os seus resultados.

Por isso, não deixe de buscar a equipe da Project Builder quando o seu negócio desejar integrar gerenciamento de projetos e Big Data. Fazer isso com o apoio adequado será crucial para mitigar problemas e maximizar a sua performance. Desse modo, todos os projetos se tornarão mais lucrativos e alinhados com as demandas do mercado corporativo moderno.

Quer saber mais sobre os nossos serviços e como podemos colaborar para o seu negócio ter alta performance no dia a dia de seus projetos? Então, fale já com a gente!

Entenda a importância do gerenciamento de projetos na Estratégia das Companhias

Se você está lendo este material, já podemos concluir que você é um profissional engajado em melhorar processos na empresa, afinal, por que mais você teria clicado em um post que apresenta uma tendência tão inovadora quanto a gestão de projetos? Neste post, vamos conversar sobre a importância do gerenciamento de projetos e muito mais.

Neste post, você descobre os diferenciais dessa estratégia corporativa, os benefícios da aplicação dessa prática e ainda descobre como a Project Builder pode se relacionar com o tema. Já deu para notar que o artigo está imperdível, não é mesmo?

Então, não perca mais tempo: siga a leitura e descubra como o gerenciamento de projetos pode beneficiar você, seu negócio, a sua equipe e, é claro, todos os resultados apresentados pela sua organização!

O que é a gestão de projetos?

Para compreender de maneira efetiva o gerenciamento de projetos, é essencial que o conceito de “projetos” esteja bem-definido. Por isso, vale refrescar a definição desse termo: um projeto é qualquer esforço aplicado a fim de concretizar uma ideia (resultado, serviço ou produto). Para que seja completo e viável, um projeto deve contar com:

  • objetivo definido;
  • prazos de entregas e conclusão;
  • equipe de colaboradores que devem concretizar a ideia dentro das datas estipuladas.

Sabendo de tudo isso, você já pode imaginar a relação da concretização do projeto com a gestão do mesmo. Afinal, com tantos elementos a serem definidos e organizados, é necessário que haja um plano para entregar os melhores resultados possíveis.

Assim, uma gestão de projetos é a aplicação de técnicas e estratégias eficientes durante a elaboração das ideias do projeto, além da transformação de idealizações em resultados concretos, ou seja, com uma gestão de projetos correta, é possível retirar o objetivo do papel e torná-lo real.

Como uma gestão de projetos pode ser benéfica?

Agora que você já sabe o que são os projetos e como é definido o conceito do gerenciamento deles, é importante que você reconheça como a aplicação dessa estratégia pode beneficiar você, a sua equipe e os seus clientes.

Considerando, principalmente, que essa gestão colabora com a concretização de ideias, você pode observar as seguintes vantagens na sua rotina de serviço:

  • clientes satisfeitos;
  • redução de custos;
  • aumento da eficiência das tomadas de decisão;
  • equipe mais produtiva;
  • colaboradores mais engajados;
  • atividades mais organizadas e padronizadas;
  • maior possibilidade de inovação nas ações corporativas etc.

Percebeu como são diversos os benefícios que a gestão de projetos viabiliza? Então, que tal descobrir como concretizar essa estratégia na sua organização? Siga a sua leitura para conferir como!

Coloque a gestão de projetos em prática

Note que essa gestão torna muito mais viável controlar as ações que constroem o projeto. Porém, para que tudo seja efetivo e que mova toda a equipe para um objetivo em comum (o sucesso), você deve seguir alguns passos. Veja quais são eles agora!

O start

Em primeiro lugar, você deve observar quais são as necessidades dos que estão envolvidos no projeto, além de acessar as autorizações necessárias e reunir a equipe capacitada para a missão. Por isso, antes de colocar a “mão na massa” é importante que você tenha todos os “ingredientes” do projeto à sua disposição.

O planejamento

Aqui é a hora de redobrar a atenção aos detalhes: observe os requisitos do contratante, as restrições relacionadas ao projeto, o orçamento disponibilizado para a ação e todos os riscos possíveis durante a execução.

O ideal é que você, quando acessar todos esses mínimos detalhes, prepare um cronograma, dividindo o escopo do projeto em diversos pacotes de trabalho e missões específicas para o time.

A execução

Ao observar todos os detalhes do projeto, restrições e necessidades, você precisa coordenar a execução do mesmo. Nessa etapa, portanto, você deve focar em auxiliar os colaboradores relacionados ao projeto e controlar os recursos do plano.

Lembre-se de que a execução do projeto deve estar alinhada com a idealização do mesmo, por isso, você, gestor, precisa trabalhar para garantir essa correspondência (isso significa que você terá que solicitar ajustes e atualizações ao time).

O controle

As palavras-chave do gerenciamento de projetos são monitoramento e controle, e esses dois tópicos precisam considerar as definições e detalhes construídos na etapa de planejamento. Considere também que, para monitorar corretamente os processos, você deve preparar relatórios de desenvolvimento e garantir feedbacks relevantes à equipe.

O encerramento

Falando em feedbacks, eles também são importantes quando todas as etapas são concluídas e as ideias são concretizadas. Lembre-se de, ao encerrar o projeto, fazer um balanço dos resultados apresentados, considerar os pontos fortes e fracos da equipe e compartilhar todas as lições acessadas com os colaboradores do time.

Quais são as dicas mais importantes para manter o sucesso no meu gerenciamento de projetos?

Notou que o gerenciamento de projetos é vital para o sucesso das ações da sua empresa? Assim como todas as tarefas importantes, existem dicas práticas que você pode aplicar para conquistar o sucesso de maneira fácil e sem dores de cabeça. Quer saber quais são elas? Siga a leitura!

Tenha sempre um plano B

É natural que nem tudo que você planeja saia daquele jeito, é exatamente por isso que você deve considerar a existência dos contratempos e não se desesperar. Você, como líder, deve tranquilizar a equipe e apresentar planos que minimizem os impactos dos imprevistos.

Lembre-se de que, em um gerenciamento de projetos, a gestão de riscos também deve ser considerada. Assim, você deve pensar em mais de uma solução viável para os problemas que possam aparecer.

Acompanhe o projeto de perto

O monitoramento diário do projeto precisa ser uma prioridade para o líder, acredite: isso faz toda a diferença para os resultados das ações. Por isso, acompanhe a equipe diariamente, converse com os responsáveis e observe a qualidade de cada etapa entregue. Caso note algo fora do planejado ou combinado, não tema em retornar a etapa e solicitar os ajustes necessários.

Mantenha a equipe motivada

Saiba que, para garantir o sucesso na concretização da ideia é essencial que todos os colaboradores relacionados ao projeto precisam querer fazer o melhor trabalho e isso só acontece quando há motivação. Afinal, um time motivado trabalha muito melhor, é produtivo e eficiente.

Quer uma dica para garantir esse cuidado com os colaboradores? Apresente metas, dê feedbacks positivos, oferte estímulos materiais aos funcionários que se destacaram e, é claro, garanta que cada parte do time sinta-se primordial para a concretização do projeto.

Qual a importância do gerenciamento de projetos nas estratégias das companhias?

Nenhuma companhia quer o fracasso e é por isso que há tantas estratégias para livrar a equipe desse infortúnio. Uma delas, a qual provavelmente está entre as mais efetivas, é o gerenciamento de projetos. Afinal, ao controlar as etapas de todas as ações da empresa e garantir a qualidade de cada entrega, o resultado é claro: eficiência, satisfação e sucesso.

Vale saber que essa prática é tão importante para as empresas que tem até um instituto próprio, o PMI (Project Management Institute). Essa instituição, que não visa lucros, trabalha para divulgar boas práticas dessa estratégia.

Um dos materiais mais relevantes desse instituto é o PMBOK (Project Management Body Of Knowledge), um guia que apresenta as práticas efetivas, define as etapas cruciais para um bom gerenciamento, cita ferramentas e práticas relevantes e investe em conscientizar os gestores sobre os processos.

Siga a leitura e descubra, pontualmente, a interferência positiva do gerenciamento de projetos nas estratégias da sua empresa!

Melhore a imagem da sua empresa

Ao acompanhar as ações de concretização das ideias, garantindo que cada etapa seja efetiva e apresente qualidade, todas essas benfeitorias se refletem na sua empresa. Ou seja, quando uma instituição oferta apenas resultados efetivos essa “fama” acaba a definindo, resultando em uma imagem atrativa aos novos clientes.

Diminua riscos

Nenhum negócio é imune às variações que o mercado apresenta e, ao assumir uma postura de gerenciamento dos riscos, a sua equipe fica ainda mais preparada para o que pode acontecer e sabe como agir para minimizar os impactos que poderiam maleficiar a organização.

Aumente a rentabilidade financeira

É claro que, ao apostar em estratégias que tornam as ações certeiras e que reduzem os riscos, o financeiro da empresa é impactado positivamente. Sem contar que, quando se apresenta os melhores resultados, os clientes também são impactados: acessam experiências atrativas, tendem a retornar à empresa e a indicar os serviços.

Conte com equipes multidisciplinares

Sabendo que, ao implantar um gerenciamento de projetos com foco na inovação e precisão, as tarefas passam a ser compartilhadas entre os colaboradores da equipe. Fato esse que gera ainda mais contribuição do time e apoia a construção de decisões mais inteligentes, acertadas e estratégicas.

Melhore a comunicação

Quando você assume o papel de líder que interage com o time e busca resultados através de inovação e incentivos, fica mais fácil que a equipe consiga dialogar com a gestão. Dessa maneira, os colaboradores quebram as barreiras do contato, tornando-se mais comunicativos e seguros para proporem testes.

Garanta um time unido

Você certamente conhece aquela afirmação que diz “duas cabeças pensam melhor que uma” e isso pode se aplicar ao seu time. Dessa maneira, quando você implementa uma estratégia que possibilita a colaboração do time inteiro para uma solução buscada, fica mais simples de conquistar resultados melhores.

Sem contar que, quando os colaboradores percebem que todos os integrantes podem ser úteis ao objetivo e que estão inseridos no processo de transformação, tornam-se ainda mais engajados em fazer a diferença. Acredite: a união do seu time garante vantagens efetivas à sua empresa.

O quanto o Project Builder é aderente a esse processo?

Sabendo de tudo isso, você já deve estar convencido de que o gerenciamento de projetos é a melhor solução para atingir resultados positivos dentro da sua empresa. Porém, é necessário considerar que, para garantir toda a efetividade demonstrada ao longo deste artigo, você precisa contar com o apoio de ferramentas eficientes.

É claro que, diante de tanta importância, não poderíamos deixar de apresentar as nossas soluções a você. Saiba, agora, como o nosso software de gerenciamento de projetos se torna o mais efetivo e completo do mercado!

Gerencie os seus projetos

Com o software da Project Builder, é possível que você crie os projetos, delegue tarefas para a sua equipe, identifique a disponibilidade dos recursos para cada trabalho e ainda receba as atualizações da evolução das etapas: tudo em tempo real!

Além de acessar ferramentas que facilitam o seu gerenciamento de projetos, você pode acessar facilidades nas seguintes outras tarefas:

  • gerenciamento de portfólio e programas;
  • gerenciamento de equipe;
  • gerenciamento estratégico etc.

Conte com uma equipe especializada

Sabemos da importância de apresentar as soluções da Project Builder de maneira que se encaixem com as necessidades da sua empresa, é por isso que, além de oferecermos uma ferramenta completa e efetiva, também dispomos de um atendimento de consultoria e garantia de sucesso.

Assim, ao contar com a nossa equipe de consultores, você compreende em quais pontos as ferramentas podem auxiliar você e seus colaboradores e ainda observa como se dá a implementação correta do software de gerenciamento de projetos mais efetivo do mercado.

Teste a ferramenta

Há ainda a possibilidade de que a sua empresa teste de maneira gratuita as soluções Project Builder. Assim, você pode comprovar que a ferramenta é realmente efetiva e que é fácil criar e gerenciar os projetos com o nosso software.

Pronto! Se a sua leitura chegou até aqui, você descobriu, entre diversos pontos, o que é uma gestão de projetos, a importância dessa estratégia, a relação da prática com as metas e objetivos da corporação e ainda observou como a nossa equipe pode ajudar a sua. E então, você curtiu saber de tudo isso?

Como você pôde notar também, a Project Builder acredita em soluções eficientes para a gestão de projetos. Dessa maneira, ao perceber a importância do gerenciamento de projetos e reconhecer a necessidade de parcerias relevantes para a sua empresa, fica ainda mais fácil acessar o sucesso absoluto.

Você está pronto para essa nova jornada de gestão de projetos no seu negócio? Então, entre em contato conosco, fale com a nossa equipe de atendimento e saiba quais são os próximos passos diante dessa implantação!

Governança corporativa: o guia completo sobre o assunto

Conforme o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), no relatório “Informes de Governança Corporativa 2019”, mais de 50% das empresas brasileiras utilizam práticas de GC com sucesso em sua administração. Esse valor revela que essa reunião de processos e princípios já está consolidada e vai continuar como uma tendência pelos anos seguintes.

A liderança positiva é um diferencial para qualquer gestor e, atualmente, está em destaque nas organizações como uma forma de desenvolver habilidades e promover a integração dos profissionais.

Esse recurso, como tantos outros, pode ser adotado pela governança corporativa a fim de garantir resultados mais efetivos para o negócio. Saiba mais sobre esse assunto: leia o post até o final e entenda como a proposta vai ajudar sua organização!

O que é a governança corporativa?

Podemos definir a governança corporativa como um sistema de práticas planejadas que orientam as empresas, principalmente em suas formas de comunicação com os stakeholders: gestores e funcionários (partes internas interessadas) e investidores, fornecedores, credores, órgãos públicos, comunidade que sofre os impactos das ações empresariais (partes externas interessadas).

Ela apareceu como um meio de regular o relacionamento da empresa com a sociedade em geral. Existem políticas e processos fundamentados na ética para garantir uma gestão saudável na organização. De acordo com o IBGC, existem cinco elementos básicos na implantação da governança corporativa.

Propriedade

Cada sócio é um proprietário conforme seu percentual de participação no capital social. O código do IBGC defende que a ideia de que cada ação corresponde a um voto é a mais eficaz para alinhar os interesses dos sócios.

Conselho de Administração

É o mais importante elemento da GC. A eleição do conselho é realizada pelos sócios e sua função é proteger os valores, os princípios, o objeto social, o sistema de governança da empresa.

O Conselho de Administração também serve como mediador entre a diretoria e os sócios. O número de conselheiros deve ser, de preferência, ímpar (entre 5 e 11).

Diretoria

Órgão que gerencia a empresa, fazendo com que ela cumpra seu objeto e alcance sua função social. Ele elabora os processos financeiros e operacionais, incluindo o gerenciamento de riscos e a comunicação com os stakeholders.

Órgãos de controle e fiscalização

Entre eles, podemos citar:

  • Comitê de Auditoria: ligado ao Conselho Administrativo, realiza auditoria de projetos e relatórios financeiros para garantir mais confiabilidade e integridade das informações;
  • Auditoria Independente: o auditor independente dá sua opinião sobre os relatórios financeiros, confirmando se são ou não confiáveis;
  • Auditoria Interna: acompanha, avalia e orienta no sentido de aprimorar as normas e controles internos definidos pelo conselho;
  • Controle Fiscal: faz uma fiscalização autônoma, não submetida ao conselho (pode ser ou não permanente);
  • Gerenciamento de riscos, controles internos e compliance (conformidade): o conselho e a diretoria devem gerenciar riscos no intuito de prevení-los ou minimizá-los.

Conduta e conflito de interesses

O Conselho de Administração deve se responsabilizar por minimizar os conflitos de interesses (valorizando sempre o bem maior da organização) e também por criar um código de conduta.

Quais seus princípios básicos?

Os princípios básicos da GC são os seguintes: transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. Entenda um pouco mais sobre cada um a seguir!

Transparência

A transparência é o princípio que garante os mecanismos cujo objetivo é informar a todas as pessoas envolvidas as informações mais valiosas que envolvem a administração empresarial. É o pilar principal da governança corporativa, pois está associado, não apenas as normas e leis, mas a apresentar a todos os interessados, da forma mais clara possível, essas normas e essas leis, bem como tudo que seja relevante para eles.

A empresa deve mostrar aos acionistas os pontos negativos e os pontos positivos do negócio, todas as medidas tomadas pela administração. Para a sociedade, a empresa tem o compromisso de mostrar todas as ações de interesse social que podem alcançar a comunidade.

Equidade

O fundamento mais importante da equidade é a igualdade e a justiça. Isso significa tratar todas as pessoas de modo igual, sem fazer distinção de raça, credo, etnia, posição hierárquica ou social. A organização tem que compartilhar decisões, resultados e estratégias com todos de forma não-seletiva.

Desse modo, a empresa consegue engajar os funcionários, investidores, sócios, comunidade. Também se evita que as informações fiquem limitadas a alguns cargos ou pessoas.

Prestação de contas

Esse princípio está associado à definição de critérios para apresentar os resultados da organização ao final de um período específico.

Na verdade, prestar contas é mais que mostrar aos acionistas os relatórios financeiros. O gestor também deve apresentar relatórios gerenciais contendo decisões de natureza estratégica para gerar uma administração mais participativa. Para assegurar que os relatórios são verazes, convém realizar uma auditoria dos dados que eles registram, a qual contribui para a consolidação da governança corporativa.

Responsabilidade corporativa

Esse pilar refere-se ao compromisso social da empresa — um compromisso que se destaca em duas frentes:

  • os acionistas que investiram dinheiro e fazem jus aos rendimentos que a empresa consegue;
  • a sociedade, com quem a empresa tem um importante papel social.

Por isso, a administração precisa mostrar as ações praticadas e os investimentos realizados, revelando sua preocupação com a sociedade e o meio ambiente e, consequentemente, com a sustentabilidade.

Para que serve a governança corporativa?

A governança corporativa serve para alcançar diferentes objetivos que, depois de alcançados, transformam-se em benefícios para a empresa que adota seu conjunto de práticas:

Administração de conflitos e escândalos

De acordo com o código do IBGC, criar e seguir um código de conduta ajudam a aumentar o nível de confiança interno e externo da empresa. A administração deve dar o exemplo no cumprimento do código de conduta corporativo. É o Conselho de Administração que se responsabiliza por resguardar princípios e valores empresariais.

Embora a GC não acabe com os conflitos dentro de uma empresa, ela ajuda a administrá-los melhor quando ocorrem. A transparência e os processos bem delineados e registrados contribuem para facilitar a gestão de conflitos. Ainda que eles sejam inevitáveis, com boas práticas de GC, é possível evitar escândalos, cujo alcance é muito maior e comprometedor.

Valorização da imagem da empresa

Um sistema de governança corporativa efetivo permite que os valores associados à identidade da empresa sejam praticados de verdade, não sejam somente palavras bonitas para colocar em logotipos e atrair consumidores. Ser verdadeiro é a melhor maneira de obter o comprometimento de todos, do público interno e do público externo.

Quando a empresa não cumpre o que promete, nem compensa aplicar rios de dinheiro em campanhas de marketing.

Atração de investidores

As empresas que têm reconhecimento devido à transparência e práticas eficazes de gestão geralmente conquistam as melhores condições de negócio perante os fornecedores, bancos, clientes e outros parceiros. Certamente, é uma forma de atrair investidores, pois eles só investem capital em empresas organizadas, que realizem prestação de contas confiável e sejam seguras em todos os sentidos.

Preservação e aumento do valor de mercado

A melhoria na administração e as decisões tomadas com base em planejamento estratégico oferecem um impacto positivo nas finanças.

Os gastos na produção diminuem e também se reduzem as possibilidades de desvios e fraudes. Essa iniciativa confere mais valor à empresa.

Retenção e atração de talentos

Como todos os stakeholders são alvo de atenção em uma governança corporativa, os funcionários também são considerados valiosos e sua satisfação é importante.

O gerenciamento de recursos humanos em uma GC procura, portanto, valorizar os colaboradores, contribuindo para a queda no turnover e para a retenção de talentos. Além disso, a boa imagem da empresa ajuda na atração de profissionais talentosos que ajudarão a tornar ainda mais qualificado o quadro de funcionários.

Por que ela é importante também em empresas pequenas e médias?

A governança corporativa não pode ser aplicada somente nas companhias de capital aberto. Claro que as empresas maiores enfrentam desafios diferentes e podem se beneficiar até mais com um sistema de GC. Mas esse sistema pode ser aplicado em qualquer empresa, inclusive nas médias e pequenas empresas, ou PMEs.

Qualquer organização pode usufruir vantagens do sistema. Algumas terão benefícios adicionais devido ao seu tamanho ou ramo em que atua.

Mas é claro que uma pequena ou média empresa, ou mesmo microempresa, pode se beneficiar bastante ao adotar práticas orientadoras de governança, pois conseguirá atrair a atenção de mais investidores, otimizará a performance operacional, permitirá mais transparência em seus processos. Desse modo, podemos dizer que seu próprio crescimento se tornará mais fácil e ela terá um modelo escalável de gestão.

Se não for viável, por exemplo, não é preciso implantar todos os cinco elementos básicos recomendados pelo IBGC. A governança corporativa é flexível e se ajusta a qualquer modelo de negócio, de qualquer porte.

O resultado é que as PMEs agregarão um maior valor à marca e disporão de um sistema que contribui para sua longevidade — com a GC, considera-se o curto, o médio e o longo prazo. Desse modo, é mais fácil antecipar-se a riscos e identificar oportunidades no cenário atual, o que promove maior longevidade ao negócio.

Qual a importância da governança corporativa em empresas familiares?

Até as empresas familiares podem se beneficiar do sistema. Nessas empresas, os donos e os colaboradores integram a mesma família, seja direta, seja indiretamente (pais, filhos, cônjuges, irmãos, primos, tios, cunhados, sogros, genros). Dessa forma, o patrimônio e a renda dos funcionários estão relacionados ao patrimônio da própria empresa.

Há empresas familiares de diferentes portes. Nem todas as empresas desse tipo conseguem se sustentar após a terceira geração. Isso demonstra que há uma grande dificuldade em conservar o funcionamento adequado em empresas de família ao longo dos anos. Por isso, a adoção da governança corporativa já será um grande diferencial para ajudar a superar os desafios característicos desse modelo de empresas, como:

  • as questões sucessórias;
  • a formalização dos processos;
  • a proteção dos ativos;
  • o acesso à informação aos sócios que não fazem parte do grupo gestor.

Não é fácil regular as relações familiares com os negócios da empresa. Nesse sentido, uma empresa familiar está mais propensa a conflitos e escândalos porque existe um grande desejo dos executivos de alcançar uma posição de maior poder dentro dela. Definir o direcionamento corporativo não é fácil e, quando ocorrem erros de regulação, há disputas familiares que podem impactar negativamente na organização como um todo.

Boas práticas de GC contribuem para gerar o entendimento das diferenças entre conceitos como propriedade, família e gestão. Assim, entende-se que, ainda que alguém tenha o direito de herança sobre a empresa, isso não quer dizer que ele tenha o direito automático de gestão. Vale lembrar que, em empresas familiares, é comum que os membros deem prioridade a interesses pessoais, esquecendo o que realmente é melhor para o negócio.

Propriedade e gestão, em um sistema de GC, são conceitos separados e a liderança será exercida por aqueles que estejam aptos a assumir esses cargos. Ser líder requer muitas habilidades e conhecimentos específicos. Nem sempre as qualidades de um líder são consanguíneas (por exemplo, podemos ver um pai que é um excelente administrador cujo filho não tem a mesma qualificação).

O benefício mais destacado nas empresas familiares é que a GC delineia bem a diferença entre propriedade e administração da empresa. Ao aplicar os já citados pilares, o sistema promove uma administração equilibrada e facilita:

  • tomada de decisão menos centralizadas, com mais participação: as decisões não são privilégio de uma só pessoa, elas resultam de visões diferenciadas, menos tendentes a opiniões individualistas;
  • alinhamento de interesses: possibilita um maior alinhamento entre os interessados, evitando a predominância de interesses mais restritos a um determinado membro da família, por exemplo;
  • capacitação de funcionários: desenvolve liderança e qualifica os herdeiros a se tornarem efetivos administradores e não serem destinados a determinadas funções por pertencerem à família;
  • fortalecimento da imagem empresarial: como nas empresas em geral, a empresa familiar também consegue posicionar sua marca no mercado em uma boa colocação.

Por que contar com ferramenta ou software?

A tecnologia contribui para implantar e aprimorar a GC nas empresas. Certas ferramentas e softwares, como as ferramentas de BI (Business Intelligence), efetivam a automação de processos que se refletem no ambiente interno e na sociedade em geral. Em relação a tudo que falamos até agora, a tecnologia se aplica e aumenta a eficiência. Entre outras coisas, os softwares avançados permitem:

  • a cotação de preços;
  • a homologação e avaliação de fornecedores;
  • a gestão dos pedidos;
  • a gestão das finanças e a prestação de contas mais transparente;
  • a comunicação otimizada com os stakeholders;
  • a rápida e eficiente análise dos dados, bem como a proteção deles.

Enfim, a tecnologia digital adequada multiplica o potencial de um sistema de GC, tornando-o mais acessível e dinâmico, mas ágil e econômico, garantindo ainda a conformidade com as normas e leis (compliance), o que evita conflitos com o governo e aumenta a competitividade da organização.

O gerenciamento de projetos é uma contribuição valiosa para a governança corporativa. Claro que é muito importante dispor de um software avançado para o gerenciamento de projetos, como a solução da Project Builder, destinada a pequenas, médias e grandes empresas. A ferramenta efetua a gestão de projetos, estratégica, de equipe, de programas e portfólio.

Teve mais interesse nessa solução avançada? Então, entre em contato com a gente agora mesmo. Não perca mais tempo! Teremos o maior prazer em fornecer todos os esclarecimentos necessários.

Gestão de projetos e compliance: entenda mais sobre o assunto

Como aliar o gerenciamento de projetos e compliance na sua empresa? Diariamente, as organizações precisam gerenciar vários processos e ações que são desenvolvidas por colaboradores distribuídos em diversos times. Assim, é preciso que haja uma padronização que norteie as equipes, para que elas sigam as normas tanto da empresa quanto dos órgãos reguladores, a fim de que tudo ocorra de forma ética e correta.

Nesse caso, o compliance se faz extremamente importante, pois é essa metodologia que garante que todas as normas e procedimentos sejam seguidos. Ou seja, as atividades do compliance no gerenciamento de projetos exige uma verificação permanente de eficácia, efetividade e comprometimento na empresa.

Para entender melhor sobre o assunto e conferir dicas para inserir essa metodologia na gestão de projetos, leia o conteúdo até o fim.

O que é compliance e qual a sua aplicação na gestão de projetos?

O termo compliance vem do verbo em inglês “to comply”, que significa estar de acordo com uma regra. Assim, as ações de compliance estão alinhadas com a conduta da empresa e sua adequação às regras e leis vigentes. Ou seja, o conceito abrange as políticas tanto da parte interna quanto externa do negócio.

Exemplificando: se a sua empresa é uma organização que trabalha com tecnologia e armazena dados de usuários, é fundamental que essas informações estejam seguras e cumprindo todos os requisitos da Lei Geral de Proteção de dados (LGPD), que começou a vigorar no Brasil em 2020.

Para além disso, em todo projeto, todos os colaboradores, fornecedores e pessoas envolvidas devem estar em plena conformidade com as regras e legislações aplicadas em cada processo. Assim, cabe ao gestor do projeto, fazer com que as regras fiquem claras e sejam cumpridas. Nesse caso, além do acompanhamento de cada ação de perto, também vale fazer treinamentos e atualizações periódicas para os colaboradores. Isso significa prezar pelo compliance dentro da empresa.

Toda instituição tem regras específicas que devem ser seguidas. É importante estar em compliance ambiental, trabalhista, financeiro, de segurança do trabalho e de dados, entre outros.

Ao implementar ações de compliance na organização, você evitará:

  • falta de orientações normativas;
  • desalinhamentos com as legislações do seu segmento;
  • falhas no gerenciamento de projetos;
  • operações com programas desestruturados ou uso de ferramentas incorretas.

Ou seja, um bom programa de compliance e ética empresarial deve se dedicar às questões relacionadas à legislação, a ética, a sustentabilidade e a cultura corporativa. É preciso que todos os possíveis riscos sejam mapeados com as devidas soluções, para que irregularidades não ocorram e prejudiquem a empresa.

Como implementar essa metodologia no gerenciamento de projetos?

Para ter sucesso nesse quesito, é necessário que o gestor se empenhe para se atualizar com as regras do seu setor. Afinal, ao descumprir o compliance, a organização fica suscetível a perdas financeiras, como multas ou outras sanções, além da percepção negativa criada em seus clientes e parceiros.

Nesse sentido, o gestor de projetos precisa se ater a importantes pontos para aliar sua experiência no gerenciamento às necessidades específicas do compliance, que variam de acordo com o segmento da sua empresa. Por exemplo, os requisitos do compliance de indústrias da área da saúde são diferentes das indústrias da área de alimentos.

O trabalho de um gestor de projetos tem um caráter estratégico e consultivo. Nesse caso, ao associar esse trabalho ao compliance, é importante encarar um contexto mais amplo, estando a equipe aberta à implementação de novas práticas e lideranças.

Para que essa metodologia funcione de modo natural e fluido, é fundamental que todos os colaboradores sejam maduros e estejam envolvidos em um mesmo nível de colaboração. Dessa forma, há maiores possibilidades de aplicar e gerenciar os projetos de forma confiável. Assim, além de uma metodologia eficaz, é preciso confiança para que todo processo ocorra de forma correta, sem a necessidade de microgerenciamentos.

Para que as diretrizes estejam em conformidade, também é preciso criar e desenvolver uma metodologia ideal para que os controles internos sejam instrumentos de melhorias organizacionais.

É comum que os colaboradores tenham a percepção de que as atividades do compliance estão na contramão dos processos. Para que essa situação não ocorra, é fundamental que os gestores alinhem a missão e os valores da companhia aos objetivos estratégicos. Ou seja, a meta da equipe não pode ser aumentar os lucros a qualquer custo se há implicações legais e ambientais que impeçam isso, por exemplo.

Portanto, é possível concluir que um programa de compliance dentro das empresas é fundamental. Quando a organização atua cumprindo normas e regulamentações, os objetivos ganham propósito e se tornam mais concretos. Assim, os resultados da organização e dos projetos se tornam melhores e com mais qualidade.

Por que um software pode ajudar na organização do compliance?

Por vezes, o gerenciamento de projetos e o compliance não são feitos da melhor maneira, não por falta de conhecimento do gestor ou da sua equipe, mas pela falta de ferramentas que facilitem todo o processo. Um programa de compliance pode ser complexo e difícil de ser implementado e organizado no dia a dia da companhia. Por isso, é importante contar com um software que ajude nessa implementação.

A Project Builder é desenvolvedora de um software completo para facilitar a gestão de projetos. Nele, é possível organizar os projetos, inserir equipes e delegar responsabilidades, analisar o andamento de cada ação e conferir um relatório completo com os resultados. Além disso, algo fundamental no compliance é o alinhamento da equipe sobre todos os pontos do projeto e o software da Project Builder permite que todo colaborador autorizado possa inserir informações e ter insights acerca do trabalho.

Assim, essa ferramenta evita que dados sejam perdidos, com registros completos para buscas posteriores e atualizações do andamento de cada etapa. Então, se você precisa organizar o gerenciamento de projetos e o compliance da sua empresa, o software da Project Builder é a melhor solução. De maneira simples, prática e rápida, é possível implementar o processo e treinar toda a sua equipe.

Se você quer conhecer melhor a plataforma e conferir os diferenciais, entre em contato conosco agora mesmo e faça um teste em nosso sistema.

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Kick-off Meeting: quais as vantagens da reunião no início do projeto?

Com o aumento da concorrência e o nível de satisfação dos clientes cada vez mais elevado, o alinhamento dos projetos tornou-se fundamental para o bom andamento dos negócios. Produtividade e eficiência são essenciais para realizar um trabalho de qualidade, e é por isso que fazer uma Kick-off Meeting é tão importante.

Qualquer empresa que deseja realizar projetos e executar estratégias bem elaboradas, para entregar produtos finais considerados melhores do que os da concorrência, precisa estar com toda a equipe engajada em um mesmo objetivo. A comunicação desempenha papel fundamental no sucesso de um negócio, e a reunião Kick-off é o melhor momento para que todos possam trocar informações relevantes.

Deseja saber mais sobre a Kick-off Meeting? Continue sua leitura!

O que é Kick-off Meeting?

Kick-off, traduzido para o português, significa dar início. Esse é um termo que antigamente era muito utilizado no ambiente esportivo, mas que agora vem sendo muito aplicado no mundo corporativo. As reuniões são realizadas para iniciar um projeto específico que ainda precisa ser elaborado. Nesse encontro são pontuados vários tópicos, tais como:

  • validar os objetivos;
  • esclarecer dúvidas;
  • estipular prazos;
  • ouvir as ideias pertinentes ao projeto.

Portanto, o objetivo principal da reunião é fazer com que todos os envolvidos saibam o que precisam efetuar em cada etapa do projeto, evitando falhas de comunicação e fazendo com que o trabalho em equipe seja realizado com tranquilidade. O gestor deve assegurar que todos realizem um bom trabalho e que tenham um relacionamento harmonioso durante todo o processo.

Quais são os principais pontos tratados nessa reunião inicial?

Ao invés de apenas os gestores planejarem uma estratégia para a realização de um projeto, todos os incluídos na conversa participam do plano desde o início até sua finalização. Nesse encontro entre toda a equipe, os principais pontos a serem tratados são:

  • apresentar uma ideia;
  • mostrar o que é desejado de um determinado projeto;
  • especificar as funções de cada profissional que vai participar.

Essa é uma prática muito importante para os gestores que desejam ter a dedicação de sua equipe, afinal, todos os envolvidos podem dar sugestões e debater questões pertinentes. Sem contar que realizar a reunião Kick-off é uma atitude de liderança que serve para reduzir erros e visualizar com mais clareza os resultados alcançados.

Quais são as maiores vantagens da Kick-off Meeting no início do projeto?

Muitos projetos que parecem ser bons fracassam por falta de informações. Enquanto a equipe pensa em fazer de uma forma, os clientes pensam de outra maneira. Mesmo que os pontos primordiais já tenham sido abordados em algum momento, algo pode passar despercebido. Por essa razão, é importante rever os aspectos mais importantes e tirar as dúvidas que ainda possam existir. Veja abaixo quais são as vantagens de fazer a reunião!

Alinhamento de expectativas

A reunião de Kick-off, que é um encontro de alinhamento de todas as partes interessadas em um projeto, ocorre para que as expectativas sejam alinhadas. Essa é a ocasião na qual o cliente expõe os seus pensamentos e conhece os marcos do projeto. Sem contar que é nela que são apresentados entre si os gerentes de projetos e os líderes de equipe que darão andamento à proposta.

Redução de erros e falhas

A reunião de Kick-off deve ser um marco importante para que um projeto possa ser iniciado e para que seu sucesso seja garantido. Tal atitude evitará conflitos futuros e diminuirá a chances de ocorrerem erros durante o processo de execução, pois os trabalhos serão mais ágeis e todos saberão antecipadamente o que devem fazer.

Motivação

Participar de uma reunião Kick-off, além de empolgar a equipe de trabalho, ainda motiva o cliente que terá uma boa base de como o seu projeto será realizado. Para que todos os objetivos sejam alcançados, é importante que os participantes estejam com vontade de fazer dar certo. Por isso, o gestor que estiver apresentando o planejamento deve ser um profissional positivo e que passe confiança a todos.

Engajamento dos profissionais

Um desafio que preocupa muitos é manter os profissionais engajados. Colocar o time de trabalho por dentro de todos os assuntos faz com que todos mantenham o foco e se entendam no decorrer do processo. Em decorrência disso, a equipe terá um alto nível de produtividade.

Aumento das chances de bons resultados

Se a reunião for bem realizada e atingir os resultados desejados, ela tornará as tarefas mais fáceis. Durante a execução do projeto, muitos problemas podem ser evitados pela troca de dados entre os interessados. Por outro lado, muitas soluções interessantes são encontradas em grupo.

Esclarecimento de dúvidas

Praticamente todas as dúvidas referentes ao projeto são esclarecidas logo no início da execução. Basta todos comparecerem no dia e horário estipulados e as principais questões serão abordadas, podendo haver debates entre as partes, líderes, colaboradores, clientes, entre outros.

Qual deve ser o primeiro passo para a realização de uma Kick-off Meeting?

Agora que você já sabe quais são as principais vantagens de fazer a reunião Kick-off, não deixe de averiguar quais são os passos para realizar um encontro bem-sucedido. Veja abaixo as principais dicas para que a troca de opiniões seja um sucesso!

Definir o momento certo

O primeiro passo a ser dado pela gestão é analisar o melhor dia e horário para se reunir com todos. O ideal é verificar com o cliente qual é a ocasião perfeita para ele participar do evento. Não se esqueça de ver como está o tempo dos funcionários que não podem ter as suas metas de trabalho prejudicadas.

Escolha os responsáveis pela execução dos trabalhos e os convide

É de extrema importância que o gestor tenha em mente quais são as pessoas que participarão da conversa. Certifique-se de que todos que precisam opinar foram chamados para que ninguém seja esquecido e o andamento do projeto venha a ser prejudicado por um descuido.

Organize o espaço e conduza os assuntos

Garanta que todo o local e os equipamentos ou ferramentas estejam prontos com antecedência para que não haja perda de tempo. Não deixe de preparar os assuntos que serão abordados na reunião e assegure que todos os temas sejam tratados com a devida atenção.

Realize o fechamento

No final do encontro é preciso realizar o seu fechamento, verificando se ficou claro o que cada um tem que fazer para que o projeto possa ser iniciado imediatamente. O gestor precisa questionar se existe alguma dúvida com relação à função que cada um deve exercer e ouvir com atenção as respostas. Caso não exista mais nada a ser esclarecido, os colaboradores podem iniciar as suas atividades.

Então, fazer Kick-off Meeting é uma maneira de se aproximar tanto do cliente como dos funcionários. Sendo assim, é importante implementar essa ferramenta de gestão em sua empresa. Se você ainda tem questionamentos sobre como fazer, utilize um software de gestão de projetos da Project Builder, que pode ajudar bastante em todas as etapas.

Gostou do nosso post sobre Kick-off Meeting? Entre em contato conosco e receba nossas dicas sobre o assunto!

Baseline de projetos: o que é e qual a sua real importância?

A baseline de projetos é útil para apontar as referências indispensáveis para que o trabalho seja monitorado. Ela serve como um guia para os gerentes de projetos organizarem e gerenciarem mudanças e alterações aprovadas. Na fase de planejamento das atividades, a linha de base ajuda a acompanhar o andamento das entregas e o tempo dispensado às ações. Esse modelo mostra tudo o que foi aprovado e estabelecido, de modo que é uma amostra visual do projeto.

Neste artigo, vamos explicar o que é a baseline de projetos e como funciona, além de registrar por que é um guia tão importante e como deve-se fazer um cronograma. Além do mais, vamos falar sobre os tipos, a otimização do tempo, a qualidade etc.

Deseja obter mais informações sobre a importância da baseline para as empresas? Acompanhe a leitura!

O que é baseline de projetos?

A baseline de projetos também é conhecida como linha de base. O termo é definido no PMBoK Guide (Project Management Body of knowledge), do PMI, como sendo um plano aprovado para o projeto com mais ou menos mudanças. Dessa forma, trata-se de um planejamento combinado e aceito por todas as pessoas envolvidas nas ações para evolução das atividades.

A linha de base é uma fotografia do planejamento do projeto, ou seja, o ponto de partida que ficou definido ou a referência que engloba o orçamento, o cronograma e o escopo. Ela representa um grupo de informações que faz parte das atividades que servem para comparar entre aquilo que foi aprovado e o que realmente é feito.

Como funciona a baseline de projetos?

A baseline é a cópia dos dados elaborados para fazer os comparativos durante a execução de um projeto. Os itens são acompanhados e relatados separadamente, para oferecer garantia de que tudo é feito de maneira adequada. A linha de base estará presente no planejamento e no início dos projetos, mas alterações podem ser feitas se for necessário.

Os gestores geralmente colocam os dados no sistema e salvam uma cópia da baseline, que registra o tempo de duração do projeto, o volume de horas, o orçamento, a data de começo e fim de um projeto. Além disso, ela mostra as atribuições dos envolvidos, as tarefas, os recursos, os trabalhos, entre outros dados considerados importantes.

Essas informações são usadas para fazer análises de desempenho dos projetos, por meio de um software ou sistema que aponta as variações calculadas entre agendamento e realização de atividades. Uma variação acontece sempre que há uma mudança entre o que foi aprovado e a realidade. Também, há a possibilidade de rastrear a linha de base.

Por que a baseline de projetos é tão importante?

Ela é muito importante já que oferece diversas vantagens para os interessados. O guia permite ao gerente do projeto comparar tudo o que foi preestabelecido até certo ponto e o que realmente foi feito. Depois disso, fica mais fácil prever dificuldades, por exemplo, possibilidade de atrasos, alterações indispensáveis, localização de fornecedores, contratação de funcionários etc.

Ganho de experiência

Em virtude disso, muitas situações são evitadas e solucionadas antes que realmente ocorram. A qualidade melhora e todos ganham tempo durante a execução das atividades. Por outro lado, há um aprendizado para o gestor, que analisa o cronograma da baseline que pode ser aplicado em outras ocasiões.

Essa bagagem é relevante para os próximos desafios, tanto para os colaboradores quanto para os líderes. A comparação entre o planejamento original e o que realmente acontece viabiliza a antecipação de situações, a fim de evitar prejuízos e fatos negativos para a empresa.

Permite fazer comparações

Como já foi dito, na baseline fica definido tudo o que será produzido por meio do projeto que será gerenciado pelo gestor responsável. Essa previsão facilita as comparações entre o que foi previsto e o que é feito na prática. Outros elementos para a avaliação das atividades em andamento também são destacados e o gerente consegue identificar causas e localizar efeitos.

Otimiza o tempo

A otimização do tempo se torna mais fácil porque a baseline apresenta um calendário para a execução do projeto. No guia ficam explícitas as datas e as atividades que são distribuídas, de modo que todos os acontecimentos são dispostos em ordem cronológica. A linha de base aponta o caminho que será seguido pelos colaboradores e gestores.

Traz mais qualidade para o projeto

Algumas métricas são usadas para identificar a qualidade desejada para confecção de produtos ou realização de serviços. A baseline é um ponto de referência para o monitoramento do desenvolvimento das tarefas relacionadas ao projeto. Caso seja necessário fazer mudanças nos planos para aprimorar os resultados, elas serão aprovadas, monitoradas e controladas.

Melhora o controle

A linha de base melhora o controle das operações e dos custos também. Um orçamento é usado como referência para limitar os valores investidos no projeto. As informações obtidas de projetos anteriores ou já concluídos dão uma ideia da quantia que será necessária para que os resultados sejam excelentes. Assim, a baseline possibilita o controle das finanças e dos trabalhos.

Prever e evitar problemas

Use a baseline para fazer a previsão de dificuldades e para evitar a concretização de problemas. Ao definir e fixar uma linha de base, você conseguirá avaliar os números e prever possibilidades. Os projetos trazem muitas incertezas, tendo em vista que as suas características são únicas e passíveis de alterações constantes.

Evita atrasos

Evite atrasos nas entregas acompanhando os seus projetos por meio da linha de base. Além de apontar o caminho a ser seguido, a baseline registra o ciclo de vida de um projeto e fornece elementos para tomar decisões mais acertadas ou corretivas sempre que for necessário. Os reparos podem ser feitos a tempo e ações preventivas são aplicadas para controlar desvios e alterações.

Entendeu o que é baseline de projetos e qual a sua real importância? Um cronograma de linha de base pode ser feito após a aquisição dos conhecimentos indispensáveis, os quais são comprovados inclusive com a realização de um exame de certificação. Portanto, usar esse guia é uma escolha inteligente, já que ele regula o andamento das atividades.

Gostou do conteúdo? Então, leia agora Curva S: saiba o que é e como utilizá-la a favor dos seus projetos!

Como construir do zero um modelo de projeto eficiente?

Talvez você já saiba montar projetos para a sua empresa, no entanto, está em busca de uma maneira eficaz de reduzir o tempo gasto com os planejamentos. Sabia que é possível padronizar as ações e criar modelos que poderão ser utilizados ao longo do tempo pelos colaboradores devido à sua semelhança? O sucesso das entregas depende do preenchimento desses documentos e do cumprimento dos prazos, bem como do esforço conjunto.

Neste post, você vai descobrir o que é um modelo de projeto, como construí-lo e de que forma pode-se incluir novos passos para construir do zero um planejamento eficiente. Aqui, vamos fornecer detalhes sobre a formalização dos meios de comunicação que serão utilizados, a montagem de uma estrutura analítica, a atenção aos indicadores do negócio, o controle das finanças, entre outros.

Gostaria de saber como construir um modelo de projeto para obter resultados mais assertivos e eficientes? Siga em frente!

Saiba o que é um modelo de projeto

Modelo de projeto é um documento no qual é registrada uma quantidade de dados e que já está pré-definido. Nele fica pré-estruturado um planejamento padrão a respeito de tudo o que precisa ser realizado. Ele registra o fluxo de trabalho, as etapas, as características das atividades e permite que os maiores problemas de gerenciamento sejam evitados em todas as fases.

A construção dos modelos impede entregas fora do prazo, resultados insatisfatórios e também que os limites do orçamento inicial sejam ultrapassados. Os dados auxiliam durante o desenvolvimento dos projetos até a sua conclusão. Isso favorece o cumprimento das datas definidas no cronograma, o uso adequado dos valores disponíveis, o atendimento aos padrões de qualidade e o alcance dos objetivos dos envolvidos.

Entenda como construir um modelo de projeto

Construa modelos de projetos seguindo metas simples, como reunir os dados importantes, estabelecer as etapas e detalhar as atividades, desenhar um fluxo de acordo com a realidade, definir os colaboradores e os líderes responsáveis e testar o planejamento para confirmar a sua eficiência. Cada plano tem aspectos próprios conforme o serviço a ser desempenhado, de modo que você poderá contar com uma consultoria ou assessoria.

Descubra como construir do zero um modelo de projeto eficiente

Construir um modelo de projeto é uma prática que ajuda — e muito! — a economizar tempo nos processos de planejamento e padronização dos projetos dentro de qualquer companhia, garantindo que a qualidade no gerenciamento seja devidamente cumprida.

Mas a adoção de modelos de projetos é mais comum em negócios que têm propostas com características semelhantes. Como uma empresa de consultoria que, a cada novo projeto, precisa realizar um diagnóstico, ou empresas que desenvolvem softwares e precisam, antes de tudo, definir requisitos.

Assim, para quem já implantou ou pensa em implantar uma metodologia de gestão de projetos, esse método de elaboração de modelos é um excelente ativo, pois permite que a empresa ganhe tempo e qualidade em sua gestão.

Já explicamos anteriormente como criar e implantar uma metodologia — passos fundamentais para quem pensa em profissionalizar, de uma vez por todas, a sua gestão de projetos. Agora, para ajudá-lo a dar o próximo passo, veja como construir um modelo de projeto eficiente!

Conheça o passo a passo para construir um modelo de projeto do zero

Sabemos que toda implantação de um novo processo é trabalhosa — mas funciona, e se paga em muito pouco tempo. Por isso, vejamos quais são os passos a seguir para construir um modelo de projeto com eficiência:

1. Identificando as informações mais relevantes

O primeiro passo para criar um modelo de projetos é definir quais são as informações importantes que precisam ser cadastradas a cada novo trabalho. E boa parte dessas informações é utilizada no termo de abertura ou no caso de negócio.

Agora, vale ressaltar que o detalhamento e a quantidade de informações variam de organização para organização. Na Project Builder, sempre utilizamos:

  • nome do projeto;
  • tipo de projeto;
  • justificativa;
  • objetivo;
  • organização/cliente;
  • programa;
  • área executora;
  • descrição;
  • escopo;
  • premissas;
  • restrições.

Essas informações permitirão localizar mais facilmente o projeto dentro da empresa, entendendo quem é o demandante e o que, exatamente, precisa ser feito para sua conclusão. Além disso, com esses dados é possível gerar um PM Canvas ou um termo de abertura do projeto.

E ainda se pode evitar que projetos semelhantes sejam confundidos, como os que têm objetivos semelhantes, mas que são voltados para áreas distintas da empresa. Assim, dá para definir as entregas com maior confiabilidade.

2. Definindo a estrutura analítica de projetos (EAP)

Nessa etapa, são definidas as fases macro do projeto e as atividades que precisam ser executadas. Já até demos importantes dicas aqui no blog sobre como criar uma estrutura analítica de projeto, mas, nessa metodologia de modelos, o foco é pensar de uma maneira mais genérica.

Em todo projeto de desenvolvimento de software, por exemplo, há etapas de levantamento de requisitos, desenvolvimento do software, homologação, teste e implantação. E, como estamos criando um modelo, precisamos elaborá-lo de forma que sirva para pelo menos 80% dos casos, a fim de que o trabalho de edição seja menor que o de criar uma EAP completamente do zero.

Outro ponto importante no modelo de EAP é criar um pacote de gerenciamento, por meio do qual serão produzidos os artefatos exigidos por sua metodologia. Em todo projeto deve ser realizado o levantamento dos riscos, a análise de partes interessadas e o plano de comunicação, por exemplo.

Essa relação vai variar de empresa para empresa, mas deixar os processos de gerenciamento que todo gerente deve seguir em um novo projeto já em sua estrutura analítica é uma excelente prática para a otimização dos trabalhos, de modo geral.

Trata-se de uma forma de economizar tempo e garantir que, independentemente da rotatividade da equipe, as etapas certas sempre serão utilizadas. Desse jeito, impede-se a perda de informações com possíveis trocas de profissionais.

3. Verificando a duração e a predecessão

Com sua estrutura analítica devidamente construída, seu próximo passo é criar o caminho lógico em que o projeto deverá ser executado. Afinal, não podemos pintar a parede antes de tê-la construído, assim como não vamos programar um software sem o cliente ter validado os requisitos, certo?

Nesse ponto, um software especialista ajuda muito. Seja o MS Project ou o Project Builder, é fundamental poder criar dependência entre as atividades e definir seu tipo — fim-início, início-início, fim-fim e início-fim.

Por mais que se invista tempo na construção do modelo, somente na prática será possível saber se ele funcionará, de fato. Por isso, pense em construir o caminho lógico do projeto do início ao fim, assim como a duração e os lags — ou as esperas — existentes entre as dependências.

Tenha em mente que certo refinamento do modelo criado deve ser necessário. E, nesse sentido, uma forma de saber se tudo está correto é definir a data de início do projeto, para verificar se todas as demais datas estão coerentes com o que normalmente ocorre.

4. Delimitando papéis e responsabilidades

Para seu projeto ser concluído como o planejado, é preciso dispor de habilidades e conhecimentos diferentes trabalhando em cada uma das etapas, correto? Pois, nesse momento, é exatamente isso o que você fará!

Essa etapa é fundamental para ajudar na delegação de tarefas e na oferta de autonomia com segurança. Até porque, sem agentes e suas respectivas responsabilidades, é provável que as etapas não sejam concluídas adequadamente.

Agora, quem utiliza o Project Builder ou outro software especialista de mercado sabe que, antes de iniciar essa atividade, é importante construir os recursos genéricos do seu projeto — como analista de sistema, programador, testador, analista de negócio, e assim por diante.

Então, em cada atividade, envolva os recursos definidos e delimite as horas necessárias para trabalhar em cada tarefa, a fim de concluir sua entrega adequadamente.

A quantidade total de horas e a duração de cada atividade deixarão bem claro se serão precisos mais recursos com o mesmo conhecimento. E, se esse for o seu caso, crie recursos genéricos diferentes — como programador 1, programador 2, e por aí vai.

Por fim, antes de concluir essa etapa, outra atenção que vale um destaque para clientes Project Builder diz respeito ao tipo de envolvimento que será utilizado em cada atividade, assim como à autonomia dada a cada membro da equipe.

5. Criando, efetivamente, o modelo

Concluída a criação da estrutura analítica e delimitadas a duração e a dependência envolvidas no processo, nosso próximo passo é salvar essa estrutura como modelo.

Vale lembrar que esse padrão será utilizado a cada novo projeto, só alterando as características específicas do trabalho, mas mantendo fiel a lógica utilizada em sua concepção.

Por isso, é importante garantir que ele seja o mais amplo e completo possível, de modo que se encaixe em uma grande gama de possibilidades e necessidades do empreendimento. Quem é cliente Project Builder irá, a partir da página de detalhe de projetos, acessar Serviço > Gerar Modelo. Já nessa seção, basta utilizar um nome que seja condizente com o modelo de projeto criado e salvar.

Super simples, não é mesmo? Assim, a cada novo projeto, você poderá acessar a Biblioteca > Modelo de Projetos > Selecionar o modelo e clicar em Gerar Projeto. Na próxima tela, é só cadastrar as informações relativas ao trabalho específico, definir a Data Base inicial e, em Envolvidos, selecionar a opção Substituir e confirme.

Então, na próxima tela, substitua cada um dos recursos genéricos por pessoas que serão, efetivamente, as responsáveis pelas etapas do seu projeto.

6. Simulando e validando

Nessa etapa, o objetivo é testar se a lógica utilizada na construção do projeto faz sentido, de fato. Como “na prática, a teoria acaba sendo outra”, nada melhor do que simular com um projeto real se todas as atividades e os envolvidos estão funcionando corretamente, não concorda?

Durante nossas implantações, gostamos de simular com diferentes usuários e perfis de acesso se toda a estrutura funciona, seguindo a sequência lógica do projeto e concluindo cada uma das atividades. Assim, se funcionar perfeitamente, seu modelo está praticamente pronto.

Agora, caso algo não faça sentido, é hora de editar e salvar sua nova estrutura como modelo, repetindo o processo de simulação até alinhar propostas conceituais com respectivos resultados concretos.

De toda forma, essa etapa é indispensável para evitar erros que, durante a execução real, podem custar caro. Sem dúvida, vale mais a pena usar um pouco mais de tempo para afinar o modelo do que ter que lidar com as consequências da aplicação da lógica incorreta.

7. Criando pacotes opcionais

Essa última etapa pode até não ser necessária, dependendo do tipo de projeto que você gerencia. O objetivo da construção de pacotes extras é poder incluir uma fase que não está presente em todos os projetos, mas que aparece com certa frequência na organização.

Pode ser, por exemplo, uma etapa de treinamento dos usuários ou um desenvolvimento extra, que precisará seguir todo um processo. Para quem utiliza o Project Builder, é possível até construir um modelo de projeto de um pacote de trabalho e, se necessário, adicioná-lo ao seu modelo.

Seja como for, utilizar pacotes opcionais pode ser um importante ganho de tempo, principalmente se você precisa adicionar mais de um pacote — como várias turmas de treinamento, por exemplo. Para isso, basta utilizar o modelo quantas vezes forem necessárias.

Então, se for o caso de criar um pacote extra, utilize os mesmos passos utilizados na criação de um projeto inteiro. E não deixe de testar para ver se o pacote realmente funciona, ok?

Agora, conforme sua empresa evolui na gestão de projetos, pode ser preciso criar outros modelos, que atendam a necessidades cada vez mais específicas. Para isso, repetir esses passos já deve ser o suficiente.

8. Formalizando quais são os meios de comunicação que serão utilizados

Estabeleça quais serão os meios de comunicação para que os stakeholders consigam trocar informações durante a execução do projeto. Há inúmeras possibilidades disponíveis, mas elas precisam ser organizadas e definidas com antecipação. Considere isso uma prioridade para impedir que alguns falem por e-mail, outros por telefone e um grupo de WhatsApp seja útil para apenas uma parcela dos interessados.

9. Montando uma estrutura analítica do seu projeto

Crie a estrutura definindo macrofases dos seus projetos com as atividades que serão efetuadas pelos colaboradores. Nessa etapa, reflita sobre formas genéricas para ter uma metodologia flexível. Por exemplo, em um projeto de aplicativo existem etapas para levantar os requisitos, desenvolver a aplicação, testar e implantar. O modelo deverá ser elaborado para servir para a maioria das soluções.

10. Atentando-se aos seus indicadores

Você precisa prestar atenção aos indicadores para ter uma excelente gestão de projetos. Após estourar o orçamento pré-definido, se perder os prazos de entregas ou ocorrer desconformidades na execução do planejamento fica mais difícil resolver questões de confiança e credibilidade. Evite qualquer constrangimento estudando e listando os índices que permitirão o monitoramento de todas as etapas.

11. Controlando as suas finanças

Fazer o acompanhamento das finanças é indispensável. Controle o financeiro enquanto monta os modelos de projetos e eles são executados. Esse também é um indicador que aponta as falhas e mostra se as atividades estão sendo realizadas conforme o planejado. O rastreio dos gastos imprevistos possibilita a identificação de ocorrências que não foram previstas na fase de planejamento.

12. Acompanhando o seu cronograma

Observe o monitore o cumprimento do cronograma, pois esse indicador registra quando as etapas precisam ser finalizadas para que o projeto seja concluído na data agendada. É ele que informa como os investimentos e as despesas estão evoluindo e isso pode afetar os resultados. Portanto, é aconselhável separar um espaço específico no modelo para anotações de tarefas e previsões relacionadas às fases. Se for preciso, faça ajustes.

13. Realizando o fechamento do projeto

O fechamento do projeto é uma parte essencial, já que os trabalhos precisam ser abertos, mas também finalizados. Você pode preparar um formulário especial para encerrar os projetos e identificar os dados relevantes, tais como as verbas utilizadas, os prazos decorridos, os resultados alcançados, as recomendações, as lições e as alterações efetuadas no escopo.

14. Registrando prioridades

Na hora de desenhar cada modelo, seja criterioso e procure opções objetivas para resolver dificuldades. Tenha uma postura profissional e cuide para não exagerar nos detalhes, visto que devem ser determinadas informações padrões para vários projetos. Identifique o que realmente é importante e útil para aplicar nos planejamentos futuros.

Insira dados básicos, tais como título, nome do cliente, código de identificação para a geração de relatórios, área responsável, premissas e escopo. As etapas precisam corresponder à realidade para facilitar a gestão do tempo e apontar os fatores mais críticos de cada tipo de projeto. Assim se torna mais simples otimizar os processos e evitar que funções sejam esquecidas.

15. Montando e testando o modelo

Por fim, você terá que terminar de montar e testar o modelo elaborado depois de reunir todas as informações indispensáveis. As etapas foram definidas, o fluxo desenhado, as funções estabelecidas etc. Monte o planejamento e teste-o para verificar se ele realmente comporta todos os procedimentos da sua organização, se as entregas serão de qualidade e em tempo hábil e se não há muitos processos burocráticos.

Saiba como ter sucesso ao construir um modelo de projeto

Os passos que vimos até aqui são uma condição totalmente necessária para chegar ao sucesso de determinação de um modelo funcional para o empreendimento. Porém, é preciso também executar algumas outras dicas que trarão mais segurança e efetividade para essa atuação.

Em outras palavras, ao colocar em prática essas recomendações, a construção ficará muito mais fácil, e com maiores chances de sucesso. Vejamos, então, quais são elas:

Adote uma visão estratégica

Além de precisar construir a parede antes de pintá-la, é preciso reconhecê-la para saber qual é a necessidade de tinta e como proceder. Essa analogia serve para demonstrar que é exigido ter um conhecimento completo do projeto antes de pensar em criar um modelo para ele.

Tudo deve começar com uma definição robusta dos objetivos principais com a realização dessa etapa. Sendo assim, adote uma visão altamente estratégica, reconhecendo quais são as reais exigências a respeito do projeto.

Também é exigido elaborar um escopo muito bem definido. Todas as informações relevantes devem ser estabelecidas previamente, de modo que haja o máximo de conhecimento sobre o que é, de fato, necessário para um cumprimento de projeto que seja altamente satisfatório.

Ainda, outra questão que vale a pena considerar diz respeito à definição de canais de comunicação e à alocação de recursos humanos. Isso forma a estrutura principal do projeto a ser executado, criando uma espécie de esqueleto de sustentação.

Em geral, essa parte é a que exige os maiores esforços e a dedicação mais intensa — mas é também uma das mais importantes.

Ela servirá de base para que as demais decisões sejam tomadas, então é fundamental dar atenção a ela. Para isso, deve ser executada para todos os projetos, antes de colocar em prática o modelo definido. Isso ajuda a fazer as adaptações necessárias para que ele se encaixe nas necessidades específicas.

Realize um acompanhamento do projeto

Construir um modelo de projeto que seja eficiente tem um objetivo principal: gerar os melhores resultados de eficiência, produtividade, atendimento ao cronograma e ao orçamento estabelecido. Porém, esse efeito só poderá ser alcançado se for feito um bom acompanhamento do projeto. É preciso observá-lo bem de perto, e, para ele é exigido que os indicadores sejam corretamente definidos.

Nesse sentido, questões ligadas ao cumprimento de prazos, horas trabalhadas, uso de recursos financeiros e andamento do projeto normalmente são as mais importantes e que impactam nos resultados obtidos. Uma vez, então, que eles sejam definidos e que estejam estabelecidos os métodos de acompanhamento, mantenha-se por perto para entender qual é a aderência e a efetividade do modelo executado.

Se os resultados não forem completamente adequados às necessidades e expectativas do projeto, é provável que haja alguma dificuldade quanto ao modelo criado. Por isso, inclusive, é tão importante acompanhar os indicadores, já que permite que mudanças sejam feitas no modelo conforme as exigências demonstradas pela prática. Além disso, também é fundamental ficar de olho na periodicidade de acompanhamento.

Não é necessário, ou mesmo estratégico, ter uma visão micro sobre os resultados. Na verdade, um intervalo muito pequeno entre execução e medição, ou entre as próprias medições, distorce a realidade e pode fazer com que o modelo se pareça menos eficiente do que é na realidade.

Ao mesmo tempo, intervalos muito grandes evitam que tendências e pontos de mudança sejam reconhecidos. Com isso, é preciso manter-se por perto dentro de certos parâmetros, de modo a otimizar a execução desse modelo.

Faça o registro de todos os passos

Uma vez que o modelo é criado, ele deve poder ser aplicado em outros projetos, até onde fizer sentido. Do contrário, o negócio desperdiça tempo e dinheiro, diminuindo a própria rentabilidade.

Assim, para que esse modelo possa ser transmitido e executado corretamente, é fundamental que seja registrado adequadamente. Todos os seus passos de elaboração precisam ser devidamente registrados, de modo que, no futuro, se saiba exatamente quais são os pontos de construção do modelo.

Tal registro é relevante também porque ajudará na adaptação para cada escopo. Afinal, reconhecendo os passos, dá para fazer adaptações, como incluir certas etapas ou eliminar outras, em busca da melhor eficiência.

E é necessário esse registro ainda por uma questão de documentação para a transmissão de conhecimento. Assim, o modelo e a sua execução não ficam restritos a apenas uma equipe, permitindo que possam ser repetidos mesmo com a troca de profissionais dentro da empresa.

Tenha planos alternativos

Bom, de fato, nem sempre o modelo de projeto funcionará para todas as possibilidades. Muitas vezes, ele pode parecer eficiente para uma determinada opção e, a partir daí, não ser adequado para as outras do negócio. Nesse caso, é indispensável contar com planos alternativos para a contingência.

Grosso modo, a gestão precisa estar preparada para lidar com as diversas dificuldades que surgem, inclusive na execução do projeto. Isso evita o gasto de uma grande quantidade de dinheiro ou de tempo, o que poderia atrasar e comprometer as entregas.

Quando a gestão se prepara para essas possibilidades, reduz os riscos existentes na criação do modelo do zero. Além disso, trata-se de algo que traz maior segurança para toda a equipe, favorecendo a consolidação de efeitos.

Confira os cuidados que devem ser tomados ao construir um modelo projeto

Inúmeros cuidados terão que ser tomados para que os modelos sejam construídos e tenham eficiência. O gestor precisará alinhar a estratégia dos negócios com os propósitos dos projetos para que o portfólio venha a impactar os resultados dos negócios. Observe as melhores práticas de gerenciamento do mercado e identifique as suas tendências. Cada projeto deve se encaixar no planejamento estratégico global da sua organização.

Prepare modelos que possibilitem o registro prévio do orçamento, bem como o gerenciamento de custos e o seu monitoramento. Estabeleça procedimentos formalizados para o acompanhamento dos recursos em tempo real. Lembre-se de que o desempenho financeiro aponta as chances de sucesso dos projetos, razão pela qual jamais pode ser negligenciado. Faça uso de sistemas de gestão atualizados que facilitem o seu trabalho.

Enfim, como vimos até aqui, é possível construir modelo de projeto eficiente e do zero, desde que você siga as etapas de elaboração e de implantação. Para quem precisa se aprofundar um pouco mais na implantação de uma metodologia de gestão de projetos, um bom material complementar é nosso e-book sobre os 7 segredos para uma gestão de projetos de alta performance.

Ele traz nossa metodologia aplicada em mais de mil clientes, focada justamente em quem está começando a profissionalizar esse setor em sua empresa. E, caso precise de ajuda para descobrir qual é a estrutura de um projeto, não hesite em solicitar uma conversa com um de nossos consultores para orientá-lo nessa empreitada!

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